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Guias e Dicas
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Fundição: Peças por Solidificação de Metais Líquidos em Moldes Refratários., Notas de estudo de Mecatrônica

Uma descrição detalhada do processo de fundição, incluindo suas vantagens, desafios, materiais utilizados, tipos de massalotes e moldagem. O processo envolve a solidificação de metais líquidos em moldes refratários, obtendo peças complexas sem a necessidade de processos secundários de conformação. Além disso, é discutido a importância de variáveis como fluidez, contração, solidificação e modelamento.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 24/05/2010

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kleber-martins-d-moura-10 🇧🇷

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Fundição: Solidificação do metal líquido em um molde refratário, que
apresenta a forma da peça desejada.
Operações:
1. Modelagem;
2. Moldagem;
3. Macharia (se necessário);
4. Fusão;
5. Vazamento;
6. Desmoldagem;
7. Acabamento (rebarbação e limpeza)
Vantagens:
1. Obtenção da peça a partir do metal líquido, sem necessidade de
processos secundários de conformação
2. Obtenção de contornos e formas internas e externas das mais
complexas, com um mínimo de operações subseqüentes de
acabamento;
3. Tamanho/Peso. Desde poucos gramas a peças com mais de 200 T.
Dimensões praticamente ilimitadas;
4. Boa adaptação a produção em série F0
DE indústria automobilística;
5. Acabamento e tolerâncias dimensionais variadas, de acordo com o
processo escolhido;
F 0
B 1 0,2 a F 0
B 1 6 mm
Considerações importantes sobre a fundição, quanto ao material a ser
fundido:
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Fundição: Solidificação do metal líquido em um molde refratário, que apresenta a forma da peça desejada.

Operações:

  1. Modelagem;
  2. Moldagem;
  3. Macharia (se necessário);
  4. Fusão;
  5. Vazamento;
  6. Desmoldagem;
  7. Acabamento (rebarbação e limpeza)

Vantagens:

  1. Obtenção da peça a partir do metal líquido, sem necessidade de processos secundários de conformação
  2. Obtenção de contornos e formas internas e externas das mais complexas, com um mínimo de operações subseqüentes de acabamento;
  3. Tamanho/Peso. Desde poucos gramas a peças com mais de 200 T. Dimensões praticamente ilimitadas;
  4. Boa adaptação a produção em série F 0D E indústria automobilística;
  5. Acabamento e tolerâncias dimensionais variadas, de acordo com o processo escolhido; F 0B 1 0,2 a F 0B 1 6 mm

Considerações importantes sobre a fundição , quanto ao material a ser fundido:

  • Oxidação parcial do metal com a atmosfera durante a fusão do material gera perdas;
  • (Possível) reação do metal líquido com o cadinho refratário ou metálico;
  • Escória: de refino ou protetora;
  • Fluidez: facilidade do material em preencher o molde.

Viscosidade Fluidez Tensão superficial

Perdas por Oxidação :

  • Perdas por escumagem (remoção da escória);
  • Penetração e contaminação do cadinho;
  • Respingos;
  • Volatilização de um ou mais elementos da liga.

Rendimento metálico de fusão

O rendimento metálico de fusão depende de diversas variáveis:

  • Quanto maior a presença de elementos oxidantes na liga F 0D E Menor o F 06 8 f ;
  • Quanto menores as dimensões do material carregado F 0D E Menor o F 06 8 f

Fluidez Propriedade relativa à capacidade de um metal líquido fluir livremente no interior de um molde, preenchendo-o completamente, antes que sua solidificação o impeça.

Depende de vários fatores ligados ao metal e ao processo

Variáveis do metal:

  1. Viscosidade;
  2. composição química;
  3. tensão superficial;
  4. filmes superficiais de óxidos;
  5. teor de gás dissolvido;
  6. inclusões (sólidas) em suspensão;
  7. temperatura de vazamento.

Variáveis do processo :

  1. forma da peça;
  2. forma e dimensões da bacia de vazamento;
  3. material do molde (poder de extração de calor);
  4. velocidade do vazamento;
  5. grau de aquecimento do molde.

ALTA FLUIDEZ F 0D E MAIOR CAPACIDADE DE REPRODUÇÃO DE

DETALHES

Solidificação dos metais

Contração: todos os metais se contraem, exceto o Cd e o Bi.

Conseqüências da contração:

  • Vazio de retração ou chupagem (shrinkage) Interno ou externo
  • Diminuição dimensional da peça;
  • Trincas a quente;
  • Tensões residuais.

F 0D E Formas de compensar as conseqüências da contração:

  • No modelo superdimensionado , segundo a contração linear do material;
  • O projeto adequado das peças e o uso de machos altamente colapsíveis eliminam as trincas a quente;
  • O projeto adequado das peças e a técnica adequad a de moldagem eliminam as tensões residuais (que podem também ser eliminadas por tratamento térmico posterior);
  • Massalotes e solidificação direcionada evitam a formação de vazios de retração no interior da peça;
  • Peças com seções variáveis F 0D E procurar iniciar com seções menores e terminar com as maiores (maior capacidade térmica). Modelamento ou modelação

Alimentação,

Massalotes Estudos teóricos e práticos:

  • Falta de conicidade na entrada dos canais de descida;
  • Ângulos vivos nas mudanças de direção do fluxo líquido. Propiciam a entrada de gases com o metal líquido.

Projeto eficiente F 0D E aumento lento e progressivo da velocidade e pressão no interior dos canais F 0D E redução na seção transversal

Massalote : material acrescentado à peça p/ previnir contrações (custo) Ligação massalote/peça: Deve ser fino para facilitar a remoção Deve ser espesso p/ não solidificar antes da peça

Tipos de massalotes:

  • Abertos : fluxos exotérmicos, possibilidade de arrasto de impurezas para a peça;
  • Fechados ou cegos : mais econômico e melhor acabamento da peça.

2) AREIA SECA

  • (^) indicado para peças médias e grandes
  • ferrosos e não-ferrosos
  • melhor acabamento e tolerâncias dimensionais que o de areia verde.

Mistura : Areia sintéticas ou semi-sintéticas + aglomerantes orgânicos Secagem em estufas F 0D E 150 a 300°C

Superfície do molde pode ser protegida com tintas refratárias (melhor acabamento) Vantagens:

  • maior resistência à erosão do metal líquido;
  • maior estabilidade dimensional;
  • maior resistência à pressão estática do metal líquido;
  • maior resistência à penetração do metal.

Variações; Loam molding (moldagem em barro) F 0D E peças grandes (Chapelona); Moldagem em chamote (areia) F 0D E peças grandes. Barro : areia + argila F 0D E mistura bastante plástica; Chamote: argila refratária silico-aluminosa calcinada + tijolo refratário moído (silico-aluminoso) + argila refratária plástica + areia. Pintura e aquecimento em temperaturas próximas a 500°C. 3) Areia Cimento:

  • peças grandes;
  • (^) não precisa de calor para a secagem;
  • alta resistência a seco.

Mistura: Areia silicosa lavada + 10% cimento Portland + 5% Água

Ex.: moldes para lingoteiras de grande porte

Desvantagens:

  • Custo elevado da mistura;
  • Não recuperável;
  • (^) Baixa colapsibilidade F 0D E difícil desmoldagem.

4) Areia de Macho

  • Precursor dos métodos modernos de fundição de precisão;
  • Peças complicadas para o método de areia comum;
  • Boa precisão dimensional;
  • Pintura com tintas especiais para macho. Mistura : Areia + óleo de macho, óleo de linhaça (secativos) + elementos orgânicos + bentonita Moldes : Confecção manual ou em máquinas, secos em estufas (150 a 250 °C) Ex.: Corpos de compressores resfriados ao ar. 5) Processo CO 2
  • Confecção do molde idêntica ao processo de areia verde.

Molde + machos F 0D E duas partes fechadas com grampos ou colados antes do vazamento. Desvantagens :

  • Custo elevado do modelo (precisão dimensional e resistência térmica)
  • Areia não recondicionável.

Limitações : Peças não maiores que 15 – 20 Kg. Utilização : motor de explosão refrigerado a ar, virabrequins, peças de responsabilidade (justificando o custo do processo).

7) Processo em cera perdida (Investment Casting)

  • Modelos de precisão (cera ou termoplástico);
  • Revestimento c/ lama refratária: gesso, pó de sílica, pó de zircônia.
  • Endurecimento do revestimento
  • Fusão do modelo, gerando as cavidades do molde F 0D E queima do molde para eliminar umidade (600 a 1000 °C)
  • Vazamento.

Processo em cera perdida (cont.)

Emprego :

  • Produção em série de pequenas peças (alguns gramas até alguns quilos);
  • Acabamentos melhores que os da fundição em casca
  • Peças complexas.

Desvantagens :

  • Custo do molde metálico para a confecção do modelo (de precisão)
  • Lama refratária é cara;
  • Mão de obra na montagem dos cachos, revestimento e secagem.
  • Relação peso das peças/peso do canal de alimentação é baixa.

Processo em gesso F 0D E antigo (F 0B 1 4000 anos pelos chineses) Utilizado na fundição de não-ferrosos, bom acabamento e precisão nas medidas

Desvantagens : - baixa permeabilidade do gesso. Variantes : Processo Antioch: moldes em gesso levados a uma autoclave c/ vapor e temperaturas elevadas, a fim de provocar porosidade.

Gesso Esponjoso: porosidade conseguida c/ adição de detergentes, para reter ar durante a operação de mistura. 8) Moldes permanentes (Coquilha)

material do molde : aço, Fofo e bronze (raramente).

  1. tamanho e peso, formato da peça
  2. volume de produção
  3. tolerâncias dimensionais
  4. acabamento superficial
  5. propriedades mecânicas ou físicas Quanto ao processo:
  6. Custo do equipamento
  7. custo dos insumos
  8. custo do preparo dos moldes
  9. método de limpeza das peças
  10. método de usinagem das peças
  11. tratamentos superficiais

Areias de fundição

Mistura formadora do molde: Elemento granular refratário (areia silicosa) + Elemento aglomerante mineral (argila, cimento) ou orgânico (óleos, resinas, farinhas). Geralmente dispersos em água.

Quanto à origem:

Areias naturais: arenito de cimento argiloso ou de rochas feldspáticas (saibro). Grão silicoso envolto por pasta argilosa. semi-sintéticas: Areia natural + adições p/ correção de propriedades. Sintéticas: mistura correta e específica de areia, aglomerante e umidade. Quanto ao uso : areia nova ou usada Quanto ao emprego no molde :

  • faceamento
  • enchimento
  • macho

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