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A arquitetura MIPS é do tipo load-store, ou seja, as instruções lógicas e aritméticas são executadas exclusivamente entre registradores da ...
Tipologia: Resumos
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V 2. 10 - De: 20 /outubro/20 21 por Ney Calazans Organização de Computadores
O que é descrito aqui é um processador que implementa um subconjunto da arquitetura do MIPS (donde o nome MIPS_S , abreviatura de MIPS Subset ou Subconjunto do MIPS ). Trata-se praticamente de uma máquina RISC completa. Faltam, contudo algumas características que existem em qualquer RISC, tal como pipelines , assunto deixado para ser introduzido e estudado em profundidade em outra oportunidade.
A Figura 1 (a) mostra a visão de alto nível de uma proposta de organização para implementar o processador MIPS_S. Nela, está explicitada a relação entre processador, suas memórias externas e o mundo exterior ao subsistema processador – memórias de dados e instruções. O mundo externo é o responsável por gerar os sinais de clock e reset. Uma característica primordial desta organização é que ela é uma organização Harvard , ou seja, o processador usa interfaces distintas para comunicação com as memórias de instruções e de dados. Outra possibilidade seria o uso de uma interface de memória unificada para instruções e dados, caracterizando uma organização von Neumann. Segue agora uma breve discussão da organização MIPS_S. Ela será detalhada em Seções posteriores deste documento. BLOCO DE CONTROLE (BC) Memória de Dados rw d_address data bw clock i_address DIAGRAMA DE BLOCOS DO PROCESSADOR MIPS_S uins entity port( MIPS_Sclock, is reset: in std_logic; ce, rw, bw: out std_logic; i_address, instruction: d_address: in std_logic_vector(31 out std_logic_vector(31 downto 0); downto 0); data: inout std_logic_vector(31 downto 0) ); end MIPS_S; architecture MIPS_S of MIPS_S is signal signal IR,uins: NPC, microinstruction; RESULT: std_logic_vector(31 downto 0); signal inst_branch, salta, end_mul, end_div: std_logic; begin dp: entity work.datapath port map(ck=>clock,rst=>reset,d_address=>d_address, data=>data, salta_out>saltainst_,end_branchmul=>end_mul,end_div=>end_div,_out=> inst_branch, RESULT_OUT=>RESULT, ); uins=>uins,IR_IN=>IR,NPC_IN=>NPC ct: entity port mwork.control_unitap(ck=>clock,rst=>reset,i_address=>i_address, instruction=>instruction,inst_branch_in=>inst_branch, salta_in RESULT_IN=>RESULT,=>salta,end_mul=>end_mul,end_div=>end_div,uins=>uins,IR_OUT=>IR,NPC_OUT=>NPC ); ce <= uins.ce; rw bw <=<= uins.rw;uins.bw; end MIPS_S; VHDL PARCIAL DO PROCESSADOR MIPS_S NO NÍVEL DE HIERARQUIA MAIS ALTO instruction reset Memória de Instruções ce end_mul end_div BLOCO DE DADOS (BD) RESULT_OUT inst_branch^ salta IR NPC (a) Diagrama de blocos processador-memória para a organização MIPS_S. (b) VHDL parcial do nível mais alto da hierarquia de descrição do processador MIPS_S. Figura 1 – Proposta de uma organização para o processador MIPS_S. Ilustra-se: (a) a conectividade entre o processador, ambiente externo, memórias externas e (b) o esboço da descrição VHDL de nível hierárquico mais alto para a organização. O processador MIPS_S recebe do mundo externo dois sinais de controle. O primeiro, denominado clock , sincroniza todos os eventos internos do processador. O sinal reset leva o processador a reiniciar a execução de instruções a partir do endereço 0x 004000001 de memória (este endereço é definido por compatibilidade com o endereço assumido pelo simulador MARS como aquele de início da área de programas). O sinal reset pode ser usado para provocar o reinício da operação do processador. Os sinais providos pelo processador MIPS_S para a troca de informações com o mundo externo, representado pelas memórias e pela geração dos sinais clock e reset , são: i_address – um barramento unidirecional de 32 bits: define sempre o endereço da posição de memória contendo a instrução a ser buscada a seguir; instruction – um barramento unidirecional de 32 bits: contém sempre o código objeto da instrução contida na posição de memória apontada por i_address ; d_address – um barramento unidirecional de 32 bits: contém o endereço da posição de memória a ser lida ou escrita, da ou para a memória de dados, respectivamente; data - um barramento bidirecional de 32 bits: transporta dados do ou para o processador MIPS_S; (^1) A notação introduzida aqui, 0x00400000 é uma forma de representar números na base hexadecimal. Adota-se a convenção usada no montador/simulador MARS do MIPS, que emprega o prefixo “0x” para indicar que um número está representado na base 16.
de palavra. Esta expressão significa que cada instrução da MIPS_S só pode começar a partir de um endereço múltiplo de 4, que correspondem àqueles cujos 2 últimos bits são 00. Assim, por exemplo, uma única instrução pode ocupar os endereços de 0xAAA00004 a 0xAAA00007 na memória de instruções, mas nunca os endereços 0xFF004677 a 0xFF00467A da mesma memória, embora ambas as faixas correspondam a 4 bytes consecutivos na memória. Dada esta situação, o barramento i_address não precisaria ter 32 bits, mas apenas 30, pois os 2 últimos bits deste endereço valem sempre ‘ 00 ’. Não existem sinais de controle para acesso à memória de instruções além do endereço em i_address. Isto não é necessário, pois não há fluxo bidirecional de informação entre o processador e esta memória. A memória de instruções é vista pala organização MIPS_S como uma memória de apenas leitura, que fornece informações na sua saída (instruções) a partir do estabelecimento do endereço de memória pelo processador, via o barramento i_address. A memória de dados possui uma interface um pouco mais elaborada, devido ao fato de poder ser lida ou escrita. Além disto, os dados lidos ou gravados nesta memória podem ter tamanho diversos. Estas necessidades fazem com que o acesso à informação deva ter um formato mais flexível. Por exemplo, um inteiro típico ocupa 32 bits, mas um caractere ocupa exatamente 1 byte, e um número em ponto flutuante pode ser de 32 ou de 64 bits. Além disto, estruturas complexas, tais como aquelas usadas em programação de alto nível (e.g. struct de C/Java ou record de Pascal, e listas em LISP), podem ter tamanho variável, em alguns casos até sem limitações de tamanho mínimo ou máximo. Vetores e arranjos multidimensionais de números ou caracteres e de estruturas complexas complicam ainda mais a situação. Logo, a interface de acesso da memória de dados deve ser flexível para prover desempenho e proporcionar economia de espaço. Ainda assim, o barramento de dados ( data ) é fixo, de 32 bits. Lê-se sempre 4 bytes (ou posições) de memória de cada vez. O que é lido pode ser, por exemplo, 1 inteiro ou 4 caracteres ou metade de um número em ponto flutuante de precisão dupla. Como a leitura é alinhada em qualquer fronteira, é até mesmo possível ler metade de um inteiro e dois caracteres nos 32 bits. ... FFFFFFFF ... 90000000 90000001 ... 80000000 7FFFFFFF ... 000001AC 000001AB ... 00000007 00000006 00000005 00000004 00000003 00000002 00000001 00000000 Memória de Instruções ÁREA DE PROGRAMAS Instrução 2 Instrução 1 Memória de Dados ÁREA DE DADOS Inteiro 2 Inteiro 1 ... ... Caracter 4 Caracter 3 Caracter 2 Caracter 1 ... ... Número Ponto Flutuante (64bits) ... FFFFFFFF FFFFFFFE FFFFFFFD FFFFFFFC FFFFFFFF FFFFFFFE FFFFFFFD FFFFFFFC ... 8AB 8AB 8AB 8AB ... 80000000 7FFFFFFF ... 000001B 000001B 000001B 000001AF 000001AE 000001AD 000001AC 000001AB ... ... 00000001 00000000 Figura 2 - Ilustração da estrutura dos mapas de memória do MIPS_S. Cada mapa possui 4Gposições de 1 byte. Cada instrução ocupa exatamente 4 bytes consecutivos na memória de instruções, e sempre começa em um endereço onde os 2 últimos bits são ‘ 00 ’ (configurando um acesso alinhado a palavra ). O controle de acesso à memória de dados é feito pelo processador através dos sinais ce , rw e bw. O sinal ce indica se está em curso uma operação com a memória de dados (quando ce = 1) e o sinal rw indica se esta operação é de escrita (quando rw = 0) ou de leitura (quando rw = 1). Obviamente, quando ce = 0 o valor do sinal rw é irrelevante. O sinal bw serve para indicar se uma operação de escrita na memória deve escrever apenas um byte na posição da memória de dados cujo endereço aparece no barramento d_address ( bw = 0) ou se esta deve escrever 4 bytes (ou seja, na posição explicitada na instrução e nas três seguintes). Isto ocorre quando se faz uma escrita de palavra com bw = 1.
Processadores podem numerar os bytes dentro de uma palavra fazendo o byte com menor índice ser ou o byte mais à esquerda ou o byte mais à direita. A convenção usada por uma máquina é a ordem escolhida. Processadores que usam a arquitetura MIPS podem operar com qualquer das ordens. A ordem escolhida é denominada o “endianismo” do processador (mais precisamente, da organização deste processador) e pode ser “ big-endian ” ou “ little-endian ”. Processadores big-endian assumem os 8 bits mais à esquerda de uma palavra (para números a parte mais significativa deste) como sendo o byte 0, os 8 bits imediatamente à direita deste como o byte 1, etc. Processadores little-endian assumem os 8 bits mais à direita de uma palavra (para números a parte menos significativa deste) como sendo o byte 0, os 8 bits imediatamente à esquerda deste como o byte 1 , etc. O simulador a ser usado (MARS) opera com ambas as ordens. A ordem específica do MARS é determinada pela ordem dos bytes da máquina que executa o simulador. Assim, ao rodar o simulador em uma máquina baseada em processador que use a arquitetura x86 da Intel, MARS é little-endian (pois a arquitetura Intel x86 é little-endian ), enquanto ao rodar MARS em uma estação de trabalho Sun (baseada no processador SPARC), MARS é big-endian (pois a arquitetura SPARC é big-endian ).
A Tabela 1 resume o conjunto de instruções da arquitetura MIPS_S. Notem que todas as 37 instruções listadas aqui existem exatamente na mesma forma na arquitetura MIPS, justificando dizer que a arquitetura MIPS_S é um subconjunto da arquitetura MIPS. Usa-se a seguir as seguintes convenções: Convenções Utilizadas na Tabela 1 : Rd ( destination register ) é o registrador usado na maioria das instruções de três operandos como destino dos dados processados, especificado por um código binário de 5 bits. Veja a Seção 4 deste documento e para um detalhamento mais amplo refira-se ao Apêndice A do livro texto da disciplina; Rs ( source register ) e Rt ( target register ) são registradores usados em muitas instruções como origem dos operandos para obter os dados. São especificados por códigos binários de 5 bits. Veja a Seção 4 ; Registradores específicos da máquina são indicados por $xx , onde xx é o número decimal do registrador.; Os registradores HI e LO são especiais (ficam fora do banco de registradores de uso geral), e usados para armazenar resultados das operações de multiplicação e divisão ( MULTU e DIVU , respectivamente); O sinal é usado para designar atribuição (escrita) de valores resultantes da avaliação da expressão à direita do sinal ao registrador ou à posição de memória identificada à esquerda do sinal; Os identificadores imed16 e imed26 representam operandos imediatos de 16 e 26 bits, respectivamente; O identificador shamt (do inglês, shift amount ) representa a quantidade de bits a deslocar nas instruções SLL , SLLV , SRA , SRAV , SRL e SRLV. O operador mod representa o resto da divisão inteira do elemento à esquerda do mod pelo elemento à direita deste; O operador & representa a concatenação de vetores de bits; A expressão PMEMD(X) representa o conteúdo de uma posição de memória de dados cujo endereço é X (na leitura) ou a própria posição da memória de dados (na escrita). A quantidade de bits relevantes depende da instrução específica executada. Por exemplo, em LW são 32 bits, em LBU são 8 bits; Está implícito em todas as instruções o incremento do registrador PC após a busca da instrução. Na organização, isto se reflete no uso de um registrador temporário denominado NPC , que contém o valor do PC , incrementado após a busca de uma instrução. Qualquer outra referência à manipulação do PC é parte da semântica da instrução particular; Extensão de sinal é a operação que transforma um dado vetor de bits em outro maior, mas cujo valor em complemento de 2 é equivalente ao valor representado pelo vetor menor. Consiste em copiar o bit de sinal do vetor, ou seja, o seu bit mais significativo, localizado na extrema esquerda deste vetor, tantas vezes quanto seja necessário, para gerar o vetor maior. Por exemplo, na instrução ADDIU , se imed16 for 1111 1111 1111 1111 (-1 em complemento de 2 , representado em 16 bits), a extensão de sinal transforma este vetor em 1111 1111 1111 1111 1111 1111 1111 1111 (- 1 em complemento de 2, representado em 32 bits). O leitor deve perceber que esta operação é trivialmente correta para números positivos, onde o bit de sinal estendido é 0. Quando se menciona extensão de sinal, os valores imediatos são interpretados como números em complemento de 2. Caso contrário, os números são representações binárias puras, como ocorre na instrução J^3 ; Os operandos imediatos das instruções de salto têm um tratamento diferente dos operandos das instruções que não se referem a saltos. Como o endereçamento de ambas as memórias (instruções e dados) é feito à byte (ou seja, cada byte de memória possui um endereço distinto), uma instrução ocupa quatro endereços (^3) CUIDADO!!: Existe um outro simulador bem conhecido, o SPIM, onde a extensão de sinal é feita sobre os 14 bits, e não sobre 1 6 bits (pode ser um bug do simulador ou uma definição da arquitetura; O importante é que isto afeta a implementação do processador aqui especificado).
Tabela 1 – Mnemônicos, codificação e semântica resumida das instruções do processador MIPS_S. As constantes numéricas dos códigos de instrução são valores hexadecimais. Instrução FORMATO DA INSTRUÇÃO^ SEMÂNTICA DA AÇÃO DA INSTRUÇÃO 31 - 26 25 - 21 20 - 16 15 - 11 10 - 6 5 - 0 ADDU Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 21 Rd Rs + Rt SUBU Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 23 Rd Rs – Rt AND Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 24 Rd Rs and Rt OR Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 25 Rd Rs or Rt XOR Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 26 Rd Rs xor Rt NOR Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 27 Rd Rs nor Rt SLL Rd, Rt, shamt 00 00 Rt Rd shamt 00 Rd Rt deslocado shamt bits à esquerda (0s à direita) SLLV Rd, Rt, Rs 00 Rs Rt Rd 00 04 Rd Rt deslocado (Rs mod 32) bits à esquerda (0s à direita) SRA Rd, Rt, shamt 00 00 Rt Rd shamt 03 Rd Rt deslocado shamt bits à direita (mantendo sinal) SRAV Rd, Rt, Rs 00 Rs Rt Rd 00 07 Rd Rt deslocado (Rs mod 32) bits à direita (mantendo sinal) SRL Rd, Rt, shamt 00 00 Rt Rd shamt 02 Rd Rt deslocado shamt bits à direita (0s à esquerda) SRLV Rd, Rt, Rs 00 Rs Rt Rd 00 06 Rd Rt deslocado (Rs mod 32) bits à direita (0s à esquerda) ADDIU Rt, Rs, Imed16 09 Rs Rt Imed16 Rt Rs + (Imed16 com sinal estendido) ANDI Rt, Rs, Imed16 0C Rs Rt Imed16 Rt Rs and (0x00 00 & (Imed16)) ORI Rt, Rs, Imed16 0D Rs Rt Imed16 Rt Rs or (0x0000 & (Imed16)) XORI Rt, Rs, Imed16 0E Rs Rt Imed16 Rt Rs xor (0x0000 & (Imed16)) LUI Rt, Imed16 0F 0 Rt Imed16 Rt (Imed16 & 0x0000) LBU Rt, Imed16(Rs) 24 Rs Rt Imed16 Rt 0x 000000 & PMEMD(Imed16 com sinal estendido+Rs) LW Rt, Imed16(Rs) 23 Rs Rt Imed16 Rt PMEMD(Imed16 com sinal estendido+Rs) (4 bytes) SB Rt, Imed16(Rs) 28 Rs Rt Imed16 PMEMD(Imed16 com sinal estendido+Rs) Rt [7:0] (1 byte) SW Rt, Imed16(Rs) 2B Rs Rt Imed16 PMEMD(Imed16 com sinal estendido+Rs) Rt (4 bytes) SLT Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 2A Rd 1 se Rs menor que Rt (c/sinal), senão Rd 0 SLTU Rd, Rs, Rt 00 Rs Rt Rd 00 2B Rd 1 se Rs menor que Rt (s/sinal), senão Rd 0 SLTI Rt, Rs, Imed16 0A Rs Rt Imed16 Rt 1 se Rs menor que Imed16 (c/sinal), senão Rt 0 SLTIU Rt, Rs, Imed16 0B Rs Rt Imed16 Rt 1 se Rs menor que Imed16 (s/sinal), senão Rt 0 BEQ Rs, Rt, rótulo 04 Rs Rt Imed16 PC NPC + (Imed16 & “00” com sinal estendido), se Rs=Rt BGEZ Rs, rótulo 01 Rs 01 Imed16 PC NPC + (Imed16 & “00” com sinal estendido), se Rs=> BLEZ Rs, rótulo 06 Rs 00 Imed16 PC NPC + (Imed16 & “00” com sinal estendido), se Rs<= BNE Rs, Rt, rótulo 05 Rs Rt Imed16 PC NPC + (Imed16 & “00” com sinal estendido), se Rs≠Rt J rótulo 02 Imed26 PC NPC[31:28] & Imed26 & “00” JAL rótulo 03 Imed26 $31 NPC; PC NPC[31:28] & Imed26 & “00” JALR Rd, Rs 00 Rs 00 Rd 00 09 Rd NPC; PC Rs JR Rs 00 Rs 0000 08 PC Rs MULTU Rs, Rt 00 Rs Rt 000 19 HI & LO Rs * Rt DIVU Rs, Rt 00 Rs Rt 000 1B LO Rs / Rt; HI Rs mod Rt MFHI Rd 00 000 Rd 00 10 Rd HI MFLO Rd 00 000 Rd 00 12 Rd LO
A partir da Tabela 1 , propõe-se a seguinte divisão das instruções em classes funcionais:
Algumas observações gerais e particulares sobre o conjunto de instruções são apresentadas a seguir.
A partir desta Seção do presente documento, apresenta-se uma possível organização para o processador MIPS_S. Algumas das características mencionadas aqui provêm da arquitetura do MIPS. Isto será explicitado no texto a seguir, quando for o caso. O leitor pode desde já referir-se ao diagrama de blocos da organização proposta, apresentado na Figura 3 da Seção 5, de forma a acompanhar a leitura a seguir com uma ilustração adequada das estruturas mencionadas e de sua interconexão a demais estruturas presentes no hardware. A organização aqui proposta contém, pelo menos, o seguinte conjunto de registradores:
Na organização proposta para o processador MIPS_S, a execução de qualquer instrução requer 4 a 5 ciclos de relógio, com a exceção das instruções MULTU e DIVU. Cada um dos 4/5 ciclos executa um conjunto limitado de partes de uma instrução e são assim denominados:
Memória de**^ Instruções uins.wreg outalu uins.walu ALU dtpc RALU IR pc=i_address^ instruction inc_pc CY1^ op data Memória de Dados NPC EXT_SINAL uins.CY R op MDR RESULT_OUT=result DataWP IR_IN[25:0] IR_IN[15:0] IR_IN[20:16] << 2 RIN R R salta_out=salta 0000 & IR_IN[25:0] & 00" EXT_ZERO x (^000000) data[7:0] & Lo uins.whilo R R IR_IN[15:0] R1_in NPC_IN MDR_int MDR Lo Hi adS adD R IR_IN i / salta_in / inst_branch_in rst_muldiv rst_muldiv AdRP AdWP DataRP DataRP 11111 NPC=NPC_OUT NPC_IN D_Hi D_Lo produto(31 downto 0) quociente resto produto(63 downto 32) R2_in IR=IR_OUT i CY1 CY walu wmdr rw wreg ce bw wpc whilo rst_md end_mul end_div Decodificação Máquina de Estados R pc=i_address M M4 M M M M M M M M M R2_in R1_in R3_in Comparador salta=salta_out salta_in mult div^ uins.i^ Detector deTipo R(sub)Instruções inst_R_sub Detector de Instruções uins.i (^) Tipo branch inst_branch=inst_branch_out Detector de Instruções uins.i (^) Tipo I(sub) inst_I_sub uins.i^ uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.i uins.whilo uins.rw=rw uins.bw=bw uins.CY inst_branch_in R R Hi R uins.rw uins.ce uins.rst_md rst rst_muldiv NPC_IN result 0 1 0 1 2 3 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 2 3 1 0 data (^1 ) RESULT_IN RALU=d_address Figura 3 – Diagrama de blocos completo do processador MIPS_S, com as memórias externas (de instruções e de dados) mostradas para fins de clareza. Estão representados todos os 23 sinais que o bloco de controle deve gerar (a maioria em verde). Os sinais clock e reset não estão representados, porém são utilizados em todos os registradores, bem como no banco de registradores e na Máquina de Estados do Bloco de Controle. O BD gera quatro sinais qualificadores que são enviados para o BC, para que este tome algumas decisões (sinais end_mul , end_div, inst_branch e salta ).
Os sinais de controle dos multiplexadores M2 a M11 não são gerados no BC. Eles são derivados no BD diretamente da instrução corrente. Para uma ideia mais completa da implementação do BD do processador MIPS_S, resta apresentar as organizações internas do banco de registradores, da unidade lógica e aritmética, das operações de multiplicação e divisão e o Bloco de Controle (BC) do MIPS_S. As três Seções a seguir discutem as organizações dos três primeiros blocos citados, enquanto a Seção 7 discute o BC.
A Figura 4 ilustra a organização do banco de registradores, sob a forma de um diagrama de blocos. A ALU será discutida em parte na Seção 5.2. A organização do banco de registradores inclui os 32 registradores em si e a implementação das duas portas de leitura e da porta de escrita, bem como da decodificação do endereço de escrita para geração da habilitação de escrita do registrador em questão. As portas de leitura consistem em multiplexadores (32X32):(1X32), controladas pelos endereços de leitura. AdRP 32 registradores de 32 bits Decodificador 5 → 32 $ 0 $ 1 $ 2 $ 3 $ ... $ 28 $ 29 $ 30 $ 31 ck rst DataWP 32 5 enable ce 32 32 32 DataRP AdRP AdWP DataRP 5 5 Figura 4 - Diagrama em blocos do banco de registradores de uso geral da organização MIPS_S.
A Tabela 3 ilustra a operação do hardware da ALU. Esta última é um hardware combinacional que possui duas entradas de dados e uma saída de dados. Além disto, a ALU possui uma entrada de controle para informar a operação a ser realizada em cada instante, derivada da instrução em execução no momento. Tabela 3 – Operações da ALU no processador MIPS_S, para cada instrução. Instruções Operação da ALU ADDU, ADDIU, LBU, LW, SB, SW, BEQ, BGEZ, BLEZ, BNE OP2 + OP SUBU OP2 – OP AND, ANDI OP2 and OP OR, ORI OP2 or OP XOR, XORI OP2 xor OP NOR OP2 nor OP SLL OP1 << OP 2 [10:6] c/ 0s entrando à direita SLLV OP2 << OP1[4:0] c/ 0s entrando à direita SRA OP1 >> OP2[10:6] c/ bit 31 entrando à esquerda SRAV OP2 >> OP1[4:0] c/ bit 31 entrando à esquerda SRL OP1 >> OP 2 [10:6] c/ 0s entrando à esquerda SRLV OP2 >> OP1[4:0] c/ 0s entrando à esquerda LUI OP2[15:0] & 0 x”0000” SLT, SLTI 1 se OP1<OP2 (com sinal), senão 0 SLTU, SLTIU 1 se OP1<OP2 (sem sinal), senão 0 J, JAL OP1[31:28] & OP2[2 7 :0] JR, JALR OP MULTU, DIVU, MFHI, MFLO Nenhuma operação A operação da ALU é relevante para quase todas as instruções, embora algumas destas apenas a utilizem para transportar um valor da entrada para a saída (como JR e JALR ) e outras (como MULTU e DIVU ) sequer utilizam a ALU. O resultado da operação na ALU é sempre armazenado no registrador RALU. A Tabela 3 define quais devem ser as operações da ALU, para cada instrução.
A Figura 5 ilustra a estrutura da máquina de estados de controle da MIPS_S, onde o próximo estado é função apenas do estado atual e da instrução armazenada no registrador IR. Também se indica nesta Figura quais registradores são alterados em cada estado.
A Figura 6 mostra a interface gráfica do simulador MARS, composta de 5 subjanelas (4 subjanelas estão ocultas, aquela da aba Edit, que mostra o editor de textos do ambiente MARS, duas outras para uso de coprocessadores, Coproc 1 e Coproc 2 e uma para operações de entrada e saída, RUN I/O):