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plano de aula ad2 de prática de ensino.
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva
A elaboração do plano de aula
Cada vez mais temos estudado sobre a importância de se pensar coletivamente as ações educacionais. Pensar junto ao aluno, portanto, tem sido uma prática defendida por teóricos educadores, justamente por possibilitar a reflexão sobre o próprio processo de aprendizagem. Mas isso nem sempre foi consensual. Anastasiou e Alves (2009) explicam que durante muito tempo as ações dos professores eram organizadas a partir dos planos de ensino que “tinham como centro do pensar docente o ato de ensinar; portanto, a ação docente era o foco do plano” (2009, p. 64). A partir desse entendimento, o plano de aula assume um papel de destaque, se constituindo mesmo como um objeto de análise e um ponto teórico nas discussões sobre Didática. Afinal, ele será uma das efetivações da relação professor aluno que assume, no segundo, o protagonismo do processo de ensino e de aprendizagem. De acordo com Libâneo (2006), o plano de aula é um instrumento que sistematiza todos os conhecimentos, atividades e procedimentos que se pretende realizar numa determinada aula, tendo em vista o que se espera alcançar como objetivos junto aos alunos. Embora existam alguns pontos fundamentais para se produzir um plano de aula, Gandim (1994), Gil (2012), Anastasiou e Alaves (2009) afirmam que não há um modelo fixo a ser seguido. Devem apresentar uma sequência coerente e os elementos necessários para que a ação de afetação mútua se valha nas salas de aula. Afinal, o plano é um tipo de planejamento que busca a previsão mais global para as atividades de uma determinada disciplina durante o período do curso (período letivo ou semestral) e que pode sofrer mudanças ao longo do período letivo por diversos fatores internos e externos. É previsto, aliás, conforme pontua Libâneo (2006) que um plano seja flexível por natureza, dadas as mudanças possíveis em todo ato de relação social, como o é a educação. Vejamos alguns desses itens:
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva
IV. Objetivos: a serem alcançados pelos alunos e não pelo professor; objetos da avaliação (item VIII); Objetivo geral : projeta resultado geral relativo a execução de conteúdos e procedimentos Objetivos específicos : especificam resultados esperados observáveis (geralmente de 3 a 4).
OBS.: começa-se sempre com verbos indicativos de habilidades como, por exemplo : nível de conhecimento – associar, comparar, contrastar, definir, descrever, diferenciar, distinguir, identificar, indicar, listar, nomear, parafrasear, reconhecer, repetir, redefinir, revisar, mostrar, constatar, sumariar, contar; nível de aplicação – calcular, demonstrar, tirar ou extrair, empregar, estimar, dar um exemplo, ilustrar, localizar, medir, operar, desempenhar, prescrever, registrar, montar, esboçar, solucionar, traçar, usar; nível de solução de problemas – advogar, desafiar, escolher, compor, concluir, construir, criar, criticar, debater, decidir, defender, derivar, desenhar, formular, inferir, julgar, organizar, propor, ordenar ou classificar, recomendar.
V. Conteúdo: conteúdos programados para a aula organizados em tópicos (de 4 a 8)
VI. Desenvolvimento do tema : descrição da abordagem teórica e prática do tema
VII. Recursos didáticos: (quadro, giz, Datashow, retro-projetor, etc.) e fontes histórico- escolares (filme, música, quadrinhos, etc.)
VIII. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnóstica, formativa e somativa). Discriminar, com base nos objetivos estabelecidos para a aula:
- atividades (ex: respostas às perguntas-problema ao final da aula, discussão de roteiro, compreensão de gravuras, trabalho com documentos, etc.) - critérios adotados para correção das atividades.
XIX. Bibliografia : indicar toda a bibliografia consultada para o planejamento da aula dividindo-a entre básica e complementar
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Curso de Licenciatura – UFRuralRJ / CEDERJ / UAB Prática de Ensino I para as Licenciaturas - UFRuralRJ Coordenadora: Profa. Fabrícia Vellasquez Paiva
ANASTASIOU, L.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade : Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8. Ed. Joinville: UNIVILLE, 2009.
DILIGENTI, M. P. Avaliação participativa no ensino superior e profissionalizante. Porto Alegre: Mediação, 2003.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
_________. Planejamento como prática educativa. 7.ed. São Paulo: Loyola, 1994.
GIL, A. C. Metodologia do ensino superior. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez editora, 2006.
____________. Organização e gestão escolar: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 1993.