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PROJETO CRIANDO E. RECRIANDO ... É necessário, portanto, ensinar os alunos ... um amplo repertório de modelos, que lhes permita recriar, criar, recriar as.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores
competentes e capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. Um escritor
competente é aquele que, ao produzir um texto sabe selecionar o gênero apropriado
para desenvolver seu discurso e assim atender os objetivos pelo qual foi escrito e ao
leitor a quem se destina. Portanto aquele que sabe expressar por escrito seus
sentimentos, experiências ou opiniões. Um escritor competente é, também, um leitor
competente capaz recorrer a outros textos para melhorar sua produção.
de textos a fim de favorecer o aprendizado.
Promover a produção de textos diversificados.
Identificar aspectos relevantes no texto compondo-os de forma coerente, a partir de textos oriundos de diferentes fontes.
Despertar o interesse e satisfação na produção de textos e o potencial criativo dos alunos promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de reformas ortográficas possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar enquanto processo a leitura e a escrita Estimular o desejo de novas leituras possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação critica e emancipadora.
As pesquisas na área da aprendizagem da escrita, nos últimos vinte anos, têm
provocado uma revolução na forma de compreender como esse conhecimento é
construído. Hoje já se sabe que aprender a escrever envolve dois processos
paralelos: compreender a natureza do sistema do escrita da língua - os aspectos
notacionais - e o funcionamento da linguagem que se usa para escrever - os
aspectos discursivos; que é possível saber produzir textos sem saber grafá-los e é
possível grafar sem saber produzir; que o domínio da linguagem escrita se adquire
muito mais pela leitura do que pela própria escrita; que não se aprende a ortografia
antes de se compreender o sistema alfabético de escrita; e a escrita não é o espelho
da fala. É preciso oferecer aos alunos inúmeras oportunidades de aprenderem a
escrever em condições semelhantes às que caracterizam a escrita fora da escola. É
preciso que se coloquem as questões centrais da produção desde o início: como
escrever, considerando, ao mesmo tempo, o que pretendem dizer e a quem o texto
se destina - afinal, a eficácia da escrita se caracteriza pela aproximação máxima
entre a intenção de dizer, o que efetivamente se escreve e a interpretação de quem
lê. É preciso que aprendam os aspectos notacionais da escrita (o princípio alfabético
e as restrições ortográficas) no interior de um processo de aprendizagem dos usos
pode ser o fato de a escola colocar a avaliação como objetivo da escrita.
Compreendida como um complexo processo comunicativo e cognitivo, como
atividade discursiva, a prática de produção de textos precisa realizar-se num espaço
em que sejam consideradas as funções e o funcionamento da escrita, bem como as
condições nas quais é produzida: para que, para quem, onde e como se escreve.
Formar escritores competentes supõe, portanto, uma prática continuada de
produção de textos na sala de aula, situações de produção de uma grande
variedade de textos de fato e uma aproximação das condições de produção às
circunstâncias nas quais se produzem esses textos. Diferentes objetivos exigem
diferentes gêneros e estes, por sua vez, têm suas formas características que
precisam ser aprendidas. (Vamos analisar com os meninos diferentes tipos de
texto, um de cada vez, e após análise, vamos registrar no caderno as
características próprias desse tipo de texto. Depois desse trabalho feito, o
aluno terá apoio para produzir estes tipos de texto. Vamos variar as
produções, não pedindo que os alunos produzam apenas textos narrativos)
Abaixo, estão relacionados alguns procedimentos didáticos para implementar uma prática continuada de produção de textos na escola:
oferecer textos escritos impressos de boa qualidade, por meio da leitura (quando os alunos ainda não lêem com independência, isso se torna possível mediante leituras de textos realizadas pelo professor, o que precisa, também, ser uma prática continuada e freqüente); São esses textos que podem se converter em referências de escrita para os alunos; (Na biblioteca iremos conseguir um acervo de livros literários, mas podemos pedir aos alunos que tragam de casa outros tipos de textos: informativos, instrucionais, entre outros. Podemos também oferecer aos alunos diferentes tipos de textos nas atividades xerocadas). solicitar aos alunos que produzam textos muito antes de saberem grafá- los. Ditar para o professor, para um colega que já saiba escrever ou para ser gravado em fita cassete é uma forma de viabilizar isso. Quando ainda não se sabe escrever, ouvir alguém lendo o texto que produziu é uma experiência importante; (É um bom trabalho para ser realizado na Ed. Infantil).
propor situações de produção de textos, em pequenos grupos, nas quais os alunos compartilhem as atividades, embora realizando diferentes
tarefas: produzir propriamente, grafar e revisar. Essa é uma estratégia didática bastante produtiva porque permite que as dificuldades inerentes à exigência de coordenar muitos aspectos ao mesmo tempo sejam divididas entre os alunos. Eles podem, momentaneamente, dedicar-se a uma tarefa mais específica enquanto os outros cuidam das demais. São situações em que um aluno produz e dita a outro, que escreve, enquanto um terceiro revisa, por exemplo. Experimentando esses diferentes papéis enunciativos, envolvendo-se com cada um, a cada vez, numa atividade colaborativa, podem ir construindo sua competência para mais tarde realizar sozinhos todos os procedimentos envolvidos numa produção de textos. (A Oficina de textos é um trabalho muito rico. Antes do professor corrigir o texto que o aluno produziu, os colegas irão ler o texto, um dos outros e sugerir para o autor a correção necessária. Assim, discutindo, eles farão a revisão do texto e estarão em contato com diferentes formas de escrever – isso é um grande aprendizado. Peçam aos alunos que assinem o nome nas produções que leram. Depois desse trabalho de revisão, em diferentes duplas, o professor corrige o texto do aluno, utilizando os critérios de correção apresentados a seguir e o aluno irá redigi-lo fazendo as correções necessárias. A apresentação da sua produção para a apreciação é uma estratégia importante tanto para o aluno que apresenta, quanto para os alunos que são a platéia. Acredito que esse é um trabalho completo de produção de texto, mas que deve ser desenvolvido nas turmas que já construíram a base alfabética da escrita; caso contrário, não estaremos respeitando o processo de aquisição da leitura/escrita).
Quando se pretende formar escritores competentes, é preciso também oferecer condições de os alunos criarem seus próprios textos e de avaliarem o percurso criador. Evidentemente, isso só se torna possível se tiverem constituído um amplo repertório de modelos, que lhes permita recriar, criar, recriar as próprias criações. É importante que nunca perca de vista que não há como criar do nada: é preciso ter boas referências. Por isso, formar bons escritores depende não só de uma prática continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura. (A leitura é imprescindível para a escrita, tanto no seu aspecto notacional quanto no funcionamento da linguagem).
Uma forma de trabalhar a criação de textos são as oficinas ou ateliês de produção, ( como já foi especificado anteriormente). Uma oficina é uma situação didática onde a proposta é que os alunos produzam textos tendo à disposição diferentes materiais de consulta, em função do que vão produzir.
A possibilidade de avaliar o percurso criador é importante para a tomada de consciência das questões envolvidas no processo de produção de textos. Isso é
Incentive sempre o uso do dicionário para verificar palavras, durante a revisão).
Um espaço privilegiado de articulação das práticas de leitura, produção escrita e reflexão sobre a língua (e mesmo de comparação entre linguagem oral e escrita) é o das atividades de revisão de texto. Chamamos de revisão de texto o conjunto de procedimentos por meio dos quais um texto é trabalhado até o ponto em que se decide que está, para o momento, suficientemente, bem escrito. Pressupõe a existência de rascunhos sobre os quais se trabalha, produzindo alterações que afetam tanto o conteúdo como a forma do texto.
Durante a atividade de revisão, os alunos e o professor debruçam-se sobre o texto buscando melhorá-lo. Para tanto, precisam aprender a detectar os pontos onde o que está dito não é o que se pretendia, isto é, identificar os problemas do texto e aplicar os conhecimentos sobre a língua para resolvê-los: acrescentando, retirando, deslocando ou transformando porções do texto, com o objetivo de torná-lo mais legível para leitor. Esse procedimento é aprendido por meio da participação do aluno em situações coletivas de revisão do texto escrito, bem como atividades realizadas em parceria e sob a orientação do professor, que permitem e exigem uma reflexão sobre a organização das idéias, os procedimentos de coesão utilizados, a ortografia, a pontuação, etc.
A revisão de texto, como situação didática, exige que o professor selecione em quais aspectos pretende que os alunos se concentrem de cada vez, pois não é possível tratar de todos ao mesmo tempo. (Acredito que durante a revisão/correção, o professor deve reestruturar tudo o que se fizer necessário junto com o aluno. Não acredito que seja uma estratégia eficaz ver erros de ortografia e corrigir apenas a seqüência lógica, por exemplo. O texto deve ser visto como um todo, mas, o professor, de acordo com o seu objetivo, é que durante a correção, irá colocar em relevância os aspectos que quer trabalhar com aquele aluno ou com a turma. Assim, o professor deve selecionar, primeiramente aspectos relacionados a estrutura do texto, somente depois de trabalhado esse aspecto é que o professor deve chamar atenção para aspectos ligados a gramática e ortografia).
Quando se toma apenas um desses aspectos para revisar, é possível, ao fim da tarefa, sistematizar os resultados do trabalho coletivo e devolvê-lo organizadamente ao aluno.
Para os escritores iniciantes, assim mesmo, esta pode ser uma tarefa complexa, pois requer distanciamento do próprio texto, procedimento difícil, especialmente para crianças pequenas. Nesse caso, é interessante usar textos alheios para serem analisados coletivamente, ocasião em um o professor pode
desempenhar um importante papel de modelo de revisor, colocando boas questões para serem analisadas e dirigindo o olhar dos alunos para a escrita .(Esse trabalho de revisão coletiva deve ser feito sempre. O professor poderá também utilizar o texto de um determinado aluno, depois da sua permissão, e colocá-lo no retroprojetor para que a turma faça as correções necessárias no quadro. Depois os alunos copiam o texto revisado no caderno de português, de produção de textos, ou em uma folha separada para catalogarmos as produções de cada aluno e montarmos um livro de produções para ser entregue no final do semestre ou do ano. Esse é um recurso prático, dinâmico e eficiente que auxiliará os alunos para as outras escritas).
Quer seja com toda a classe, quer seja em pequenos grupos, a discussão sobre os textos alheios e próprios, além do objetivo imediato de buscar a eficácia e a correção da escrita, desenvolve a atitude crítica em relação à sua produção ou a dos colegas e a aprendizagem de procedimentos eficientes na escrita dos textos.
Após a revisão, o aluno irá passar sua produção de texto a limpo e poderá escrever no alto da folha – 2ª versão. É importante catalogar essas produções – rascunho e 2ª versão – seja no caderno de português, no de produção de textos ou em um envelope para que bimestralmente/semestralmente possamos montar um álbum com as produções e enviarmos para a casa.
A constatação das dificuldades inerentes ao ato de escrever textos - dificuldades decorrentes da exigência de coordenar muitos aspectos ao mesmo tempo - requer a apresentação de propostas para os alunos iniciantes que, de certa forma, possam “eliminar” algumas delas, para que se concentrem em outras. É importante que essas situações sejam planejadas de tal forma que os alunos apenas se preocupem com as variáveis que o professor priorizou por se relacionarem com o desenvolvimento do conteúdo em questão. Por exemplo:
reescrever ou parafrasear bons textos já repertoriados mediante a leitura; (A reescrita é um recurso muito usado para alunos que têm dificuldade em expansão de idéias, seqüência lógica e estruturação de frases e pode ser trabalhado em todas as séries, de acordo com o objetivo do professor).
transformar um gênero em outro: escrever um conto de mistério a partir de uma notícia policial e vice-versa; transformar uma entrevista em reportagem e vice-versa, etc.; (É um trabalho muito rico, onde o aluno vai escrever o mesmo assunto utilizando estruturas
A análise da escrita deve acontecer tanto por parte dos alunos, quanto principalmente dos professores, pois é através da avaliação que o professor faz da produção de cada aluno que ele traçará metas e estratégias a serem desenvolvidas com o aluno/turma.
Essa ficha pode ser feita, uma para cada aluno, como empréstimo, para que ele possa consultar e avaliar sua produção (colar em cartolina). O professor também pode utilizá-la para avaliar as produções dos alunos e assim, ter dados para tabular as dificuldades que cada aluno encontrou ao realizar a produção.
Esse é mais um recurso que o professor deverá utilizar para tabular e detectar as dificuldades encontradas na produção de textos dos alunos. Detectados os problemas, o professor buscará estratégias, como a revisão coletiva ou individual dos textos, para aprimorar a escrita.
Essa ficha também é um modelo para o professor e pode ser modificada de acordo com a necessidade e perfil da turma.
A avaliação é um processo contínuo e que tem como objetivo principal sanar as dificuldades encontradas. Essa atividade pode ou não ser pontuada.
Em cada bimestre trabalhamos com duas produções de textos dos alunos para avaliar em forma de pontos (uma mensal - 2,0 pontos e outra bimestral - 3,0 pontos). Para essa avaliação teremos também um critério único a ser seguido, de acordo com a tabela abaixo.
aspecto?
Legenda para correção de produção de texto
ponto final , ponto de exclamação, interrogação, travessão,
título, reticências, virgula, parágrafo, erro ortográfico, concordância.