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Paul g. Hiebert discute a cosmovisão indiana e a importância de entender as analogias mecânicas e orgânicas no contexto da interação entre a fé e a ciência. Ele reflete sobre a importância de considerar as forças e seres sobrenaturais no mundo intermediário e o papel de deus na história natural e humana.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Este artigo não reflete, necessariamente, a posição do Centro de Reflexão Missiológica Martureo. Representa uma parte do pensamento evangélico brasileiro e/ou mundial em relação a diferentes aspectos da Missão e publicamos aqui com o intuito de contribuir para a nossa reflexão como movimento missionário.
“frios”; ou têm doenças “frias”, como a malária, e precisam de alimentos e remédios “quentes”. Alguns precisam de tratamento para furúnculos, cortes e ossos fraturados, outros para doenças men - tais. Mulheres podem ser amaldiçoadas com esterilidade. Indivíduos ou famílias inteiras podem ser assolados por má sorte, sendo constantemente roubados ou tendo as casas incendiadas. Ou podem ser dominados por mau humor, ciúmes ou ódio. Podem ser possuídos por espíritos ou atingidos por forças planetárias ou magia negra.
Como todos os povos, os aldeões indianos têm maneiras tradicionais de lidar com essas enfermida- des. Casos sérios, particularmente os que põem em risco a vida ou dizem respeito a relacionamen- tos, são levados ao sadhu (santo), um homem de deus que afirma curar por meio da oração. Uma vez que a divindade sabe de todas as coisas, incluindo a natureza e as causas da doença, os santos não fazem nenhuma pergunta. Além disso, por serem espirituais, não cobram nenhuma taxa, embora se espere que os curados façam ofertas generosas à divindade, entregando-as ao santo.
Outros casos, os aldeões levam a um mantrakar ou mágico, especialmente aqueles em que sus- peitam de alguma causa maligna humana ou sobrenatural. O mágico cura pelo conhecimento dos espíritos e das forças sobrenaturais que se crê existirem na terra e pelo controle que ele tem sobre esses espíritos e forças. Se, por exemplo, alguém se aventura a sair num dia inauspicioso, quando as forças malignas do planeta estão particularmente fortes, essa pessoa pode ser picada por uma víbora. Para curar isso, o mágico teria de dizer o seguinte mantra (cântico mágico) sete vezes – uma para cada listra das costas da víbora: om namo bhagavate. sarva peesachi gruhamulu nanu dzuchi paradzuru. hreem, klem, sam phat, svaha. Isso combina uma fórmula poderosa para conter forças malignas com uma série de sons poderosos ( hreem, klem, sam, phat, svaha ) que dão ainda maior força à fórmula. Às vezes, o mágico emprega símbolos visuais ( yentras ; amostra abaixo) ou amuletos para controlar os espíritos e as forças neste mundo. Uma vez que são capazes de adivinhar tanto a natureza como a causa do mal que assola o paciente, eles não precisam fazer nenhuma pergunta e, como os santos, recebem as ofertas dos que foram ajudados.
Um terceiro tipo de praticantes de medicina são os vaidyudu (médicos), que curam pessoas por meio do conhecimento científico baseado nos sistemas medicinais ayuvédico ou unani. Por causa das suas habilidades em diag- nosticar, esses também não fazem per- guntas. Os aldeões relatam que esses vai- dyudu sentem o pulso, o estômago e o corpo deles e são capazes de determinar a enfermidade. Eles cobram caro, visto
Yentras: símbolos visuais que os mágicos utilizam para controlar os espíritos ou forças
que o conhecimento deles é poderoso, mas dão garantias: os remédios e o serviço só são pagos se o paciente for curado.
Além deles, há os curandeiros locais que curam as pessoas com remédios populares. O conhecimento deles é limitado, de modo que precisam fazer perguntas a respeito da enfermidade: “Onde dói e há quan- to tempo está doendo?”; “Estiveram com alguém enfermo?”; “O que comeram?”. Pelo mesmo motivo, eles cobram pouco e não dão garantias. As pessoas precisam pagar os remédios antes de recebê-los. Não é de admirar que, muitas vezes, de início, os médicos ocidentais sejam equiparados aos curandeiros.
O que acontece com os aldeões que se tornam cristãos? A maior parte deles leva ao ministro ou mis - sionário os problemas que antes levavam aos santos. Cristo substitui Krishna ou Siva como aquele que cura doenças espirituais. Muitos deles, com o tempo, voltam-se para os remédios alopáticos oci - dentais nas doenças que antes levavam ao médico e ao curandeiro. Mas que dizer das pragas curadas pelo mágico? Que dizer da possessão espiritual, ou maldições, ou feitiçarias, ou magia negra? Qual é a resposta cristã para isso?
Com frequência, o evangelista e o médico missionário não têm resposta. Na realidade, isso não exis - te, eles dizem. Mas para quem essas experiências são muito reais na vida, épreciso outra resposta. Portanto, muitos deles retornam ao mágico para obterem curas.
Essa sobrevivência da magia entre os cristãos não se restringe à Índia. Em muitas partes do mundo, o quadro éo mesmo. No Ocidente, a magia e a feitiçaria persistiram século 17 adentro, mais de mil anos depois de o evangelho ter chegado a essas terras.
Precisamos de uma estrutura analítica para compreender os textos bíblicos, o cenário indiano e a dificuldade dos missionários ocidentais em atender as necessidades supridas pelos mágicos. Para criar essa estrutura, precisamos de duas dimensões de análise (veja o quadro abaixo).
Estrutura para a Análise de Sistemas Religiosos
Analogias mecânicas são basicamente deterministas; seres viventes num sistema mecânico estão sujeitos às suas forças impessoais. Mas se souberem como operar essas for ças, podem manipulá-las ou controlá-las para proveito pr óprio. Em certo sentido, exercem controle sobre o pr óprio destino como se fossem Deus.
Analogias mecânicas são basicamente amorais. As for ças não são intrinsecamente boas nem más. Elas podem ser usadas para ambos os fins. As analogias orgânicas, por outro lado, são caracterizadas por considerações éticas. As ações de um ser sempre afetam os outros seres.
Muitas das semelhanças entre a ciência, a magia e a astrologia que têm sido apontadas por antro - pólogos são causadas pelo fato de que as três usam analogias mecânicas. Assim como os cientis - tas sabem como controlar forças empíricas para atingir seus objetivos, os mágicos e os astr ólogos controlam forças sobrenaturais deste mundo por meio de cânticos, amuletos e rituais para realizar propósitos hu manos.
Uma das maiores lacunas culturais que separam os ocidentais de muitos que creem em religiões tradi- cionais encontra-se nessa dimensão. Os primeiros assimilaram profundamente a concepção mecânica deste universo e desta ordem social.[2] Para eles, a base deste mundo é a matéria inanimada controlada por forças impessoais. Muitos que creem em religiões tribais entendem o mundo como vivo. Pensam que não só os humanos, mas também animais, plantas e até mesmo as rochas, a areia e a água possuem forças de personalidade, vontade e vida. O mundo deles é relacional, não determinista.
O meio excluído
Os motivos do meu desconforto com as cosmovisões da Bíblia e dos indianos devem ser claros: eu havia excluído da minha cosmovisão o nível médio dos seres e for ças sobrenaturais deste mundo. Como cientista, eu tinha sido treinado para lidar com o mundo empírico em termos naturalistas. Como teólogo, fui ensinado a responder às perguntas fundamentais em termos teístas. Para mim, a zona média de fato não existia. Diferente dos aldeões indianos, eu havia dado pouca atenção aos espíritos deste mundo, aos ancestrais e fantasmas locais ou às almas dos animais. Para mim, eles per- tenciam ao campo das fadas, dos ogros e outros seres míticos. Por conseguinte, não tinha respostas para as perguntas que eles faziam (veja o quadro abaixo).
Concepção Ocidental de Dois Níveis da Realidade
Deve ser evidente o motivo pelo qual muitos missionários treinados no Ocidente não tinham res- postas para os problemas do nível médio – muitas vezes eles nem o enxergam. Quando povos tribais falam de medo de espíritos malignos, eles negavam a existência dos espíritos em vez de declarar o poder de Cristo sobre eles. O resultado, afirma Lesslie Newbigin, é que as missões cristãs ociden- tais têm sido uma das maiores forças secularizadoras da história.[4]Como essa cosmovisão de dois níveis emerge no Ocidente? A crença no nível médio começou a morrer nos séculos 17 e 18, com a crescente aceitação de um dualismo platônico e de uma ciência baseada no naturalismo materia- lista.[3] O resultado foi a secularização da ciência e a mistificação da religião. A ciência lidava com o mundo empírico usando analogias mecânicas, deixando para a religião lidar com as questões do outro mundo, muitas vezes em termos de analogias orgânicas. A ciência foi baseada nas certezas da experiência, da experimentação e da prova dos sentidos. A religião ficou com a fé em visões, sonhos e sentimentos interiores. A ciência procurava a ordem nas leis naturais. A religião foi introduzida para lidar com milagres e exceções à lei natural, mas eles diminuíram com a expansão do conheci- mento científico.
Quais são as perguntas do nível médio que os ocidentais têm tanta dificuldade em responder e como elas diferem das perguntas feitas pela ciência e pela religião? A ciência como sistema de explicação, seja popular, seja moderna, responde a perguntas a respeito da natureza do mundo do qual se tem experiência direta. Todos os povos têm teorias sociais sobre como criar filhos ou organizar atividades sociais. Todos têm ideias acerca do mundo natural e de como controlá-lo para benefício próprio.
A religião como um sistema de explicação lida com as questões supremas da origem, do propósito e do destino de um indivíduo, de uma sociedade e do universo. No Ocidente, o foco está no indiví- duo; no Antigo Testamento, estava em Israel como uma sociedade.
Quais são as perguntas do nível médio? Aqui se encontram perguntas a respeito da incerteza do futuro, das crises da vida presente e das incógnitas do passado. Apesar do conhecimento de fatos como o de que as sementes uma vez plantadas crescerão e darão fruto, ou que uma viagem de barco rio abaixo levará à vila vizinha, o futuro não é totalmente previsível. Acidentes, infortúnios, a inter- venção de outras pessoas e acontecimentos desconhecidos podem frustrar o planejamento humano.
Como prevenir acidentes ou garantir o sucesso futuro? Como ter certeza de que o casamento será frutífero, feliz e duradouro? Como evitar entrar num avião que vai cair? No Ocidente, essas pergun - tas ficam sem resposta. São acidentes, acasos ou eventos imprevisíveis, portanto inexplicáveis. No entanto, muitas pessoas não se satisfazem em deixar um conjunto tão importante de perguntas sem resposta, e as respostas que dão são com frequência formuladas em termos de ancestrais, demônios, bruxas ou deuses locais, ou em termos de magia ou astrologia.
De modo semelhante, épreciso lidar com as crises e infortúnios da vida presente: doenças e pragas repentinas, secas prolongadas, terremotos, insucessos nos negócios e as perdas de saúde empiricamente inexplicáveis. O que se faz quando os médicos fizeram tudo o que podiam e a criança piora? Ou quan - do se está num jogo e as apostas são altas? De novo, muitos buscam respostas no nível médio.
E há as perguntas sobre o passado que precisam de resposta: “Por que meu filho morreu na flor da idade?”; “Quem roubou o ouro que estava escondido na casa?”. Aqui, de novo, explicações transem - píricas fornecem uma resposta quando faltam as empíricas.
No nível médio, uma teologia holística inclui uma teologia de Deus na história humana – nos assuntos das nações, dos povos e dos indivíduos. Isso precisa incluir uma teologia da orientação, provisão e cura divina; uma teologia de ancestrais, espíritos e poderes invisíveis deste mundo; e uma teologia do sofrimento, do infortúnio e da morte.
Nesse nível, algumas seções da Igreja se voltam para doutrinas que apresentam os santos como in - termediários entre Deus e os homens. Outras se voltam para doutrinas do Espírito Santo a fim de mostrar o envolvimento ativo de Deus nos acontecimentos da história humana. N ão épor acaso que muitas das missões mais bem-sucedidas oferecem algum tipo de resposta cristã para as pergun - tas de nível médio.
No nível inferior, uma teologia holística inclui uma consciência de Deus na história natural – na manutenção da ordem natural das coisas. Enquanto os missionários forem com uma cosmovisão de dois níveis – com Deus confinado ao sobrenatural e o mundo natural operando para todos os pro- pósitos práticos de acordo com leis científicas autônomas –, o cristianismo continuará sendo uma força secularizadora no mundo. Só vamos conter a maré do secularismo no Ocidente quando Deus for trazido de volta para o meio do nosso entendimento científico da natureza.
Há dois perigos contra os quais precisamos nos guardar quando formulamos uma teologia que lida com as perguntas feitas no nível médio. Essas perguntas de nível médio incluem o significado da vida e da morte para os vivos; bem-estar e ameaças de enfermidades, secas, enchentes e insucessos; e orientação num mundo de incógnitas. O primeiro perigo é o secularismo. Isso é negar a realidade da esfera espiritual nos acontecimentos da vida humana, e reduzir a realidade deste mundo a expli- cações puramente materialistas. Essa é a resposta oferecida pela ciência moderna.
O segundo perigo é um retorno a uma forma cristianizada de animismo em que espíritos e magia são empregados para explicar tudo. No espiritismo, os espíritos dominam a realidade, e os homens preci- sam lutar contra eles ou apaziguá-los constantemente para sobreviver. Na magia, os homens tentam controlar os poderes sobrenaturais por meio de rituais e fórmulas para obter seus desejos pessoais. Tanto o espiritismo como a magia são humanos e egocêntricos; uma pessoa pode obter o que deseja manipulando os espíritos e controlando as forças. Ambos rejeitam uma perspectiva teocêntrica da realidade e ambos rejeitam a adoração, a obediência e a submissão como a resposta humana à vontade de Deus. A igreja primitiva lutou contra as cosmovisões animistas à sua volta. Hoje, há o perigo do retorno a um animismo cristianizado em reação ao secularismo da cosmovisão moderna.
A Escritura nos oferece uma terceira cosmovisão que não é nem secular nem animista. Ela leva muito a sério as realidades espirituais. Em contraste com escritos seculares, ela está repleta de referências a Deus, anjos, Satanás e demônios. Entretanto, considera com muita seriedade o mundo natural e os humanos. Em contraste com as mitologias grega e romana e com outros grandes textos religiosos como o Avesta e o Mahabharata, a Bíblia não concentra sua atenção principal nas atividades do mundo dos espíritos.[5] Em vez disso, é a história de Deus e dos seres humanos, e do relacionamento entre eles. Os seres humanos são considerados responsáveis por suas ações. Eles são tentados, mas escolhem pecar. Deus os chama para a salvação, e eles precisam atender a esse chamado. A Bíblia também apresenta a criação como um mundo organizado que opera de acordo com princípios divinamente instituídos.
Ao dizer isso, não quero negar a necessidade de lidar com o mundo dos espíritos e os temas afins. Mas precisamos centrar nossa teologia em Deus e nos seus atos, não nos seres humanos e seus de-
sejos, como fazem o secularismo moderno e o animismo. Precisamos nos concentrar na adoração e no nosso relacionamento com Deus, não em maneiras de controlar Deus para nossos propósitos por meio de cânticos e fórmulas.
A linha entre a adoração e o controle é sutil, como aprendi no caso de Muchintala. Uma semana depois da nossa reunião de oração, Yellayya voltou para dizer que a criança havia falecido. Senti-me totalmente derrotado. Como eu podia ser missionário se não conseguia orar por cura e receber res- posta positiva? Após algumas semanas, ele retornou com um senso de triunfo: “Como você pode estar tão feliz depois que a criança morreu?”, perguntei.
“A vila teria reconhecido o poder do nosso Deus se ele tivesse curado a criança”, disse Yellayya, “mas eles sabiam que no final ela teria de morrer. Quando viram no funeral nossa esperança de ressur- reição e reunião no céu, viram uma vitória ainda maior – sobre a própria morte – e começaram a perguntar a respeito do caminho cristão”.
Comecei a perceber, de um modo novo, que as verdadeiras respostas às orações são as que trazem a máxima glória a Deus, não as que satisfazem meus desejos imediatos. É facílimo tornar o cris - tianismo uma nova magia em que, como deuses, podemos fazer com que Deus atenda às nossas solicitações.
Paul G. Hiebert foi titular do departamento de Missão e Evangelismo e professor de Missão e Antropologia na Trinity Evangelical Divinity School. Publicou este artigo sendo professor de An- tropologia e Estudos Sul-Asiáticos na Escola de Missões Mundiais do Fuller Theological Seminary. Hiebert serviu como missionário na Índia com o Conselho dos Irmãos Menonitas. Ele foi o autor de Cultural Anthropology, Anthropological Insights for Missionaries [Antropologia Cultural, Discerni- mentos Antropológicos para Missionários] e Case Studies in Mission [Estudos de Casos em Missões] junto com a esposa, Frances H. Hiebert.
Este artigo foi primeiro publicado em “The Flaw of the Excluded Middle”, Missiology 10:35-47 em janeiro de 1982. Foi traduzido e publicado pelo Martureo com permissão.
[1] A pisa é a moeda de menor valor na Índia, valendo um centavo de rúpia (uma rúpia equivale a cerca de 0, dólar). [2] Peter L. Berger, Brigitte Berger e Hansfried Kellner. The Homeless Mind: Modernization and Consciousness (Nova York: Random House, 1973). [3] Roger K. Bufford. The Human Reflex: Behavioral Psychology in Biblical Perspective (San Francisco: Harper and Row, 1981), p. 30. [4] Lesslie Newbigin. Honest Religion for Secular Man (Filadélfia: Westminster, 1966). [5] Isso se evidencia numa simples contagem de palavras na Bíblia. Na versão King James , em inglês, a pala- vra God [Deus] é usada 3.594 vezes, Jehovah [Jeová] 4 vezes, Christ [Cristo] 522 vezes, Jesus 942 vezes e Spirit of God [Espírito de Deus] 26 vezes. Muitas outras menções a lord [senhor] e spirit [espírito] também referem-se a Deus. Há 362 referências a anjos e querubins; e 158 a Satanás, Lúcifer, o maligno e demônios. Há 4.324 referên- cias aos humanos.
Foto de Juan Ignacio Tapa