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Análise de Processos de Conformação de Metais: Tensão de Escoamento e Conformabilidade, Resumos de Materiais

Este documento discute as variáveis importantes na análise de processos de conformação de metais, incluindo a tensão de escoamento e a conformabilidade em diferentes direções. O texto também aborda o impacto de gradientes de temperatura no processo de conformação à quente. Além disso, ele explica como as análises de fluxo metálico, temperaturas e transferência de calor, variações locais de resistência do material ou da tensão de escoamento e tensões, carga de conformação, pressão e energia podem ser feitas.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância da tensão de escoamento em processos de conformação de metais?
  • Quais são as variáveis que podem ser analisadas em processos de conformação de metais?
  • Como a conformabilidade em diferentes direções afeta a análise de processos de conformação de metais?
  • Como os gradientes de temperatura afetam o processo de conformação à quente?
  • Qual é a relação entre a tensão de escoamento e a deformação de engenharia?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Neilson89
Neilson89 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE O CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LABORATÓRIO DE OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO (OPF)
PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO DOS MATERIAIS -
INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
PARTE I
T. ALTAN, S.OH, H. GEGEL
Tradução e adapt ação, Professor Titular Reginaldo Teixeira Coelho, PhD
JULHO - 2012
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

LABORATÓRIO DE OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO (OPF)

PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO DOS MATERIAIS -

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO

PARTE I

T. ALTAN, S.OH, H. GEGEL

Tradução e adaptação, Professor Titular Reginaldo Teixeira Coelho, PhD

JULHO - 2012

Sumário

  • CAPÍTULO 1.................................................................................................................................................
  • OS PROCESSOS DE CONFORM AÇÃO NA FABRICAÇÃO
    • 1.1 Classificação dos processos de conformação.......................................................................................
    • 1.2 Características dos processos de conformação
      • 1.2.1 Geometria......................................................................................................................................
      • 1.2.2 Tolerâncias
      • 1.2.3 Razão de Produção........................................................................................................................
      • 1.2.4 Fatores Ambientais e Humanos.
    • 1.3 Os processos de conformação de metais na fabricação
  • REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 2.................................................................................................................................................
  • M ETAIS*....................................................................................................................................................... VARIÁVEIS, CLASSIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORM AÇÃO DE
    • 2.1 Conformação de metais como um sistema...........................................................................................
    • 2.2 Caracterização do material.................................................................................................................
    • 2.3 Equipamento e ferramental
    • 2.4 Atrito e lubrificação na interface ferramenta/peça.............................................................................
    • 2.5 Região de deformação/mecânica de deformação...............................................................................
    • 2.6 Propriedades de geometria do produto...............................................................................................
    • 2.7 Breve classificação e descrição dos pricipais processos de conformação
    • Redução na Posição
  • REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 3...............................................................................................................................................
  • DEFORM AÇÃO PLÁSTICA: DEFORMAÇÃO E TAXA DE DEFORMAÇÃO.....................................
    • 3.1 Deformações locais e campo de velocidades
    • 3.2 Deformação
    • 3.3 Velocidades e taxa de deformação.....................................................................................................
    • 3.4 Deformação homogênea
    • 3.5 Deformação plástica (verdadeira) e deformação em engenharia
  • REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 4...............................................................................................................................................
  • DEFORM AÇÃO PLÁSTICA: ESTADO SIMPLES DE TENSÃO
    • 4.1 Tensão de escoamento em M etais......................................................................................................
    • 4.2 Teste de tração
    • 4.3 Teste de compressão
    • 4.4 Teste do anel
    • 4.5 Teste de torção
    • 4.6 – Representação dos dados de tensão de escoamento........................................................................
  • REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 5...............................................................................................................................................
  • ESCOAM ENTO DEFORM AÇÃO PLÁSTICA: ESTADO DE TENSÕES COM PLEXO E CRITÉRIOS DE
    • 5.1 O critério de Tresca para escoamento
    • 5.2 O critério de Von M ises para o escoamento
    • 5.4 Comparação entre os critérios para escoamento de Tresca e de VonMises.......................................
    • 5.5 Potência e energia de deformação......................................................................................................
    • 5.6 Valores efetivos de deformação e de taxa de deformação
  • REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 6...............................................................................................................................................
  • ATRITO EM CONFORMAÇÃO DOS M ETAIS
    • 6.1 Características dos lubrificantes em conformação dos metais
    • 6.2 Lubricidade e tensão de cisalhamento de atrito
    • 6.3 O teste de compressão do anel
  • REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 7...............................................................................................................................................
  • TEM PERATURAS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS......................................................................
    • 7.1 Geração e transferência de calor nos processos de conformação dos metais
    • 7.2 Temperaturas em operações de conformação quase continuas..........................................................
    • 7.3 Temperaturas nas operações empregadas em conformação de peças individuais
  • REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 8.............................................................................................................................................
  • PRINCÍPIOS DAS MÁQUINAS DE CONFORMAÇÃO
    • 8.1 Interação entre as necessidades do processo e as máquinas de conformação..................................
    • 8.2 Classificação e características das máquinas de conformação.........................................................
    • 8.4 Características para carga e energia
      • 8.4.1 Energia disponível, EM (em m.kg):
      • 8.4.2 Carga disponível, LM (em Toneladas):......................................................................................
      • 8.4.3 Fator de eficiência ηηηη :
    • 8.5 Dados de características dependentes do tempo
      • 8.5.1 Número de golpes por minuto, n:..............................................................................................
      • 8.5.2 Tempo de contato sob pressão, tp,:............................................................................................
      • 8.5.3 Velocidade sob pressão, Vp:......................................................................................................
    • 8.6 Dados e características para a precisão
  • REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................
  • CAPÍTULO 9.............................................................................................................................................
  • PRENSAS E MARTELOS PARA CONFORM AÇÃO A QUENTE E A FRIO DE PEÇAS
    • 9.1 Prensas hidráulicas
    • 9.2 Sistemas de acionamento para prensas hidráulicas
    • 9.3 Prensa com sistema de acionamento direto......................................................................................
    • 9.4 Prensa com acumulador
    • 9.5 Características das prensas hidráulicas
    • 9.6 Prensas com sistema biela-manivela e excêntricas
    • 9.7 Carga e energia numa prensa mecânica
    • 9.8 Características de prensas mecânicas que dependem do tempo
    • 9.9 Precisão das prensas mecânicas
    • 9.10 Prensas biela-manivela com mecanismo de acionamento modificado
    • 9.11 Prensa de fuso ou de fricção
    • 9.12 Carga e energia em prensa de fricção
    • 9.13 Características dependentes do tempo de prensas de fricção.........................................................
    • 9.14 Precisão nas operações com prensa de fricção...............................................................................
    • 9.15 Variações nos mecanismo de acionamento de prensas de fricção
    • 9.16 M artelo de forjamento (M artelo)
    • 9.17 Características importantes de um martelo de forjamento.............................................................
  • REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................

1.2.3 Razão de Produção.

A razão de produção que pode ser atingida através de um dado processo de fabricação é provavelmente o seu aspecto mais significativo, porque ela indica os aspectos econômicos e a produtividade que pode ser atingida. Nos países industrializados, as indústrias de produção representam cerca de 30 a 40% do produto interno bruto. Consequentemente, a produtividade destas indústrias, isto é, produção de componentes discretos, montagem e produtos por unidade de tempo, é o fator mais importante a influenciar o padrão de vida num país, assim como sua posição competitiva no mercado internacional de bens de produção. A razão de produção ou produtividade pode ser aumentada através da melhoria dos processos de fabricação existentes ou pela introdução de novos processos e máquinas, todos requerendo novos investimentos. Contudo, o mais importante ingrediente para aumento de produtividade reside no ser humano e nos recursos gerenciais, porque boas decisões em investimentos (quando, quanto e em que) são tomadas por pessoas que são bem treinadas e motivadas. Como resultado, o presente e futuro da produtividade na fabricação dentro de uma fábrica, indústria ou nação depende não somente do nível de investimentos numa nova fábrica e equipamentos mas também do nível de treinamento e disposição dos engenheiros e especialistas em fabricação dentro destas entidades.

1.2.4 FatoresAmbientais e Humanos.

T odo processo de fabricação deve ser examinado visando (a) seus efeitos ambientais, isto é, em termos de poluição do ar, água e sonora, (b) sua interface com os recursos humanos, isto é, em termos de segurança humana, efeitos fisiológicos e psicológicos e (c) seu uso de energia e recursos materiais, particularmente em termos de escassez de energia e materiais. Consequentemente, a introdução e uso de um processo de fabricação deve antes ser considerados com vistas a estes fatores ambientais.

1.3 Os processos de conformação de metais na fabricação

Processos de conformação de metais incluem (a) processos de conformação maciça como o forjamento, extrusão, laminação e trefilação e (b) Processos de conformação de chapas como dobramento, repuxo e estiramento. Entre o grupo de processos de fabricação discutido anteriormente, conformação de metais representa um grupo altamente significativo de processos para produção industrial, componentes militares e bens de consumo. Um meio comum de classificar os processos de conformação dos metais é considerá-los como conformação a frio (à temperatura ambiente) e a quente (à temperaturas acima da recristalização). Muitos materiais se comportam diferentemente em diferentes temperaturas. Normalmente, a tensão de escoamento de um metal aumenta com o aumento de deformação durante a conformação a frio e com o aumento da taxa de deformação durante a conformação a quente. Entretanto, os princípios gerais que governam a conformação dos metais a várias temperaturas são basicamente os mesmos; portanto classificação dos processos de conformação baseado na temperatura inicial do material não contribui significativamente para o entendimento e melhoria destes processos. De fato, o projeto das ferramentas, máquinas, automação, manuseio de componentes e conceitos de lubrificação podem ser melhor considerados através de classificação baseada não na temperatura mas sim na geometria específica de saída e entrada assim como nas condições do material e da razão de produção. Geometrias complexas, em ambos processos de conformação maciço e de chapas, podem ser obtidos igualmente bem por conformação a frio ou a quente. Evidentemente, devido à menor resistência ao escoamento dos materiais deformados a elevadas temperaturas, as tensões nas ferramentas e as cargas nas máquinas são, relativamente, menores na conformação a quente comparadas àquelas na conformação a frio. Conformação é especialmente atrativa em casos onde (a) a geometria do componentes é moderadamente complexa e o volume de produção é grande, de maneira que o custo do ferramental por unidade produzida possa ser mantido baixo - por exemplo em aplicações automobilísticas; e (b) as propriedades e integridade metalúrgica dos componentes são extremamente importantes, como é o caso de aeronaves de carga, motores a jato e componentes de turbinas. O projeto, análise e otimização de processos de conformação requer (a) conhecimento analítico referente ao fluxo metálico, tensões e transferência de calor assim como (b) informações tecnológicas relacionadas com lubrificação, técnicas de aquecimento e resfriamento, manuseio de materiais, projeto e fabricação de estampos e equipamentos de conformação. Uma quantidade considerável de informações nos aspectos gerais de conformação está disponível na literatura. Alguns dos livros que abrangem este assunto são dados nas referências 1-4 e 1-13 no fim deste capítulo. Outros livros e artigos técnicos tratando de aspectos mais específicos destes assuntos são referenciados no fim de cada capítulo.

REFERÊNCIAS

1-1. Kienzle, O., “ T he Principles of Manufacturing T echnology” (in German), Werkstattstechnik und Maschinenbau, Vol 46 (1956), No. 5, p 204. 1-2. Lange, K., “ T he Investigation of Metal Forming Processes as Part of a T echnical System”, Proc. 10th International Machine Tool Design and Research Conference, Pergamon Press, 1969, p 485. 1.3. Lahoti, G. D., and Altan, T., “ Input/Output Relationships in Metal Forming”, SME Paper EM75-375. Society of Manufacturing Engineers, Dearborn, MI, 1975. 1.4. Backofen, W. A., Deformation Processing, Addison-Wesley, 1972. 1-5. Johnson, W., and Mellor, P. B., Engineering Plasticity, Van Nostrand, 1978. 1-6. Slater, R. A. C., Engineering Plasticity, John Wiley, 1977. 1-7. Blazynski, T. Z., Metal Forming - Tool Profiles and Flow, John Wiley, 1976. 1-8. Prager, W., and Hodge, P. G., Jr., Theory of Perfectly Plastic Solids, Dover Publications, 1968. 1-9. Rowe, G. W., Principles of Industrial Metalworking Processes, Edward Arnold, 1977. 1-10. T homsen, E. G., Yang, C. T ., and Kobayashi, S., Mechanics of Plastic Deformation in Metal Processing, Macmillan Company, 1965. 1-11. Avitzur, B., Metal Forming - Process and Analysis, McGraw-Hill, 1968. 1-12. Dieter, G. E., Jr., Mechanical Metallurgy, McGraw-Hill, 1961. 1-13. Lange, K. (editor), Study Book of Forming Technology (in German), Vol I, II and III, Springer-Verlag, 1972.

2.2 Caracterização do material

Para uma dada composição de material e uma história de deformação/tratamento térmico (microestrutura), a tensão de escoamento e a conformabilidade nas várias direções (anisotropia), são as mais importantes variáveis na análise de um processo de conformação de metais. Para uma dada microestrutura, a tensão de escoamento, σσσσ , é escrito como função da deformação εεεε ; da taxa de

deformação εεεε&^ e da temperatura θθθθ :

σσσσ ==== F( εεεε , εεεε& , θθθθ ) (2.1)

Para formular a Equação Constitutiva, Equação (2.1), é necessário conduzir testes de torção, de deformação plana, de compressão e testes assimétricos de compressão. Durante qualquer destes testes, o trabalho plástico cria um certo aumento em temperatura, o qual deve ser considerado na estimativa e no uso dos resultados do teste. Conformabilidade é a capacidade de o material ser deformado sem apresentar ruptura; isto depende de (a) as condições existentes durante o processo de deformação (tais como temperatura, taxa de deformação, a história anterior de tensão e deformação) e (b) variáveis do material (como a composição química, vazios internos, inclusões e microestrutura inicial). No processo de conformação à quente, gradientes de temperatura no material em deformação (por exemplo devido a resfriamentos locais) também influenciam o fluxo metálico e os fenômenos de ruptura.

T abela 2-1 Variáveis mais significativas num processo de deformação

MAT ERIAL DO T ARUGO

  • Fluxo de tensões como função da deformação, taxa de deformação, temperatura e microestrutura (equações constitutivas)
  • Conformabilidade como função da deformação, da taxa de deformação, temperatura e microestrutura (curvas limite de conformação)
  • Condições superficiais
  • Propriedades termo-físicas
  • Condições iniciais (Composição química, temperatura, estados anteriores da microestrutura)
  • Efeitos de mudanças em microestrutura e composição química na tensão de escoamento e conformabilidade FERRAMENT AL
  • Geometria das ferramentas
  • Condições superficiais
  • Material/Dureza/tratamento térmico
  • T emperatura
  • Rigidez e exatidão CONDIÇÕES NA INT ERFACE FERRAMENT A/PEÇA
  • T ipo de lubrificante e temperatura de trabalho
  • Isolação e características de resfriamento na camada de interface
  • Lubrificação e tensão de cisalhamento ao atrito
  • Características relacionadas com a aplicação e remoção do lubrificante ZONA DEFORMAÇÃO
  • Mecanismo de deformação, modelo usado para análise
  • Fluxo de metal, velocidade, taxa de deformação, deformação (cinemática)
  • T ensões (variação durante a deformação)
  • T emperaturas (geração e transferência de calor) EQUIPAMENT O USADO
  • Velocidade/taxa de produção
  • Força/Capacidade de conversão de energia
  • Rigidez e exatidão PRODUTO
  • Geometria
  • Exatidão dimensional/tolerâncias
  • Acabamento superficial
  • Microestrutura, propriedades mecânicas e metalúrgicas AMBIENT E
  • Capacidade da mão-de-obra disponível
  • Poluição do Ar, sonora e resíduos líquidos
  • Controle da produção e equipamentos disponíveis na fábrica

T abela 2-2 - Classificação dos processos de conformação maciça

Forjamento Laminação Extrusão T refilação

forjamento em estampo fechado sem rebarba

Laminação de chapas Extrusão sem lubrificação T refilação

forjamento em estampo fechado com rebarba

Laminação de perfis Extrusão a quente direta com lubrificação a quente

T refilação com rolos

Cunhagem Laminação de tubos Extrusão hidrostática Calibração de parede “ Ironing” Eletro-recalque Laminação de anéis T refilação de tubos Forjamento por extrusão direta

Laminação rotativa por penetração Forjamento por retro- extrusão

Laminação de engrenagens Indentação Laminação/forjamento Forjamento isotérmico Laminação progressiva de perfis Forjamento de ogiva Laminação superfícial Forjamento em estampo aberto (forjamento livre)

Laminação por torneamento (repuxo) Forjamento orbital Laminação progressiva de tubos Forjamento de sinterizado Forjamento radial Recalque

T abela 2-3 - Classificação dos processos de conformação para chapas

Dobramento e flangeamento reto Dobra simples Calandragem Conformação de contornos lineares Conformação de nervuras linear Conformação por torneamento de perfis lineares

Conformação de recessos rasos Embutimento Conformação com martelo Conformação eletromagnética Conformação por explosão Conformação de degraus

Contorno de superfícies Laminação de perfis Nervuramento Conformação por envelhecimento Conformação por escoamento Conformação e T 6empera em matriz Conformação semi-hidrostática Conformação a vácuo

Repuxo profundo e flangeamento Conformação por torneamento (repuxo em torno) Repuxo profundo Conformação com punções flexíveis (borracha, diafragma, etc.) Hidroconformação

Nos dois casos, as superfícies do material deformado e das ferramentas estão em contato e o atrito entre elas tem grande influência no processo. No forjamento maciço o material inicial é um tarugo, barra ou vergalhão e um aumento considerável na taxa superfície-volume ocorre no componente conformado. Na conformação de chapas, um “ blank” de chapa (platina) é plasticamente deformado numa matriz de forma tridimensional sem qualquer mudança significativa na espessura da chapa original ou nas características superficiais. Processos que se enquadram na categoria de conformação maciça tem as seguintes formas distintas:

  • O componente passa por uma grande deformação plástica, resultando numa apreciável mudança de forma e seção transversal.
  • A porção do componente que sofre deformação plástica é, geralmente, muito maior do que aquela que sofre deformação elástica; portanto a recuperação elástica é insignificante. Exemplos de processos de conformação maciça são extrusão, forjamento, laminação e trefilação. As características dos processos de conformação de chapas são:
  • O componente é uma chapa ou é fabricado de uma chapa
  • A deformação normalmente causa mudanças significativas na forma, mas não na seção transversal da chapa
  • Em alguns casos, a magnitude da deformação plástica permanente é comparável à recuperação elástica; portanto, recuperação elástica ou efeito de mola pode ser significativo Exemplos de processos que se enquadram nesta categoria são o dobramento convencional com dois apoios somente ou com estampos macho-fêmea, repuxo profundo, conformação por estiramento e com punção flexível. Alguns processos podem ser enquadrados em ambas categorias (conformação maciça ou de chapas), dependendo da configuração do produto. Por exemplo, na redução da espessura da parede de um tubo. Partindo-se de um tubo de parede grossa o processo de trefilação poderia ser considerado como de conformação maciça. Por outro lado se o “ blank” inicial fosse uma lata fabricada com chapa fina, a trefilação seria considerada como conformação de chapas. Os mais importantes processos de conformação estão listados nas T abelas 2-2 e 2-3. Os processos de conformação maciça da T abela 2-2 estão descritos brevemente nas Figuras 2-1 até 2-32. Os processos de conformação de chapas da T abela 2-3 estão brevemente descritos nas Figuras 2-33 até 2-50. A descrição fornecida em cada figura inclui equipamentos utilizados e aplicações dos mesmos*. Do ponto de vista da deformação dos metais, se algum processo ou variações deste são similares, eles são agrupados sob um título, especificado simplesmente como “ variações daquele processo”.

Definição: Neste processo um tarugo com volume cuidadosamente controlado é deformado (à quente ou à frio) por um punção a fim de preencher a cavidade do estampo semperda de material. O punção e o estampo podemser compostos de uma ou várias partes. Equipamento: P rensa hidráulica, prensa mecânica com múltiplos golpes Materiais: Aços carbono e ligados, ligas de cobre e alumínio Variações: Forjamento de núcleo, forjamento de precisão, forjamento frio e quente, Forjamento de sinterização Aplicações: Forjamento de precisão, forjamento oco, ajustes, cotovelos, tês, etc.

Figura 2-1 - Conformação com estampo fechado sem rebarbas

Definição: É o processo de conformação à quente no qual uma barra redonda é aquecida eletricamente e pressionada contra uma cavidade ou uma matriz plana. Equipamento: recalcadoras elétricas Material: Aços carbono ou ligados, titânio Aplicações: em pré-conformações ou conformações finais

Figura 2-4 - Eletrorecalque

Definição: Neste processo o punção comprime um tarugo (quente ou frio) confinado numa cavidade comapenas uma passagem de modo que o material do tarugo flui através da passagem na mesma direção do movimento do punção. Equipamento: P rensa mecânica ou hidráulica Materiais: Aços carbono e ligados, ligas de alumínio, cobre, magnésio, e titânio Variações: Conformação com estampo fechado sem rebarbas, forjamento comsinterização Aplicações: Eixos sólidos com cones ou diferentes diâmetros, componentes tubulares com múltiplos diâmetros e furos cônicos ou não circulares. Figura 2-5 - Forjamento por extrusão direta

Definição: Neste processo o tarugo (frio ou quente) é pressionado dentro de uma cavidade fechada por umpunção de área menor que a cavidade, de modo que o material é forçado a escoar em volta do punção na direção oposta ao movimento do punção. Equipamento: P rensas mecânicas ou hidráulicas Materiais: Aços carbono ou ligados, ligas de alumínio, cobre, magnésio ou titânio Variações: Conformação com estampo fechado sem rebarbas, forjamento comsinterização Aplicações: Componentes contendo cavidades fechadas ou em formas de copos com furos cilíndricos, cônicos ou não circulares.

Figura 2-6 - Forjamento por retro-extrusão

Definição: É um processo no qual uma indentação ou “ gravamento” é realizada num bloco quente ou frio através de um punção de área menor do que o bloco. Equipamento: P rensas mecânicas ou hidráulicas Materiais: Aços carbono ou ligados Variações: Indentação ou impressão Aplicações: Fabricação de estampos e moldes com impressões relativamente rasas.

Figura 2-7 – Indentação

Definição: É um processo de forjamento a quente no qual o metal é conformado por golpes de martelo ou por pressão entre uma base plana e umpunção de contorno simples. Materiais: Aços carbono e ligados, ligas de alumínio, titânio e todos materiais forjáveis. Variações: Fojamento de vergalhões, eixos, mandris, anéis, recalcagem entre estampos planos ou curvos. Aplicações: Forjamento de lingotes, grandes forjamentos, pré-conformações

Figura 2-10 - Forjamento com estampo aberto

Definição: É um processo onde o material (quente ou frio) é forjado através de um punção superior com movimento orbital e uma matriz inferior não rotativa. A parte inferior do estampo sobe progressivamente de encontro à superior rotativa. Equipamento: P rensa orbital Materiais: Aços carbono e ligados, aços inoxidáveis, ligas de alumínio e latões e todos os materiais forjáveis Variações: ë também chamado forjamento rotativo ou ainda oscilante. Em certos casos a parte inferior do estampo também tem movimento rotativo. Aplicações: Engrenagens cônicas, garras de embreagens, discos e cubos de rodas, anéis de rolamento, anéis de diversos contornos, vedações de rolamentos.

Figura 2-11 - Forjamento orbital

Definição: É o processo de forjamento (à quente ou à frio) em matriz fechada no qual se usa pré-formas de pós metálicos sinterizados. Equipamentos: P rensas mecânicas ou hidráulicas Materiais: Aços carbono e ligados, aços inoxidáveis, ligas de cobalto, alumínio, titânio e níquel. Variações: conformação com estampo fechado com ou sem rebarba. Aplicações: para forjamento de peças para automóveis, caminhões, e veículos fora-de-estrada.

Figura 2-12 - Forjamento de sinterizados

Definição: Este processo de forjamento a quente ou a frio se utiliza de dois ou mais punções, ou matrizes, que se movem radialmente produzindo componentes sólidos ou tubulares com seções transversais constantes ou variáveis ao longo do comprimento. Equipamento: Máquina de forjamento radial Materiais: Aços carbono ou ligados, ligas de titânio berílio, tungstênio e superligas resistentes a altas temperaturas. Variações: Forjamento Rotativo Aplicações: Redução de diâmetros de lingotes e barras, forjamento de eixos e pontas-de-eixo comdiversos diâmetros, forjamento de canos de armas, produção de componentes tubulares com e semperfil interno.

Figura 2-13 - Forjamento radial

Matriz

Matriz

Peça