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Este documento aborda os principais processos psicológicos envolvidos na aprendizagem, com foco na inteligência, criatividade e memória. Ele descreve o modelo de processamento da informação, explorando os mecanismos de recepção, processamento, retenção e utilização do conhecimento no cérebro humano. O texto também discute os papéis da sensação, percepção e imaginação no processo cognitivo, bem como os processos de análise e síntese. Além disso, são abordadas as dificuldades de aprendizagem em áreas como linguagem, leitura, escrita e matemática. O documento fornece uma visão abrangente dos principais conceitos e teorias relacionados aos processos psicológicos envolvidos na aprendizagem, sendo uma leitura relevante para estudantes e profissionais da área da educação e psicologia.
Tipologia: Esquemas
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Aprendizagem É uma construção pessoal, resultante de um processo experimental, interior a pessoa e que se traduz numa modificação de comportamento relativamente estável. (TAVARES & ALARCÃO, 2005). Ao dizer-se que a aprendizagem é um processo , pretende-se exprimir, que a acção de aprender não é fugaz e momentânea, mas que realiza-se num tempo mais ou menos longo. Por construção pessoal , entende-se que nada se aprende verdadeiramente se o que pretende- se aprender não passa através da experiência pessoal de quem aprende, numa procura de equilíbrio entre o adquirido e falta por adquirir, através dos mecanismos de assimilação e acomodação; É experiencial, interior a pessoa , estamos a confirmar que a para aprender é necessário acima tudo a motivação intrínseca, isso é, a pessoa apenas aprende o que lhe interessa e através de experiências; Modificação de comportamento relativamente estável , dizemos que a pessoa aprendeu quando ela apresenta uma transformação relativamente a interpretação de um dado fenómeno ou na forma de vivenciar certos actos. A Psicologia de Aprendizagem e a actividade do Educador A Psicologia de Aprendizagem é importante para a actividade do professor, pois investiga a formação dos fenómenos psíquicos no PEA, permite conhecer os mecanismos psicológicos do PEA, assim como considerar os aspectos motivacionais e os processos cognitivos no PEA. Relação da Psicologia de Aprendizagem e outras disciplinas A psicologia de aprendizagem relaciona-se com disciplina de formação da especialidade da matemática, ciências naturais (física, química, Biologia), ciências sociais (história, Geografia e Filosofia) e humanas (Língua Portuguesa, Francês e Inglês) na medida em que a selecção dos conteúdos de aprendizagem e sua respectiva estruturação deverá ter em conta as condições psicológicas de PEA do destinatário. UNIDADE 2: TEORIAS DE APRENDIZAGEM Teorias de Aprendizagem Behaviorista
O Behaviorismo (comportamentalismo), foi criado por John Broadus WATSON (1878- 1958), é uma corrente que afirma que o único objecto de estudo da psicologia é o comportamento observável e susceptível de ser medido. Para Watson, a aprendizagem é uma modificação do comportamento provocada por um estímulo proveniente do meio envolvente. A aprendizagem implica uma conexão necessária entre estímulos e respostas. (E-R). O Modelo Informático De acordo com TAVARES & ALARCÃO (1990), O modelo informático ou modelo de processamento da informação, tenta descrever e compreender os mecanismos de recepção, processamento, retenção e utilização dos conhecimentos no cérebro humano. Neste modelo, considerara-se que a aprendizagem é um processo de aquisição de diferentes esquemas de reacção e adaptação do organismo ao seu meio ambiente. Ou seja, a aprendizagem é vista como sendo a codificação e armazenamento dos conhecimentos e aptidões na memória a longo prazo de tal forma que esses, possam ser recuperados e aplicados mais tarde quando o desejamos ou solicitamos. Etapas do Processamento da Informação ATKINSON (1968), destaca a codificação, a memorização e a recuperação como sendo as etapas do processamento da informação que passam-se em três níveis interligados cognitivamente. A Codificação envolve a construção de traços de memória que constituem abstracções baseadas nos aspectos mais salientes de informação de entrada, isto é, a representação mental de objectos ou acontecimentos externos. Nisto, encontramos a atenção, descriminação e a categorização. − A Atenção consiste na selecção de diferentes estímulos, preferindo uns em detrimento dos outros. − A Descriminação permite o acesso aos esquemas mentais e a integração da informação em padrões. − A Categorização permite a formação de conceitos. Ou seja, sabe-se que “seleccionar” é sinónimo de “escolher”, e ambos referem-se ao mesmo significado.
Não obstante, o processo de aquisição de conhecimentos realiza-se através de processos cognitivos, começando originariamente através das sensações que conduzem à formação de percepções, e destas, as imagens. Com base na comparação de percepções, destacando as suas características mais gerais e essenciais, chega-se aos conceitos pelo pensamento. O conhecimento dado pelos órgãos dos sentidos (sensação e percepção) é sensorial, concreto e elementar, enquanto o conhecimento dado pelo pensamento é profundo e abstracto. Pensamento e ensino-aprendizagem PIAGET diz que o pensamento é a inteligência interiorizada e se apoiando não mais sobre a acção directa, mas sobre um simbolismo, sobre a evocação simbólica pela linguagem, pelas imagens mentais etc. Assim, pensamento é um processo cognitivo de análise e síntese. Onde a análise é um processo de decomposição mental de um todo em partes para descobrir as suas características, e a `síntese um processo de reunião mental das partes para descobrir as suas relações e características mais gerais e essenciais. Os processos de análise e síntese realizam-se através das seguintes acções mentais: separação das partes de todo; descoberta das características das partes; comparação; abstracção; generalização; classificação e concretização. Procedimentos do pensamento a) Indução – permite partir de um caso, ou casos particulares, para se chegar à conclusão geral. Assim, é possível conduzir os alunos a chegar a conceitos, leis, princípios, compreensão de procedimentos. b) Dedução – consiste em partir de uma formulação geral e concluir sobre um caso ou casos particulares. A indução e a dedução também se designam de formas de raciocínio que o aluno utiliza para chegar aos conhecimentos. Cabe ao professor organizar actividades para conduzir o aluno a induzir e/ou a deduzir e, deste modo, chegar a conhecimentos, de acordo com os conteúdos.
Memória e Aprendizagem Os processos de recepção e armazenamento permitem fixar e conservar as informações. A fixação pode ser involuntária e voluntária. A involuntária tem lugar quando se fixa algo sem intenção; enquanto a voluntária conserva algo de forma intenciosa. A fixação voluntária pode dirigir-se a conhecimentos compreensíveis, que tem relação, sentido ou significado. Quando o aluno repete e fixa conhecimentos que tem sentido ou significado, estamos perante uma fixação sensata. Ao passo que, a fixação involuntária pode dirigir-se a conhecimentos sem relação, não compreendidos pelos alunos, sem sentido ou significado. Quando assim acontece, estamos perante uma fixação mecânica. A reprodução refere-se à evocação de informações anteriormente armazenadas na memória. E ela pode ser de reconhecimento e de identificação.
Teoria proposta por Howard Gardner, defende que a competência cognitiva dos seres humanos deve ser descrita como um conjunto de habilidades, talentos ou capacidades mentais, chamadas de inteligência. Isto lhes permite resolver problemas ou criar produtos que sejam valorizados em um ou mais cenários culturais. Trata-se de um potencial bio- psicológico. Não obstante, PIAZZI (2008), admite que enumeram-se 7 (sete) inteligências múltiplas. Porém, salienta que a inteligência é apenas uma, que é desenvolvida harmoniosamente em todas as suas facetas, sejam elas quais e quantas forem. Para ele, o mais correto seria falar de “Módulos Cognitivos” e não em “Inteligências”. Assim, pode-se descrever os seguintes: − Linguística: apresenta elementos primordiais que estão presentes na vida do indivíduo, como escutar, falar, ler e escrever. A competência linguística é a que aparece mais ampla e mais democraticamente compartilhada na espécie. Gardner a considera, em sua forma mais completa, representada pelos poetas e escritores. − Lógico-Matemática: abrange três campos, a matemática, a ciência e a lógica. As operações básicas dessa inteligência são o raciocínio dedutivo e o indutivo. Inclui determinar o que aconteceu e pode acontecer, em vários cenários. Engenheiros, matemáticos, homens de negócios, são exemplos nesse sentido. Piazzi diz que muitos pensam que a matemática é difícil, mas na realidade o que complica a vida das pessoas é a falta de lógica. − Musical: é a capacidade para resolver problemas ou gerar produtos utilizando o som e o silêncio. A operação central é a sensibilidade para escutar bem. − Espacial: refere-se ao uso de modelos e representações espaciais, como imagens (fotos/mapas/filmes), organização espacial, noções de lateralidade etc. Os geógrafos, os navegadores, representam este tipo de inteligência. − Psicocinética: refere-se ao uso do conhecimento físico para a integração e equilíbrio entre corpo e mente, para expressar uma emoção, jogar, ou para criar um novo produto, evidenciando os aspectos cognitivos do uso do corpo. Os atletas representam esta inteligência. − Interpessoal: pode ser descrita como a capacidade para entender as outras pessoas, relacionar-se adequadamente, mediar, liderar, havendo sensibilidade aos estados de ânimo e ao pensamento dos outros. − Intrapessoal: é uma das mais importantes facetas módulas cognitivas, pois refere-se à capacidade de conhecimento dos aspectos internos de uma pessoa. Trata-se da identidade
consigo e de conhecimento das próprias emoções, podendo utilizá-las como uma forma de entender e orientar o próprio comportamento. Psicólogos teriam tal habilidade. É essencialmente subjectiva. Teoria da inteligência emocional NUNES & SILVEIRA (2015), afirmam que nesta abordagem, criada por Daniel Goleman, há dois tipos de inteligências que se complementam; uma de natureza racional e outra emocional. Esta é definida pelo autor como sendo o modo das pessoas lidarem com suas emoções e com as emoções dos outros, ao seu redor. Isto implica no desenvolvimento da motivação, consciência de si, persistência, empatia, entendimento, persuasão, cooperação e liderança. Para ele seria uma forma de lidarmos com a vida, utilizando a inteligência, não em termos de QI, mas de qualidades afectivas. Criatividade VYGOTSKY (1989), diz que a criatividade é uma das funções psicológicas superiores, intimamente relacionada ao desenvolvimento pessoal, social, científico e cultural de uma sociedade. Afinal, se o homem não possuísse a capacidade criativa, provavelmente ainda estaríamos longe dos avanços tecnológicos e dos conhecimentos diversos que marcam a nossa época. Neste sentido, a criatividade também se articula com o processo de aprendizagem, especialmente quanto às ideias do novo, da mudança, do movimento, do dinamismo, presentes nos actos de aprender e criar. Assim, pode-se definir criatividade como sendo o ato de produzir algo diferente, inusitado, inovador e original, mas também ao sentir, reflectir, intuir, emocionar, atribuir significado e estabelecer relações. Etapas do processo de criação O matemático inglês do século XIX, Henry Poincaré, estabeleceu os quatro passos básicos para a solução criativa de problemas, os quais, até os dias atuais, têm sido citados pelos autores da área. Tais passos não são lineares, mas sim, dinâmicos, interactivos e singulares em cada indivíduo (NUNES & SILVEIRA, 2015).
bombardeados continuamente por grande volume de informações, visuais, auditivas, táteis etc. A memória sensorial visual também é conhecida como memória icônica, pois torna uniformes as imagens a nossa frente, preenchendo lacunas. A memória sensorial auditiva permite a recordação imediata e precisa do som. Em geral, a memória sensorial apenas recolhe a informação e logo a transfere para o segundo sistema de memória. Memória de curto prazo A memória de curto prazo (MCP), também denominada de memória de trabalho, serve como um depósito temporário para pequenas quantidades de informações. A menos que a informação seja importante, ela logo sai deste depósito, e pode se perder, temporariamente ou para sempre. Este tipo de memória evita que nossas mentes acumulem nomes, datas, números e outras informações desnecessárias. Ao mesmo tempo, proporciona uma área de memória de trabalho na qual realizamos grande parte de nosso pensamento. Fazer cálculos mentais e recordar uma lista de atividades a cumprir depende deste tipo de armazenamento. Memória de Longo Prazo A memória de longo prazo (MLP) organiza e mantém disponível a informação durante períodos mais longos. Caracteriza-se por não possuir limites nem em sua duração nem em sua capacidade. Supõe-se que contém toda a informação a qual somos capazes de armazenar ao longo da vida. O mais acertado é dizer que as recordações de longo prazo são relativamente permanentes ou de longa duração. À medida que se formam novas recordações, aquelas mais antigas se atualizam, mudam, se perdem ou são revisadas. A essa atualização de recordações se dá o nome de processamento construtivo. A FORMAÇÃO DO CARÁCTER O desenvolvimento moral segundo Jean Piaget De acordo com MWAMWENDA (2005) Desenvolvimento moral refere-se ao modo como a criança aprende a determinar o que é certo e o que é errado que é a base da justiça.
No aspecto moral, segundo Piaget, a criança passa por uma fase pré-moral, caracterizada pela anomia , coincidindo com o "egocentrismo" infantil e que vai até aproximadamente 4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterónoma e caminha gradualmente para a fase autónoma. Piaget afirma que essas fases se sucedem sem constituir estágios propriamente ditos. Vamos encontrar adultos em plena fase de anomia e muitos ainda na fase de heteronomia. Poucos conseguem pensar e agir pela sua própria cabeça, seguindo sua consciência interior. 1º. Na fase de anomia , natural na infância, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas. O bebé, por exemplo, quando está com fome, chora e quer ser alimentado na hora. As necessidades básicas determinam as normas de conduta. No indivíduo adulto, caracteriza-se por aquele que não respeita as leis, pessoas, normas. Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com as crianças maioríssimas, que são úteis para ajuda-la a entrar na fase de heteronomia. 2º. Na moralidade heterónoma , os deveres são vistos como externos, impostos coercivamente e não como obrigações elaboradas pela consciência. O Bem é visto como o cumprimento da ordem, o certo é a observância da regra que não pode ser transgredida nem relativizada por interpretações flexíveis. De certa forma, a intolerância da Igreja, por qualquer interpretação diferente da sua, referente ao Evangelho, manteve a humanidade na heteronomia moral. O bem e o certo estavam na Igreja, no Estado e não na consciência interior do indivíduo. A responsabilidade pelos actos é avaliada de acordo com as consequências objectivas das acções e não pelas intenções. O indivíduo obedece as normas por medo da punição. Na ausência da autoridade ocorre a desordem, a indisciplina. 3º. Na moralidade autónoma o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade continua o mesmo. É responsável, autodisciplinado e justo. A responsabilidade pelos actos é proporcional à intenção e não apenas pelas consequências do ato.
3º. Nível pós-convencional (15 anos ou mais) , considerado por Kohlberg, como o mais alto da moralidade, pois o indivíduo começa a perceber os conflitos entre as regras e o sistema, o qual foi dividido entre o estágio da moralidade dos direitos humanos e o estágio dos princípios éticos universais. Neste nível, os comportamentos morais passam a ser regulados por princípios (exemplo: o indivíduo não rouba simplesmente porque sabe que isso é errado). A teoria de Kolhberg é um dos exemplos mais significativos de uma teoria moral centrada na defesa dos princípios éticos e preocupada com o desenvolvimento do raciocínio moral. UNIDADE 7: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E DE COMPORTAMENTO Dificuldades de aprendizagem no campo da linguagem falada: Dislália, Disfasia expressiva e Disfasia receptiva São classificadas em transtornos do desenvolvimento das articulações e aqueles do tipo expressivo e receptivo: a. Dislália: caracteriza-se por dificuldades na articulação das palavras, omissões ou trocas de um ou vários fonemas, como o som do “p” pelo b”. Também a criança pode apresentar uma linguagem infantilizada para sua idade. Com uma intervenção profissional adequada, há grandes chances de recuperação. b. Disfasia expressiva: relativa ao atraso no início da fala da criança, que pode ser moderado (aos dois anos) ou grave, quando a criança só começa a falar aos quatro anos. Esta dificuldade pode gerar consequências no desenvolvimento da criança, tais como: vocabulário limitado e linguagem telegráfica. c. Disfasia receptiva: problemas na relação entre pensamento e linguagem. As crianças têm dificuldades de compreensão, produzindo alterações na aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo. Para a superação dessas dificuldades, a escola pode contribuir bastante, incentivando a interacção dos alunos, a livre expressão, a participação, a descoberta, e dispensando atenção individualizada às crianças. Dificuldades de aprendizagem na área da leitura: Dislexia ou transtorno da leitura
Manifesta-se pela presença de uma deficiência no desenvolvimento relacionada à compreensão e ao reconhecimento dos textos escritos. Você já deve ter ouvido falar dessa dificuldade, que, historicamente, tem sido conhecida como dislexia. a. Dislexia ou transtorno da leitura: a leitura é lenta, há omissões e distorções de palavras, de letras, dificultando que se compreenda o material lido. Consequentemente, associa-se a problemas na escrita. A intervenção profissional será feita em função da causa da dislexia, que pode ser de origem neurológica, cognitiva (pensamento) ou psicomotora. Dificuldades de aprendizagem na área da escrita: Disortografia e Disgrafia São dificuldades significativas no desenvolvimento de habilidades relacionadas à escrita, que não se explicam por uma deficiência mental ou por uma má qualidade da escola. Podem ser classificadas em dois tipos, conforme ilustramos no destaque a seguir: a. Disortografia: dificuldade manifestada por um conjunto de erros da escrita que afectam a palavra, mas não o traçado ou escrita. A criança apresenta dificuldades na organização, estruturação e composição de textos escritos; portanto, a construção frásica é pobre e geralmente curta com muitos erros ortográficos. b. Disgrafia: perturbação do tipo funcional que afecta a qualidade de escrita no que se refere ao traçado ou escrita. Ou seja, uma escrita desviante em relação a norma padrão, “caligrafia deficiente” com erros na pontuação, sintaxe, estruturação da escrita, posição das letras, organização dos parágrafos. Costuma vir associada às dificuldades de leitura e de cálculo. Dificuldades de aprendizagem na área da matemática: Discalculia São descritas como dificuldades significativas nas habilidades matemáticas que não são ocasionadas por outros transtornos. Aqui é muito importante o acompanhamento da criança e uma boa formação dos educadores para diagnosticarem e encaminharem o aluno para uma atenção especializada. Até porque a matemática tem sido vista como “matéria difícil”, não motivadora, que leva os alunos, muitas vezes, ao desinteresse e á dificuldade de compreender conteúdos, problemas que podem ser solucionados com uma atenção individualizada e estratégias interessantes de aprendizagem. Assim, não podem ser confundidos com transtornos mais sérios, como a discalculia.