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prática de ensino 1 ad2, Provas de Prática Aeroespacial

plano de aula ad2 de prática de ensino.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 10/05/2022

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura UFRuralRJ / CEDERJ / UAB
Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ
Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva
A elaboração do plano de aula
Cada vez mais temos estudado sobre a importância de se pensar coletivamente as ações
educacionais. Pensar junto ao aluno, portanto, tem sido uma prática defendida por teóricos
educadores, justamente por possibilitar a reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem. Mas
isso nem sempre foi consensual. Anastasiou e Alves (2009) explicam que durante muito tempo as
ações dos professores eram organizadas a partir dos planos de ensino que “tinham como centro
do pensar docente o ato de ensinar; portanto, a ação docente era o foco do plano” (2009, p. 64).
A partir desse entendimento, o plano de aula assume um papel de destaque, se
constituindo mesmo como um objeto de análise e um ponto teórico nas discussões sobre Didática.
Afinal, ele será uma das efetivações da relação professor aluno que assume, no segundo, o
protagonismo do processo de ensino e de aprendizagem. De acordo com Libâneo (2006), o plano
de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, atividades e procedimentos
que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera alcançar como
objetivos junto aos alunos.
Embora existam alguns pontos fundamentais para se produzir um plano de aula, Gandim
(1994), Gil (2012), Anastasiou e Alaves (2009) afirmam que não há um modelo fixo a ser seguido.
Devem apresentar uma sequência coerente e os elementos necessários para que a ação de
afetação mútua se valha nas salas de aula. Afinal, o plano é um tipo de planejamento que busca a
previsão mais global para as atividades de uma determinada disciplina durante o período do curso
(período letivo ou semestral) e que pode sofrer mudanças ao longo do período letivo por diversos
fatores internos e externos. É previsto, aliás, conforme pontua Libâneo (2006) que um plano seja
flexível por natureza, dadas as mudanças possíveis em todo ato de relação social, como o é a
educação. Vejamos alguns desses itens:
1. Cabeçalho utilizado para identificar instituição, curso, disciplina, carga horária, dia e
horário da aula, nome e contato do professor, ano e nível de ensino.
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Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva

A elaboração do plano de aula

Cada vez mais temos estudado sobre a importância de se pensar coletivamente as ações educacionais. Pensar junto ao aluno, portanto, tem sido uma prática defendida por teóricos educadores, justamente por possibilitar a reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem. Mas isso nem sempre foi consensual. Anastasiou e Alves (2009) explicam que durante muito tempo as ações dos professores eram organizadas a partir dos planos de ensino que “tinham como centro do pensar docente o ato de ensinar; portanto, a ação docente era o foco do plano” (2009, p. 64). A partir desse entendimento, o plano de aula assume um papel de destaque, se constituindo mesmo como um objeto de análise e um ponto teórico nas discussões sobre Didática. Afinal, ele será uma das efetivações da relação professor aluno que assume, no segundo, o protagonismo do processo de ensino e de aprendizagem. De acordo com Libâneo (2006), o plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, atividades e procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera alcançar como objetivos junto aos alunos. Embora existam alguns pontos fundamentais para se produzir um plano de aula, Gandim (1994), Gil (2012), Anastasiou e Alaves (2009) afirmam que não há um modelo fixo a ser seguido. Devem apresentar uma sequência coerente e os elementos necessários para que a ação de afetação mútua se valha nas salas de aula. Afinal, o plano é um tipo de planejamento que busca a previsão mais global para as atividades de uma determinada disciplina durante o período do curso (período letivo ou semestral) e que pode sofrer mudanças ao longo do período letivo por diversos fatores internos e externos. É previsto, aliás, conforme pontua Libâneo (2006) que um plano seja flexível por natureza, dadas as mudanças possíveis em todo ato de relação social, como o é a educação. Vejamos alguns desses itens:

  1. Cabeçalho – utilizado para identificar instituição, curso, disciplina, carga horária, dia e horário da aula, nome e contato do professor, ano e nível de ensino.

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva

  1. Objetivos da disciplina – De acordo com Gil (2012, p. 37) “representam o elemento central do plano e de onde derivam os demais elementos”. Deve ser redigido em forma de tópicos devem ser escolhidos entre dois e cinco objetivos para se atingir a ementa. Podem ser divididos em objetivo geral e específico. Iniciam com verbos escritos na voz ativa e no infinitivo, e são parágrafos curtos apenas indicando a ação (não colocar a metodologia). Os objetivos englobam o que os alunos deverão conhecer, compreender, analisar e avaliar ao longo da disciplina. Por isso devem ser construídos em forma de frases que iniciam com verbos indicando a ação. Podem ser divididos em objetivo geral e específicos. Exemplos de verbos usados nos objetivos: Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, definir, reconhecer, compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, localizar, aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar, sintetizar, compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar, avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar – sempre tendo como referência a ação a ser realizada pelo aluno.
  2. Conteúdo programático – o conteúdo programático deve ser a descrição dos conteúdos. Deve estar estruturado em seções (ou módulos).
  3. Metodologia - A metodologia ou estratégias de aprendizagem como alguns autores denominam, esclarecem “os procedimentos que os professores utilizarão para facilitar o processo de aprendizagem” (GIL, 2012, p. 38). É importante destacar quais os recursos, meios, materiais e procedimentos que serão adotados ao longo da disciplina para desenvolvimento das aulas e escolha das estratégias de ensino e de aprendizagem, forma de aula, dinâmicas, etc.
  4. Avaliação – É importante que o professor deixe claro no plano de aula como ocorrerá a avaliação indicando claramente os critérios usados, pesos, formas de avaliação, entre outras informações pertinentes para que o professor tenha esse instrumento para tomada de decisão e o aluno saiba como será avaliado. Ademais, ainda que, naquele dia, não haja uma avaliação formal, sistemática, um plano sempre deverá conter a avaliação, pois ela pode representar a forma de o professor considerar o desenvolvimento daquela turma, naquele tema, durante aquele dia de aula.

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva

IV. Objetivos: a serem alcançados pelos alunos e não pelo professor; objetos da avaliação (item VIII); Objetivo geral : projeta resultado geral relativo a execução de conteúdos e procedimentos Objetivos específicos : especificam resultados esperados observáveis (geralmente de 3 a 4).

OBS.: começa-se sempre com verbos indicativos de habilidades como, por exemplo : nível de conhecimento – associar, comparar, contrastar, definir, descrever, diferenciar, distinguir, identificar, indicar, listar, nomear, parafrasear, reconhecer, repetir, redefinir, revisar, mostrar, constatar, sumariar, contar; nível de aplicação – calcular, demonstrar, tirar ou extrair, empregar, estimar, dar um exemplo, ilustrar, localizar, medir, operar, desempenhar, prescrever, registrar, montar, esboçar, solucionar, traçar, usar; nível de solução de problemas – advogar, desafiar, escolher, compor, concluir, construir, criar, criticar, debater, decidir, defender, derivar, desenhar, formular, inferir, julgar, organizar, propor, ordenar ou classificar, recomendar.

V. Conteúdo: conteúdos programados para a aula organizados em tópicos (de 4 a 8)

VI. Desenvolvimento do tema : descrição da abordagem teórica e prática do tema

VII. Recursos didáticos: (quadro, giz, Datashow, retro-projetor, etc.) e fontes histórico- escolares (filme, música, quadrinhos, etc.)

VIII. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnóstica, formativa e somativa). Discriminar, com base nos objetivos estabelecidos para a aula:

- atividades (ex: respostas às perguntas-problema ao final da aula, discussão de roteiro, compreensão de gravuras, trabalho com documentos, etc.) - critérios adotados para correção das atividades.

XIX. Bibliografia : indicar toda a bibliografia consultada para o planejamento da aula dividindo-a entre básica e complementar

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva

REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, L.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade : Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8. Ed. Joinville: UNIVILLE, 2009.

DILIGENTI, M. P. Avaliação participativa no ensino superior e profissionalizante. Porto Alegre: Mediação, 2003.

GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

_________. Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.

GIL, A. C. Metodologia do ensino superior. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez editora, 2006.

____________. Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 1993.