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Documento que apresenta definições, patogenia, fatores de risco, germes mais frequentes e tratamento para infecções respiratórias nosocomiais, além de recomendações para prevenção. Inclui informações sobre pneumonia, ventiladores mecânicos e traqueostomia.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Microbiologia Porcentagem Cocos Gram positivos: S. aureus 20 - 40 S. pneumoniae 5 - 20
Bacilos Gram negativos: 20 - 60 Pseudomonas aeruginosa Enterobacter spp. Acinetobacter spp. Klebsiella pneumoniae Serratia marcescens E.coli
Cocobacilos Gram negativos Haemophilus influenzae 5 - 15
Bactérias anaeróbicas 0 - 35
Patógenos especiais Legionella pneumophila 0 - 10
Mycobacteria spp. < 1
Vírus Influenza A e B < 1 Vírus Sincicial Respiratório < 1
Fungos Aspergillus spp. < 1 Candida spp. < 1 Pneumocystis carinii < 1
1. Ventiladores mecânicos: - Não esterilizar ou desinfectar as partes internas do aparelho. Seguir orientações do fabricante 2. Circuitos e umidificadores de ventiladores mecânicos: - Não trocar os circuitos e umidificadores, quando utilizados, até a alta do paciente do ventilador mecânico, quando utilizados umidificadores higroscópicos, exceto quando com sujidade aparente. - Esterilizar em óxido de etileno ou autoclavar, quando o material for apropriado para esta técnica. - Drenar e descartar o condensado que se forma no circuito, quando utilizados umidificadores. Tomar cuidado para não drenar o condensado para a cânula ou tubo oro-traqueal. Lavar as mãos antes e após este procedimento. - Utilizar água estéril no umidificador. 3. Circuitos de ventiladores com filtros hidrofóbicos ou higroscópicos: - Utilizar preferencialmente filtro hidrofóbicos. - Trocar os filtros a cada dois dias. Avaliar de acordo com filtro utilizado. - Não umidificar o circuito quando utilizar filtros. 4. Umidificadores de parede: - Trocar os umidificadores entre cada paciente. - Utilizar somente água estéril no umidificadores. - Não manter umidificador com água quando não utilizado. 5. Nebulizadores de pequeno volume: - Trocar nebulizadores entre cada nebulização no mesmo paciente. - Realizar desinfecção de alto nível com Hipoclorito de Sódio 1% ou Glutaraldeído 2%. - Utilizar somente soluções estéreis para nebulização. 6. Macronebulizadores: - Trocar a cada 24 horas. - Utilizar apenas água estéril.
1. Lavagem de mãos: - Lavar as mãos antes e após cada procedimento e entre pacientes. - Lavar as mãos com água e sabão líquido sem anti-séptico após manusear secreções respiratórias ou material contaminado com secreção, mesmo tendo utilizado luvas. - Lavar as mãos ao manusear paciente com tubo oro-traqueal ou traqueostomia, mesmo tendo utilizado luvas. 2. Método de barreira: - Utilizar luvas ao manusear secreções respiratórias dos pacientes. - Trocar luvas entre cada paciente e ao manusear outra área do corpo e o trato respiratório no mesmo paciente. - Utilizar capotes quando manusear grande quantidade de secreção respiratória (aspiração de pacientes com muita secreção, por exemplo). 3. Cuidados com traqueostomia: - Realizar traqueostomia com técnica asséptica com utilização de barreira máxima. - Trocar cânula de traqueostomia com técnica asséptica, com cânula estéril.
4. Pacientes em pós operatório: - Orientar os pacientes a realizarem tosse com freqüência, inspiração profunda e deambular precocemente. - Controlar dor que impeça a tosse ou inspiração profunda com analgesia sistêmica, inclusive com auto-aplicação, com drogas de menor efeito de supressão de tosse possível ou com analgesia regional. - Utilizar espirômetros para pacientes com risco aumentado de pneumonia pós- operatória. 5. Outras medidas profiláticas: - Vacinar com vacina anti-pneumocócica os pacientes de risco para doença pneumocócica como: idade ≥ 65 anos, DPOC, cardiopatas crônicos, diabetes mellitus, alcoólatras, cirróticos, portadores de fístula liquórica e pacientes imunodeprimidos ou com asplenia anatômica ou funcional.