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Fisioterapia Respiratória e Pneumofuncional: Anatomia, Fisiologia e Mecânica da Ventilação, Notas de estudo de Fisioterapia

Uma visão abrangente da fisioterapia respiratória e pneumofuncional, abordando desde os padrões respiratórios até a difusão pulmonar. descreve detalhadamente a anatomia do sistema respiratório, incluindo nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões, bem como as pleuras pulmonares. explica os processos fisiológicos da ventilação, perfusão e difusão, incluindo a mecânica da ventilação pulmonar, a complacência pulmonar, o papel do surfactante e os espaços mortos. finalmente, detalha a difusão de oxigênio e dióxido de carbono, incluindo os shunts fisiológicos e patológicos. é um recurso valioso para estudantes de fisioterapia e profissionais da área.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 26/05/2025

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E PNEUMOFUNCIONAL
Padrões respiratórios:
Apical: Tórax
Misto: Toracoabdminal
Diafragmático: Abdominal
A respiração:
A respiração é uma característica básica dos seres vivos.
Consiste na absorção de oxigênio e eliminação de gás carbônico.
Nos animais superiores, o sangue é um elemento intermediário entre as
células do organismo e o meio habitado pelo animal, servindo como
condutor de gases entre eles
Divisão funcional:
Porção condutora: Formada por órgãos tubulares, que têm a função de
transportar o ar (inspirado e expirado).
Porção respiratória: Formada pelos pulmões. (Processo de perfusão e
divisão)
Hemoglobina: é responsável pelo carregamento de oxigênio no sangue
O ferro torna possível a ligação entre o sangue e o oxigênio
Componentes Anatômicos:
NARIZ;
Cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz.
É subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo.,
Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um
posterior denominado coana.
As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe.
É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado,
umedecido e aquecido.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o
muco dos seios paranasais é drenado.
FARINGE;
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no
pescoço.
Situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras
cervicais.
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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E PNEUMOFUNCIONAL

Padrões respiratórios: Apical: Tórax Misto: Toracoabdminal Diafragmático: Abdominal A respiração:  A respiração é uma característica básica dos seres vivos.  Consiste na absorção de oxigênio e eliminação de gás carbônico.  Nos animais superiores, o sangue é um elemento intermediário entre as células do organismo e o meio habitado pelo animal, servindo como condutor de gases entre eles Divisão funcional:  Porção condutora: Formada por órgãos tubulares, que têm a função de transportar o ar (inspirado e expirado).  Porção respiratória: Formada pelos pulmões. (Processo de perfusão e divisão)  Hemoglobina: é responsável pelo carregamento de oxigênio no sangue  O ferro torna possível a ligação entre o sangue e o oxigênio Componentes Anatômicos: NARIZ;  Cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz.  É subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo.,  Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um posterior denominado coana.  As coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe.  É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e aquecido.  A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. FARINGE;  A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço.  Situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às vértebras cervicais.

 Sua parede é composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa.  A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento. LARINGE  É um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia situada na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais  É uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos A laringe apresenta três funções:

  1. Passagem para o ar durante a respiração
  2. Produz som, ou seja, a voz e encontramos o vestíbulo da laringe, formada por duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeiras).
    1. Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias. TRAQUEIA  O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos denominados cartilagens traqueais.  Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos dois brônquios principais: direito e esquerdo BRONQUIOS  Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo.  Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO PULMONAR.  Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados bronquíolos. BRONQUIOLOS  Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados ductos alveolares.  Os ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados de alvéolos. PULMÕES  Os pulmões são órgãos essenciais na respiração.  O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo.

 Grau de insuflação e desinsuflação dependerá das pressões respiratórias , da complacência pulmonar e da resistência das vias aéreas.  Pressão Alveolar: é a pressão interna do pulmão, no momento de repouso, ou seja, a pressão alveolar é de 0cm H2O (sendo na realidade a pressão atmosférica).  Pressão Transpulmonar: é a pressão resultante entre a pressão intrapleural e alveolar, controla a quantidade de ar que entra ou sai do pulmão  Pressão Intrapleural: é a pressão existente entre a pleura parietal e visceral, é sempre negativa, pois existe uma drenagem constante do líquido intersticial pelos ductos linfáticos, sendo no repouso – 5cm H2O. COMPLACÊNCIA PULMONAR  É o grau de extensão dos pulmões para cada aumento da pressão transpulmonar.  Facilidade com que os pulmões podem ser inflados.  Determinada pelas propriedades elásticas do sistema respiratório e pela tensão superficial da película de líquido que reveste os alvéolos denominada Surfactante. O PAPEL DO SURFACTANTE NA MECÂNICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR Produzidas pelas células alveolares tipo II entre a 26 e a 28ª semana de gestação. Funções:

  • Menor o trabalho respiratório (WR).
  • Mantém a estabilidade alveolar (Lei de Laplace P=2T/R)
  • Mantém os alvéolos secos.
  • Menor tensão superficial no alvéolo.
  • Permite maior inflação pulmonar.
  • Impede o colabamento alveolar  Volume Corrente (VC): é o volume de ar inspirado ou expirado espontaneamente em cada ciclo respiratório. Varia em torno de 350 a 500ml.  Volume de Reserva Inspiratório (VRI): é o volume máximo de ar que pode ser inspirado voluntariamente a partir do final de uma inspiração espontânea. Valor de referência em torno de 3000ml.

 Volume de Reserva Expiratório (VRE): é o volume máximo de ar que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea. Valor de referência em torno de 1100ml.  Volume Residual (VR): é o volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima. Valor em torno de 1200ml.  Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a quantidade de gás contida no pulmão ao final de uma inspiração máxima. Valor em torno de 5800ml.  Capacidade Vital (CV): é a quantidade máxima de gás que pode ser exalada do pulmão após uma inspiração máxima. Valor em torno de 4600ml.  Capacidade Residual Funcional (CRF): é a quantidade de gás contida nos pulmões ao final de uma expiração espontânea. Valor em torno de 2300ml.  Capacidade Inspiratória (CI): é a quantidade máxima de gás inspirada a partir do final de uma expiração espontânea, distendendo os pulmões ao máximo. Valor em torno de 3500mL. A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO MORTO ANATÔMICO, FISIOLÓGICO, ALVEOLAR NA MECÂNICA DA VENTILAÇÃO PULMONAR  Espaço Morto Anatômico (EMA): É o volume de ar contido nas vias aéreas de condução. Valor em torno de 150 ml.  Espaço Morto Fisiológico (EMF): É a soma do espaço morto anatômico com outros volumes gasosos que não participam das trocas gasosas.  Espaço Morto Alveolar: Volume de gás dentro dos alvéolos que não participam das trocas gasosas.  Ventilação alveolar representa a velocidade com que o ar alveolar é renovado a cada minuto pelo ar atmosférico, na área de trocas gasosas dos pulmões. PERFUSÃO PULMONAR E SUA RELAÇÃO COM A VENTILAÇÃO PULMONAR  Refere-se ao volume de sangue contido ao nível dos capilares alveolares.  É a razão existente entre a quantidade de ventilação e a quantidade de sangue que chega a este pulmão.  A relação ventilação/perfusão ideal é 1 ou seja V=Q.  A relação V/Q no pulmão todo é cerca de 0,8.