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Procedimentos em Parada Cardiorrespiratória, Trabalhos de Medicina

Informações sobre como proceder em casos de parada cardiorrespiratória, incluindo a importância da oxigenação do corpo, as possíveis causas da PCR e as etapas para desobstruir as vias respiratórias e aplicar ventilações. Além disso, o documento aborda o uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e a sua importância em locais públicos e privados.

Tipologia: Trabalhos

2021

À venda por 02/02/2022

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COMO PROCEDER EM PACIENTES DURANTE PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA
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COMO PROCEDER EM PACIENTES DURANTE PARADA

CARDIORRESPIRATÓRIA

INTRODUÇÃO

A parada cardiorrespiratória ocorre quando o coração para, consequentemente vindo a comprometer a oxigenação do corpo, pois o coração tem a função de bombear sangue e levar oxigênio para os órgãos. A falta de fluxo sanguíneo e de oxigenação compromete seriamente o funcionamento do organismo, levando a alguns quadros irreversíveis. O cérebro, por exemplo, é o órgão mais sensível à falta de oxigênio, suportando apenas 4 minutos. Após esse tempo, as sequelas são irreparáveis e podem levar a vítima à morte cerebral. Uma parada cardiorrespiratória pode acontecer em qualquer lugar e vitimar inclusive pessoas consideradas saudáveis. Passeios em família, festas, locais públicos ou de trabalho, qualquer ambiente pode ser palco dessa situação. A situação pode acometer qualquer pessoa, independentemente de haver alguma doença cardíaca prévia ou não. Acidentes, hemorragias, falta ou excesso de açúcar no sangue são apenas alguns dos motivos que podem levar

uma pessoa a ter uma PCR. Segundo a American Heart Association, a chance

de sobrevivência cai 10% a cada minuto sem socorro.

C – FAZER 30 COMPRESSÕES TORÁCICAS:

C.1 - Posicionamento das mãos: C.1.1- Posicionar a região hipotenar de uma das mãos em cima do externo na metade inferior, dois dedos acima do apêndice xifóide, entrelaçar os dedos das mãos e afasta-los do tórax, manter os cotovelos esticados e travados durante todo o procedimento, mantendo os braços em um ângulo de 90º em relação ao plano do paciente. C.1.2- A profundidade de 5 a 6 cm em paciente adulto; C.1.3- Velocidade 100 a 120 compressões por minuto; C.1.4- A cada 30 compressões 2 ventilações; C.1.5- A cada 2 minutos trocar as funções dos socorristas; C.1.5- Hands only, somente às compressões se tiver capacitação.

A – DESOBSTRUIR AS VIAS RESPIRATÓRIAS :

A.1- Inclinação da cabeça com elevação do queixo para haver a abertura da via aérea do paciente;

B – APLICAR 2 VENTILAÇÕES :

- 3 formas de fazer a ventilação: boca a boca, pocket mask e AMBU: B.1 Boca a Boca - fornecendo 17% de FiO2 ao paciente. B.1.1- Colocar a vítima de barriga para cima , desde que não exista suspeita de lesão na coluna; B.1.2- Fazer a abertura das vias respiratórias , inclinando a cabeça e elevando o queixo da pessoa, com auxílio de dois dedos; B.1.3- Tampar as narinas da vítima com os dedos, para evitar que o ar ofertado não saia pelo nariz; B.1.4- Colocar os lábios em torno da boca da vítima e inspirar o ar pelo nariz normalmente; B. 1.5- Soprar o ar dentro da boca da pessoa , durante 1 segundo, fazendo o peito se elevar; B.1.6- Fazer a respiração boca a boca 2 vezes, a cada 30 massagens cardíacas; B.1.7- Repetir este ciclo até a pessoa se recuperar ou até a hora que a ambulância chegar.

DEA

Para a utilização do Desfibrilador Externo Automático basta abri-lo, ligar, posicionar ao lado da cabeça do paciente, pegar e conectar as pás uma no peitoral superior direito e o outro na região inframamária esquerda, conectar as pás no DEA, ele vai analisar o ritmo cardíaco do paciente e de acordo com a situação do paciente ele carrega o choque que é liberado quando o socorrista aberta o botão. A lei brasileira exige a presença de um desfibrilador DEA ao alcance das pessoas em locais com aglomeração ou circulação de pessoas como estações rodoviárias, ferroviárias, aeroportos, centros comerciais, shopping centers, estádios e ginásios esportivos e eventos com expectativa de público superior a 2 mil pessoas. Clínicas estéticas, clínicas médicas, ambulâncias e viaturas de resgate de bombeiros e policiais também devem contar com o equipamento de desfibração. O DEA é um dos responsáveis pela saúde cardíaca em casos de emergência cardiorespiratório, graças a sua agilidade no primeiro auxílio, fator determinante para a sobrevivência e saúde do paciente.

REFERÊNCIAS

AEHLERT, Barbara. ACLS : SUPORTE DE VIDA EM CARDIOLOGIA. 4. ed. Rio d.: Janeiro: Else-vierEditora Ltda., 2013. 406 p. v. 4. ASSOCIATION, American Heart. DESTAQUES da American Heart Association : Atualização das diretrizes de RCP e ACE. 1. ed. Dallas, Texas: [ s. n. ], 2015. 36 p. v. 1. DISQUE, Karl. Cardiologia Siglo XXI : advanced cardic life support. Las Vegas, Nv: Disclaimer Serviço Educativo, 2016. 73 p. VICTORLLI, Gabriela; RAMACCIATO, Juliana Cama; ANDRADE, Eduardo Dias de; RANALI, José; MOTTA, Rogério Heládio Lopes. Suporte Básico de Vida e Ressuscitação Cardiopulmonar em adultos: conceitos atuais e novas recomendações. Suporte Básico de Vida e Ressuscitação Cardiopulmonar em adultos: conceitos atuais e novas recomendações , São Paulo, ano 2013, v. 2, p. 124 – 128.