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POP-FACENF-Punção-venosa-periférica-n.171.pdf, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Cateter venoso periférico agulhado (scalp): próprio para terapia de curta duração, adultos cooperativos; administração de dose única.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

EmiliaCuca
EmiliaCuca 🇧🇷

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FUNDAMENTOS E TECNOLOGIAS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM I e II
Página 1 de 4
PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM
POP FACENF
Nº. 17
Punção venosa periférica
Elaborado em:
13/03/2014
Revisado em:
20/08/2019
Objetivos:
Manter acesso venoso seguro para terapia endovenosa;
Possibilitar tratamento medicamentoso intravenoso para pacientes com impossibilidade de terapia
medicamentosa oral;
Minimizar risco de infecção relacionado à punção venosa;
Material
Bandeja
Luvas de procedimento;
Garrote;
Algodão;
Filme transparente estéril ou curativo estéril ou esparadrapo e gaze estéril
Dispositivo de punção venosa (cateter periférico flexível ou cateter agulhado tipo borboleta);
Seringa 10 mL;
Agulha 40 x 12 mm
01 ampola de Solução Fisiológica 0,9%;
Extensor dupla via;
Papel toalha para forrar;
Álcool 70%;
Mesa de Mayo;
Caneta.
Técnica:
1. Conferir na prescrição médica a indicação de realização do procedimento
2. Reunir todo o material em uma bandeja limpa
3. Leve a bandeja para o quarto e coloque em uma mesa auxiliar ou mesa de cabeceira do paciente;
4. Explique o procedimento para o paciente
5. Higienize as mãos conforme a técnica preconizada
6. Calce as luvas de procedimento
7. Conecte a agulha na seringa e aspire S.F. 0,9%
8. Preencher o extensor dupla via com S.F. 0,9%, manter conectado à seringa com S.F. 0,9% contendo
cerca de 5 mL e reservar;
9. Realizar inspeção visual para selecionar a veia periférica mais adequada sempre que possível,
evitando áreas de dobras e próximas a articulações; se for necessário, garrotear o braço para
evidenciar rede venosa, logo em seguida, retire o garrote.
10. Forrar o leito para proteger a roupa de cama;
11. Apoiar o braço do paciente mantendo o cotovelo em extensão;
12. Selecionar dispositivo de punção venosa adequado para o tipo de terapia a ser infundida e calibre de
acordo com a necessidade:
13. Cateter venoso periférico maleável - calibres:
nº 14 e 16 para grandes cirurgias, traumatismos, para infusão de grandes quantidades de líquidos;
nº 18 para administração de sangue e hemocomponentes ou outras infusões viscosas;
nº 20 uso comum adequado para a maioria das infusões venosas;
nº 22 para crianças, bebês, adolescentes, idosos, também adequado para a maioria das infusões
que precise de velocidade de infusão menor.
nº 24 Recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes e idosos, adequado para infusões de
velocidade menor.
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PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM

POP FACENF

Nº. 17

Punção venosa periférica Elaborado em: 13 / 03 / 2014 Revisado em: 20 /0 8 / Objetivos: ✓ Manter acesso venoso seguro para terapia endovenosa; ✓ Possibilitar tratamento medicamentoso intravenoso para pacientes com impossibilidade de terapia medicamentosa oral; ✓ Minimizar risco de infecção relacionado à punção venosa; Material

  • Bandeja
  • Luvas de procedimento;
  • Garrote;
  • Algodão;
  • Filme transparente estéril ou curativo estéril ou esparadrapo e gaze estéril
  • Dispositivo de punção venosa (cateter periférico flexível ou cateter agulhado tipo borboleta);
  • Seringa 10 mL;
  • Agulha 40 x 12 mm
  • 01 ampola de Solução Fisiológica 0,9%;
  • Extensor dupla via;
  • Papel toalha para forrar;
  • Álcool 70%;
  • Mesa de Mayo;
  • Caneta. Técnica:
  1. Conferir na prescrição médica a indicação de realização do procedimento
  2. Reunir todo o material em uma bandeja limpa
  3. Leve a bandeja para o quarto e coloque em uma mesa auxiliar ou mesa de cabeceira do paciente;
  4. Explique o procedimento para o paciente
  5. Higienize as mãos conforme a técnica preconizada
  6. Calce as luvas de procedimento
  7. Conecte a agulha na seringa e aspire S.F. 0,9%
  8. Preencher o extensor dupla via com S.F. 0,9%, manter conectado à seringa com S.F. 0,9% contendo cerca de 5 mL e reservar;
  9. Realizar inspeção visual para selecionar a veia periférica mais adequada sempre que possível, evitando áreas de dobras e próximas a articulações; se for necessário, garrotear o braço para evidenciar rede venosa, logo em seguida, retire o garrote.
  10. Forrar o leito para proteger a roupa de cama;
  11. Apoiar o braço do paciente mantendo o cotovelo em extensão;
  12. Selecionar dispositivo de punção venosa adequado para o tipo de terapia a ser infundida e calibre de acordo com a necessidade:
  13. Cateter venoso periférico maleável - calibres: nº 14 e 16 – para grandes cirurgias, traumatismos, para infusão de grandes quantidades de líquidos; nº 18 – para administração de sangue e hemocomponentes ou outras infusões viscosas; nº 20 – uso comum adequado para a maioria das infusões venosas; nº 22 – para crianças, bebês, adolescentes, idosos, também adequado para a maioria das infusões que precise de velocidade de infusão menor. nº 24 – Recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes e idosos, adequado para infusões de velocidade menor.

Figura 1: Calibres de Cateter venoso periférico maleável Fonte: GOOGLE

  • Cateter venoso periférico agulhado (scalp): próprio para terapia de curta duração, adultos cooperativos; administração de dose única. Figura 2: Calibres de Cateter venoso periférico agulhado Fonte: GOOGLE
  1. Garroteie o local a ser puncionado (em adultos: aproximadamente 5 a 10 cm do local da punção venosa) para propiciar adequada dilatação da veia
  2. Solicite o paciente para abrir e fechar a mão (ajuda ao ingurgitamento venoso)
  3. Peça ao paciente que fique com a mão fechada e imóvel Figura 3: Punção venosa Fonte: POTTER, 2018
  4. Faça antissepsia ampla da pele em sentido único, com algodão e álcool 70%, ou em movimentos circulares, do centro para a periferia, em uma área de 5 cm.
  5. Mantenha o algodão seco ao alcance das mãos

Figura 6: Fixação com filme transparente Fonte: POOTER, 2018 OBS: Cada flebotomista não deve fazer mais que duas tentativas de punção periférica. Os locais de punção endovenosa mais comuns são a face anterior e posterior do antebraço. Não use as veias das mãos nos idosos ou em pacientes que deambulam. A inserção endovenosa em veias dos MMII é comum em crianças, porém esses locais devem ser evitados em adultos pelos riscos de tromboembolismo. Observações:

  • Evite puncionar veias trombosadas (paredes endurecidas, pouco elásticas, consistência de cordão), ou membros paralisados com fístula, edemaciados em membro ipsilateral de mastectomia;
  • Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados
  • Evite proximidade entre o local da nova punção e o local da punção anterior.
  • Para facilitar a visualização de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com uma compressa ou bolsa de água morna, minutos antes da punção (exceto para coleta de sangue para exame).
  • Na retirada do cateter, pressione o local com uma bola de algodão seco por 3 min, retire-a e aplique um curativo adesivo no local.
  • Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia.
  • Cada acesso venoso periférico pode permanecer no mesmo local por até 72 horas quando confeccionado com teflon e 96 horas quando confeccionado com poliuretano.
  • Caso ocorra extravasamento da medicação, interromper a infusão imediatamente. Glossário: S.F.0,9% - solução fisiológica 0,9% ou cloreto de sódio Referências: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: Anvisa, 2017. Disponível em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/medidas-de-prevencao-de- infeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude- 3 CARMAGNANI, M. I. S, FAKIH, T., CANTERAS, L. M. S, TERERAN, N. Procedimentos de Enfermagem - Guia Prático , 2ª edição. Guanabara Koogan, 04/2017. VitalBook file. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.