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As atividades que podem ser executadas numa oficina pré-profissionalizante, com ênfase na limpeza de terreno. As tarefas incluem reconhecer o ponto certo, amassar a massa, espeticar a massa, cortar com a forma desejada e passar na farinha. Os materiais empregados incluem capinas, retiranças de telha, pedaços de madeira, cacos de vidro e peua. As ferramentas utilizadas incluem enxada, enxadão, pá de corte ou picareta.
Tipologia: Notas de estudo
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TEORIA E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO O
VARIÁVEIS INTERVENIENTES NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE
AAIIVIDADES DA OFICINA PEDAGÓGICA PRE-PROFISSIONALIZANTE
›› M9 de FATIMA MINETTO CALDEIRA SILVA PCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Orientadores: - Professora ROSELI CECÍLIA BAUMEL »¬ Professora MÊ REGINA VERÍSSIMO KARAM
ACuritiba, novembro/
Proibida a reprodução deste material sem«autorização prévia da autora
UNIVERSIDADE FEDERAL no PARANÁ DEPARTAMENTO DE TEORIA E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
VARIÁVEIS INTERVENIENTES NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE
ATIVIDADES DA OFICINA PEDAGÓGICA PRÉ-PROFISSIONALIZANTE 0
M!~de FATIMA MINETTO CALDEIRA SILVA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
Orientadores: - Professora ROSELI CECÍLIA BAUMEL Professora MÊ REGINA vERíss1Mo KARAM
Monografia de Conclusão do CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM DEFICIÊNCIA MENTAL
Curitiba, novembro/
A meu esposo d€d1CO este trabalho
pelo apoio e estímulo.
REFLEXÃO
MEU FILHO HE ENSINA
Uma ocasião, estava eu andando, na rua, com meu filho ex cepcional, então com oito anos e ele me disse, talvez porque eu o puchasse pela mão, com certa pressa:
Neste dia, parece-me, ele me deve ter feito mudar um con ceito que eu tinha sobre ele. Eu devia estar errada, querendo que ele andasse no ritmo dos meus passos. Eu é que devia retardar os meus, andando na sua marcha lenta, desengonçado, talvez, mas que era a sua forma de andar.
Compreendi que cabia a nós, adultos, ir até ele, andar no seu ritmo, para conseguir que um dia, ele pudesse andar, senão no nosso ritmo apressado, ao menos num meio termo que servisse a nós.
Assim, agradeço a ele, meu filho, me ter ensinado que a forma certa de se conseguir alguma coisa de alguém, é nos trans ferirmos para esse alguém em lugar de esperarmos que eles se nuns firam por nós, e pondo-nos na sua situação, caminhar com eles,t£n tando chegar a alguma coisa de certo, dé justo e positivo.
SEED-Paraná - março/81.
TBÍÍIG
VARIÁVEIS INTERVENIENTES NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DAS
ATIVIDADES DA OFICINA PEDAGÓGICA PRE-PROFISSIONALIZANTE"
Este trabalho abrange aspectos do planejamento da ofi cina pedagogica pré-profissionalizantes para Deficientes Mentais leves e moderados, na faixa etária de 6 (seis) a l5 (quinze)axm.
Considerando-se a dificuldade da bibliografia disponi
sobre planejamento de um dos recursos educacionais, que pode ser utilizado no preparo do individuo para um determinado tipo de trabalho, ou melhor, que o habilite para o ingresso numa oficina profissionalizante.
Pretendeu-se estar o mais próximo possivel da realida de através do levantamento de planejamentos das escolas e outros materiais já existentes, bem como da observação "in loco".
Considerou-se também a validade da repercussão com a elaboração deste, que vai discorrer especificamente sobre o pro cesso de planejamento de atividades da oficina, visto que " o al vo do treinamento é ajudar o excepcional a obter sua realização
Filho, 1977 ).
O
1.2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Este trabalho tomou por base o seguinte problema: Quais as variáveis intervenientes para elaboração de um planejamento das atividades diárias para uma oficina pedagógica pré-profissionalizante?
1.3. - OBJETIVOS DO ESTUDO
1.3.1- - Ser fonte de pesquisa futura aos interessados na realização de trabalho similar ou complementar.
1.3.2. - Esclarecer da importância de planejamento para a realização de atividades da oficina pedagógica. 1.3.3. - Propor uma orientação para o pleno desenvolvimento das atividades diárias de uma oficina pedagógica pré-profissionalizante. 1.3.4. - Acrescentar maior eficiência ao desenvolvimento do deficiente, tornando-o util a si e ã comunida de onde vivã.
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1.4. - DEFINIÇÃO .D§'1'ER.MO§
"O planejamento é uma necessidade indiscutível para as segurar eficiência de desempenho" (Marques, J. l977); permite que se definam os recursos que se querem alcançar, em que espaço de tempo, com que recursos materiais e humanos e mediante que proce dimentos, estratégias e técnicas.
Faz-se necessário conhecer os principios psicopedagógi cos para elaborar as atividades da oficina pedagógica, incorporar principios que garantam a proteção, segurança e higiene no traba lho, no uso das instalações e do equipamento; adaptá-lo ou modifi cá-lo de acordo com a clientela atendida; estimular com a ativida de planejada a formação de hábitos e atitudes ara o t b lhp ra a o,bem como proporcionar experiências que levem ao exercicio das habili dades sociais; considerar o ritmo de trabalho de cada educando, mantendo sempre ã disposição dos mesmos, atividades extras plane jadas para quando termine sua tarefa não fiquem sem trabalho.
Segundo Lindgren (1975), é preciso mais do que entuskxr mo e trabalho para realizar um programa bem sucedido de enriqueci mento para crianças desprivilegiadas.
Os programas planejados para compensar as deficiências
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do ambiente cultural e social de crianças desfavorecidas, somente poderão ter êxito se forem capazes de desenvolver a força do ego
Conclui-se portanto que o planejamento das atividades é importante porque garante ao professor um progressivo aperfeiçoa mento, abrindo-lhe novas e mais ricas perspectivas, quanto ao con teudo e quanto ao método. Torna o ensino mais metodico, construti vo e eficaz, reajustando-o continuadamente às necessidades reais dos educandos e ãs exigências da vida social em constante evolução
Neste trabalho foram considerados como variáveis inter venientes para a elaboração de um planejamento de atividades diá rias para uma oficina pedagógica pré-profissionalizante os seguhr
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Cabe ao professor a elaboração do plano da atividade da oficina, bem como organização e manutenção do material utilizado na lTl€SITla.
A responsabilidade de na, requer orientação metodológica que pressupõe uma reflexão so bre para guem ensinamos e para que ensinamos, buscando a adequa ção e maior enriquecimento das suas atividades diárias.
Contudo sua metodologia deve procurar desenvolver mané ximo as capacidades da criança, não violentando o ritmo individual de aprendizagem. Há necessidade de um conhecimento mais pnfiümüa e individua o da sual de cada educando, com acompanhamento continu evolução.
Cabe ao professor: a elaboração do plano de atividades da oficina, organização e manutenção do material, prevenção deêwi dentes e segurança de trabalho, criar responsabilidade pelo traba lho, promover ambiente tranquilo e agradável, desenvolver hábitos de higiene.
O professor deve ter consciência de que os alunos tem facilidade de assimilação quando as atividades são planejadas ade quadamente e assim, tudo o que for ensinado nas oficinas consti tuir-se-á num cabedal para toda a vida, como cidadãos e trabalha dores. (anexo 7).
"Em qualquer momento do processo, o professor deve ser um fator estratégico no desenvolvimento pleno das atividades";de ve ser a mola mestra da qual convergem o conhecimento e a orienur ção das experiências que proporcionarão o crescimento e integração al mejados.
organizar o planejamento da ofici
C
INTERESSE DA CLIENTELA
As pesquisas mostram que as crianças e adolescentes, de modo geral, variam muito em suas capacidades. Al ém disso, cada um apresenta grandes variações em sua aptidão para aprender conforme a ocasião.
Cada educando reflete uma experiência social diferente, porque provém de lares e comunidades diversas. Alguns serão capa zes de se ajustar facilmente às atividades propostas, outros pre cisarao de auxilio a fim de desenvolver esse ajustamento.. A; `
f "Muito seguidamente damos flores já cortadas a nossa gente jovem, quando deveriamos ensina-los a cultivar as proprias. Enchemos sua mente com produtos da inovação, em vez de ensinar lhes a inovar. Consideramos sua mente como um armazém que dewaen cher-se, quando deveriamos pensar que se trata de um instrumento para usar." (Gardner).
Se as atividades planejadas estiverem de acordo com o interesse da clientela, servirão como motivação do trabalho e te rão mais valor do que as planejadas por outro processo. As ativi dades planejadas de acordo com os interesses da clientela ajudmna integração do educando na escola e na sociedade, através da obter
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
"A expressão recursos para o ensino, refere-s rios tipos de componentes do ambiente da a r d'p en izagem que dão ori gem ã estimulação para o aluno." (Gagné-1971).
Segundo Piletti (1984) nenhuma escola funciona só com boa vontade e dedicação de administradores, professores e alu nos. Tanto a aprendizagem quanto o desenvolvimento integral dos alunos dependem de uma série de recursos.
Cabe a cada comunidade escolar organizar-se, para que se efetive o cumprimento de suas responsabilidades, no sentidocka
volvimento.
I
ciente dos recursos inerentes ã execução das atividades e dos re cursos reais de que se dispõe, para que possa haver um equilibrio
Deve-se aproveitar ao máximo todos os recursos que a escola dispõe, usando a boa vontade e criatividad e do professor
e aos vá
rsos indispensáveis ao seu bom desen
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na hora do planejamento das atividades. Certamente nem todo o ma
sucatas podem enriquecer mui to o trabalho como estim^ ular a cria tividade dos alunos.
Devemos considerar os recursos materiais, a serem utili zados na oficina, como amplos e muitas vezes de dificil aquisição, pois as diversas atividad es da oficina necessitam de vários ranm sos que, na medida do possivel podem e devem ser substituídos pa ra que se possa ampliar o planejamento
Não se deve apegar somente aos recursos ideais para as atividades da oficina, o que impediria a consecução dos objetivos propostos.
Recurso "é algo ou alguém do qual ou a quem se dirige o individuo, procurando ajuda dentr o da busca dos fins para ativida de" (Saylor. l97O); os recursos não são apenas materiais, o pro fessor deve considerar também os recu (^) rsos humanos que são uma gran de fonte de estimulação..
Para o planejamento das atividades o professor não pode esquecer da importância da participação do pessoal escolar, da fa milia e da comunidade.