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Guias e Dicas
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Explorando Animação de Curta: Transformando Filme em Conto Mistério, Notas de estudo de Construção

Neste documento, exploramos os recursos de um gênero de animação de curta-metragem e a importância da leitura e escrita para criar um conto de mistério. O material foi desenvolvido para aulas de 7º ano, com foco na produção escrita, retextualização de filmes e análise de características do gênero. Os alunos serão encorajados a refletir sobre a atmosfera de mistério criada na narrativa, os recursos linguísticos que contribuem para essa atmosfera e as particularidades do gênero conto de mistério.

O que você vai aprender

  • What linguistic resources can be used to create a sense of mystery in a written story?
  • How can the analysis of other students' work help improve one's own writing in the mystery genre?
  • How does the atmosphere created in the short film contribute to the mystery genre?
  • How can the initial situation in a mystery story be effectively described?
  • What are some common elements in the development of a mystery story?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Jose92
Jose92 🇧🇷

4.6

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Não perca as partes importantes!

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Autoria: MARÍLIA SANTOS DE QUADROS ARAÚJO
Supervisão Técnica: VALESCA BRASIL IRALA
PRODUÇÃO ESCRITA
DE CONTOS DE
MISTÉRIO:
RETEXTUALIZANDO
CURTA-METRAGEM
DE ANIMAÇÃO
ALUNO/A: TURMA:
ESCOLA: ANO:
BUU!
Mestrado Profissional em Ensino de Línguas
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Baixe Explorando Animação de Curta: Transformando Filme em Conto Mistério e outras Notas de estudo em PDF para Construção, somente na Docsity!

Autoria: MARÍLIA SANTOS DE QUADROS ARAÚJO

Supervisão Técnica: VALESCA BRASIL IRALA

PRODUÇÃO ESCRITA

DE CONTOS DE

MISTÉRIO:

RETEXTUALIZANDO

CURTA-METRAGEM

DE ANIMAÇÃO

ALUNO/A: TURMA: ESCOLA: ANO:

BUU!

Mestrado Profissional em Ensino de Línguas

Apresentação

Socializar e interagir através da escrita têm sido práticas bem frequentes no meio virtual atualmente. Porém, o aprimoramento dessa habilidade é cada vez mais necessário. Esse material de ensino autoral foi elaborado pensando nessa necessidade, ajudando na formação de produtores de textos, mas também outras habilidades serão trabalhadas: ouvir, ler e interagir oralmente. Gostas de filmes? E de curta-metragem de animação? Vamos explorar os recursos desse gênero, mas a leitura e escrita também ficarão por conta do conto de mistério! Conto com teu engajamento nas atividades desenvolvidas, por isso espero que gostes das atividades que são individuais, em duplas, em grupos e incluem jogos, filmes e curtição nas redes sociais! Boa escrita!

A autora

  1. Agora, compartilha os medos que tens com teus colegas em pequenos grupos.

A maioria do grupo tem medo de:

Os outros grupos da turma têm medo de:

a. De que a maioria da turma tem medo?___________________


b. Sentir medo é bom? Por quê? _______________________


  1. Tu vais escutar o áudio de um filme de animação. Anota no quadro abaixo PALAVRAS (usa o dicionário se sentires necessidade) que mostrem o que vêm à tua imaginação e que sensações vão te provocando:
  2. Recorta, do anexo, outras palavras, diferentes das do exercício anterior, que têm a ver com o áudio do filme que ouviste:
  3. Escreve uma história para essa trilha sonora. Será um conto maravilhoso, de fadas, de mistério? Depois, lê para os colegas:









































































  1. Agora, assiste o filme de curta-metragem de animação "Uma noite sombria" e verifica:

 Tua história é semelhante à do filme? ( ) sim ( ) não ( ) em parte

 Quais palavras tu e teus colegas usaram nos exercícios 3 e 4 podem ser mantidas? Ouve com atenção as respostas dos teus colegas e anota junto às tuas:














  1. Compartilha as tuas palavras com as do colega em dupla, completando as informações abaixo (não é necessário repetir as palavras já ditas):

a. Foram as mesmas palavras sublinhadas?

( ) sim ( ) não ( ) algumas

b. Quais palavras sublinhadas pela turma tu achas que criam uma atmosfera de medo e mistério? _______________________




  1. Procura no conto palavras usadas para DESCREVER como são os elementos a seguir retirados da história, como, por exemplo, a palavra "sombras":

EXEMPLO: Sombras: vastas

Crepúsculo: _______

Árvores: _______

Lendas: _______

Sotaque: _______

Glossário: VASTAS: de tamanho extremamente grande CREPÚSCULO: clarão cheio de cores no céu antes de amanhecer ou de anoitecer FLORETE: espana comprida e firme de peso leve. ALDEÕES: pessoas que moram em uma aldeia. BÁRBARO: selvagem, grosseiro, rude.

  1. Em relação às histórias apresentadas:

a. O conto se passa à noite como no filme "A noite sombria"?


b. Quais dos trechos abaixo ajudam a criar o ambiente noturno no conto?

( ) O sol se punha. ( ) As vastas sombras desciam rapidamente sobre a floresta. ( ) No estranho crepúsculo daquele dia de final de verão, [...]. ( ) E tremi e olhei por sobre o ombro, assustado. ( ) Mas a trilha continuava e eu a seguia, pois na verdade era só o que podia fazer. ( ) "Meus pensamentos vão me desorientar, se eu não ficar atento. [...]" ( ) Então, segui em frente, enquanto o crepúsculo se transformava em trevas. ( ) As estrelas começavam a cintilar e as folhas das árvores murmuravam com a brisa suave. ( ) Eu não conseguia entender as palavras, mas o sotaque era estranho, quase bárbaro.

c. O cenário da noite construído no conto e o construído no filme causam o mesmo efeito? ______ Quais efeitos causam?________



  1. O autor do conto é Robert E. Howard. Abaixo, um pouco da vida desse escritor:

Nascido em Peaster, no Texas, em 1906,

Robert Ervin Howard começou a escrever cedo, aos 9 anos, inspirado nas histórias que ouvia de continua

QUANDO?

  1. Marca e completa: na situação inicial do conto

( ) não percebemos quando a história aconteceu.

( ) percebemos quando a história aconteceu, e foi durante ________ (o dia/a noite).

  1. Marca e completa: na situação inicial do filme:

( ) não percebemos quando a história aconteceu.

( ) percebemos quando a história aconteceu, e foi durante ________ (o dia/a noite).

QUEM?

  1. Marca e completa: na situação inicial do conto:

( ) não foram apresentados os personagens.

( ) foram apresentados os personagens, que são:


  1. Marca e completa: na situação inicial do filme:

( ) não foram apresentados os personagens.

( ) foram apresentados os personagens, que são:


SITUAÇÃO

INICIAL

ONDE?

  1. Marca e completa: na situação inicial do conto

( ) não percebemos onde aconteceu

( ) percebemos onde aconteceu e foi


(numa floresta/ numa cidade).

  1. Marca e completa: na situação inicial do filme:

( ) não percebemos onde aconteceu

( ) percebemos onde aconteceu e foi


(numa floresta/ numa cidade).

Escondi-me atrás de uma grande árvore e um suor frio desceu pela minha testa. Então consegui avistar o cantor, um homem alto e magro,um tanto oculto pelo crepúsculo. Encolhi

os ombros. De um homem eu não tinha medo.

Saltei para frente, espada erguida.

  • Alto lá! Ele não demonstrou surpresa.
  • Por favor, meu amigo! Cuidado com essa espada! - disse. Abaixei a arma um pouco envergonhado.
  • É a primeira vez que entro nesta floresta
  • disse para me desculpar - Ouvi falar em bandidos. Peço perdão. Onde fica o caminho para Villefore?
  • Corbleu, você tomou o rumo errado - respondeu o homem. - Deveria ter seguido para a direita, lá atrás. Estou indo para lá. Se suportar a minha companhia, eu o guiarei.
  1. A seguir, lê mais um trecho do conto: 3

 Medo de quê?

 Palavras de medo e mistério.

 Escrita de um conto.

 Descrições.

 Filme de curta-metragem de animação

E T A P A

SEGUE A HISTÓRIA

  • Quer voltar para a aldeia?
  • Não! - exclamei. - Não, não! Mostre o caminho. A trilha era tão estreita que andávamos em fila, le Loup na frente. Olhei bem para ele. Era alto, muito mais alto que eu, magro e rijo. Usava roupas que pareciam espanholas. Um florete longo pendia de seu quadril. Caminhava com passos largos e ágeis, sem fazer barulho. Então ele começou a contar de suas viagens e aventuras. Falou das muitas terras e mares que havia visto e de muitas coisas estranhas. E assim seguimos, conversando e nos embrenhando cada vez mais na floresta. Eu havia suposto que ele fosse francês, mas seu sotaque era muito estranho. Não parecia nem o de um francês nem o de um espanhol ou inglês, ou nativo de qualquer país cuja língua eu já tivesse ouvido. Algumas palavras ele falava de forma estranha e outras, simplesmente não conseguia pronunciar.
  • Este caminho é usado com frequência, não é? - perguntei.
  • Não muito - respondeu ele, rindo silenciosamente. Eu estremeci. Estava muito escuro e as folhas sussurravam nos galhos.
  • Um espírito maligno habita esta floresta - eu disse.
  • Assim dizem os camponeses - respondeu ele. - Mas já andei por ela muitas vezes e nunca o vi. Então ele começou a falar de estranhas criaturas da escuridão. A lua subiu no céu e as sombras deslizaram pelas árvores. Ele olhou para cima, para a lua.
  • Rápido! - falou ele. - Precisamos chegar ao nosso destino antes que a lua alcance seu zênite. E seguiu pela trilha, apressado.
  • Dizem - falei - que há um lobisomem que caça nessas matas.
  • É uma possibilidade - respondeu ele, e debatemos longamente sobre o assunto.
  • As mulheres mais velhas dizem - falou ele - que se um lobisomem é atingido enquanto está em forma de lobo, morre, mas, se estiver em forma humana, a outra metade de sua alma viverá para assombrar o matador pela eternidade. Mas, apresse-se, a lua está se aproximando do zênite. Chegamos a uma clareira iluminada pelo luar. O estranho parou.
  • Vamos descansar um pouco - disse ele.
  • Não, vamos seguir em frente - exclamei. - Não gosto deste lugar. Ele riu em silêncio.
  • Por quê? - Perguntou. - É uma clareira agradável. Tão boa como um salão de festins; Já me diverti aqui várias vezes. Rá rá rá! Olhe, vou lhe mostrar uma dança. E ele começou a pular de um lado para outro, jogando a cabeça para trás e rindo silenciosamente. Pensei comigo que aquele homem era louco.

Enquanto ele continuava sua dança maluca, olhei ao meu redor. A trilha não

seguia para nenhum lugar; terminava naquela clareira.

  • Venha - eu disse - , precisamos continuar. Você não está sentindo um cheiro ruim, um cheiro de pelos, que emana desta clareira? Aqui é um covil de lobos. Talvez eles estejam por perto agora mesmo, esgueirando-se em nossa direção. [...]

Glossário: RIJO:Rígido, robusto. EMBRENHANDO: Metendo-se no meio do mato. ZÊNITE: Parte elevada do céu, acima da cabeça do observador. CLAREIRA: clarão, espaço limpo no meio da floresta, com poucas árvores. EMANA: Espalha-se. ESGUEIRANDO-SE: Saindo escondido.

c.

Floresta:___________________








Lobo:_____________________








___ (^) Uso de vírgulas

Podemos usar a vírgula para separar elementos enumerados,listados. Portanto, se tu listaste características para a noite, a floresta e para o lobo, precisas separar essas palavras por vírgulas. Dessa forma, teu leitor entenderá que são várias características - não uma só - e ficará atento para imaginar o que estás descrevendo.

EXEMPLO: Era alto, muito mais alto que eu, magro e rijo.

Antes do último elemento listado, usamos a palavra "e".

b. Que palavras ou frases os colegas usaram de forma diferente da tua? Preenche a tabela a seguir com essas informações:

NOITE FLORESTA LOBO

  1. Nesse trecho do conto lido, vimos descrições do personagem. Conversa com a turma e a professora e anota as respostas:

a. Continuamos somente apresentando personagens, lugar e momento dos fatos, sem nenhum acontecimento, como na situação inicial? ____

b. Que situação de conflito desencadeou acontecimentos na história?



  1. Em relação aos fatos ocorridos no trecho lido:

a. Coloca em ordem os fatos que se desenrolaram no trecho lido, após a situação de conflito, citada no exercício anterior:

( ) O homem leva Mountour por uma trilha estreita, sinuosa, na escuridão das árvores. ( ) Mountour encontra um homem.