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Guias e Dicas
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Procedimento para Avaliação da Circulação Periférica, Notas de aula de Gestão da Qualidade

Um procedimento para a avaliação da circulação periférica, incluindo a inspeção e palpação dos membros superiores e inferiores, a fim de identificar sinais e sintomas de comprometimento do sistema circulatório. O procedimento abrange a avaliação da temperatura, umidade, vascularização, pulsos arteriais, e outros fatores relevantes. O objetivo é identificar possíveis causas, avaliar o grau de comprometimento, prevenir complicações, e controlar o desenvolvimento da doença.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Roberto_880
Roberto_880 🇧🇷

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Tipo do
Documento
PROCEDIMENTO / ROTINA
POP. UR. FISIO. 008 - Página 1/10
Título do
Documento
AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA
Emissão: 01/2021
Próxima revisão:
01/2023
Versão: 01
1. OBJETIVO(S)
Avaliar e identificar os sinais e sintomas de comprometimento do sistema circulatório;
Identificar possíveis causas de comprometimento do sistema circulatório;
Avaliar o grau de comprometimento;
Identificar precocemente e prevenir complicações;
Controlar o desenvolvimento da doença.
2. MATERIAL
Luvas de procedimento;
EPI´s;
Prancheta com a ficha de avaliação;
Caneta esferográfica
3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
a) Normas Gerais:
Lavar as mãos;
Utilizar EPI´s;
Calçar as luvas de procedimento;
Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
Posicionar o paciente para melhor acesso do local a ser avaliado.
b) Investigação Semiológica: O exame físico propriamente dito terá apenas duas etapas:
inspeção e palpação. Deve ser precedido por uma avaliação da temperatura e da umidade
das extremidades. A análise da vascularização no paciente é feita tipicamente analisando os
membros tanto superiores, quanto inferiores. Muitas vezes negligenciado (sendo analisado
apenas quando há queixa específica do paciente) o exame físico dos MMII é de grande ajuda
na formulação de hipóteses diagnóstica, complementando o restante dos achados. Outro
fator importante a ser considerado é que a grande maioria da população apresenta queixa
de varizes ou claudicação, tornando-se mandatório o exame dos membros inferiores.
Em pacientes com insuficiência arterial periférica, os pulsos estão diminuídos ou ausentes (já
que as artérias deles estão com um calibre menor, frequentemente causado pelo processo
aterosclerótico. Geralmente esses pacientes apresentam a chamada claudicação
intermitente (dor em queimação ao andar que melhora com repouso).
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Documento

PROCEDIMENTO / ROTINA

Título do Documento

AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

1. OBJETIVO(S)

 Avaliar e identificar os sinais e sintomas de comprometimento do sistema circulatório;

 Identificar possíveis causas de comprometimento do sistema circulatório;

 Avaliar o grau de comprometimento;

 Identificar precocemente e prevenir complicações;

 Controlar o desenvolvimento da doença.

2. MATERIAL

 Luvas de procedimento;

 EPI´s;

 Prancheta com a ficha de avaliação;

 Caneta esferográfica

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

a) Normas Gerais:

 Lavar as mãos;

 Utilizar EPI´s;

 Calçar as luvas de procedimento;

 Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante;

 Posicionar o paciente para melhor acesso do local a ser avaliado.

b) Investigação Semiológica: O exame físico propriamente dito terá apenas duas etapas:

inspeção e palpação. Deve ser precedido por uma avaliação da temperatura e da umidade

das extremidades. A análise da vascularização no paciente é feita tipicamente analisando os

membros tanto superiores, quanto inferiores. Muitas vezes negligenciado (sendo analisado

apenas quando há queixa específica do paciente) o exame físico dos MMII é de grande ajuda

na formulação de hipóteses diagnóstica, complementando o restante dos achados. Outro

fator importante a ser considerado é que a grande maioria da população apresenta queixa

de varizes ou claudicação, tornando-se mandatório o exame dos membros inferiores.

Em pacientes com insuficiência arterial periférica, os pulsos estão diminuídos ou ausentes (já

que as artérias deles estão com um calibre menor, frequentemente causado pelo processo

aterosclerótico. Geralmente esses pacientes apresentam a chamada claudicação

intermitente (dor em queimação ao andar que melhora com repouso).

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PROCEDIMENTO / ROTINA

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

Na palpação dos pulsos arteriais, devemos verificar a frequência, ritmo, amplitude,

regularidade e tensão. A amplitude do pulso arterial é avaliada numa escala de 0 a 4+: 0/4+

- ausente (pulso não palpável); 1/4+ - diminuída (pulso pouco palpável); 2/4+ - normal; 3/4+

- aumentada; 4/4+ - muito aumentada. A parede do vaso não deve apresentar tortuosidades,

sendo facilmente depressível. Na aterosclerose, ocorre deposição de sais de cálcio na parede

dos vasos, que pode ser traduzido clinicamente à palpação como um pulso endurecido,

irregular, tortuoso, e que recebe habitualmente a denominação de “traqueia de passarinho”.

A contagem do pulso deve ser feita por um período de um minuto. Nem sempre o número

de pulsações periféricas corresponde aos batimentos cardíacos. A frequência está

aumentada em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações

patológicas como estados febris, hipertireoidismo, hipovolemia entre muitos outros. A

bradisfigmia pode ser normal em atletas. O ritmo refere-se à sequência das pulsações.

Quando ocorrem em intervalos iguais, chamamos de ritmo regular. Quando os intervalos são

ora mais longos, ora mais curtos, o ritmo é irregular. A arritmia traduz em alteração do ritmo

cardíaco. Salienta-se que a regularidade de um pulso é uma característica distinta do seu

ritmo. A regularidade diz respeito à estabilidade (ou não) da amplitude do pulso enquanto o

ritmo refere-se à uniformidade (ou não) do intervalo de tempo entre os pulsos. Desse modo,

podem existir pulsos rítmicos, mas irregulares. A amplitude é avaliada pela sensação captada

a cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na

sístole e esvaziamento na diástole. A tensão ou dureza é avaliada pela compressão

progressiva da artéria, sendo que se for pequena a pressão necessária para interromper as

pulsações, caracteriza-se um pulso mole. No pulso duro, a pressão exercida para

desaparecimento do pulso é grande e pode indicar hipertensão arterial. É mandatório

realizar sempre o exame de pulso da artéria contralateral, pois a desigualdade dos pulsos

pode identificar a presença de lesões anatômicas oclusivas.

c) Inspeção em decúbito dorsal:

 Tamanho - avaliar se não existe desproporção entre os membros;

 Simetria;

 Cor - verificar alterações de cor, como dermatite ocre;

 Textura da pele;

 Leitos ungueais - para verificar a presença de perfusão periférica;

 Padrão venoso;

 Presença de edemas;

 Sinais flogísitcos - são sinais inflamatórios: dor, calor, rubor, tumor e perda de função.

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

 Subclávio: é palpada com o examinador anterior ou posterior ao paciente, com os dedos em

forma de gancho, acima do terço médio da clavícula;

 Axilar: Axilar: palpável no ápice da axila:

Figura 2: Palpação do pulso carotídeo Figura 3: Palpação do pulso subclávio Figura 4: Palpação do pulso axilar

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

 Braquial: é palpada na direção do sulco medial do músculo bicipital, entre a parte mais

espessa dos músculos do bíceps e tríceps no sentido do úmero e/ou fossa cubital.

 Radial: é palpada no lado ventroradial do punho (lado do polegar), próximo ao processo

estilóide do rádio.

 Ulnar: é palpada no lado ulnar ventral (lado do dedo mínimo) na altura do processo estiloide

ulnar.

Figura 5: Palpação do pulso braquial Figura 6: Palpação do pulso radial

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

 Poplíteo: no cavado poplíteo, atrás do joelho.

 Pedinoso: no dorso do pé, entre músculo extensor longo do hálux e extensor longo dos

dedos (no topo do pé, próximo ao dedão).

Figura 9: Palpação do pulso poplíteo Figura 10: Palpação do pulso pedinoso

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

Emissão: 01/2021 Próxima revisão: Versão: 01 01/

 Tibial posterior: logo atrás do maléolo medial.

 Edema de membros inferiores. Sinal muito frequente, está associado a diversas patologias

(verificar POP 10 - Avaliação do Edema).

f) Sistema Venoso: cerca de 90% do sangue é drenado pelas veias profundas, que são muito

bem protegidas pelos tecidos circundantes. Dessa forma não são visíveis ou palpáveis

normalmente. A eficiência em drenagem delas depende, dentre outros elementos, das

válvulas que as compõe e pela atividade muscular.

g) Periodicidade: Na avaliação inicial, reavaliações periódicas e sempre que for observado

alguma limitação ou alteração do quadro.

Figura 11: Palpação do pulso do tibial anterior

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA

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5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO RESPONSÁVEIS

1 02 /2020 Elaboração do POP

Mônica Pitanguy

Constantino

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte Elaboração Mônica Pitanguy Constantino – Fisioterapeuta Data: 13/02/ Revisão Suyá Santana Ferreira Alves-Fisioterapeuta Data: 26/11/ Análise Laura Cristina Carvalho Noleto Siqueira - Enfermeira Chefe da Unidade de Reabilitação Data: 26/11/ Validação Bianca Cristina de Oliveira Borges – Enfermeira Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde Data: 26/11/ Aprovação Carlos Cristiano Oliveira de Faria Almeida – Enfermeiro Chefe de Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Data: 28/01/