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Na tira, um mesmo substantivo composto foi empregado duas vezes, uma no singular e ... Deixou delicadamente que o prato se escapasse de suas mãos.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
ESCOLA MUNICIPAL DOM MANOEL PEDRO DA CUNHA CINTRA Nome: ___________________________________________ 8º ano Data: 13 / 05 / Disciplina: Língua Portuguesa Professor(a): Paola ATIVIDADE COMPLEMENTAR 10 - PORTUGUÊS
Leia esta tira, de Laerte:
1. Observe o comportamento da personagem Suriá na tira. O que sua expressão facial e corporal, do 2º ao 6º quadrinho, demonstra?
2. No 7º quadrinho, Suriá faz uma pergunta. Por que nos surpreendemos com a resposta que é dada a ela e a achamos engraçada?
3. Na tira, um mesmo substantivo composto foi empregado duas vezes, uma no singular e outra no plural. a) Qual é esse substantivo? ____________________________________________________ b) A que classe de palavras pertence cada um dos elementos que compõem esse substantivo?
c) Compare o plural desse substantivo com o de outros substantivos compostos semelhantes: caça-níquel → caça-níqueis quebra-mar → quebra-mares Com base nessa comparação, deduza a regra de formação do plural dos substantivos compostos formados por verbo + substantivo.
Ao empregar os substantivos compostos no plural, há outras regras que você deve observar além da que você deduziu. As principais são as seguintes:
3 – O homem retratado no cartum é um trabalhador. Considere as linguagens verbal e não verbal do texto. a) Em que o homem pensa na quinta e na sexta-feira?
b) Como ele se sente no sábado?
c) Em vez de aproveitar o domingo, no que ele pensa nesse dia?
4 – Identifique e depois escreva o plural dos substantivos compostos presentes no cartum.
Dona Neném viu o anúncio na televisão e se entusiasmou: duro na queda, cai sem quebrar. Não era de hoje que esse problema vinha infernizando a sua vida doméstica: pratos trincados, xícaras sem pires, sopeiras sem tampas, peças desfalcadas inutilizando o jogo inteiro. Ela própria sendo a principal desastrada, ao ensinar a nova cozinheira como lavar a louça sem quebrar uma só peça, acabava quebrando duas. Agora vinha aquela novidade: a louça inquebrável. Só que desta vez não era pirex, nem plástico: tinha todo o aspecto de louça de verdade. — O senhor garante que não quebra mesmo? — perguntou no supermercado, diante da novidade em exibição na prateleira. O empregado lhe estendeu um prato, com um sorriso superior: — Se não acredita, pode experimentar. Dona Neném é dessas que pagam para ver: atirou no chão o prato e o prato se espatifou em mil pedaços. O homem tentou recolher o sorriso agora desapontado: — É porque bateu de quina. — Posso experimentar outro?
Dona Neném pegou outro prato e jogou no chão, com o mesmo resultado. O homem coçava a cabeça com ar de parvo: — Não sei como explicar... — Este não bateu de quina. — Devia estar com defeito. Um senhor gordo, que se detivera para assistir à cena, afastou polidamente o empregado com o braço e se adiantou, ar suficiente: — Não quebram mesmo, eu conheço o produto. É que a senhora jogou assim... — pegou um prato e ergueu-o no ar como se fosse atirá-lo com força: — Ao passo que a senhora deveria ter deixado cair assim. Deixou delicadamente que o prato se escapasse de suas mãos. Ao bater no chão, o prato se espatifou. — Então está bem, estou satisfeita — disse Dona Neném, e foi saindo. — Espere! — saltou o homem do supermercado, ferido nos seus brios: — Eu asseguro à senhora que não quebra mesmo, quer ver? Deixou cair um prato, que saiu saltitando pelo chão, sem se quebrar. — Eu não disse? — tornou ele, mostrando os dentes, vitorioso: — é questão de jeito. Uma simples questão de jeito. — Uma simples questão de jeito — repetiu ela: — Quer dizer que para não quebrar é preciso deixar cair com jeito. — É isso mesmo! — desafiou uma mulherzinha que se detivera junto a eles, interessada: — Com ele não quebra, mas com a gente quebra. — Então experimente a senhora — e o homem lhe estendeu um prato. — Prefiro a sopeira, se o senhor não se incomoda. Esta tinha cara de uma grande quebradora de louça. Pegou a sopeira e deixou cair: caco para todo lado. Estimulada pelo exemplo, uma menina desgarrou-se da mãe, passou a mão numas xícaras e atirou ao chão. Quebraram-se todas. O senhor gordo chamou-lhe a atenção: — Assim não, minha filha. Tem de deixar cair. Pegou uma pilha de pires e deixou cair. O chão se cobria de cacos de louça. A menina, entusiasmada, se servia na prateleira, atirando ao chão tudo que suas mãos alcançavam. A mulherzinha completou a obra largando no ar, delicadamente como queria o outro, a tampa da sopeira que lhe ficara nas mãos. — Parem! Parem! — pedia o homem, desesperado: — Assim vocês me quebram a louça inteira! Alguém vai ter que pagar por isso. Voltou-se para Dona Neném, ameaçador: — A senhora vai ter que pagar. Foi quem começou. — Pagar, eu? Tinha graça! Devagar com a louça! Não é inquebrável? — e Dona Neném botou pra quebrar, reduzindo a pedaços as últimas peças que restavam em exibição.