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Documento de pesquisa para o pre projeto sobre o uso de brinquedoteca para educação infantil
Tipologia: Resumos
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Projeto de pesquisa apresentando ao instituto de ensino superior Múltiplo – IESM, como requisito de avaliação sob orientação da professora Ana Maria Gomes no VI Bloco do curso de Pedagogia, do turno noite. TIMON – MA 2011
Analisar as influências do lúcido no processo de desenvolvimento da criança na educação infantil? 3.2 ESPECÍFICOS Observar como os professores estão trabalhando as brincadeiras e o uso do brinquedo no desenvolvimento da criança em sala de aula; Reconhecer as contribuições da escola para o uso do lúcido no contexto educacional; Conhecer os materiais que a escola disponibiliza para os educadores desenvolver o lúdico.
Para Cunha (1994, p.11) “o brincar é uma característica primordial na vida das crianças, porque é bom, é gostoso e dá felicidade, além disso, ser feliz é estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente”. Essa importância de se brincar se da no desenvolvimento da criança, aprende a conviver e respeitar o próximo, e a criança também se prepara para o futuro experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição permite. Dentro desse contexto, brincar existe as diferentes formas de brincar como, brincar sozinho, brincar de faz-de-conta, brincar como outras pessoas, brincar em grupo, brincar inventando, brincar aprendendo, brincar jogando e competindo. Outro fator no ato de brincar é os brinquedos que são objetos, sons, movimentos, espaços, cores, figuras e pessoas, tudo pode virar brinquedo através de um processo de interação em que estes recursos funcionam como alimentos que nutrem a atividade lúdica e todos os recursos são validos para estimular a brincadeira. O valor de um brinquedo para uma criança pode ser medido pela intensidade do desafio que ele representa para ela. Cunha (p.33, 199) relata que “Bom brinquedo é aquele que convida a criança a brincar”. Os brinquedos também são agentes de socialização, através deles, a criança interioriza calores e crenças. Atualmente, as crianças entendem por brincadeiras os jogos eletrônicos, os computadores, fazendo com que as mesmas não se movimentem e deixando de lado as velhas brincadeiras tradicionais como pular corda, elástico, brincadeiras de rodas etc. Brincar e fonte lazer, mas é simultaneamente, fonte de conhecimento, e esta dupla natureza que nos leva considerar o brincar parte integrante da atividade educativa. Brincar é uma situação em que a criança constitui significados, sendo de forma para a assimilação dos papeis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio, como para a construção do conhecimento. 5.2 A LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL A ludicidade faz parte da vida do ser humano desde a pré-história. O ato de brincar é a mais pura forma da criança se expressar, é brincando que ela expressa o que está sentindo e interioriza o mundo ao seu redor o ato de brincar apresenta que a criança desenvolverá boa parte de suas habilidades motoras e cognitivas. Ao brincar a criança simula a vida real, ela respeita as regras do jogo além de exercitar o seu cognitivo, desta forma o desenvolvimento psicomotor pode ser estimulado quando o jogo é utilizado.
No faz-de-conta as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa de um personagem, de um objeto de situação que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções sentimentos e significados vivenciados em outras circunstancias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. 5.3 A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO Hoje o tempo das crianças é habitualmente saturado por observado e afazeres, restando muito pouco tempo para as atividades lúdico-criativas. Assim diminuem as possibilidades da criança descobrir sua própria maneira de ser, construir sua afetividade e de fazer suas próprias descobertas por meio do brincar. É importante que sejam oferecidos às crianças espaço de transmissão de cultura para que elas possam e assim, terem oportunidades de criação, pois quando a criança brinca, reinventa cenas do cotidiano que a marcam, construindo sua própria história. As brincadeiras são pensadas como espaço de encontro da cultura popular, e especialmente para o resgate do brincar como atividade de fazer é direito de todos. As diversas atividades da brinquedoteca têm contribuído de maneira significativa para a integração criança, escola, família e comunidade. A brinquedoteca é uma opção bastante atrativa, porque tem um espaço organizado, que permite a livre escolha da criança tanto em relação aos objetos quanto a atividades. De acordo com Santos (1997), a brinquedoteca é um espaço que oferece condições para a formação da personalidade e a sensibilidade. Na brinquedoteca, as crianças são livres para descobrir novos conceitos, realizar experiências, criar seus próprios significados ao invés de apenas assimilarem os significados criados por touros indivíduos. Kishimoto concebe a brinquedoteca como espaços de animação sócio-cultural, que se encarregam da transmissão cultural infantil bem como o desenvolvimento da socialização, integração social e construção de representações infantis. Mundo de brinquedo é a primeira idéia que surge para quem entra na brinquedoteca. Brinquedos variados, coloridos, novos, usados, brinquedos de madeira, plástico, metal, tudo faz parte do mundo dos brinquedos. A brinquedoteca teve o seu surgimento nos Estados Unidos, na cidade de Los Angeles 5.4 OS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DENTRO DO CONTEXTO CULTURAL
A partir dessa descoberta da infância e da associação da criança ao brincar, termos como brinquedos e brincadeiras conotam criança. A dimensão da criança está sempre presente, quando se analisam os brinquedos e brincadeiras. De acordo com kishimoto (2008, p.38) “Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial, outras modificam-se, recebendo novos conteúdos. A força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da expressão oral. Enquanto manifestações livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.” A cultura torna-se parte da natureza humana. É através das relações dialéticas com o meio físico e social que a criança constrói seu pensamento, transformando os processos psicológicos elementares em processo complexos fazendo com que a cultura torna-se parte de cada pessoa (Vygotsky). O brinquedo aparece como um pedaço de cultura colocado ao alcance da criança. É seu parceiro na brincadeira. A manipulação do brinquedo leva a criança à ação e a representação, a agir e a imaginar. Segundo Borba (2007, p.12) “Se entendermos que a infância é um período em que o ser humano está se constituindo culturalmente, a brincadeira assume importância fundamental como forma de participação social e como atividade que possibilita a apropriação, a ressignificação e a relaboração da cultura pelas crianças.” E por situar-se nesse contexto histórico e social, as crianças acabam por incorporar a experiência social e cultural do brincar por meio das relações que estabelecem com os outros adultos e crianças. Machado (2003, p.21) afirma que: “Brincar é nossa primeira forma de cultura. A cultura é algo que permite a todos e que nos faz participar de idéias e objetivos comuns. A cultura é o sujeito de as pessoas conviverem se expressarem é o modo como as crianças brincam, como os adultos vivem, trabalhando, fazem arte. Mesmo sem estar brincando como o que denominamos “brinquedo” a criança brinca com a cultura.” A criança que brinca não está explorando o mundo ao seu redor, mas também, comunicando sentimentos, idéias, fantasias, intercambiando o real e a imaginação nesse espaço chamado brincadeira, e que será o de suas futuras atividades culturais. A brincadeira é m lugar de construção de culturas fundando nas interações sociais entre as crianças. O brincar contém o mundo e ao mesmo tempo constrói para expressá-los, pensá-lo e recriá-lo.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil / ministério da educação e do desporto, Secretaria de educação fundamental – Brasília. MEC/SCF, 1998 volume 1: introdução; volume 2: formação pessoal e social; volume 3: conhecimento do mundo. BORBA, Ângelo N. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In: Brasil, MEC/SEB. Ensino fundamental de nove anos: Orientação para a inclusão da criança de seis anos de idade/ Organização Janete Beauchamp, Sandra Denise Rangel, Aricélia Ribeiro do Nascimento – Brasília Ministério da Educação, Secretaria de Educação. CUNHA, Nyelse Helena Silva – Brinquedoteca: Um mergulho no brincar. São Paulo: Maltese, 1999 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a educação. (org); 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_____________. O jogo na educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba, PR: FAEL, 2006. MACHADO, M.M. O brinquedo – sucata e a criança. Edições Loyola, 2003. SANTOS, Santa Marle Pires dos. Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. (org). Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. ____________. Brinquedoteca: sucata vira brinquedo. Porto Alegre: Artes médicas, 1995. VYGOSTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. ________________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.