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Principais métodos para tratamento estético de estrias ..., Notas de estudo de Estética

As estrias são alterações cutâneas indesejáveis, definidas como cicatrizes ... importante quanto à interação entre os princípios ativos envolvidos em uma.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Luiz_Felipe
Luiz_Felipe 🇧🇷

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA
CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL
ROSANGELA SOUZA DA COSTA
PRINCIPAIS MÉTODOS PARA TRATAMENTO ESTÉTICO DE
ESTRIAS
RECIFE - PE
2016
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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA

CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL

ROSANGELA SOUZA DA COSTA

PRINCIPAIS MÉTODOS PARA TRATAMENTO ESTÉTICO DE

ESTRIAS

RECIFE - PE

ROSANGELA SOUZA DA COSTA

PRINCIPAIS MÉTODOS PARA TRATAMENTO ESTÉTICO DE

ESTRIAS

Monografia apresentada como requisito para obtenção do Título de especialista LATO SENSU em Biomedicina Estética pela INESP e Centro de Capacitação Educacional – CCE Cursos.

Orientadora: Profª. Esp. Lidiane Batista da Costa Spada

RECIFE - PE

ROSANGELA SOUZA DA COSTA

PRINCIPAIS MÉTODOS PARA TRATAMENTO ESTÉTICO DE ESTRIAS

Trabalho aprovado em _____________ .___________ de 2016

___________________________________________________

(nome do(a) examinador(a) seguido de sua instituição)

___________________________________________________

(nome do(a) examinador(a) seguido de sua instituição)

AGRADECIMENTO

A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta Instituição pela oportunidade de fazer esse curso. A minha Orientadora e Professora Lidiane, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube. Aos meus Pais pelo amor, incentivo e apoio incondicional. A todos que direta ou indiretamente contribuiram com este trabalho, o meu muito obrigado.

RESUMO

As estrias são alterações cutâneas indesejáveis, definidas como cicatrizes lineares visíveis que se dispõem paralelamente umas as outras, podendo ser raras ou numerosas e indicam uma lesão na pele, pois ocorre um desequilíbrio elástico localizado. Há evidências que o seu aparecimento seja multifatorial, não somente fatores mecânicos e endocrinológicos, mas também predisposição genética e familiar. A maior incidência se dá no gênero feminino em idade entre 12 e 14 anos, e, em meninos de 12 e 15 anos. Neste sentido o presente estudo teve como objetivo analisar através de revisão de literatura, quais os procedimentos estéticos mais utilizados para o tratamento de estrias. Esta revisão bibliográfica descreveu a utilização de recursos como: peelings químicos, microdermoabrasão e galvanopuntura, buscou-se por meio de livros e artigos científicos dos últimos dez anos com a finalidade de relatar a eficácia destes recursos na restauração do aspecto da pele estriada. Com este trabalho, concluiu-se que a melhora da aparência com diminuição da espessura/largura e coloração são alcançadas através de procedimentos de galvanopuntura, microdermoabrasão e peelings associados ao uso de cosmecêuticos, que tendem a evitar a aparição de novas estrias.

Palavras chave : estrias, peelings químico, galvanopuntura, biomedicina estética.

ABSTRACT

The splines are undesirable skin changes, defined as visible lin-eares scars that are arranged parallel to each other and may be rare or numerous and indicate an injury to the skin because there is an elastic localized imbalance. There is evidence that its appearance is multifactorial, not only mechanical and endocrinological factors, but genetic and familial predispositions position. The highest incidence occurs in females age 12 to 14 years, and children 12 and 15 years. In this sense the present study was to analyze through literature review, which cosmetic procedures most commonly used for the treatment of stretch marks. This literature review described the use of resources such as chemical peels, microdermabrasion and Galvanopuncture, he sought through books and papers of the last ten years in order to report the effectiveness of these resources in restoring the appearance of striated skin. With this counter-balho, it was concluded that the improved appearance with decreased thickness / width and coloration is achieved through Galvanopuncture procedures, microdermabrasion and peels associated with the use of cosmeceuticals, which tend to avoid the appearance of new stretch marks.

Keywords: stretch marks, chemical peels, Galvanopuncture, aesthetic biomedicine.

1. INTRODUÇÃO

A segunda década do século XX foi de estrema importância na formulação de um novo ideal físico, a preocupação das pessoas com a imagem corporal e pelo padrão de beleza imposto pela sociedade, está cada vez maior, fazendo com que os mais variados tratamentos estéticos venham a ser procurados para atingir a tão desejada perfeição (CASTRO, 2004).

A pele tem como principais funções a de manutenção homeostática e de revestimento, além de também desempenhar a função sensitiva e defendendo-nos contra agressores externos. Entretanto, sem haver uma definição específica para as causas do surgimento das estrias, elas são um mal que afligem tanto homens quanto mulheres, fazendo com que fiquem insatisfeitos em relação à sua auto-imagem.

Devido à sua grande incidência na população (principalmente do sexo feminino – na mulher adulta saudável, sua incidência é 2,5 vezes mais frequente que os homens nas mesmas condições), não é raro observarmos problemas psicossociais e de auto-estima nos indivíduos acometidos. Pessoas que evitam o uso de determinadas roupas, trajes de banho ou até mesmo se isolam socialmente devido à presença de estrias pelo corpo. Frequentemente presentes em obesos, estresse, gravidez, atividade física vigorosa (musculação), uso tópico ou sistêmico de esteróides (cortisona ou ACTH), infecções agudas e debilitantes (HIV, tuberculose, lupus, febre reumática), tumores de supra-renal (GUIRRO e GUIRRO, 2002; MAIO, 2011).

As estrias são uma atrofia tegumentar adquirida, devido ao rompimento das fibras elásticas presentes na derme, apresentam-se como lesões lineares paralelas, obedecendo às linhas de clivagem do tecido, a princípio elas são avermelhadas/violáceas, após, esbranquiçadas e abrilhantadas (nacaradas) (BORGES, 2010; GUIRRO e GUIRRO, 2002; MONDO, 2004). Por não haver uma definição específica para as causas do surgimento das estrias, estudos apontam para causas multitaforiais, fatores endocrinológicos, mecânicos, predisposição genética e familiar. Tais fatores

levaram ao surgimento de três teorias para sua etiologia: a mecânica, a endocrinológica e a infecciosa.

Para o tratamento das lesões, atualmente estão se aplicando diversas técnicas para atenuar ou se possível eliminar estas indesejadas. Dentre essas técnicas, a galvanização utiliza-se a corrente galvânica com o intuito de gerar um processo inflamatório intenso na trama acometida pela estria, busca-se uma regeneração da mesma proporcionando por sua vez um retorno da sensibilidade fina (OSÓRIO, 2005).

A microdermoabrasão é um método não invasivo, não cirúrgico o qual não requer a utilização de anestesia e, não possui efeitos colaterais e nem contraindicações. Trata-se de um procedimento de leve desgaste da pele, com finalidade de causar uma remodelação da derme, no intuito de se recuperar a homeostase morfológica e histológica da área anatômica (KEDE, 2005; BOSCHIN, 2011). Já os tratamentos com peelings químicos, propiciam uma descamação controlada da epiderme e derme com a finalidade de revitalização fazendo uso de ácidos (AMARAL, 2008).

Logo foi executado nesta pesquisa uma metodologia de revisão de literatura com a qual teve-se o objetivo de analisar quais os procedimentos estéticos mais relatados na litaratura para tratar estrias, discutir as vantagens destes procedimentos e os métodos de maior escolha.

intermediaria e vascularizada é conhecida como derme; e a mais profunda, constituída de tecido gorduroso, a hipoderme (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004).

2.1.1 Epiderme

A pele é considerada como sendo composta pela epiderme, epitélio estratificado córneo o qual seus principais componentes celulares são as células epiteliais, as células de Langerhans, que atuam como macrófagos e estão envolvidas em várias patologias, como micoses e dermatites de contato e as células do sistema melânico. Essas células se distribuem em cinco camadas epiteliais que suscintamente são elas: camada córnea (camada de descamação), camada lúcida (de células achatadas e núcleo pouco aparente), camada granulosa (células muito achatadas de estrutura granulosa) e nesta camada começa o processo de queratinização, camada espinhosa ou de Malpighi (composta por células poliédricas perfeitamente justa postas), camada germinativa (camada basal, compostas por células jovens que se multiplicam constantemente) (SCHENEIDER, 2009).

De acordo com Borges (2010), a epiderme é formada por um revestimento de camadas de células sobrepostas, em que as células superficiais são achatadas e compõem uma camada córnea rica em queratina (por isso a pele é classificada como um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado). Sua espessura varia de acordo com a região do corpo, chegando a 1,5 mm nas plantas dos pés.

A camada basal ou germinativa é a mais profunda, sendo composta por uma única fila de células de forma prismática situadas sobre uma membrana basal que separa a epiderme da derme e através da qual essas células recebem os elementos necessários para a sua nutrição. Estas células estão em constante divisão, à medida que se multiplicam, as novas vão empurrando as mais antigas em direção à superfície, de modo a que estas passem a pertencer a outras camadas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004).

A composição da camada espinhosa ou de Malpighi é formada por várias células provenientes da camada basal devido ao amadurecimento destas células. As mais profundas são as arredondadas, enquanto que as que estão mais próximas da superfície são mais planas. Camada granulosa, com duas filas de células muito planas em que é possível apreciar alguns grânulos, há a elaboração da queratina, proteína fibrosa que garante à pele a sua peculiar consistência. Já a camada lúcida apenas está presente na pele das palmas das mãos e na planta dos pés, constituída por uma ou duas filas de células planas e praticamente transparentes, não desempenham atividades essenciais. Por fim, a camada córnea é a mais externa da epiderme, sendo formada por várias filas de células repletas de queratina que entretanto já perderam o seu núcleo e que não desempenham qualquer actividade vital, sendo por isso consideradas células mortas (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2004) (FLABELLA et al., 2001).

2.1.2 Derme

A derme se encontra por baixo da epiderme, camada essa onde se encontram vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e nervos. Sob a derme, há também, o tecido subcutâneo, formado por tecidos fibrosos, elásticos e gordurosos. São quatro as macromoléculas produzidas pelas células mesenquimais e que estão envolvidas na composição da derme: elastina (fibras elásticas), proteoglicanas, glicosaminoglicanas e colágeno (SILVA, 2010).

A derme é constituída primordialmente por substância fundamental (intersticial), fibras, vasos nervos, além de folículos polissebáceos e das glândulas sudoríparas. Estas estruturas se distribuem em três regiões principais: derme superficial ou papilar, derme profunda ou reticular, derme adventícia (SCHENEIDER, 2009).

Apresentando-se como uma estrutura resistente e elástica, devido às fibras colágenas, elásticas e reticulínicas que a compõe, a derme contém

2.2 Histologia

A constituição dos tecidos se é dada por células e pelo material extracelular, este material é formado e secretado por tais células, chamado de matriz extracelular. A histologia estuda estes tecidos do organismo, bem como os fluidos orgânicos que contêm células (BAILEY, 1973).

A histologia esclarece a relação entre estrutura e função microscópica por meio da exploração do significado das diferentes características de células e tecidos (CORMACK, 1996).

Há uma variedade de tecidos no corpo humano e mesmo pela complexidade do organismo do mamífero, são divididos didaticamente em apenas quatro grupos básicos de tecidos: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. Os tecidos epitelial e conjuntivos são os principais tecidos encontrados na pele, nas camadas epiderme e derme (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004; MANDELBAUM, 2003).

2.2.1 Tecido epitelial

O tecido epitelial se caracteriza por ser constituído de células unidas umas as outras com escasso material extracelular. Existem dois tipos fundamentais de epitélio, que se distinguem de acordo com a estrutura e funções exercidas, o epitélio de revestimento e o epitélio glandular. Mas ainda existe um outro epitélio chamado neuroepitélio, que é responsável pela captação de estímulos proveniente do ambiente como olfatórios e gustativos (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004; MANDELBAUM, 2003).

O tecido epitelial de revestimento recobre cavidades internas e externas do corpo, revestindo internamente a cavidade oral, fossas nasais, estômago e intestinos, e externamente, constituindo a epiderme, camada mais superficial da pele.

Os epitélios de revestimento são classificados de acordo com o número de camadas de células constituintes e a forma das células na camada mais superficial. Este tecido pode ser classificado como epitélio simples ou estratificado, sendo diferenciados como simples por apresentar uma única camada de células e o estratificado por mais de uma camada celular. Os epitélios simples subdividem-se de acordo com a forma da suas células em pavimentoso (plano), cúbicos e prismáticos. O epitélio estratificado é designado tendo em vista a forma da camada celular mais superficial. A pele é classificada como sendo epitélio estratificado pavimentoso, pois, embora a maioria de suas células tenha forma cúbica, as células da camada mais superficial são planas (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004; MANDELBAUM, 2003).

A resposta regenerativa do epitélio tem sido estudada na epiderme mais que em qualquer outro tipo de epitélio, durante o processo de reparação de ferimentos em mamíferos. Tanto o epitélio como o tecido conjuntivo subjacente são traumatizados na maioria dos ferimentos, mas estes tecidos têm a capacidade de divisão celular e regeneração, diferente de outros tecidos, tais como células nervosas e fibras musculares esqueléticas (BAILEY, 1973).

2.2.2 Tecido conjuntivo

Este tecido apresenta diferentes tipos de células, que são separadas por um abundante material extracelular que é formado por elas. Este material é representado pelas fibras do conjuntivo e pela matriz extracelular ou substância fundamental, que se unem as fibras e receptores celulares denominados integrinas (GUIRRO e GUIRRO, 2002; JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004).

Eles podem ser classificados como tecido conjuntivo frouxo, denso e de propriedades especiais. O tecido conjuntivo frouxo é encontrado na pele, nas mucosas e nas glândulas. O tecido conjuntivo denso é encontrado nos tendões musculares e se enquadram no tecido conjuntivo de propriedades

As moléculas desses colágenos que formam as fibrilas se unem para sintetizar essas fibrilas, e pertencem a esse grupo os colágenos I, II, III, V e XI. O de maior abundância no corpo é o colágeno tipo I, presente em ossos, dentina, tendões, cápsulas de diversos órgãos, derme e dentre outros. As moléculas dos colágenos associados à fibrila são estruturas pequenas que unem as fibras colágenas umas as outras e aos componentes da matriz extracelular, pertencem a esse grupo os colágenos tipo IX e XII. O colágeno que forma a rede é o tipo IV, um dos principais componentes da lâmina basais e o colágeno de ancoragem é do tipo VII, encontrado nas fibrilas de ancoragem que unem as fibras colágenas tipo I às lâminas basais (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004).

As fibras colágenas proporcionam força tênsil dos ferimentos na fase de cicatrização. Nos tecido normais, o metabolismo consiste em homeostase entre biossíntese e degradação. São reabsorvidas durante o crescimento, remodelação, involução, inflamação e reparo dos tecidos (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

As fibras reticulares têm características semelhantes às fibras colágenas, como formação de fibrilas com aspecto estriado e compostas de moléculas de colágeno III, mas diferenciam-se por serem mais delgadas, não formando fibras espessas, sendo classificadas como fibras reticulares pelos histologistas por apresentarem forma de rede (GUIRRO e GUIRRO, 2002; MANDELBAUM, 2003).

Essas fibras são encontradas no tecido conjuntivo frouxo associado aos epitélios, pequenos vasos sangüíneos, nervos e células musculares e têm como características serem curtas, finas e inelásticas (GUIRRO e GUIRRO, 2002; MANDELBAUM, 2003). Apresentam grandes diferenças das fibras elásticas, por terem aspecto mais delgado e não apresentarem estriação longitudinal (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2004).

As fibras elásticas são delgadas, de cor amarelada que têm como principal componente a elastina, sendo esta muito mais resistente que o colágeno e a microfibrila elástica. Estas fibras conseguem ceder a trações

mínimas, retornando facilmente a sua forma original (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

A elastina é produzida por um precursor secretado pelos fibroblastos, assim como o colágeno. Organiza-se em fibras curtas e sobrepostas, sendo responsável pela elasticidade da pele (SIMÕES, 2001). Mas ela é encontrada em pouca quantidade na pele, sendo responsável pela elasticidade das fibras do tecido elástico, possuindo distensibilidade de 100 a 140%. Anormalidades de fibras elásticas podem ser encontradas na pele de indivíduos idosos, de jovens diabéticos ou portadores de estrias atróficas (GUIRRO e GUIRRO, 2002).

Existem três tipos de lesões dérmicas que apresentam diferentes alterações nas fibras elásticas e colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos que são: as estrias atróficas, a lesão senil papilar, a lesão senil reticular e a cicatriz.

As estrias são atrofias lineares adquiridas, em que as fibras elásticas são escassas e se encontram em maior quantidade na região periférica da estria, não sendo encontrada muitas fibras na região central (BONETTI, 2007; GUIRRO e GUIRRO, 2002).

3. TIPOLOGIA DAS ESTRIAS

O termo estria foi dito pela primeira vez em 1889 (VANZIN, 2011). As estriações atróficas, striae distensae ou popularmente conhecidas como estrias, podem ser definidas como um processo degenerativo cutâneo, sendo este benigno e que variam a cor conforme a fase evolutiva (MAIO, 2011).

Trata-se de uma atrofia tegumentar adquirida que possui diversas nomenclaturas, variam conforme idiomas, possíveis etiologias e, aspecto da pele macroscopicamente analisados (WHITE, 2007). Clinicamente, caracterizam-se pela morfologia, em geral linear, atrófica e superficial e,