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Guias e Dicas
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Concentração e Fluorescência: Teoria e Aplicações, Notas de aula de Lasers

Este documento aborda a teoria da concentração e fluorescência, explicando a lei de beer-lambert, a relação entre potência e emissão de fluorescência, e os conceitos de auto-supressão e auto-absorção. Além disso, discute os diferentes tipos de supressão de fluorescencia, como quenching dinâmico, transferência não radiativa e formação de complexos não fluorescentes. O documento também inclui informações sobre como medir a fluorescência e os componentes necessários para isso, como fontes de radiação, seletores de comprimento de onda e células de medição.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Saloete
Saloete 🇧🇷

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Concentração
Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de
excitação que é absorvido pelo sistema
F = emissão de fluorescência
Po = potência do feixe incidente
P = potência após ter percorrido um comprimento b do meio
K = constante que depende da eficiência quântica da fluorescência
bc
P
P
10
0
Lei de Beer
)101(´ 0
bc
PKF
pf3
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pfe
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Concentração

Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de

excitação que é absorvido pelo sistema

F = emissão de fluorescência

Po = potência do feixe incidente

P = potência após ter percorrido um comprimento b do meio

K’ = constante que depende da eficiência quântica da fluorescência

bc

P

P    10

Lei de Beer ´ ( 1 10 )

bc

F K P

 

A expansão do termo exponencial resulta em uma Série de Maclaurin :

ε.b.c = A < 0,05: 2,303 ε.b.c é muito maior que os outros termos:

P 0 constante

Concentração

...]

´ [ 2 , 303

bc bc

F K P bc

´ [ 2 , 303 ]

F  K P  bc

F  Kc

Auto-supressão

Auto-supressão

Colisões entre moléculas excitadas

 com a concentração  ocorrência de colisões

Transferência de energia não radiativa

Auto-supressão

Antraceno em diclorometano

Supressão de fluorescência

do inglês, Quenching

efeito que diminui a intensidade de fluorescência

o mecanismo pode envolver o estado excitado ou o fundamental do fluoróforo

Supressão dinâmica

Transferência de energia não radiativa da espécie excitada para outras moléculas

Supressão colisional

Contato entre supressor e espécie excitada

Rendimento quântico e o tempo de vida

Supressão de fluorescência

Formação de um complexo não fluorescente entre supressor e fluoróforo no estado fundamental

Supressão estática

Tempo de vida não é afetado

Como medir a fluorescência?

Instrumentação similar à UV-VIS

Separar a radiação emitida daquela incidente utilizada para excitar a amostra

Fluorescência ocorre em todas as direções, mas é melhor observada quando medida à 90o

em relação ao feixe incidente

Configuração típica

Configuração típica

Transmite a radiação que excita a

fluorescência, mas exclui ou limita a

radiação do  de emissão fluorescente.

Ângulo reto  minimiza as contribuições do espalhamento e da radiação intensa da fonte.

Isola a emissão da fluorescência

Componentes

FONTES DE RADIAÇÃO:

-lâmpadas de mercúrio (mais comum para fluorímetros), deutério, tungstênio e xenônio (para

espectrofluorímetros)

-diodos emissores de luz (450-475nm)

-lasers

SELETORES DE :

-filtros de absorção ou interferência

-monocromadores de rede

CÉLULAS DE MEDIDA:

-cilíndricas/retangulares

-vidro/sílica/quartzo

DETECTORES:

-fotomultiplicadoras

Aplicações

Determinação de espécies inorgânicas

direta: formação de complexo fluorescente

supressão de fluorescência

Determinação de espécies orgânicas

produtos de plantas, esteróides, vitaminas

Sensores ópticos para a determinação de metais pesados

Reagente fluorescente sofre supressão na presença de metais pesados

Sensor para oxigênio usando fibra-óptica

Medidas de oxigênio parcialmente dissolvido

Exercício

Um comprimido anti-malárico, contendo quinino, possui uma massa de 1,664 g, e foi

dissolvido com HCl 0,10 mol L-1^ em quantidade suficiente para fornecer 500 mL de solução.

Uma alíquota de 20,00 mL foi então diluída para 100,0 mL com o ácido. A intensidade da

fluorescência para a amostra diluída, em 347,5 nm, forneceu uma leitura de 245 em uma

escala arbitrária. Uma solução-padrão de 100 ppm de quinino registrou o valor de 125,

quando medida em idênticas condições. Calcule a massa em miligramas de quinino no

comprimido original.

Quimiluminescência

Reação química produz espécies em estados eletronicamente excitados, que emite luz

ao retornar para o estado fundamental.

Método altamente seletivo, simples e extremamente sensível.

Reação:

A + B → C* + D

C* → C + h ν

onde C* representa o estado excitado da espécie C

Quimiluminescência x Bioluminescência

Quimiluminescência é um termo geral para produção de luz quando a energia de excitação

é proveniente de uma reação química (ao invés da absorção de fótons, em fluorescência)

Bioluminescência é a denominação de um fenômeno de quimiluminescência onde a

reação química é realizada em um organismo, como o vaga-lume por exemplo

Medida de quimiluminescência

A instrumentação para medida de quimiluminescência é muito simples e pode consistir

de somente um recipiente para a reação e um detector.

Geralmente não é necessário um dispositivo para seleção de comprimentos de onda,

uma vez que a única fonte de radiação é a reação química.

Sinal obtido:

Após a mistura de reagentes