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Produção Mais Limpa em Hospitais, Teses (TCC) de Sustentabilidade

Este trabalho objetiva apresentar, através de revisão bibliográfica, os principais conceitos e definições disponíveis sobre P+L na literatura nacional e internacional bem como as principais diretrizes para sua implementação. Além dos conceitos básicos de implantação, esta pesquisa aprofunda-se na identificação de oportunidades de P+L em unidades hospitalares, na caracterização das atividades e processos deste segmento bem como na quantificação dos recursos consumidos e dos resíduos gerados durante sua operação. O trabalho inclui um estudo de caso utilizando documentos e visitas a um hospital particular de grande porte do interior paulista. Foi pesquisado, nos arquivos do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e indicadores de qualidade, os valores para os referidos aspectos em questão.

Tipologia: Teses (TCC)

2018

Compartilhado em 14/07/2023

fungos-solucoes-sustentaveis
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA
PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM HOSPITAIS
RIBEIRÃO PRETO
2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA

PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM HOSPITAIS

RIBEIRÃO PRETO

PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM HOSPITAIS

GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA

Monografia apresentada ao Curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário Barão de Mauá, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental.

Orientador: Prof. Andrea Cristina

Tomazelli

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Ficha catalográfica

GUILHERME RIBEIRO NOGUEIRA

PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM HOSPITAIS

Trabalho de conclusão de curso apresentada para conclusão do curso de Engenharia Ambiental, sob orientação da Professora Andrea Cristina Tomazelli Data de aprovação: //____ BANCA EXAMINADORA


Profa Andrea Cristina Tomazelli - Orientador Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto


Examinador 2 Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto


Examinador 3 Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto RIBEIRÃO PRETO 2017

AGRADECIMENTO

"... Se uma espécie de forma continuada e persistente agride o meio ambiente, ameaçando outras espécies, está fadada à extinção. Essa espécie, no caso presente, é a humana. Ela está em guerra contra Gaia na medida que se apossa de terra para monocultura, polui o ar, envenena os solos e assim tolhe a Gaia de sua capacidade de regular os climas e as químicas dos solos e das águas. Essa guerra será vencida por Gaia e não por nós. Ela não se contenta com pequenos presentes como quem pretende enganá-la. É mãe generosa, mas pode ser madrasta implacável contra quem viola obstinadamente suas regras." Leonardo Boff, A Opção Terra p. 81

Figura 40 - Consumo estimado de energia elétrica oriundo dos sistemas de condicionamento de ar e iluminação artificial ................................................................. 89 Figura 41 - Representação das estimativas de custos dos sistemas de condicionamento de ar e de iluminação artificial sobre o custo total gasto com energia elétrica do Hospital H ........................................................................................................ 89 Figura 42 - Consumo de água do Hospital H durante o período avaliado, em metros cúbicos. ............................................................................................................................................ 91 Lista de Quadros Quadro 1 - Principais diferenças entre as técnicas de fim de tubo e a Produção mais Limpa ............................................................................................................................................ 19 Quadro 2 - e exemplos dos níveis de aplicação de P+L ................................................. 22 Quadro 3 - Relação entre os benefícios gerais e econômicos e os benefícios ambientais. .. 25 Quadro 4 - Indicadores usados na Etapa 1 da metodologia PROCEL ................................. 38 Quadro 5 - principais ações propostas pela metodologia do PROCEL ................................ 47 Quadro 6 - Dados de entrada para os cálculos de consumo e potencial de redução ........... 51 Quadro 7 - Dados de saída para os cálculos de consumo e potencial de redução .............. 51 Quadro 8 - Principais alternativas técnicas para a redução global do consumo de energia elétrica ................................................................................................................................. 56 Quadro 9 - Equações do diagnóstico energético.................................................................. 56 Quadro 10- Cálculos para a demanda e redução de consumo de água ............................... 62 Quadro 11- Síntese sobre os grupos classificatórios de RSS ........................................ 69 Quadro 12 - Etapas de manejo dos RSS .......................................................................... 70 Quadro 13 - Comparação entre a PNRS e P+L ................................................................. 72 Quadro 14 - Capacidade operacional do Hospital H ....................................................... 80 Quadro 15 - Setores geradores de RSS perigosos .............................................................. 81 Quadro 16 - Características da unidade de internação avaliada .......................................... 82 Quadro 17 - Resíduos a serem descartados em cada recipiente ......................................... 84 Quadro 18 - Comparação entre as situações hipotéticas com e sem a implementação de P+L ................................................................................................................................. 88 Lista de Equações Equação 1 - Cálculo da potência elétrica demandada ......................................................... 56 Equação 2 - Energia elétrica consumida anualmente .......................................................... 57 Equação 3 - Cálculo da economia de energia ...................................................................... 57 Equação 4- Economia financeira ......................................................................................... 57 Equação 5 - Economia Total ................................................................................................ 57 Equação 6 - Período de retorno do investimento ................................................................. 57 Equação 7 - Consumo de água dos equipamentos convencionais ...................................... 63 Equação 8 - Redução do consumo de água ........................................................................ 63 Equação 9 - Economia financeira ........................................................................................ 63 Equação 10 - Perído de retorno ........................................................................................... 63 Lista de abreviações

Sumário

  1. Introdução
  2. Objetivos Gerais 2.1. Objetivos Específicos
  3. Materiais e Métodos
  4. Revisão Bibliográfica 4.1. Produção Mais Limpa 4.1.1. Histórico 4.1.2. Definições 4.1.3. Níveis de Aplicação de P+L 4.1.4. Benefícios da P+L 4.1.5. Implantação de um programa de P+L 4.2. Serviços de Saúde 4.2.1. Setor de Serviços 4.2.2. Atividade Hospitalar 4.2.2.1. Energia Elétrica 4.2.2.1.1. Iluminação 4.2.2.1.2. Ar Condicionado 4.2.2.1.3. Medição de Energia 4.2.2.1.4. Cálculos 4.2.2.2. Água 4.2.2.3. Resíduos 4.2.2.3.1. RSS perigosos 4.2.2.3.2. Minimização da Geração
  5. Estudo de Caso
  6. Conclusão
  7. Referências

biogeoquímicos de reciclagem e regulação planetários, consequentemente ameaçando a perpetuação das espécies vivas na Terra, inclusive a sua própria. A crescente percepção das injúrias advindas do crescimento irresponsável da nossa civilização fez que com que a sociedade pressionasse seus governantes na ânsia de regulamentar as relações entre o desenvolvimento econômico e a qualidade ambiental. Essa mobilização social, aliada aos iminentes avisos da comunidade científica sobre as mudanças no clima e os efeitos nocivos de nossas atividades sobre a natureza e nossa própria saúde, culminou em obrigações legais e técnicas que os empreendimentos possivelmente poluidores deveriam seguir para entrarem em operação(BOFF, 2009). Na medida em que o conhecimento sobre os efeitos da degradação ambiental aumentava, aumentava também a restrição das regulamentações e normatizações referentes a diversos segmentos industriais e comerciais. O que foi notadamente um avanço para a saúde e bem estar da coletividade em que vivemos e proteção para o meio que nos suporta, não foi visto com bons olhos pelos grandes industriais e demais detentores dos meios de produção. Ora, para quem sempre desenvolveu suas atividades indiscriminadamente, dispondo seus resíduos, efluentes e emissões gasosas diretamente no ambiente, era um empecilho ao crescimento, e ao lucro, o gasto monetário com equipamentos para controle da poluição. Isso aconteceu, em grande parte, devido à limitada visão reducionista da época que considerava os resíduos e demais poluentes como inerentes e inevitáveis ao processo produtivo. Em 1989 o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em inglês United Nations Environment Programme (UNEP), apresentou uma nova abordagem sobre a conservação de recursos e a gestão ambiental dentro das empresas, a Cleaner Production, ou, para nós, Produção mais Limpa – P+L. (UNEP,

  1. (SENAI, 2003a). A P+L é também uma oportunidade para países em desenvolvimento se tornarem mais competitivos e economicamente eficientes, não cometendo os erros passados dos países industrializados (UNEP, 2002). Segundo o CNTL colombiano, em seu Guia Setorial de P+L em Hospitais, Clínicas e Centros de Saúde, são três os principais aspectos ambientais significativos em hospitais: consumo de água, consumo de energia e a geração de resíduos (SENAI, 2003). Este trabalho reuniu, por meio de revisão bibliográfica, valores usuais encontrados para o consumo dos insumos supracitados e também

para a geração de resíduos sólidos, bem como identificou as atividades que mais demandam estes recursos ou produzem os resíduos. Este trabalho objetiva apresentar, através de revisão bibliográfica, os principais conceitos e definições disponíveis sobre P+L na literatura nacional e internacional bem como as principais diretrizes para sua implementação. Além dos conceitos básicos de implantação, esta pesquisa aprofunda-se na identificação de oportunidades de P+L em unidades hospitalares, na caracterização das atividades e processos deste segmento bem como na quantificação dos recursos consumidos e dos resíduos gerados durante sua operação. O trabalho inclui um estudo de caso utilizando documentos e visitas a um hospital particular de grande porte do interior paulista. Foi pesquisado, nos arquivos do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e indicadores de qualidade, os valores para os referidos aspectos em questão. A análise e comparação dos dados bibliográficos com os dados obtidos em campo possibilitou a formulação de propostas de P+L e a identificação de oportunidades de melhoria de gestão para o Hospital. Também são descritas ações já implementadas que culminaram na menor geração de resíduos infectantes pelo empreendimento.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para o referencial bibliográfico deste trabalho foram usados quatro documentos publicados internacionalmente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA ou United Nations Environmental Programee , UNEP, sobre Produção Mais Limpa, usados como referência para a instalação de Centros Nacionais de Tecnologias Limpas, CNTL’s, em todo o planeta. Para o referencial teórico sobre P+L também utilizou-se três manuais do Serviço Nacional da Industria, SENAI, documentos baseados nas premissas do UNEP e utilizados como base para a implementação de programas de P+L em território nacional. As bases bibliográficas sobre produção mais limpa em hospitais foram encontradas em praticamente dois manuais específicos, um em língua espanhola publicado pelo CNTL colombiano em Medelín, intitulado Guia sectorial de production mas limpia: hospitales, clinicas e centros de salud (VELEZ, 2004) e outro, fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde da Jordânia, a universidade suiça University of Applied Sciences Northwestern Switzerland e a associação comercial Sustainable Business Associate, intitulado Best Environmental Practices in the Healthcare Sector A Guide to Improve your Environmental Performance (MJH, [200-]). Dados de consumo, bem como estimativas e técnicas de redução também foram, em sua maior parte, retirados desses dois manuais. O setor de serviços foi brevemente descrito com informações obtidas em documentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE e em um artigo de Lemos e Rosa de 2002. Os impactos oriundos das atividades do terceiro setor foram classificadas baseadas no artigo de Davies e Lowie (1999) e na dissertação de Rita Cardoso de 2002. A descrição técnica e burocrática da atividade hospitalar foi realizada com informações do Conselho Nacional de Saúde, ANS, do IBGE e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. As referências para determinar o consumo energético e propor medidas de redução do consumo de eletricidade em estabelecimentos de atendimento à saúde foram obtidas a partir de uma série metodológica publicada pelo Programa de Conservação de Eletricidade, PROCEL, específica para a avaliação em hospitais. As fórmulas para os cálculos requeridos na avaliação energética foram retiradas do manual colombiano publicado por Velez em 2004.

O referencial para a conservação de água foi baseado, além dos manuais de P+L em hospitais, no Trabalho de Conclusão de Curso de Carneiro (2016) intitulado Diagnóstico de Eficiência de Uso da Água no Campus da Faculdade UnB Planaltina e também nos livros de Sautchuk (2005) e Gonçalves (2006). As porcentagens de redução, bem como as técnicas mais utilizadas em Programas de Conservação de Água em hospitais, PCA’s, foram obtidas do trabalho de Furlan (2014). A revisão bibliográfica para a área de resíduos foi baseada primeiramente na norma brasileira ABNT NBR 10.004/2004 para sua classificação geral e depois nas normas do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), respectivamente a resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 e a resolução RDC/ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Usou- se, inclusive, a Política Nacional de Resíduos sólidos como referencial legislativo e mostrou-se sua semelhança com os princípios da P+L. Ainda como referencial teórico para a parte que trata dos resíduos, foi utilizado o Manual de Gerenciamento de Serviços de Saúde do Ministério da Saúde/ ANVISA, publicado em Brasília no ano de 2006. Para o estudo de caso foram analisados os arquivos de um hospital do interior paulista, denominado H ao longo deste trabalho, a saber: contas de energia elétrica e água, indicadores de qualidade obrigatórios e facultativos, atas de reunião da Comissão de Resíduos e o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde, PGRSS, sempre dando prioridade ao sigilo quanto a identidade do empreendimento, retirando ou suprimindo qualquer identificação, informativa ou visual, que pudesse levar a sua identificação. Os cálculos foram feitos utilizando-se planilhas do Excel e calculadora científica HP 50G, os gráficos foram confeccionados usando-se o mesmo programa de computador supracitado. Os mecanismos de busca virtual para pesquisar as obras citadas neste trabalho foram o Google e o Google Acadêmico, os quais eventualmente redirecionavam os resultados para bancos de dados do Scielo e arquivos de teses e dissertações de universidades do país. Para a confecção das referências bibliográficas dentro das normas vigentes foi utilizado o Mecanismo Online para Referências, MORE, da Universidade Federal de Santa Catarina. Para a idealização deste trabalho muitos documentos foram consultados entretanto, apenas os mais relevantes foram usados em sua confecção, a saber: nove manuais técnicos, quatro publicações internacionais das Nações Unidas, duas

A figura 1 ilustra a evolução da gestão ambiental dentro das empresas desde a década de 50: Fonte: SENAI, 2003a p.9. 4.1.2. Definições Segundo o Centro Nacional de Tecnologias Limpas, P+L é “a aplicação de uma estratégia técnica, econômica e ambiental integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem dos resíduos e emissões geradas” (SENAI, 2003 ), definição estabelecida em 1990 e usada até hoje pelo UNEP (UNEP,2017). Sua principal diferença para a política de fim-de-tubo é que esta dedica-se a estritamente à solução do problema depois de ocorrido, já a produção mais limpa procura entender as causas dos resíduos e impactos, buscando soluções inteligentes para sua minimização e não geração. Enquanto a abordagem convencional agrega custos à produção, a P+L ajuda a reduzi-los (SENAI,2003a). O quadro 1 ilustra as diferenças de abordagem entre as duas técnicas de gestão. Quadro 1 - Principais diferenças entre as técnicas de fim de tubo e a Produção mais Limpa TÉCNICAS DE FIM DE TUBO PRODUÇÃO MAIS LIMPA Pretende reação. Pretende ação. Figura 1 - Figura 1 - Evolução da gestão ambiental nas empresas

Os resíduos, os efluentes e as emissões são controlados através de equipamentos de tratamento. Prevenção da geração de resíduos, efluentes e emissões na fonte. Procurar evitar matérias- primas potencialmente tóxicas. Proteção ambiental é um assunto para especialistas competentes. Proteção ambiental é tarefa para todos. A proteção ambiental atua depois do desenvolvimento dos processos e produtos. A proteção ambiental atua como uma parte integrante do design do produto e da engenharia de processo. Os problemas ambientais são resolvidos a partir de um ponto de vista tecnológico. Os problemas ambientais são resolvidos em todos os níveis e em todos os campos. Não tem a preocupação com o uso eficiente de matérias-primas, água e energia. Uso eficiente de matérias-primas, água e energia. Leva a custos adicionais. Ajuda a reduzir custos. Fonte: SENAI, 2003a De acordo com o UNEP, o termo Produção mais Limpa, cleaner production , foi escolhido para definir:

  • A reconhecida estratégia para melhorar a eficiência do uso de recursos naturais concomitantemente à redução da geração de resíduos, poluição e riscos para a saúde humana e ambiental.
  • Uma abordagem baseada na análise do ciclo de vida que envolve modificação do processo de produção, tecnologia e práticas de operação/manutenção. Ela abrange todos os processos, produtos e serviços bem como seus impactos ambientais. Ela também inclui o projeto do produto e o uso de matérias primas e energia.
  • Uma estratégia preventiva integrada que identifica a geração dos resíduos e desperdícios na fonte e não apenas no fim do processo produtivo.
  • Uma ferramenta de gerenciamento que ajuda a atender as necessidades dos consumidores por meio da produção ambientalmente responsável e da alta qualidade de produtos e serviços.
  • Um processo de produção que traz tangíveis lucros financeiros em termos econômicos por meio do aprimoramento da eficiência global e da competitividade. 4.1.3. Níveis de aplicação da produção mais limpa