Baixe Produção de Leite em Fazendas: Qualidade, Produtividade e Ciclo Reprodutivo - Prof. Galvão e outras Notas de estudo em PDF para Criação Animal, somente na Docsity!
PRODUÇÃO ANIMAL – AULA 01 PECUÁRIA LEITEIRA NO CONTEXTO DA ECONOMIA NACIONAL E INTERNACIONAL Gestão de carboidrato em ruminante: Carboidrato são moléculas que contem em sua estrutura carbono, hidrogênio e oxigênio e temos 2 tipos de carboidratos: os fibrosos e os não fibrosos. Os não-fibrosos são os açúcares simples: chocolate, bala, farinha, lasanha, etc. Os fibrosos são os carboidratos não digeridos. Capim é carboidrato, celulose Trabalhar com pasto bem manejado.
- capim + vaca Vaca de pasto é vaca pequena pra poder caber mais vaca. Quando confina a vaca, dá comida, sombra, água e cama. Intensivo sempre, tem veterinário, vacinação, higienização e quer produtividade. Nova Zelândia não é produtor de grão. Se preocupa em quanto de leite vai tirar ali. CARACTERIZE SISTEMA DE PASTO INTENSIVO: vacas especializadas de porte pequeno e médio para produzir uma quantidade moderada de leite para custo, preocupação de litro por leite/hectariano, produzir bastante forragem para conseguir ter lucro. Litro de leite/hectariano. Sistema mais natural, que as vacas vivem mais em sistemas de confinamento. Extensivo não se preocupada com vacina, solo, alimentação. Sistema de pasto rotacionado é racionalizar o pasto para conseguir controlar a alimentação de todas e não prejudicar o pasto. Oferecendo o capim verde em quantidade boa para elas. 1- Aspectos históricos da pecuária brasileira: 1534, Tomé de Souza – introduz a criação de animais domésticos Cavalos, burros, ovelhas, galinhas, cabras, e bovinos – chegaram de Cabo Verde para as fazendas de cana-de-açúcar. O gado invadia as plantações – transferidos para o sertão – fornecendo carne, couro e leite. Estendeu-se para o interior povoando o Brasil, descoberta de ouro em MG (séc. 18), deslocou o gado para o Sudeste e Sul, gerando grandes rebanhos.
A estrutura fundiária do Brasil ainda é pequena quando comparada a outras nações. Para se ter uma ideia, produzimos, em média, 50 litros de leite por produtor diariamente. Enquanto isso, países da União Europeia apresentam números 9x maiores, alcançando 400 litros diários por produtor – o que impossibilita a disputa equilibrada no mercado internacional. Outro fator é que a falta de especialização tanto do nosso rebanho, quanto dos profissionais, dificultando uma grande produção. Soma-se isso, a ausência de cuidados sanitários, controle econômico precário e alimentação do plantel, resultando em uma produção anual baixa. A eficiência das nossas áreas leiteiras ainda é reduzida, com uma produção de 900 litros por hectare ao ano. Entretanto, caso houvesse um incentivo governamental e adequação de sistema de produção, poderíamos alcançar 18. litros ou até mais. Isso representaria um aumento de 2.000% o suficiente para disputarmos com o mercado externo. 2- Futuro do leite: Entenda os principais desafios do setor leiteiro: DADOS DE PRODUÇÃO DE LEITE ENTRE 2014 E 2019 – EM MILHÕES DE TONELADAS, SEGUNDO USDA: Dentre os maiores produtores de leite, destaque para os Estados Unidos, União Europeia e a Índia. Isso porque os 3 principais produtores mundiais participam com cerca de 65,0% toda a produção mundial. No caso dos Estados Unidos, 2019 a primeira vez que a produção ultrapassa a casa dos 100 milhões de toneladas. Com relação a Índia, é importante destacar o crescimento da produção de leite ao longo dos últimos anos, saltando de 60,5 milhões de toneladas em 2014 para 80,0 milhões de toneladas esperados em 2019.
o confinamento dos animais (intensiva). EXTENSIVA x INTENSIVA Litros de leite vaca/dia; Litros de leite hectare/ano; Qualidade sanitária do leite; Produtividade; Tipo de vaca leiteira; Emprego de tecnologia; Nível da mão de obra; Risco de investimento; Área. PRODUÇÃO INTENSIVA DE LEITE PASTO: Litro de leite por ha/ano; peso vivo das vacas; área de sombreamento; investimento moderado; baixo custo de produção. CONFINAMENTO Litro de leite vaca/dia; Vacas grandes; Alto nível de investimentos: instalações, máquinas e equipamentos; Alto custo de produção; Grande consumo de grão e forragens. Cross-ventilation: Silagem de milho: CATEGORIAS DO REBANHO BOVINO LEITEIRO: Vacas secas; Vacas pós-parto recente; Vacas em lactação; Vacas em tratamento; Bezerras em aleitamento;
Bezerras desmamadas e novilhas. MANEJO DO PARTO Local limpo, seco e confortável. Livre acesso à água. Vaca em boa condição corporal. Colostro X Leite DIARRÉIA TRISTEZA PARASITÁRIA
PAPILOMATOSE
VERMINOSE
PRINCIPAIS DOENÇAS NO PÓS-
PARTO:
Hipocalcemia; Retenção de placenta; Cetose; Deslocamento do abomaso; Mastite. EX: Colocando sonda esofágica. SCORE CONDIÇÃO CORPORAL Normal: 3,5-3, CURVA DE LACTAÇÃO
Vacina primeiro a vaca e depois de 3 meses vacina o bezerro, por conta do colostro e mandar a proteção para o bezerro. Hipocalcemia, faltar selênio, principalmente stress pode levar a retenção. Tudo é manejo.Como administrar o Colostro? O mais rápido possível, porque o animal pode ser infectado pelas doenças, probiótico para flora intestinal, porque os bezerros nascem sem imunidade e o colostro ajuda. Quantidade mínima = 4 litros. A vaca leiteira foi mudada geneticamente. Por que faz grupos de vacas no estágio parecido? Porque facilita a nutrição. As vacas que estão no pré-parto tem as mesmas necessidades que é bem diferente da vaca pós-parto e da lactação. As exigências nutricionais da fêmea variam de acordo com o estágio de vida que ela se encontra e por isso, faz-se o agrupamento de indivíduos que se encontram no mesmo tipo de estágio para facilitar no manejo. O local de pré-parto deve-se ser próximo de casa para observação da vaca e do bezerro, para evitar mortalidade e ver se houve rompimento de bolsa, auxílio de parto, etc. Uma vez o bezerro nascido, dá o colostro para ele. Curativo de umbigo é fundamental. Bezerro e cura de umbigo: O local do umbigo quando é retirado, tem o coto umbilical e dentro do animal, existe uma veia que é ligada ao fígado e 2 artérias, sendo uma diretamente ligada a bexiga. É importante curar a cicatrização do umbigo porque o animal pode pegar onfalopatias (doenças que são adquiridas pelo coto) e mesmo sendo tratadas e reconhecida cedo e com cura, o animal quando é de gado de leite, tem uma baixa produção de leite ao longo da vida, sendo prejudicial e essas doenças são responsáveis pela maior morte de bezerros em pastos, fazendas, etc. Duas doenças principais: diarréia (pode ser causadas por vírus (rota e coronavírus), bactérias (coliformes, salmonela) ou protozoários e depois de 3- meses pode ser ocasionado uma diarréia por verminose). Diarréia ou pneumoterite pode ocorrer até os 60 dias do animal. -> Vacina a vaca no preparo.
Diarréia: primeiro hidratar o animal e depois faz o antibiótico caso necessário. Como aumentar a resistência do animal? Com vacina, alimentação e manejo. Bem estar do animal. Papilomatose – verrugas. Búfalo é muito rústico, mas pega muita tuberculose. Quanto mais o animal é modificado geneticamente, mais exigente eles são, exigem mais do ambiente. Ovelha come muito rente ao solo, acaba pegando verme em todas as idades porque a cabeça fica muito próximo ao solo, ou seja, próximo das fezes. Clostridium – bactérias gram- negativas. Lactação: Dividir didaticamente as fases de lactação em várias partes para poder entender o que acontece em cada momento. 3 fases. 4ª fase – vaca seca. O que é vaca seca? Vaca que não dá leite. Curva da lactação: meses do ano (12 meses), o animal pariu, ou seja, dia 0 – começa a produção de leite, ocorre o pico de lactação e depois começa a decair. Quando chegar em 305 dias (padronização de lactação de dias da vaca). Os números dependem da vaca. Crescimento fetal: emprenhez. Se a gestação é mais ou menos 9 meses e ficam faltando 2 meses para a vaca parir, mais ou menos 210 dias, ou seja, 305 dias que a vaca está dando leite. 210 dias – de gestação. Precisa descansar a vaca antes do parto. Se faltam 210 dias, tem que interromper a lactação porque se não a próxima lactação, vai esgotar as reservas e a produção de leite vai ser inferior da anterior. O ECC ideal depende do momento que a vaca se encontra, sendo no pico da lactação, no parto, no final da lactação e na secagem da vaca. A grosso modo, é parir e secar a vaca na mesma condição. Quando ocorre o pico de produção de leite? No Primeiro e no segundo mês dos 60 dias. Quando ocorre o pico de ingestão de matéria seca? Entre o 4º e o 5º mês. A vaca mobiliza o score corporal, acontece com todas as vacas pós- parto. Por que a vaca continua perdendo peso? Por conta da produção do
quem digere a celulose são os microrganismos. SOBRE FIBRAS PARA O RUMINANTE: O intestino é diferente das outras espécies, visto que o cachorro mastiga “pouco” porque o seu organismo consegue digerir o alimento e enquanto a vaca precisa mastigar por muito tempo. Na dieta do ruminante precisa de pelo menos 1/3 da matéria seca seja FIBRA. O ruminante transferiu a câmara de fermentação para o começo e ele fermenta as bactérias que produzem os ácidos graxos e vai ser o balanço energético dos ruminantes e essas bactérias fazem proteínas para elas mesmo e morrem e quando morrem, seguem o trânsito e sendo absorvidas nos intestinos como se fosse uma dieta monogástrica. Precisa sempre comer para ruminar e salivar, que tem o bicarbonato de sódio não deixa o pH oscilar no estômago do ruminante. DEL – Dias em lactação.
- Ciclo produtivo: Período de transição Desafios: Alta produção de leite; manter/minimizar a perda de ECC; baixa incidência de desordens metabólicas; minimizar a perda de imunocompetência; controlar/diminuir dias para a primeira ovulação e manter/aumentar fertilidade; ganhar $$$; Baixo consumo alimentar: alterações hormonais pela proximidade do parto; maior demanda para a síntese do controle do leite;
desenvolvimento da glândula mamária; mudanças no ambiente na introdução da vaca recém parida em um novo grupo de vacas. O ECC – escore de condição corporal é um método que permite a avaliação, em uma escala de 5 pontos, do grau de magreza ou obesidade dos animais permitindo o ajuste no manejo das dietas do rebanho. IMPORTANTE: Mudança no consumo de energia, afeta CMS: gordura e FDN (fibra de dependência neutra). Proteína. 11 a 12% não afeta CMS. CURVA DE LACTAÇÃO:
- Duração da lactação – DEL (dias de lactação): Comparação entre os animais; seleção dos animais; vida produtiva; identificar quem é quem; identificar animais mais produtivos; comparar animais do mesmo rebanho 1 cria; quem tem maior potencial na idade adulta; manejo de lotes (A.M.B produção/nutrição); cálculo de produção de leite por hectare.
- Pico da lactação – Dia de maior produção de leite na curva, normalmente entre 45 e 60 dias pós-parto. Importância: 1kg a mais de leite no pico representa potencialmente 200kg de leite a mais na lactação.
Objetivos: estabelecer ou restabelecer a lactação. Índices zootécnicos: Intervalo entre partos: 12 meses Gestação: 283 dias Período voluntário de espera: 45- 60 dias - período de espera voluntária – esperar para inseminar, enquanto fora do país espera por volta de 100 dias porque são vacas de alta produção e se inseminar com antes de 100 dias, tem alta falha. Pegando peso no balanço energético negativo. Período de serviço: 82 dias É o intervalo que vai do parto à concepção. Porque 282 + 82 dias = 1 ano, 365 dias. Involução uterina: de 20 a 40 dias após o parto. Primeira ovulação: 20 dias pós- parto (cio silencioso). Primeiro cio: 40 dias pós-parto. Período seco (descanso): 60 dias. Ideal 80% das vacas prenhez e 25% das vacas vazias. RELAÇÃO: Vaca Seca X Lactante Nº de vacas secas / total de vacas adultas = 12 a 20%
20% indicativo de problemas reprodutivos (vaca seca por baixa produção) Nº vacas em lactação / nº de vacas secas = meta 25% Para cada 5 vacas em lactação, 1 estará seca. Fase Lactacional X Reprodução Meio da lactação: Balanço energético começa a ficar positivo; inicia-se a recuperação do ECC; aumento % de ingredientes. Volumosos – Coprodutos – Vaca deve ficar prenhe! Fim da lactação: Balanço energético positivo; recuperação completa do ECC (3,25 – 3,50); período de menor retorno econômico, pelo decréscimo na produção; maximizar o uso de ingredientes de menor custo; preparar a vaca para secagem ( dias antes do próximo parto). MANEJO NUTRICIONAL Agrupamento em lotes: Produção x Dias em leite x ECC Lotes: alta produção, mediana/baixa produção, primíparas e recém- paridas. Razões por separar as primíparas das vacas adultas: Menor
competição e permite ordenhar primeiro as vacas mais jovens (menor incidência de mastite). Lotes de vacas recém- paridas: Controle diário do comportamento ingestivo; condições clínicas. Recomendação: Dieta de moderada concentração energética e alta palatabilidade.
- Aspectos práticos da nutrição.
- Anamnese e avaliação visual.
- Nutrição de precisão e saúde animal. FORMULAÇÃO DAS DIETAS Forragem / Concentração Ajuste da dieta: ordem de produção; ordem de parto; formação de grupos homogêneos. Dados do rebanho: nº de animais por lote; média de peso vivo; DEL; produção média de leite/kg/dia; ECC. COM CELULOSE: Estimular ruminação, produção de saliva, ACETATO, diminuir custos da dieta e estabilidade pH ruminal. SEM CELULOSE: Incrementar Energia e proteína, suprir a carência de nutrientes ausentes na forragem e ajustar os níveis da dieta. Acetato = Fonte de C para a produção de ácidos graxos. Maior gordura do leite. COPRODUTOS NA DIETA O que são coprodutos? Material resultante de um processo industrial: resíduo de cervejaria, farelo de glúten de milho, bagaço de polpa cítrica, bagaço da uva, etc. Sucesso de utilização: qualidade nutricional, valor econômico, eliminação de poluentes da indústria, diminui a competição com alimentos para humanos. Bagaço da uva: sementes, pele e caules. Vantagens: Altas concentrações de FB; bom teor de gordura (óleo) e taninos condensados; baixo custo de produção e período estratégico de produção. Emissão de gás metano (CH4): As dietas contendo bagaço de uva contribuíram para: menos 20% de
1- Vantagens: Maior flexibilidade, menor capital em instalações e gado e adaptação ao clima e mercados brasileiros. SISTEMA DE PRODUÇÃO 1- Definição individual: Fatores – propriedade, proprietário (aptidão e gosto pessoal) e mercado. MANEJO É o processo de solucionar problemas através das tomadas de decisões. Meta do sistema de produção é o retorno do investimento. Sistema de alimentação: Inventário de alimentos, agrupamento de animais, formulação de dietas e manejo alimentar. Inventário de alimentos: Produção de forragens (custo, qualidade). Alimentos concentrados comprados (oscilações nos preços, disponibilidade no mercado, qualidade). Estocagem e conservação dos alimentos. Principal meta: maximizar rentabilidade. Custo alimentar é de até 50% dos custos totais. Procura por alimentos alternativos nem sempre sucedidos.
- Dimensionamento Pastagens: Tipo de forragem adequada para região; taxa de lotação por ha; área implantação projeto; nível de adubação; categoria de animal; posicionamento de bebedouros e área de descanso.
- Agrupamento de animais: Uniformidade (grupos físicos e fisiológicos); suprimento dos requisitos (maior que 20%); redução dos custos e suplementos especiais. Processo dinâmico:
Vacas secas: 60 – 21 dias SECAS 21 dias até o parto – MATERNIDADE. Vacas em lactação: Recém paridas – 0 a 28 dias Lote reprodutivo: 28 a 100 dias Terço médio: 100 a 200 dias Terço final: 200 dias até a secagem Primeira lactação. FORMULAÇÃO DE RAÇÕES Maximizar a função ruminal; consumo MS (50 a 70%); resposta do animal: produção e composição do leite, condição corporal, atividade reprodutiva, saúde e fezes. Existem 3 tipos de rações utilizadas em fazenda, sendo: o que o nutricionista formula, o que é oferecido e o que é consumido. E as vezes formuladas pelo computador.
- Acesso ao alimento: Frequência de refeições, espaço de cocho, competição dentro do grupo, conforto das instalações.
- CARBOIDRATOS: Forragem de alta qualidade. Alto potencial de ingestão, baixo conteúdo da parede celular, rápida taxa de redução de partículas, rápida taxa de passagem e fase vegetativa, acúmulo de nutrientes.
- Fatores que afetam a taxa e extensão da digestão do amido: Tamanho da partícula, tipo de grão, processamento (floculação a vapor, expansão) e método de preservação (seco ou ensilado).
- E se subprodutos fibrosos substituíssem parte da forragem e dos concentrados? Carboidratos são a principal fonte de energia. Fibra é o principal fator que afeta a digestibilidade e consequentemente a energia dos alimentos. Amido: quanto mais degradado no rúmen, melhor. Exigência de fibra de vacas altas produtoras depende de fatores relacionados a dieta e ambiente. Início da lactação: Animal apresenta maior exigência nutricional e consumo geralmente está mais baixo, exigindo uma dieta com
vacas adultas, com grandes benefícios em desempenho desses animais.
- Número de animais em lote baseado na sala de ordenha: O animal não deve ficar no curral de espera por mais de 1 hora. O número de animais no lote deve ser um número múltiplo do número de unidades de ordenha. Ex: 6 unidades – 10 minutos de ordenha. 60 min / 10 = 6 lotes de ordenha = 36 animais.
- Grupos de vacas secas tem por objetivo: Chegar ao parto com ECC ideal (3,25 – 3,50); atender os requisitos nutricionais (desenvolvimento do feto e mantença); mudar o ambiente ruminal; reduzir problemas metabólicos pós-parto; maximizar o consumo de matéria seca pós- parto minimizando o período de balanço energético negativo.
- Alguns cuidados: Agrupamento de animais pode piorar; conforto é essencial; sombra; cama boa; água fresca e dieta bem balanceada. Objetivo é IMS máxima.
Produção animal – Aula 03 Uma vaca dá leite durante 10 meses. Emprenha com 85 dias e produzindo leite. Seca a vaca, tendo uma data para isso, para poder ter uma boa lactação na próxima gestação. O período seco da vaca é quando ela não está em produção. Seca a vaca e ela fica 60 dias sem produzir leite, dando o descanso pra glândula mamária e para a vaca. Se a vaca secou antes, ela não é boa produtiva. Pico de lactação: alta demanda, maior produção. Balanço energético negativo: tudo o que a vaca está comendo, não é o suficiente para evitar a perda de peso porque a torneira metabólica desvia a produção para a glândula mamária. Toda fêmea mamífera emagrece depois do parto por adaptação fisiológica, se o grau for muito acentuado, muito cuidado porque a vaca pode entrar em quadro de cetose, ficando doente. Não é fácil emprenhar vaca de alta produção, uma vaca Nelore tem o metabolismo completamente diferente das vacas que vivem em pasto, de baixa produção e diferente de vacas de 60 litros. Proteína de alto teor biológico = polímero que contém todos os tipos de aminoácidos essenciais e não essenciais e bem balanceados em quantidades bem distribuídas. QUALIDADE DO LEITE a) Vaca sadia: Sem doenças infectocontagiosas, bem nutridas e baixa CCS. CBT – Contagem Bacteriana Total: Mede a carga microbiana do leite, higiene e frio. – Qualidade do leite - Estar com CCS alto, não quer dizer aumento do CBT, mas se estiver em um local sujo, pode prejudicar o CCS e CBT. CCS – Contagem de Células Somáticas: Mede o status sanitário das glândulas mamárias
