


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Neste documento, apresentamos indicações de livros do gênero sick-lit, que abordam diversas crises mentais enfrentadas por jovens e adolescentes. Esses livros são importantes para abrir um diálogo sobre esses assuntos tabus, especialmente durante a pandemia de covid-19. Além disso, são recomendados filmes e livros adicionais sobre saúde mental.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.6
(158)172 documentos
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Confira as sugestões da Biblioteca Prof. Gilmar Luiz Novaes do campus Niterói dessa semana no #BibliotecaIndica! Vamos falar sobre saúde mental??? Não, ainda não estamos em Setembro porém, mais do que nunca, é importantíssimo pensarmos na questão da saúde mental em tempos de pandemia da COVID-19. A saudade da família, dos amigos, da escola e de poder sair na rua cresce cada dia mais durante o isolamento social, desenvolvendo em algumas pessoas crises de ansiedade, tristeza, medo e até depressão. Nesse contexto, buscamos trazer essa semana algumas indicações do gênero literário sick-lit. Os livros desse gênero literário têm como público-alvo jovens e principalmente adolescentes e em suas narrativas, os personagens enfrentam diferentes dramas psicológicos. Há quem questione a abordagem destes temas polêmicos e tabus para um público “tão jovem”, mas convenhamos: ninguém mais vive em uma bolha (e que bom que não!). A importância da literatura tocar nestas discussões é de vital importância para que, cada vez mais, esses assuntos sejam pautas dentro de casa e das escolas. O gênero sick-lit rompe com um silêncio fatídico sobre diversas crises e questionamentos que jovens passam pela adolescência. Se os pais e a escola não falam sobre isso, é ótimo que alguém abra este canal de diálogo. E, se não outro, que seja a literatura. Ignorar estes problemas não faz com que eles sejam resolvidos, principalmente porque têm raízes sociais e médicas envolvidas. Essas obras colocam em pauta o que para muitos é “frescura da idade”, de forma muito madura e delicada. Para isso, projetam o leitor no lugar desses jovens – muitas vezes sem ajuda alguma da família ou amigos. Com isso, temos não apenas uma representatividade importante do que de fato é “ser jovem” para muitos adolescentes, como começamos a olhar para uma lacuna na discussão de temas tidos como tabus na sociedade. E é por isso, principalmente, que livros deste gênero são cada vez mais necessários.
A redoma de vidro, de Sylvia Plath - Esther Greenwood é uma jovem universitária que sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma famosa revista de moda em Nova York. Por causa a transição para uma vida social intensa cheia de responsabilidade e desafios, ela entra em colapso devido ao desenvolvimento de um quadro depressivo. À procura de Audrey, de Sophie Kinsella - Audrey é uma adolescente normal, até que começa a ser vítima de bullying na escola e se recusa a retornar para as aulas. Seu diagnóstico é Transtorno de Ansiedade Social, Transtorno de Ansiedade Generalizada e episódios depressivos. Com a ajuda da Dra. Sarah, Audrey ela começa um lento caminho rumo à recuperação. A playlist de Hayden, de Michelle Falkoff - Depois da morte de seu amigo, Sam não é mais o mesmo. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve as músicas da playlist deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. Tartatugas até lá embaixo, de John Green - Aza Holmes, uma menina de 16 anos, sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto isso ela tenta lidar com o próprio transtorno obsessivo- compulsivo (TOC). A garota que tinha medo, de Breno Melo - Marina é uma garota que faz tratamento para a Síndrome do Pânico. Às voltas com o ingresso na universidade, um novo romance e novas experiências, Marina tem seu primeiro ataque de pânico, depois disso ela passa a ter consultas com psiquiatras. Mentirosos, de E. Lockhart - Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira. Durante o verão de seus quinze anos, as férias de Cadence são interrompidas quando ela sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Por lugares incríveis, de Jennifer Niven - Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas tudo deixa de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e acha que a vida não tem mais sentido. Quando conhece Finch, Violet para de contar os dias e finalmente passa a vivê- los. O garoto, por sua vez, encontra alguém com quem pode ser ele mesmo, e torce para que consiga se manter desperto. Diário de uma ansiosa ou como parei de me sabotar, de Beth Evans - A autora escreve sobre depressão, ansiedade, formulário, boletos e outros desafios para se tornar um adulto. Contando
Andrew Solomon é autor do livro O demônio do meio dia: uma anatomia da depressão. O livro é considerado uma das maiores referências quando o assunto é depressão. Nele, o jornalista e escritor resolveu investigar a própria doença a fundo, entrevistando especialistas e outras pessoas deprimidas. O panorama é completo, desde questões éticas e morais, tratamento e impacto da doença em várias populações. O livro venceu o National Book Award e eleito um dos melhores 100 dos anos 2000 pelo jornal britânico The Times. Andrew enfrenta a depressão e aborda o tema em sua palestra TED, incentivando a busca por ajuda.
Enquanto ainda não temos a cura e a vacina da COVID-19 ainda teremos que lidar com o impacto desse vírus em nossas vidas. Trouxemos algumas dicas para que você consiga lidar o melhor possível com essa situação. A meditação também é uma ferramenta interessante. Monja Cohen mostra que é possível viver de maneira zen no meio da distração moderna. Em Zen para distraídos: Princípios para viver melhor no mundo moderno aplica conceitos do budismo para melhorar o bem-estar a partir de práticas de meditação, de conceitos básicos do zen e outras técnicas milenares será possível manter o foco, desenvolver tarefas simples com muito mais concentração, ser mais assertivo, atingir objetivos e, a partir disso conseguir estabelecer uma rotina saudável. Se você precisa ou sabe de alguém que precisa de ajuda: Recomendamos que converse com uma pessoa próxima ou procure o Centro de Valorização da Vida , que você pode entrar em contato pelo telefone 188 e 141 ou pelo site: www.cvv.org.br. Confira mais dicas acessando as redes sociais da Biblioteca do Campus Niterói! Instagram @bibliotecacp2niteroi Facebook @bpgln Twitter @bibliocp2nit