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Pop de como fazer esfregaço e hematócrito, Resumos de Hematologia

Pop de como fazer esfregaço e hematócrito

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 21/03/2024

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Procedimento Operacional Padrão (POP)
Esfregaço Sanguíneo
1- Homogenize o tubo da amostra. A homogeneização deve ser feita, pois
os componentes celulares podem decantar rapidamente para o fundo do
tubo.
2- Coloque uma pequena gota de sangue em uma lâmina. O esfregaço deve
ficar fino e bem homogêneo. Não há necessidade de grande quantidade de
amostra, para que não haja sobreposição de células na hora da leitura no
microscópio.
3- Com o auxílio de uma outra lâmina, leve-a para trás até encostar na gota
de sangue e em seguida, a um ângulo de 30º a 45°, distenda o sangue sob
a lâmina. O esfregaço deve ser feito em velocidade constante, adequada
para permitir o espalhamento uniforme da amostra.
4- Deixe a lâmina secar por completo, isso garante a fixação das células
na lâmina.
5- Com lápis dermográfico, identifique as lâminas com letra legível e
facilmente visível.
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Procedimento Operacional Padrão (POP)

Esfregaço Sanguíneo

1 - Homogenize o tubo da amostra. A homogeneização deve ser feita, pois

os componentes celulares podem decantar rapidamente para o fundo do

tubo.

2 - Coloque uma pequena gota de sangue em uma lâmina. O esfregaço deve

ficar fino e bem homogêneo. Não há necessidade de grande quantidade de

amostra, para que não haja sobreposição de células na hora da leitura no

microscópio.

3 - Com o auxílio de uma outra lâmina, leve-a para trás até encostar na gota

de sangue e em seguida, a um ângulo de 30º a 45°, distenda o sangue sob

a lâmina. O esfregaço deve ser feito em velocidade constante, adequada

para permitir o espalhamento uniforme da amostra.

4 - Deixe a lâmina secar por completo, isso garante a fixação das células

na lâmina.

5 - Com lápis dermográfico, identifique as lâminas com letra legível e

facilmente visível.

Procedimento Operacional Padrão (POP)

Coloração da Lâmina

Depois da preparação, o esfregaço sanguíneo é geralmente corado

dentro de minutos. A coloração manual, é feita com frascos contendo

corantes. O Panótico Rápido é composto por:

- 1º verde: é uma solução de triarilmetano a 0,1% (fixador - irá preservar as

células da decomposição, bloquear reações químicas que possam estar em

andamento, além de aumentar a resistência e estabilidade do esfregaço);

- 2 º vermelho: é uma solução de xantenos a 0,1% (corante ácido - que irá

corar de róseo a vermelho os componentes básicos das células);

- 3 º roxo: é uma solução de tiazinas a 0,1% (corante básico - que irá corar

de roxo-azulado componentes ácidos das células, como o núcleo).

1 - Após realizar o esfregaço sanguíneo, espere-o secar em temperatura

ambiente;

2 - Preencha 3 recipientes com os respectivos reagentes do kit (tubos

cônicos de 50 mL);

3 - Submerja as lâminas (com movimentos contínuos de cima para baixo)

por 10 segundos em cada uma das soluções (10 imersões de 1 segundo

cada, esperando escorrer bem entre as soluções);

4 - Ao final da coloração, lavar a lâmina com água e esperar secar por

completo antes da leitura no microscópio.

A área de contagem é uma pequena área entre

o corpo e a cauda. Consiste em uma monocamada de

células na qual a microscopia é ideal. Os leucócitos

estão achatados de modo que os detalhes internos

estão mais evidentes.

O corpo do esfregaço é a área mais espessa, na

qual as células estão sobrepostas e os leucócitos estão

arredondados. Assim como, a cauda possui

leucócitos rompidos e o centro dos eritrócitos estão

mais pálidos, tornando difícil sua avaliação.

RESUMO:

Microscopicamente :

• Eritrócitos devem ser róseos;

• Núcleos dos leucócitos devem ser azul-arroxeados;

• Grânulos neutrofílicos devem ser incolores;

• Grânulos eosinofílicos devem ser vermelho - alaranjados;

• Grânulos basofílicos devem ser arroxeados;

• Plaquetas devem ser azul-arroxeadas;

• Regiões sem células devem ser claras e não deve existir

precipitado de corante.

6 - O hematócrito é mensurado em um cartão de leitura, utilizando dois

tubos com amostras de sangue do mesmo paciente. O procedimento é

realizado posicionando-se a base da coluna de eritrócitos na linha 0 e o

topo da coluna de plasma na linha 100. Faz-se então a leitura, na escala,

correspondente à posição do topo da coluna de eritrócitos, obtendo-se o

seu valor.

Características das células sanguíneas dos animais domésticos

Eritrócitos e Plaquetas

ERITRÓCITOS (hemácias): função de transportar hemoglobina, a qual é responsável por carrear oxigênio

para os tecidos. São células arredondadas e relativamente bicôncavas na maioria dos mamíferos. A

biconcavidade dos eritrócitos provoca a falsa percepção de uma área central mais pálida, devido ao fato de o

observador olhar por uma quantidade menor de hemoglobina nessa região da célula.

• Os eritrócitos dos mamíferos são anucleados, sendo diferentes de todos os outros vertebrados, os quais

têm núcleo.

• Nos cães a palidez é mais aparente. Nos gatos, equinos, bovinos, ovinos e caprinos, percebe-se menor

grau de concavidade e, portanto, pouca ou nenhuma palidez central.

• Na família Camellidae (lhamas, camelos e alpacas), as hemácias são ovais.

• Em cervídeos as hemácias, fisiologicamente, são falciformes (em forma de foice) no esfregaço

sanguíneo corado.

• Nas aves, répteis, anfíbios e peixes, além de apresentarem formato elíptico, os eritrócitos são nucleados.

• Resumidamente, as diferenças significativas entre os eritrócitos das espécies incluem tamanho, forma,

grau de palidez central, tendência de formar rouleaux, presença de pontilhados basofílicos e de

reticulócitos na resposta regenerativa à anemia.

A. Hemácias de cães,

B. Hemácias de gatos,

C. Hemácias de peixe-boi,

D. Hemácias de primatas,

E. Hemácias de bovinos,

F. Hemácias de equinos,

G. Hemácias de bubalinos,

H. Hemácias de caprinos,

I. Hemácias de aves,

J. Hemácias de coelhos,

K. Hemácias de quatis.

PLAQUETAS: s ão pequenos fragmentos do citoplasma do megacariócito liberados na corrente sanguínea.

Tem formato discóide e não contém núcleo. Aparece levemente arroxeada e contém pequenos grânulos roxo-

avermelhados. Ela pode possuir delgadas projeções semelhantes a agulhas.

  • O volume plaquetário médio da plaqueta do cão é de aproximadamente 8fL e o do gato é de

aproximadamente 15fL.

  • Elas ajudam a manter a integridade vascular, modulam a resposta inflamatória e promovem a

cicatrização das feridas após lesão tecidual.

  • A função mais importante das plaquetas é sua participação na hemostasia. Elas auxiliam a interromper

a hemorragia, pois são os primeiros elementos celulares do sangue periférico a reagir quando os vasos

sanguíneos são lesionados.

Plaquetas caninas Plaquetas felina.

Grandes plaquetas em esfregaço de um cão.

Características das células sanguíneas dos animais domésticos

Granulócitos

NEUTRÓFILOS: correspondem cerca de 50 a 70% das células circulantes; possuem grânulos citoplasmáticos

pequenos corados fracamente (incolor).

• Nos bovinos, os grânulos muitas vezes coram-se levemente de róseo, conferindo um aspecto rosa-

alaranjado. São capazes de deixar os vasos sanguíneos e entrar nos tecidos, onde protegem o corpo e

fagocitando bactérias e substâncias estranhas ao organismo.

• O neutrófilo maduro ou segmentado apresenta membrana nuclear irregular, com uma ou mais

constrições.

• O neutrófilo bastonete tem núcleo em forma de ferradura, com lados lisos e paralelos.

• O metamielócito tem núcleo em forma de feijão

O neutrófilo maduro ou segmentado (S) apresenta membrana

nuclear irregular, com uma ou mais constrições. O neutrófilo

bastonete (B) tem núcleo em forma de ferradura, com lados

lisos e paralelos. O metamielócito (M) tem núcleo em forma

de feijão.

Espécimes de neutrófilos segmentados ilustrando a variação

da forma nuclear. O núcleo dos neutrófilos segmentados

inicia em forma de ferradura, como nos bastonetes. À medida

que mais constrições se desenvolvem, eles podem se dobrar

mais facilmente e originar várias formas.

Variação na morfologia normal do linfócito em comparação

com a do neutrófilo. No lado esquerdo, núcleo do linfócito

varia de arredondado a oval. Eritrócitos (setas menores. Em

muitas espécies, os linfócitos têm diâmetros menores do que

os dos neutrófilos adjacentes (seta maior). Uma exceção está

demonstrada no painel direito: linfócitos bovinos (B) podem

ter diâmetros maiores do que os linfócitos de outras espécies

comuns e podem ter o mesmo diâmetro dos neutrófilos

adjacentes (ponta de seta). Observe que o neutrófilo bovino

apresenta grânulos neutrofílicos ligeiramente róseos.

BASÓFILOS: possuem grânulos relativamentes grandes corados em azul/púrpura; liberam histamina

(contribui para as respostas alérgicas dilatando e permeabilizando os vasos sanguíneos) e heparina (previne a

coagulacão do sangue). Os basófilos funcionam similarmente aos mastócitos, que são encontrados no tecido

conjuntivo.

  • As concentrações de basófilos na circulação são muito baixas e em geral não são encontrados na

contagem diferencial de rotina.

  • Os basófilos são maiores em diâmetro do que os neutrófilos.
  • Nos cães apresentam pequena quantidade de grânulos de coloração violeta-escura.
  • Nos gatos apresentam grandes grânulos de coloração acinzentada que formam um arranjo semelhante

a uma “calçada de pedras”.

  • Os basófilos de animais grandes são constituídos de grânulos violeta-escuros que muitas vezes são tão

numerosos que podem ocultar porções do núcleo.

Variações da morfologia dos basófilos entre espécies. Um

espécime de neutrófilo é mostrado no centro para efeito de

comparação. Basófilos são maiores em diâmetro do que

neutrófilos.

Basófilos de caninos (C) são pobremente granulados.

Basófilos de felinos (F) têm citoplasma preenchido com

grandes grânulos acinzentados ligeiramente corados,

arranjados de maneira semelhante a uma “calçada de pedras”.

Basófilos de grandes animais (LA) têm numerosos grânulos

enegrecidos, os quais muitas vezes se sobrepõem ao núcleo,

ocultando-o.

Basófilo de um gato Basófilo de um cão.

Características das células sanguíneas dos animais domésticos

Agranulócitos

LINFÓCITOS: são o segundo tipo mais abundante de leucócitos compreendendo cerca de 30% dos leucócitos

em circulação; a maioria se localiza no tecido linfóide e são formados por linfoblastos. São leucócitos

pequenos, sendo apenas um pouco maiores que os eritrócitos, e cada um deles tem um núcleo que é circular ou

algo recortado num dos lados. São importantes nas respostas imunes específicas do corpo, incluindo a produção

de anticorpos.

• Os linfócitos B são responsáveis pela imunidade humoral, e linfócitos T, responsáveis pela imunidade

celular e pela resposta às citocinas.

• Em ruminantes, os linfócitos podem ser mais irregulares em tamanho e ter diâmetro semelhante ao dos

neutrófilos.

• Os plasmócitos são linfócitos B capazes de produzir imunoglobulinas (anticorpos). Elas têm citoplasma

intensamente basofílico e núcleo que pode ter formato irregular. Grandes plasmócitos são observados

normalmente em animais jovens na maioria das espécies. Apresentam pequena quantidade de grânulos

de coloração róseo-púrpura. São mais comumente observados no sangue de ruminantes normais.

Variações nos linfócitos menos vistos no sangue. O

linfócito reativo (seta) é caracterizado por citoplasma

azul-escuro. Sua forma nuclear pode ser irregular,

muitas vezes com endentação ou fenda. Linfócitos

granulares grandes (pontas de seta) têm maior

quantidade de citoplasma discretamente corado, com

escassos grânulos basofílicos esparsos. Os grânulos

podem variar em tamanho. Grandes linfócitos

granulares são vistos com maior frequência em

ruminantes

Linfócitos de um gato. Linfócitos de um cão.