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Guias e Dicas
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Transporte e Posicionamento de Pacientes: Guia Completo para Enfermagem, Slides de Enfermagem

adução, usar rolo de mão; em decúbito dorsal, evitar a rotação externa do quadril; ... pequeno para servir de apoio e manter leito na posição horizontal.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Luiz_Felipe
Luiz_Felipe 🇧🇷

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3 REGRAS BÁSICAS A SEREM AVALIADAS PELO PROFISSIONAL AO MOVIMENTAR O PACIENTE:
Regra 1 - Conhecer as Condições do paciente e a Posição Requerida ou necessária
- Estado geral do paciente, grau de mobilidade e de consciência, diagnóstico;
- Presença de contraturas, musculatura flácida, áreas doloridas, lesões, rubores, edemas, lesões ósseas,
ausência ou diminuição de sensibilidade, fraqueza, paralisias;
- Peso do paciente;
- Presença de equipamentos e aparelhos monitorando o paciente;
- Incontinência urinária e/ou fecal, presença de dispositivos de coleção de secreções ou fluídos, cateteres ou
talas;
- Adoção de erros posturais no leito e posições tendenciosas como por exemplo pé equino;
- Movimentos permitidos, posição requerida e necessária para o paciente;
- Horários para movimentação;
- Após levantamento ou transferência reavaliar o alinhamento corporal e corrigir.
Regra 2 - Conhecer o ambiente e os recursos disponíveis
- Espaço físico: deve haver espaço suficiente entre as camas para possibilitar a movimentação do pessoal de
enfermagem e a manipulação de cadeiras e macas;
- Condições do piso: não deve ser escorregadio e nem estar molhado;
- Altura da cama: a altura deve ser ajustada aproximadamente a 5 cm da altura do cotovelo dos
executores da atividade;
- Procurar sempre a ajuda de outros profissionais, quando necessário;
- Utilizar de equipamentos de transferência (transfer, tabua deslizante, elevador, etc.), quando houver;
- Examinar o local e remover os obstáculos;
- Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas.
Regra 3 - Utilizar os princípios da Ergonomia e da Biomecânica para executar a atividade, afim de
prevenir danos à saúde do trabalhador de enfermagem
- Usar a própria mecânica do corpo adotando boa postura ao movimentar e erguer o paciente: assumir uma
postura de base ampla e flexionar os joelhos; contrair a musculatura abdominal e flexionar a pelve; manter a
coluna vertebral alinhada; usar o peso corporal como contrapeso ao paciente; trabalhar o mais próximo
possível do corpo do paciente
- Realizar movimento corporal coordenado juntamente com o paciente e a equipe.
- Antes de iniciar qualquer tipo de operação, explique o procedimento ao paciente e incentive-o a cooperar ao
máximo. Esta ação vai promover a capacidade e a força do paciente ao mesmo tempo que reduz a sobrecarga;
PROCEDIMENTOS DE
ENFERMAGEM
POP FACENF
nº.
TRANSPORTE/TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA
E POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Revisado em:
25/07/2019
Definição:
Transferência é uma habilidade de enfermagem para ajudar o paciente dependente ou com mobilidade
limitada a alcançar posições para recuperar uma boa independência de forma mais rápida e segura. A
mobilização precoce e o posicionamento adequado desempenham importante papel na reabilitação do
paciente e prevenção de complicações.
Objetivos:
Movimentar o paciente com conforto e segurança.
Diminuir a quantidade de trabalho necessário para o paciente e equipe de enfermagem durante o
transporte.
Oferecer assistência de enfermagem segura ao paciente.
Promover correta biomecânica corporal para a equipe de enfermagem.
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3 REGRAS BÁSICAS A SEREM AVALIADAS PELO PROFISSIONAL AO MOVIMENTAR O PACIENTE:

  • Regra 1 - Conhecer as Condições do paciente e a Posição Requerida ou necessária
  • Estado geral do paciente, grau de mobilidade e de consciência, diagnóstico;
  • Presença de contraturas, musculatura flácida, áreas doloridas, lesões, rubores, edemas, lesões ósseas, ausência ou diminuição de sensibilidade, fraqueza, paralisias;
  • Peso do paciente;
  • Presença de equipamentos e aparelhos monitorando o paciente;
  • Incontinência urinária e/ou fecal, presença de dispositivos de coleção de secreções ou fluídos, cateteres ou talas;
  • Adoção de erros posturais no leito e posições tendenciosas como por exemplo pé equino;
  • Movimentos permitidos, posição requerida e necessária para o paciente;
  • Horários para movimentação;
  • Após levantamento ou transferência reavaliar o alinhamento corporal e corrigir.
  • Regra 2 - Conhecer o ambiente e os recursos disponíveis
  • Espaço físico: deve haver espaço suficiente entre as camas para possibilitar a movimentação do pessoal de enfermagem e a manipulação de cadeiras e macas;
  • Condições do piso: não deve ser escorregadio e nem estar molhado;
  • Altura da cama: a altura deve ser ajustada aproximadamente a 5 cm da altura do cotovelo dos executores da atividade;
  • Procurar sempre a ajuda de outros profissionais, quando necessário;
  • Utilizar de equipamentos de transferência (transfer, tabua deslizante, elevador, etc.), quando houver;
  • Examinar o local e remover os obstáculos;
  • Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas.
  • Regra 3 - Utilizar os princípios da Ergonomia e da Biomecânica para executar a atividade, afim de prevenir danos à saúde do trabalhador de enfermagem
  • Usar a própria mecânica do corpo adotando boa postura ao movimentar e erguer o paciente: assumir uma postura de base ampla e flexionar os joelhos; contrair a musculatura abdominal e flexionar a pelve; manter a coluna vertebral alinhada; usar o peso corporal como contrapeso ao paciente; trabalhar o mais próximo possível do corpo do paciente
  • Realizar movimento corporal coordenado juntamente com o paciente e a equipe.
  • Antes de iniciar qualquer tipo de operação, explique o procedimento ao paciente e incentive-o a cooperar ao máximo. Esta ação vai promover a capacidade e a força do paciente ao mesmo tempo que reduz a sobrecarga;

PROCEDIMENTOS DE

ENFERMAGEM

POP FACENF

nº.

TRANSPORTE/TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA

E POSICIONAMENTO DO PACIENTE

Revisado em: 25/0 7 / Definição: Transferência é uma habilidade de enfermagem para ajudar o paciente dependente ou com mobilidade limitada a alcançar posições para recuperar uma boa independência de forma mais rápida e segura. A mobilização precoce e o posicionamento adequado desempenham importante papel na reabilitação do paciente e prevenção de complicações. Objetivos: ✓ Movimentar o paciente com conforto e segurança. ✓ Diminuir a quantidade de trabalho necessário para o paciente e equipe de enfermagem durante o transporte. ✓ Oferecer assistência de enfermagem segura ao paciente. ✓ Promover correta biomecânica corporal para a equipe de enfermagem.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MOBILIZAÇÃO

  • ALINHAMENTO CORPORAL e EQUILÍBRIO: o alinhamento corporal correto contribui para a estabilidade, sua manutenção reduz o esforço e o risco de quedas, reduz a tensão sobre as estruturas musculoesqueléticas, auxilia na manutenção do tônus muscular adequado.
  • GRAVIDADE E ATRITO: orientar-se pela correta mecânica corporal favorece a transferência de pesos e reduz os riscos ao profissional. Procurar reduzir a força de atrito diminuindo a área corporal do paciente e o levantando ao invés de empurrá-lo, o que também reduz a fricção da pele e os riscos de lesão associados. 1) Manutenção do alinhamento corporal ****O alinhamento corporal do paciente deverá ser avaliado e corrigido sempre que o paciente for** posicionado. Observar na posição sentada ou deitada. Avalie a coluna vertebral, visualize na posição lateral se as vértebras estão alinhadas, se a posição provoca algum desconforto; mantenha as articulações sustentadas em ligeira flexão; mantenha as protuberâncias ósseas livres de pressão, quando possível; as mãos devem estar com polegar em ligeira adução, usar rolo de mão; em decúbito dorsal, evitar a rotação externa do quadril; ao mover uma extremidade corpórea, sustenta-la com a mão em concha. Figura 1: Alinhamento corporal Fonte: POTTER, 2018 2 ) Transferência do paciente do leito para maca ou vice-versa Material - Maca com colchão, cobertor e lençol, luvas de procedimento Técnica: 1. Higienizar as mãos; 2. Verificar estado geral do paciente; 3. Explicar o procedimento ao paciente; 4. Forrar o colchão da maca com lençol; 5. Manter a privacidade do cliente (colocar biombo ou fechar a porta do quarto privativo); 6. Colocar a cama em uma altura funcional (sempre que possível). 7. Abaixar a cabeceira da cama tanto quanto o paciente tolerar; 8. Cruzar as pernas e os braços sobre o peito do paciente; 9. Soltar o lençol móvel da cama e enrolar as laterais; 10. Colocar a maca paralelamente ao lado da cama; 11. Deitar o paciente em decúbito dorsal e verificar as condições de acessos venosos e infusões, as fixações das sondas e drenos e as condições de drenagem; 12. Puxar as bordas do lençol que estão presas debaixo do colchão do paciente; 13. Posicionar dois profissionais do lado do leito e outros dois ao lado da maca (ou quantos forem necessários) e todos segurando o lençol debaixo; 14. Reduzir o atrito se possível: cruzar braços e pernas do paciente; 15. Realizar a transferência do paciente para a maca com um só movimento, sincronizando a ação dos profissionais (contagem de 3); 16. Cobrir o paciente com lençol e cobertor, se necessário; 17. Elevar as grades de proteção; 18. Encaminhar o paciente ao local desejado; 19. Deixar o paciente confortável; 20. Higienizar as mãos; 21. Realizar o registro de enfermagem no prontuário.

4.Posicionar dois colegas ao lado na direção em que o paciente será virado, e um no lado em que estão colocados os travesseiros.

  1. Enrolar o lençol ao longo do paciente para o lado em que será virado.
  2. Com um colega segurando firme o lençol abaixo do quadril e coxa e o outro segurando na altura do ombro e da coluna lombar, na contagem até três, rolar o paciente como um bloco em movimento suave e contínuo.
  3. O colega do lado oposto da cama coloca a almofada ao longo do paciente para apoio. *2 ou mais profissionais. Se o paciente auxilia bastante pode ser feito por apenas um profissional Figura 3 : Mobilizando paciente no leito Fonte: ALEXANDRE E ROGANTE, 2000 5 ) Mover o paciente para a cabeceira da cama. Quando o paciente auxilia: Pedir ao paciente para flexionar os joelhos e firmar os pés no colchão, se houver trapézio poderá ser utilizado também. Quando o paciente não auxilia (mínimo de 2 profissionais): 1.Retirar o travesseiro
  4. Manter as costas eretas, flexionar os joelhos, contrair abdome, abaixar os quadris e posicionar um dos braços por baixo das costas do paciente e ao outro braço por baixo dos quadris.
  5. Assumir ampla base de sustentação mantendo um dos pés a frente do outro, sendo que o pé que está mais próximo da cama fica mais atrás, os pés devem estar dirigidos para a cabeceira. 4 .É um procedimento que deve ser feito por mais de um profissional, também pode ser realizado com auxílio do lençol móvel. 6 ) Mudança de posição do paciente no leito
  6. Higienizar as mãos. 2. Explicar o procedimento ao paciente e avaliar o seu grau de dependência e a quantidade de profissionais e dispositivos necessários.
  7. Levantar a cama ao nível da sua cintura. Ajustar para a posição plana ou tão baixa quanto o paciente possa tolerar. Abaixar a grade lateral mais próxima de você e levantar a do lado oposto.
  8. Posicionar o paciente mais próximo do lado oposto da cama em supino.
  9. Ter em mente os princípios da Ergonomia e da Biomecânica, a redução do atrito, a manutenção do alinhamento corporal.

Posições do paciente Objetivo: ✓ Evitar encurtamento musculares; ✓ Evitar limitações articulares e anomalias posturais; ✓ Prevenir lesões por pressão; ✓ Favorecer o conforto do paciente; ✓ Promover a segurança do paciente; Posição supina ou decúbito dorsal: O paciente se deita de costas preservando o alinhamento da coluna vertebral; as extremidades inferiores em extensão ou ligeiramente flexionadas para permitir o relaxamento dos músculos abdominais. Os braços se cruzam sobre o tórax ou são colocados ao longo do tronco, avaliar necessidade de rolo para mãos. Deve-se colocar cabeça e braços apoiados com travesseiros; avaliar necessidade de apoio removendo a pressão nos calcâneos e para manter os pés em dorsiflexão. Figura 4 : Pontos de pressão Fonte: CARMAGNANI, 2017 Posição de pronação ou decúbito ventral É a posição em que o paciente fica deitado sobre o abdome, podendo ser de pequena duração ou de curta duração. Curta Duração: Braços. Cabeça voltada para o lado, sem travesseiros. Longa Duração: Braços estendidos ao longo do corpo. Cabeça voltada para o lado, repousa sobre o travesseiro. Posição ou decubito LATERAL DIREITO OU ESQUERDO Abaixar a cabeceira o quanto o paciente puder tolerar,posicionando o paciente sobre um dos lados. Manter um travesseiro pequeno sob a cabeça,para servir de apoio. Corpo alinhado. Braços em posição ligeiramente flexionada. O corpo está ligeiramente inclinado para frente ou o quadril a 30º com o leito. O braço livre é colocado em qualquer posição que seja confortavel,devendo ser apoiado com travesseiro.

Posição de Trendelemburg: Colocar o paciente em decúbito dorsal, elevar as pernas e abaixar a cabeça. Posição usada para cirurgias em órgãos da pelve e para choque hipovolêmico. A posição favorece a descida do diafragma das vísceras. Posição ginecológica e litotômica: Colocar o paciente deitado de costas, com as pernas flexionadas sobre a coxa, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos bem afastados um do outro. Posição usada para exames e tratamentos, parto e operações de períneo. Cobrir a paciente com um lençol após posicionamento. Posição genupeitoral: Colocar o paciente em posição ventral mantendo ajoelhado com o peito descansando sobre a cama ou mesa de exames. A cabeça fica para um dos lados, repousando sobre o travesseiro. Os braços ficam flexionados com as mãos perto da cabeça. Para que o peso do corpo recaia sobre o peito e os joelhos, estes devem ficar ligeiramente afastados um do outro. Posição usada para exames retais. Figura 8 : Posição genupeitoral Fonte: POTTER, 2018 7)Técnicas de alinhamento corporal Pacientes com alteração dos sistemas nervoso, esquelético ou muscular e maior fraqueza e fadiga, frequentemente necessitam de assistência do profissional para atingir o alinhamento corporal correto, estando sentados ou deitados. Para tanto podemos utilizar alguns dispositivos auxiliares como: ✓ Travesseiros: devem existir em grande número nos hospitais e de diversos tamanhos, quando não há disponibilidade de tamanhos adequados pode-se dobrar lençóis ou cobertores para servirem de apoio. Determinar os tamanhos apropriados a cada caso. ✓ Suporte para os pés: é colocado encostado aos pés e perpendicular ao colchão, evitando a posição do pé caído, pois mantém os pés em dorsiflexão. Figura 9 : Suporte para os pés Fonte: POTTER, 2018 ✓ Rolo para trocânter : utilizado para evitar rotação externa dos quadris quando em posição supina. Enrolar uma manta a uma largura que se estende desde o trocânter maior do fêmur até a articulação do joelho, enrolando as extremidades em sentido anti-horário até encostar-se no paciente, as patelas devem ficar voltadas para cima.

Sacos de areia : tubos plásticos preenchidos de areia que se moldam ao contorno do corpo; imobilizam uma extremidade ou mantêm o alinhamento. ✓ Rolo para as mãos : são colocados nas palmas das mãos do paciente visando manter uma posição funcional. Podem ser feitos de toalhas pequenas ou ataduras. Manter o polegar em ligeira adução. Figura 10: Apoio para as mãos Fonte: POTTER, 2018 ✓ Talas : são moldadas no tamanho de cada paciente. ✓ Barra de trapézio : auxiliam o paciente a se erguer no leito. Figura 11: Barra de trapézio Fonte: POTTER, 2018 ✓ Grades laterais : ajudam na proteção contra quedas e também na mobilização. Ao posicionar o paciente, o profissional deve determinar a presença de pontos de pressão reais ou potenciais e tomar as medidas necessárias para remover ou proteger a área de pressão, além de mudança do decúbito do paciente e massagens (não realizar massagens em casos de lesão por pressão no local, mesmo que em estágio I). Referências: ALEXANDRE, N. M. C; ROGANTE, M. M. Movimentação e transferência de pacientes: aspectos posturais e ergonômicos. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 165-73, jun. 2000. POTTER, P. A. et al. Fundamentos de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. CARMAGNANI, M. I.S., FAKIH, T., CANTERAS, L. M.S., TERERAN, N. Procedimentos de Enfermagem - Guia Prático, 2ª edição. Guanabara Koogan, 04/2017. VitalBook file MARZIALE, Maria Helena Palucci. Movimentação e Transferência de Pacientes Acamados, baseados no referencial da Ergonomia. Site da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP. Disponível em: http://www.eerp.usp.br/movpac/flash/index.html. Acesso em: 05/06/