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Malthus argumentava que a Lei de Say (segundo a qual “a oferta cria sua própria demanda”) ignorava a possibilidade de insuficiência de demanda efetiva. Ele defendia que a produção poderia crescer mais rapidamente que a demanda, levando a estoques excessivos, queda nos preços e recessão econômica. Ou seja, subestimação da Demanda Efetiva, Malthus argumentou que a Lei de Say ignorava a possibilidade de uma insuficiência de demanda no sistema econômico. Segundo Say, toda produção geraria, automaticamente, uma demanda equivalente, já que as pessoas usariam sua renda para consumir produtos. Malthus, no entanto, defendeu que a produção poderia, de facto, superar a capacidade de consumo das pessoas, levando a crises de superprodução e desemprego, especialmente em tempos de recessão ou quando as pessoas não estavam dispostas a consumir toda a produção
Tipologia: Esquemas
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Rua Maringá, 1200 – Bairro Vila Nova – Caixa Postal 371 Fone/Fax (0**46) 3520-4848 / 3520-4849 – CEP.: 85605-010 – Francisco Beltrão – Paraná Lista de Exercícios – HPE II UNIOESTE 1) Na narrativa padrão (potted history), Alfred Marshall foi responsável por propagar/explicar/decodificar as ideias do que chamamos de "trio revolucionário" através do seu famos livro "Princípios de Economia" de
1890. Será que Marshall leu as obras escritos por eles mesmo? Mais do que isso, Jevons, Menger e Walrás tiveram de fato alguma influência em Marhsall? Alfred Marshall, no livro Princípios de Economia (1890), ajudou a consolidar e popularizar muitas ideias que vieram do chamado “trio revolucionário”. Ele conhecia os trabalhos de Jevons e Walras e, de certa forma, foi influenciado por eles. Porém, Marshall não concordava completamente com a abordagem altamente matemática de Walras nem com a forma como Jevons apresentava suas ideias. Sobre Menger, a relação era mais distante, já que as escolas de pensamento inglesa e austríaca tinham métodos bem diferentes. Marshall preferia uma abordagem mais prática e aplicável, adaptando o marginalismo às questões sociais e aos problemas econômicos da vida real. Ele não só interpretou as ideias do trio, mas deu a elas um tom mais acessível e conectado às necessidades da sociedade. 2) Segundo Marshall (1890), qual é a similaridade/diferença da economia com outras ciências? Para Marshall, a economia é uma ciência única porque está no meio do caminho entre as ciências naturais e as ciências sociais. Como as ciências naturais, ela tenta identificar leis e padrões, mas, diferente delas, lida com o comportamento humano, que é muito mais difícil de prever e está cheio de influências históricas e culturais. Ele acreditava que a economia precisava ser prática, baseada na
