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POP-DRENAGEM-DE-TORAX-2019.pdf, Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Confirmar posicionamento do dreno com Radiografia de tórax. 4.2. Procedimento da enfermagem: Higienizar as mãos corretamente;. Paramentação padrão (uso de ...

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

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jacare84
jacare84 🇧🇷

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Hospital Universitário
Professor Polydoro Ernani
de São Thiago
Procedimento Operacional Padrão
(POP)
Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar
SCIH/HU
Pág.07
Título
Instalação e manutenção de dreno
de tórax
Versão: 02
Próxima
revisão:
2020
Elaborado por:
Dra Ivete I. Masukawa, Enfº |Gilson de Bitencourt Vieira, e Enfa.
Taise Ribeiro Klein
Data da criação: 27/07/2016
Revisado por: Dra Ivete I. Masukawa
Data da revisão: 30/07/2018
Aprovado por: Dra Andrea A. R. Day e Enfa. Dra. Silvana A. B. O.
Rodrigues
Data da aprovação:
24/09/2018
Local de guarda do documento: Rede/obelix/SCIH
Responsável pelo POP e pela atualização: Enfº |Gilson de Bitencourt Vieira e Dra Ivete Ioshiko
Masukawa
Setor de Vigilância em Saúde
1. CONCEITOS
1.1. A drenagem torácica é o procedimento indicado quando se deseja evacuar o conteúdo aéreo ou líquido
anômalo da cavidade pleural.
As principais indicações incluem: pneumotórax, hemotórax, derrame parapneumônico
complicado, empiema, quilotórax e pós-operatório de toracotomias.
1.2. Tipos de sistemas de drenagem: há vários tipos de sistemas de drenagem no mercado em uso de acordo
com a necessidade e padronização de cada Instituição. No HU/UFSC é padronizado o sistema de drenagem
com frasco simples, possibilitando o uso de sistemas de dois até três frascos em sistema de aspiração
quando indicado. Habitualmente é utilizado o sistema de um frasco para drenagem de conteúdos líquidos ou
aéreo, composto por:
dreno tubular multiperfurado, siliconizado, de consistência firme, com a presença de uma linha
radiopaca para verificar posicionamento, com calibre de acordo com a indicação: 20 a 40 French (5
a 11 mm);
conector: peça tubular transparente que une o dreno à extensão intermediária;
extensão intermediária: peça tubular, que une o frasco coletor com o restante do sistema;
frasco coletor plástico, graduado para controle do aspecto e volume drenado que,
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Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago Procedimento Operacional Padrão (POP) Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

SCIH/HU

Pág. Título Instalação e manutenção de dreno de tórax Versão: 02 Próxima revisão: 2020 Elaborado por: Dra Ivete I. Masukawa, Enfº |Gilson de Bitencourt Vieira, e Enfa. Taise Ribeiro Klein Data da criação: 27/07/ Revisado por: Dra Ivete I. Masukawa Data da revisão: 30/07/ Aprovado por: Dra Andrea A. R. Day e Enfa. Dra. Silvana A. B. O. Rodrigues Data da aprovação: 24/09/ Local de guarda do documento: Rede/obelix/SCIH Responsável pelo POP e pela atualização: Enfº |Gilson de Bitencourt Vieira e Dra Ivete Ioshiko Masukawa Setor de Vigilância em Saúde Unidade de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde.

  1. CONCEITOS 1.1. A drenagem torácica é o procedimento indicado quando se deseja evacuar o conteúdo aéreo ou líquido anômalo da cavidade pleural. As principais indicações incluem: pneumotórax, hemotórax, derrame parapneumônico complicado, empiema, quilotórax e pós-operatório de toracotomias. 1.2. Tipos de sistemas de drenagem: há vários tipos de sistemas de drenagem no mercado em uso de acordo com a necessidade e padronização de cada Instituição. No HU/UFSC é padronizado o sistema de drenagem com frasco simples, possibilitando o uso de sistemas de dois até três frascos em sistema de aspiração quando indicado. Habitualmente é utilizado o sistema de um frasco para drenagem de conteúdos líquidos ou aéreo, composto por:
  • dreno tubular multiperfurado, siliconizado, de consistência firme, com a presença de uma linha radiopaca para verificar posicionamento, com calibre de acordo com a indicação: 20 a 40 French ( a 11 mm);
  • conector: peça tubular transparente que une o dreno à extensão intermediária;
  • extensão intermediária: peça tubular, que une o frasco coletor com o restante do sistema;
  • frasco coletor plástico, graduado para controle do aspecto e volume drenado que,

◦ comunica-se: com o ambiente, por meio do respiro, para a saída de ar do interior do frasco; ◦ com o sistema por um tubo longo, cuja extremidade fica imersa 2 cm dentro do selo d´água (água destilada ou Soro Fisiológico (SF) 0,9% estéril). Figura de autoria de Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte/2017.

2. OBJETIVO: Dar saída à coleções líquidas ou gasosas do espaço pleural, mediastino ou cavidade torácica, restaurando a pressão no espaço pleural ou reexpandindo o pulmão colapsado, restaurando a função cardio-respiratória normal, após cirurgia, traumatismo ou afecções clínicas. 3. ABRANGÊNCIA: Unidades de Internação, Emergência Adulto, Unidades de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico e Unidades diagnósticas. 4. EXECUTOR – instalação Médico, auxiliado por profissional da enfermagem 5. Higienização das Mãos:

  • Todos os adornos devem ser retirados antes da higienização das mãos.
  • Deve ser realizada com água e sabonete líquido conforme POP 12 – Higienização das mãos

Preparar o paciente, posicionando-o; Colocar o antisséptico na cuba ; Segurar o frasco de anestésico para o médico, realizando a antissepsia prévia com solução padronizado. Colocar o SF0,9% ou água estéril dentro do frasco; Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 2 cm na água ; Calçar as luvas; Após a introdução do dreno, auxiliar na conexão deste à extremidade distal do sistema, sem contaminar; Fazer a régua indicando ponto zero (nível de água), colocando o nome de quem realizou o procedimento, data e horário, na lateral da graduação do frasco coletor. Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; Deixar o ambiente em ordem. Descartar os resíduos gerados em coletores específicos; Levar materiais utilizados para a sala de utilidades; encaminhar instrumentais para CME. Anotar no prontuário do paciente o horário, aspecto e o volume drenado; 5 – Procedimentos de manutenção – Enfermagem 5.1: Periodicidade da troca de selo d'água 5.1.1: Troca diária do selo d’água, exceto nos casos de pneumotórax, cuja drenagem tende a manter-se mínima durante a evolução do paciente (por orientação médica da Cirurgia Torácica). 5.2. Troca de selo d’água com dois (02) profissionais: a troca de selo d’agua por dois profissionais da enfermagem decorre da necessidade de abertura do frasco de drenagem, esvaziamento, limpeza, recolocação do selo d’água e da reconexão ao sistema coletor sem riscos de contaminação do sistema ou do ambiente, uma vez que não possuímos frascos de drenagem sem sistema coletor, impossibilitando apenas a troca do frasco. O frasco é de uso único no mesmo paciente. 5.2.1. Materiais: Avental; Luvas de procedimento; Óculos de proteção; Máscara cirúrgica; Fita adesiva de cor clara Caneta Soro fisiológico 0,9% estéril (300 ml para frasco de drenagem com capacidade de 1000 ml) e 500 ml para de frasco de drenagem com capacidade de 2000 ml) Frasco medida/coletor graduado com capacidade mínima de 2 litros.

5.2.2. Procedimento: Higienizar as mãos corretamente; Esclarecer ao paciente o procedimento a ser realizado; Paramentar-se com EPIs (luvas, avental, máscara, óculos de proteção), manter o cabelo preso, se longos. Pinçar o intermédiário; Medir o débito no próprio frasco coletor graduado e despejar o conteúdo no recipiente para medir drenagem (frasco medida). Enxaguar o frasco coletor do dreno com de SF0,9% estéril, despejando o conteúdo no frasco medida (para deixar o frasco coletor limpo). Preencher o frasco coletor com SF 0,9% ou água estéril (300 ml para frasco de drenagem com capacidade de 1000 ml e 500 ml para de frasco de drenagem com capacidade de 2000 ml) Instalar a tampa no frasco, de modo que a haste fique submersa cerca de 2,0 cm ; Despinçar o dreno e a extensão do frasco; Fazer a régua indicando ponto zero (nível de água), colocando o nome de quem realizou o procedimento, data e horário, na lateral da graduação do frasco coletor. Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; Deixar o ambiente em ordem. Levar materiais utilizados para a sala de utilidades; desprezar o conteúdo drenado; fazer a limpeza e desinfecção do frasco coletor conforme POP específico e encaminhar instrumentais para CME. Anotar no prontuário do paciente o aspecto e o volume drenado;

Frascos de drenagem de pneumotórax não necessitam de troca de selo d’água;

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas. Dreno de Tórax. São Paulo, SP. 2011. Disponível em: inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-detorax.pdf Mozachi, N.; Souza, V. H. S. O Hospital. Manual do Ambiente Hospitalar, 1a^ Edição. Curitiba, 2005.