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Processo de fabricação de telhas cerâmicas e seus
respectivos modelos.
Alunas: Ketlin Diane Rech Prof. Me. Rubiana Ramos Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Faculdade Metropolitana de Rio do Sul – FAMESUL Engenharia Civil – Materiais de Construção Civil 2 – 2013 - 2 20/11/ RESUMO Este trabalho apresenta uma descrição do processo de fabricação de telhas cerâmicas, e dos modelos utilizados no mercado. Para isto optei em realizar uma pesquisa sobre quais os processos disponíveis e as especificações dos modelos apresentados. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo conceituar e relacionar os processos de fabricação e manuseio das telhas cerâmicas, e suas especificações técnicas. A metodologia utilizada no presente estudo foi explicativa do tipo levantamento bibliográfico e observação. Os resultados demonstram que o processo de fabricação tem que ser muito bem aplicado, principalmente na queima, pois é durante esta etapa que se manifestam várias propriedades das argilas através das transformações físicas, química e mecânicas causadas pela ação do fogo. Conclui-se então que para a obtenção de um produto de qualidade e minimização de defeitos e perdas, é necessário um rigoroso acompanhamento em cada etapa, e que cada telha, possui uma determinada função, e especificação, portanto o ambiente a ser colocado deve ser estudado, para que ela possa vir a ser útil e sem problemas futuros. Palavras-chave : Fabricação. Telhas. Cerâmicas. 1 INTRODUÇÃO A cada dia os telhados ganham importância nos projetos arquitetônicos e consequentemente exige-se maior qualidade das telhas cerâmicas.
As telhas utilizam a argila como matéria-prima para a sua fabricação que é selecionada e preparada em função das características técnicas que o produto final deve adquirir, considerando, por exemplo, questões relacionadas à geometria e à utilização do produto. Desta maneira, o tipo de matéria-prima encontrada em determinado local orienta o seu produto final. A natureza deste trabalho é classificada como uma pesquisa aplicada, que quanto a forma de abordagem é qualitativa. Tendo em vista os objetivos delineados é considerada uma pesquisa explicativa, e em relação aos procedimentos técnicos utilizados é qualificada como uma pesquisa ação bibliográfica. Na escolha dos instrumentos de coleta de dados, optou-se pela observação, e diante leitura sistemática para a revisão de literatura. Este paper tem como objetivo apresentar o processo de fabricação de telhas cerâmicas e seus respectivos modelos, apresentando suas informações técnicas. Inicialmente iremos abordar etapas de seu processo de produção, e em seguida será descriminado quais os tipos de telhas cerâmicas e suas especificações. Baseado nessas informações, o leitor poderá ter um pequeno conhecimento teórico sobre as telhas, que é um elemento da construção civil usado na cobertura de casas e outras edificações. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO De acordo com Reed (1995), o processo de fabricação da cerâmica está pronto após a extração das argilas e estocagem por um período de no mínimo seis meses,
a função de homogeneizar, desagregar e compactar as massas cerâmicas dando forma ao produto desejado. Prensagem: No método de prensagem de telhas, a extrusão é uma etapa intermediária do processo de conformação, seguindo-se após o corte da coluna extrudada, a prensagem. Consiste em colocar a massa granulada e com menor teor de umidade num molde de borracha, em seguida introduz- se numa câmara contendo um fluído, que é comprimido e em conseqüência exerce uma forte pressão, por igual, no molde. 2.1.3 Secagem Após a conformação, inicia-se a etapa de secagem. Esta etapa requer cuidados especiais para garantir que a água contida nos produtos seja lenta e uniformemente eliminada por toda a massa cerâmica para evitar possíveis defeitos na peça como trincas, empenamentos ou quebras. A secagem é feita de dois modos: Secagem natural: ao ar livre, próxima aos fornos para aproveitamento do calor circulante, por um período de 6 a 12 dias, dependendo da umidade relativa do ar no local de secagem. Secagem artificial: a secagem é feita em secadores estáticos, contínuos ou semi contínuos, com a introdução controlada de ar quente proveniente das fornalhas ou fornos. 2.1.4 Queima A queima é a etapa mais importante de todo processo produtivo. No processo da queima estão presentes quatro fases: a) esquente ou preaquecimento, caracterizado por um aquecimento gradual para retirada de água residual, sem provocar defeitos na peça cerâmica causados por contrações diferenciais durante a
expulsão da umidade remanescente, num período de 8 a 13 horas chegando até 650°C. a) fogo forte ou caldeamento, que se inicia por volta de 650º e pode ser elevada em maior ritmo até 950ºC ou 1000ºC. É nessa fase que se verificam as reações químicas que proporcionam ao corpo cerâmico as características de dureza, estabilidade, resistência aos vários agentes físicos e químicos. b) patamar, a temperatura máxima de queima é mantida por um determinado período de tempo. c) resfriamento, realizado de forma gradual e cuidadosa para evitar ocorrência de trincas, através da chaminé ou do aproveitamento de calor para os secadores, num período em torno de 38 a 50 horas. 2.2 TIPOS DE TELHAS CERÂMICAS As telhas cerâmicas são largamente utilizadas pelo Brasil. É umas das mais antigas formas de coberturas de edificações. Proporcionam ótima marreira térmica (isolamento térmico) fazendo que a edificação fique com o ambiente interno mais fresco que o meio externo. As telhas mais conhecidas são: americana, colonial, francesa, portuguesa, e a romana. 2.2.1 Telha Americana
2.2.3 Telha Francesa A Telha Francesa vem sendo utilizada no Brasil há mais de trezentos anos. Este modelo utilizado pelos franceses ganhou popularidade visto que sua de forma quadrada podia cobrir um metro quadrado com apenas 16 unidades; por outro lado, as telhas coloniais , necessitam de 24 unidades para cobrir a mesma área. Seu menor consumo hoje, em relação às telhas romanas e às telhas portuguesas , deve-se ao maior consumo de madeiramento. Especificações: Cobertura: 16 peças / metro quadrado Peso médio: 40,8 Kg por metro quadrado (NBR 8947/85). Resistência à flexão: 162,5 kgf (NBR 6462/87) Absorção de água: 13,2% (NBR 8947/85) 2.2.4 Telha Portuguesa A Telha Portuguesa é o resultado da evolução da antiga e tradicional telha colonial.
Seu design com encaixes permite maior estabilidade sobre o ripamento melhorando consideravelmente a qualidade construtiva final. Assim como a telha romana , a telha portuguesa é uma das telhas de maior procura no mercado construtivo residencial. Especificações: Cobertura: 16 peças / metro quadrado Peso médio: 40,0 Kg por metro quadrado (NBR 8947/85). Resistência à flexão: 365,1 kgf (NBR 6462/87) Absorção de água: 11,5% (NBR 8947/85) 2.2.5 Telha Romana A Telha Romana é o resultado da evolução da antiga telha plan , que por sua vez já havia sido criada como variação estética da tradicional telha colonial. Seu design com encaixes, confere a telha romana uso mais intensivo pelos consumidores, segundo a ANICER - Associação Nacional da Indústria Cerâmica. Especificações: Cobertura: 16 peças / metro quadrado Peso médio: 40,0 Kg por metro quadrado (NBR 8947/85). Resistência à flexão: 337,71 kgf (NBR 6462/87) Absorção de água: 9,5% (NBR 8947/85)
sistemas urbanos de coleta de águas pluviais e o amortecimento dos picos de enchentes, contribuindo para a redução de inundações, que são periódicas em nossa região. REFERÊNCIAS ROCHA, S. Indústria de blocos e a sustentabilidade. Disponível em: http://www.revistaprisma.com.br/novosite/noticia.asp?cod=5848. Acesso em: 08/10/2013. FILHO, M. O. S. Quais as tendências de empreendedorismo para 2012. Disponível em: http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/quais-as-tendencias-de- empreendedorismo-para-2012. Acesso em 08/10/2013. SCHUMPETER, Josepf Alois. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Disponível em: São Paulo: Nova Cultural, 1988. Acesso em: 08/10/2013. PAIVA JR., F. G.; CORDEIRO, A. T. Empreendedorismo e o espírito empreendedor: uma análise da evolução dos estudos na produção acadêmica brasileira. Disponível em: ENANPAD, 26, 2002, Salvador. Anais ... Salvador: ANPAD, 2002, p. 480. Acesso em: 08/10/2013. WIKIPÉDIA. Sustentabilidade. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade>. Acesso em: 09/10/2013. SUA PESQUISA. Sustentabilidade. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm. Acesso em: 09/10/2013. MANUAL CONSERVAÇÃO E REUSO DA ÁGUA EM EDIFICAÇÕES. Disponível em:
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