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Este documento discute as mudanças introduzidas pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 2017, que propõe alterações na composição e na atuação das equipes, com implicações no trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS). O objetivo deste trabalho foi discutir os significados e as implicações das mudanças introduzidas pela PNAB 2017.
Tipologia: Notas de estudo
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Nome do (a) aluno (a): Disciplina: SUS – Políticas públicas de saúde Curso: Saúde Pública Tema do Trabalho Mensal: Políticas Públicas de Saúde 1 Introdução O Brasil instituiu a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), que visa alcançar o acesso universal e sustentado aos serviços como via preferencial para o sistema de saúde, bem como desenvolver uma atenção integral à saúde que afete as condições de saúde e a autonomia das pessoas e coletivos. Em setembro de 2017, a Portaria nº 2.436^1 instituiu a nova PNAB, que consolida conceitos, reafirma princípios instituídos nas Políticas anteriores (2006 e
existem e são financiadas apenas pela prefeitura. O Objetivo deste trabalho foi discutir os significados e as implicações das mudanças introduzidas pela Política Nacional de Atenção Básica 2017. 2 Desenvolvimento A nova PNAB foi aprovada em 30 de agosto de 2017, pouco mais de um mês após tornar-se oficialmente pública. Uma característica marcante do texto da nova PNAB^3 é a explicitação de alternativas para a configuração e implementação da AB, traduzindo-se em uma pretensa flexibilidade, sustentada pelo argumento da necessidade de atender especificidades locorregionais. (BRASIL, 2017). Para a PNAB 2017, mesmo que todas as evidências científicas sejam contrárias, a posição da secretaria nacional de atenção básica é diferente, mas a correlação de poder em 2017 é propícia à implantação de outros modelos que não o SF e a redução do ACS, mas de acordo com Almeida et al. na prática, verifica-se que a autorização para a implantação de novas eAB não se efetivou, demostrando que não houve adesão por parte da maioria dos gestores municipais de saúde. Nos últimos dois anos, a mudança mais incisiva observada, que interfere na qualidade e no acesso à saúde, está relacionada ao PMM e não à PNAB. É certo que a dificuldade na provisão de médicos com formação profissional voltada para as necessidades de saúde da população e a sua distribuição no território nacional sempre foi um desafio na trajetória da APS brasileira, situação que permanece até os dias atuais. (CFM, 2018). Embora tenha havido avanços importantes de 1994 a 2017, ao analisar a cobertura de saúde familiar estimada de 2017 a 2019, houve pouca alteração. Isso pode ser atribuído ao cenário de aperto econômico e à falta de investimento em saúde e assistência médica. Apesar da PNAB seja considerada uma ferramenta legal e correlata na organização da APS brasileira, sua terceira edição por si só tem pouco impacto na composição da equipe e no desenvolvimento das diferentes equipes da SF no Brasil. É questionável se a proposta da PNAB 2017 é realmente suficiente para resolver os
Conclusão Os resultados do estudo apontam os possíveis diferentes efeitos da inclusão da atribuição proposta pelo PNAB 2017. Foram destacados alguns dos mecanismos da nova política, que promoveram mudanças importantes como a relativização da cobertura universal, a definição de diferentes padrões de serviço, a reorganização das equipes de trabalho AB, que também deveriam ser considerados. A revisão realizada afeta principalmente as conquistas e os processos em curso da ESF que têm pavimentado o caminho para uma APS forte, que é parte essencial da rede de atenção no sistema integrado de saúde universal. As consequências da possível falta de compromisso dos gestores com a prestação geral dos serviços da AB são particularmente preocupantes; o acesso aos serviços médicos é subdividido; as equipes deixam o território; e as desqualificações da ACS e ACE, destacando a natureza utilitária de suas atividades e fortalecendo a privatização. Esses problemas claros exacerbam o risco de falta de assistência para grande parte da população e o risco de declínio na qualidade dos serviços da AB. A parcela desassistida da classe trabalhadora com certa capacidade de aquisição de serviços médicos - conforme o horizonte traçado pela PNAB 2017 - faz com que o governo brasileiro mais uma vez tome medidas para apoiar a ampliação da participação do setor privado na área médica, prejudicando um sistema que nunca pôde ser totalmente público.
Referências ALMEIDA ER, SOUSA ANA, BRANDÃO CC, CARVALHO FFBC, TAVARES G, SILVA KC. Política Nacional de Atenção Básica no Brasil: uma análise do processo de revisão (2015-2017). Revista Panamericana de Saúde Pública. 2018. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.392 , de 28 de dezembro de 2017. Altera a Portaria de Consolidação n. 6/GM/MS, de 28 set. 2017, para dispor sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. 14 dez 2017.