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Políticas de Atenção às Urgências e Emergências no Brasil: Histórico e Estrutura, Notas de aula de Enfermagem

A evolução histórica das políticas brasileiras de atenção às urgências e emergências, detalhando as principais portarias e iniciativas que definiram a estrutura atual da rede de atenção às urgências (rue) no sistema único de saúde (sus). Além disso, o texto aborda os papéis da enfermagem e da gestão na atenção a situações de urgência e emergência.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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POLÍTICAS DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E
EMERGÊNCIAS
Universidade de São Paulo
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP
2200093 Urgência e Emergência em Enfermagem
Ribeirão Preto
2014
Profa. Aline Ap. Monroe
Profa. Maria Celia B. Dalri
Profa. Renata K. Reis
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POLÍTICAS DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E

EMERGÊNCIAS

Universidade de São Paulo

Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP

2200093 – Urgência e Emergência em Enfermagem

Ribeirão Preto

Profa. Aline Ap. Monroe

Profa. Maria Celia B. Dalri

Profa. Renata K. Reis

URGÊNCIA & EMERGÊNCIA

Conselho Federal de Medicina na Resolução nº1451/

URGÊNCIA: ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou

sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de

assistência médica mediata.

EMERGÊNCIA: constatação médica de condições de agravo à

saúde que impliquem em risco eminente de morte ou

sofrimento intenso, exigindo portanto, atendimento médico

imediato.

(Conselho Federal de Medicina, 2002)

Contexto

SETOR SAÚDE

  • Normas e Diretrizes operacionalização SUS (NOBs);
  • Avanço descentralização setor saúde;
  • Responsabilidades compartilhadas entre 3 níveis de gestão;
  • Município emerge como gestor e prestador assistência;
  • Proposta reorganização setor APS / Estratégia Saúde da Família - NOAS/2002 - retomada e impulso dos processos de regionalização e valorização do papel das Secretarias Estaduais PDR, PPI correção distorções processos de municipalização.
  • Crise saúde
  • Tensões/Movimentos Sociais

Questão Direito Saúde

SUS Constituição Federal 1988

ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS – SAMU: GRANDE DISPARADOR

  • Atenção às urgências reconhecida como problema a ser enfrentado no SUS - em vários municípios brasileiros face da descentralização político-administrativa;
  • Buscaram expandir os atendimentos
    • experiências locais
      • Inexistência Política Nacional estruturada para a área;
      • Debates - experiências internacionais, de municípios específicos e do Corpo de Bombeiros ;
      • Normas pontuais - implantação dos sistemas estaduais para atendimento de urgência - PORTARIA 2048/2002 - Regulamenta o atendimento; estabelece princípios e diretrizes; define normas, critérios de funcionamento, classifi cação e cadastramento dos hospitais de urgência.
1996 - Ribeirão Preto:
vanguarda nas atividades
do SAMU
1º Momento

Cont. Contexto

SETOR SAÚDE

2003 - 2008 2009-Atual

ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

  • 2006 Pacto pela saúde: atribuições de responsabilidade e definição de competências entre os entes federados (3 esferas);
  • Políticas fortalecimento APS - eixo estruturante da rede de atenção (porta de entrada preferencial) - ;
  • Desafio expandir e qualificar a ESF viabilizar APS

(BRASIL, 2002, 2003, 2006, 2010, 2011; MACHADO, SALVADOR & O´DWYER, 2011)

2010 - PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 - Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (RAS-SUS).

Tripla carga de doenças (doenças parasitarias e problemas de saúde reprodutiva com mortes maternas e óbitos infantis evitáveis; o desafio das doenças crônicas e seus fatores de risco; causas externas - violência e dos acidentes de trânsito Foco: manejo das condições crônicas (MODELO ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRONICAS

  • MACC), mas atendendo, concomitantemente, as condições agudas (MODELO MANCHESTER) estratificação pop. - critérios risco.
  • 2003 - formulação da Política Nacional de Atenção às Urgências - destaque na agenda governamental Humberto Costa;
  • Implantação da estratégia do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) - Primeiro componente;
  • Mudanças: formalização da Coordenação Geral de Urgências e Emergências no MS, regras nacionais SAMU e mecanismos de financiamento específico.
  • 2009 as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - ganham destaque - componente pré-hospitalar fixo da atenção, mobilizando esforços federais nos âmbitos normativo, financeiro e político;
  • PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011 - Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências - institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS (RUE)
2º Momento 3º Momento

Portaria 1863/2003 – já mencionava importância constituição de Redes

ACOLHIMENTO COM
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Portaria GM 2048/

Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e

Emergência (Art. 1º)

§ 1º- Estabelece princípios e diretrizes, normas e critérios de

funcionamento, elementos constituintes dos Planos Estaduais de

Atendimento EU, atribuições e responsabilidades dos componentes: pré-

hospitalar (fixo e móvel), atendimento hospitalar, transporte inter-

hospitalar e criação de Núcleos de Educação em Urgências.

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Portaria GM 2048/2002 (Cont.)

 Cap. IV – Atendimento Pré-Hospitalar MÓVEL:

Prerrogativas:

  • Chegar precocemente à vitima – atendimento

(inicial/continuidade) e transporte adequado ao serviço de saúde;

  • Atendimento Primário (cidadão solicita) ou Secundário

(serviço de saúde) – paciente já recebeu atendimento inicial necessário

à estabilização;

  • Vinculado/Coordenado por Central de Regulação;
  • Equipe e frota de veículos compatíveis com as necessidades

de saúde da população de um município, região – podendo extrapolar

limites municipais;

  • Define competências e responsabilidades das Equipes, de

acordo com a especificidade do transporte: Veículos Aéreos, Aquático

e terrestre.

Portaria GM 2048/2002 (Cont.)

 Cap. IV – Atendimento Pré-Hospitalar MÓVEL:

 Ambulâncias: veículo terrestre, aéreo e aquaviário para transporte

pacientes.

Classificação:

**- A: de transporte;

  • B: Suporte Básico;
  • C: de Resgate (vítimas de acidente e locais de dificil acesso**

(terrestre, aquático e alturas)

**- D: Suporte Avançado (USA)

  • E: Aeronave de transporte médico;
  • F: Embarcação de transporte médico (via marítima ou**

fluvial)

 Veículos Intervenção Rápida: ou leves – oferecer transporte

avançado de vida nas ambulâncias A, B, C e F (motolâncias e

ambulânchas)

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Portaria 1863/

Institui a Política Nacional de Atenção Urgências

Art.2º- item 2 - Rede Regionalizada/criteriosa distribuição dos recursos

assistenciais/dimensionamento e implantação de Sistemas Estaduais,

regionais e municipais e respectivas redes de Atenção e

Art.3º-item 2 - “Organização de Redes locorregionais de atenção

integral as urgências”

Portaria 1.864/

Institui o componente pré-hospitalar móvel SAMU 192.

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

(BRASIL, 2003a, 2003b)

PORTARIA nº 1.863/03/GM/MS

Central de regulação

médica de urgências

Organização de redes

assistenciais

Qualificação e

educação

permanente

Humanização

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

(BRASIL, 2003a)

REDES LOCO REGIONAIS NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Pré-hospitalar Fixo

- Unidades Básicas de Saúde (UBS)

-Programas de Saúde da Família (PSF)

-Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS)

-Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

-Pronto Socorros (PS)

-Ambulatórios Especializados (AE)

-Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapias (SADT)

Pré-hospitalar Móvel

SAMU – 192

Hospitalar

Pronto-socorros das unidades hospitalares, Leitos de internação (gerais, especializados,

de retaguarda, de longa permanência, de terapia intensiva)

Pós-hospitalar

Atenção

Básica

Atenção domiciliar, Reabilitação, Unidade de Saúde mais^ Atenção Básica

próxima da residência do usuário

(BRASIL, 2003a)

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Desde 2003:

Perspectiva

REDES

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

 Fundamentado na humanização - valorização dos diferentes sujeitos

implicados no processo de produção de saúde;

 Processo de distribuição ou classificação dos pacientes, de acordo

com o potencial de risco;

 Tecnologias, dispositivos e intervenções certas;

 Mais que TRIAGEM – postura e prática nas ações de atenção e

gestão DO CUIDADO, DO SERVIÇO E DA REDE DE ATENÇÃO;

Atendimento Pré-hospitalar Fixo

(BRASIL, 2003a)

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Enfermagem:

Vermelha (Emergência): ATENDIMENTO IMEDIATO.

Amarela (Urgência): PRIORIDADE

Verde (Não Urgência): ATENDIMENTO POR ORDEM

DE CHEGADA.

Azul (aparentemente não graves): ordem de chegada

OBS: Idosos acima de 60 anos, deficientes físicos e pacientes escoltados,

têm prioridade sobre os pacientes classificados como verdes.

(BRASIL, 2003a, 2009)

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

traumatismos não-intencionais,

violências e suicídios;

urgências cardiovasculares

urgências ginecológicas e

obstétricas

urgências pediátricas

urgências psiquiátricas;

urgências respiratórias.

urgências metabólicas

(BRASIL, 2003)

Políticas de Atenção às Urgências e Emergências

Pré-hospitalar Fixo: principais UE na APS/ESF