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Este documento aborda o conceito de problema e hipóteses de pesquisa na metodologia científica. O texto explica que um problema é qualquer questão não resolvida e objeto de discussão, e que hipóteses são suposições colocadas como respostas provisórias para o problema. O documento também discute os fatores que determinam a escolha de um problema de pesquisa, como sua originalidade, relevância, adequação e viabilidade. Além disso, são apresentadas recomendações para a formulação de problemas e hipóteses, como a necessidade de formulá-los como perguntas, terem dimensão viável, clareza e precisão. O texto também discute as características das hipóteses, como a consistência lógica, verificabilidade, simplicidade, relevância, apoio teórico, especificidade, plausibilidade e clareza, profundidade, fertilidade e originalidade.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Dr. Guanis de Barros Vilela Junior
Na acepção científica, “problema é qualquer questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (GIL, 1999, p.49).
Problema, para Kerlinger (1980, p.35), “é uma questão que mostra uma situação necessitada de discussão, investigação, decisão ou solução”.
Simplificando, problema é uma questão que a pesquisa pretende responder. Todo o processo de pesquisa irá girar em torno de sua solução.
Muitos fatores determinam a escolha de um problema de pesquisa. Para Rudio (2000), o pesquisador, neste momento, deve fazer as seguintes perguntas:
- o problema é original?
- o problema é relevante?
- ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?
- tenho possibilidades reais para executar tal pesquisa?
- existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do projeto?
- terei tempo suficiente para investigar tal questão?
- o problema deve ser formulado como pergunta, para facilitar a identificação do que se deseja pesquisar;
- o problema tem que ter dimensão viável: deve ser restrito para permitir a sua viabilidade. O problema formulado de forma ampla poderá tornar inviável a realização da pesquisa;
- o problema deve ter clareza: os termos adotados devem ser definidos para esclarecer os significados com que estão sendo usados na pesquisa;
- o problema deve ser preciso: além de definir os termos é necessário que sua aplicação esteja delimitada.
Quando analisados os instrumentos adotados para a coleta
de dados, é possível reconhecer as hipóteses subjacentes (implícitas) que conduziram a pesquisa (GIL, 1991).
Para Luna (1997), a formulação de hipóteses é quase
inevitável, para quem é estudioso da área que pesquisa. Geralmente, com base em análises do conhecimento disponível, o pesquisador acaba “apostando” naquilo que pode surgir como resultado de sua pesquisa. Uma vez formulado o problema, é proposta uma resposta suposta, provável e provisória (hipótese), que seria o que ele acha plausível como solução do problema.
Muitos autores já determinaram as características ou critérios necessários para a validade das hipóteses. Lakatos e Marconi (1991) listaram onze (11) características já indicadas na literatura. São elas:
- consistência lógica: o enunciado das hipóteses não pode ter contradições e deve ter compatibilidade com o corpo de conhecimentos científicos;
- verificabilidade: devem ser passíveis de verificação;
- simplicidade: devem ser parcimoniosas evitando enunciados complexos;
- relevância: devem ter poder preditivo e/ou explicativo;
Hipótese Básica
É a afirmação escolhida por você como a principal resposta ao problema proposto.
A hipótese básica pode adquirir diferentes formas, tais como:
- “afirma, em dada situação, a presença ou ausência de certos fenômenos;
- se refere à natureza ou características de dados fenômenos, em uma situação específica;
- aponta a existência ou não de determinadas relações entre fenômenos;
- prevê variação concomitante, direta ou inversa, entre fenômenos, etc”.