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Sim. Um presente para seu PocketPC, iPod ou Palm cuja pretensão é justificar sua ação no seu dia a dia. Trata-se de mais uma pérola esquecida e encontrada numa velha biblioteca. Este livro fora escrito por um autor descendente de uma tradicional família de marinheiros europeus. Para ser preciso, França. Ingressou na vida religiosa no pós-guerra e esteve em missão por vários continentes do terceiro mundo e no litoral dos Estados Unidos. Fora convidado por governantes, sobretudo em países com séri
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
— Princípios para a Ação —
— Princípios para a Ação —
Traduzido Por Carlos Pinto Alves
— Princípios para a Ação —
Sim. Um presente para seu PocketPC, iPod ou Palm cuja pretensão é justificar sua ação no seu dia a dia. Trata-se de mais uma pérola esquecida e encontrada numa velha biblioteca. Este livro fora escrito por um autor descendente de uma tradicional família de marinheiros europeus. Para ser preciso, França. Ingressou na vida religiosa no pós-guerra e esteve em missão por vários continentes do terceiro mundo e no litoral dos Estados Unidos. Fora convidado por governantes, sobretudo em países com sérios problemas demográficos, com má distribuição populacional e econômica. Este autor de nacionalidade francesa escreveu várias outras obras, das quais servem de base para estudiosos e pensadores nas várias conjunturas socioeconômicas e político em prol de um mundo mais livre e democrático.
Boa leitura!
— Princípios para a Ação —
Editoração em documento pdf De Barros | Projeto Oficinarte A MEMÓRIA
— Princípios para a Ação —
é dedicada esta tradução
— Princípios para a Ação —
Estes princípios, escritos com muitas interrupções, às vezes se repetem; pareceu-nos preferível aceitar essas repetições a fim de deixar a cada conjunto a sua coesão e o seu vigor. Não há nestas páginas uma só palavra que tivesse sido colocada para “parecer bem”. Nada mais fizemos senão revelar as conclusões de uma experiência. As poucas citações empregadas não foram escolhidas por causa da personalidade de seus autores, mas por que foram também experimentadas. A experiência, aqui referida, foi prosseguida durante oito anos de vida marítima e quinze anos de ação social. Muitas obras resultaram disso e, no setor marítimo, até mesmo a reforma de instituições.
— Princípios para a Ação —
Partindo dos fatos, à luz da razão e da fé.
É preciso abordar um problema pelo seu objeto, no sentido mais amplo da palavra: “De que se trata?” (1) Nada, a não ser a submissão ao objeto. Nada, a não ser a ambição do bem.
Colocar-se no plano de Deus. Tudo colocar no plano de Deus. Ser totalmente dominado por esse grande desejo.
Apagar-se diante da obra que vai ser empreendida, e que tem o bem como objetivo.
— Princípios para a Ação —
O que conta é a obra a realizar. Assim sendo, ninguém perderá tempo consigo mesmo, nem atrapalhará os outros com a sua pessoa; e aqueles que nos virem viver, desinteressados e ardentes, ficarão nossos amigos.
Colocar contentemente essa obra como uma parte integrante na obra total do Cristo.
É preciso ter uma mensagem para anunciar ao mundo.
O que é preciso é dar testemunho à verdade, testemunho ao Cristo.
— Princípios para a Ação —
oprimido, os ricos materializados, a burguesia sem grandeza, os poderosos sem horizontes, toda a humanidade de nosso tempo em todos os seus setores. A miséria, toda a miséria humana, toda a miséria das habitações, dos vestuários, dos corpos, do sangue, das vontades, dos espíritos; a miséria dos desclassificados, dos proletários, dos que economizam, dos banqueiros, dos nobres e dos príncipes, das famílias, do sindicalismo, dos “cartéis”, dos impérios.
Devemos acolher antes de tudo em nosso coração a miséria do povo. É a menos merecida, a mais tenaz, a mais opressiva, a mais fatal. E o povo não tem ninguém para preservá-lo da miséria, para ajudá-lo a sair dela. Muita gente tem dó dele, algumas pessoas o auxiliam, ninguém se preocupa com as causas profundas dessa miséria. Daí a ineficiência da filantropia, da assistência, da beneficência. A miséria do povo está ao mesmo tempo no corpo e na alma. Cuidar das necessidades imediatas adianta pouco, a não ser que as vontades sejam retificadas e fortalecidas, a não ser que os melhores sejam animados por um grande ideal, a não ser que as opressões e as injustiças sejam suprimidas, ou pelo menos atenuadas, a não ser que os humildes se associem para a conquista progressiva da felicidade. Colocar em nosso coração e sobre os nossos ombros a miséria do povo; não com a atitude de um estranho, mas como uma criatura entre outras criaturas, com as criaturas; arrastando-as para a luta comum, atirando-as no combate pela própria salvação, ajudando-as e se elevarem na realização de um grande esforço.
— Princípios para a Ação —
Desde que a gente se mete a se preocupar seriamente, eficazmente com a miséria, ela começa a chover em volta de nós, sobre nós. Ou então é como uma maré montante: ela nos submerge. Quem quiser ter muitos amigos não precisa senão se por a serviço dos abandonados, dos oprimidos. Mas nada de esperar muita gratidão.
O contrário da miséria: não a abundância, mas o valor. O principal não é produzir riquezas, mas valorizar o homem, a humanidade, o universo.
— Princípios para a Ação —
Não se trata de descobrir e de percorrer sozinho, uma única vez, uma pista, mas de traçar e de construir, para uso de muitos uma larga estrada.
Não adianta estar a par de tudo o que os outros dizem ou escreve, se a gente se privar do contato direto com o objeto. O problema não consiste em acumular informações, mas em julgar bem a realidade. O conhecimento não consiste num “esteticismo” de conceitos, mas, num acordo com o objeto.
A melhor escola: o banho. Não há outro jeito senão entrar nele.
— Princípios para a Ação —
Há uma técnica de ação: não querer estudá-la nem aplicá-la, é tentar Deus. Uma vez fixados os fins, usar meios proporcionais. Começar pelo inquérito, que dever ir se tornando progressivamente exaustivo. Aquele que sabe por que viu, porque que experimentou, por que longamente meditou, não ficará dependendo da aprovação dos outros; seguirá com segurança o próprio caminho. (1)
No começo da vida ativa, qualquer ação de certa importância precisa ser preparada pacientemente, minuciosamente. A improvisação normalmente é desastrosa. O reflexo da ação objetiva não é conseguido senão pouco a pouco, depois de muitas apalpadelas, de muitas experiências, de muitos fracassos.
(1) N. do T. — Não se aprende, senhor, na fantasia, Sonhando, imaginando ou estudando, Senão, vendo, tratando e pelejando (Camões)
— Princípios para a Ação —
Logo que a gente consiga adquirir em todos os domínios o sentido daquilo que é mais essencial, não sobrará tempo senão para ele. “Sempre que um homem de qualidades médias concentrar todas as sua faculdades num fim único, deverá atingi-los” (2) A vida é curata demais para a gente gastar, uma hora que seja, em intrigas.
“Faça, e tudo se fará” (3).
É preciso chegar a ditar a lei.
(2) Foch (3) J.O.C.
— Princípios para a Ação —
Não tomar posição antes de conhecer a questão. Evitar julgamentos apressados ou apaixonados, sobre os homens, e sobre os acontecimentos. Evitar na ação qualquer precipitação.
Ninguém deve se deixar arrastar desde logo pela intuição. A intuição pode ser enganadora. É preciso esperar que ela se torne angustiosa; que se tenha submetido 1 crítica; que possua bases concretas de realização.
Queres saber, vai ver. Desconfia do livro, segue o objeto.
No setor que escolheste, dever ser o homem (ou a mulher) mais sabidos; não porque conheças melhor todos os pormenores — isso é impossível — mas porque conheces, e de uma maneira coordenada, pormenores suficientes para perceber o conjunto O que mais falta hoje, em