Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Podridão negra das cruciferas e podridão mole do alaface, Trabalhos de Agronomia

Resumo expandido de doenças de plantas

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 04/04/2025

emanuelly_monteiro
emanuelly_monteiro 🇧🇷

2 documentos

1 / 3

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
Podridão negra das crucíferas e podridão mole em alface
BÉLEM
2024
pf3

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Podridão negra das cruciferas e podridão mole do alaface e outras Trabalhos em PDF para Agronomia, somente na Docsity!

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

Podridão negra das crucíferas e podridão mole em alface

BÉLEM

1

A família Brassicaceae, possuem hortaliças de grande importância econômica e alto valor nutritivo no Brasil e no mundo. As culturas são acometidas por inúmeras doenças, das quais destaca-se a podridão negra das crucíferas, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc), onde a maior severidade é notada em regiões com prevalência de clima tropical e subtropical. O nome "podridão negra" vem do fato das plantas infectadas geralmente apresentarem apodrecimento e escurecimento no estágio final da infecção. Quando a bactéria penetra pelas entradas naturais das plantas, hidatódios ou estômatos, de maneira sistêmica coloniza os vasos do xilema se espalhando pela planta das nervuras até o caule, com lesões em formato de “V” nas folhas e o amarelecimento das mesmas, a bactéria progride para haste e raiz, ocasionando o escurecimento dos tecidos após a infecção. Em casos severos, apresenta um quadro sintomatológico que leva à necrose. A podridão negra é de grande relevância, podendo atacar a planta em qualquer estágio de desenvolvimento, a bactéria se adapta facilmente a diversidade climática, proliferando em condições de umidade e altas temperaturas. A semente constitui a fonte primária de inóculo, sendo a principal via de disseminação passiva direta do patógeno, também como a disseminação por respingos de água e contato mecânico (ferramentas). O patógeno sobrevive fora do hospedeiro em restos de culturas causando infecção em novas plantas e a sobrevivência na superfície de plantas hospedeiras. A utilização de sementes sadias é indispensável para o combate da Xcc, o controle pode ser feito através de práticas de manejo e sanitização, como rotação de culturas, remoção de restos culturais, eliminação de plantas daninhas, controle químico e biológico, além do uso de cultivares resistentes. A rotação de culturas com espécies não hospedeiras de Xcc deve ter duração de dois anos, devido à capacidade de sobrevivência do patógeno. Para o plantio, é fundamental usar sementes e mudas sadias, além de máquinas e equipamentos limpos. Na produção de brássicas, o sistema de irrigação por aspersão é o mais utilizado, porém o molhamento frequente das folhas e a umidade favorece o surgimento de doenças como a podridão negra ( Xanthomonas campestris pv. campestris ) e a podridão mole, causada pela bactéria Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum que constitui em um problema sério para a alface, principalmente na fase final do ciclo da cultura. Ambas as doenças apresentam sintomas Holonecróticos, pois apresentam a podridão: que ocorre quando o tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de desintegração. Originária da Ásia, a alface ( Lactuca sativa L.) é uma hortaliça de grande relevância socioeconômica, geralmente cultivada por pequenos e médios produtores próximos às grandes cidades. Por ser produzida em plantios sucessivos, a alface está sujeita a fatores que podem limitar sua produção e afetar sua qualidade, desde o plantio até a comercialização. A podridão mole, causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum , é a principal fitobacteriose que afeta a alface no Brasil e no mundo, uma doença causada pós colheita que interfere principalmente nos órgãos de armazenamento da planta. Na alface, os sintomas aparecem durante todo o ciclo