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Plasmódio e os tipos de plasmódio presente existes, Esquemas de Práticas e Gestão de Laboratórios

Estudo do plasmódio -agente que provoca Malaria ,os tipos de plasmódio presentes

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 07/05/2023

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CURSO DE MEDICINA
Unidade Curricular: Laboratório Clínico II
Aula 5: Pesquisa de Plasmódio, suas espécies e fases de
desenvolvimento
Professores
Cândido Alberto
Rosa Jandira
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CURSO DE MEDICINA

Unidade Curricular: Laboratório Clínico II

Aula 5: Pesquisa de Plasmódio, suas espécies e fases de

desenvolvimento

Professores Cândido Alberto Rosa Jandira

Sumário

Definição Tipo de Plasmódios Ciclo de Vida Transmissibilidade Prática

1. Plasmódium Falciparum – o mais letal, responsável pela maioria de casos fatais, produz febre maligna com intervalos de 36 á 48 horas. 2. Plasmódium Vivax – o segundo que aparece com mais frequência, produz febre benigna que retoma a cada 48h. 3. Plasmódium Ovale – responsável por febre benigna com cilo de 48h. 4. Plasmódium Malariae – se caracteriza pela ocorrência de acessos febris a cada 72h. 5. Plasmódium Knowlesi – este último com pouca informação de diagnóstico.

Ciclo de vida / Transmissibilidade

  • (^) 1. Ciclo biológico do parasito no homem
  • (^) O ciclo assexuado do plasmódio - denominado esquizogônico, inicia-se após a picada do anofelino, com a inoculação de esporozoítos infectantes no homem. A seguir, os esporozoítos circulam na corrente sanguínea durante alguns minutos e rapidamente penetram nas células do fígado (hepatócitos), dando início ao ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia tecidual, que dura seis dias para a espécie P. falciparum, oito dias para a P. vivax e 12 a 15 dias para a P. malariae.

O P. malariae só invade hemácias velhas (0,1% do total), o P. vivax invade preferencialmente as hemácias jovens e o P. falciparum, hemácias em qualquer fase evolutiva. Durante um período que varia de 48 a 72 horas, o parasito se desenvolve no interior da hemácia até provocar a sua ruptura, liberando novos merozoítos que irão invadir novas hemácias. A ruptura e consequente liberação de parasitos na corrente sanguínea traduz-se clinicamente pelo início do paroxismo malárico, que se repetirá com o término do novo ciclo (em dois dias, quando a infecção for devida ao P. falciparum ou P. vivax e em três dias, quando devida ao P. malariae).

Inicialmente, no ciclo sanguíneo, o parasito sofre uma série de transformações morfológicas – sem divisão celular – até chegar a fase de esquizonte, quando se divide e origina novos merozoítos que serão lançados na corrente sanguínea, após a ruptura do eritrócito. Assim, no exame microscópico do sangue pode-se observar variada morfologia do parasito – trofozoítos jovens (anéis), trofozoítos maduros, formas irregulares, esquizontes jovens e esquizontes maduros.

2. Ciclo biológico do parasito no mosquito.

  • (^) A reprodução sexuada (esporogônica) do parasito da malária ocorre no estômago do mosquito, após a diferenciação dos gametócitos em gametas e a sua fusão, com formação do ovo (zigoto). Este se transforma em uma forma móvel (oocineto) que migra até a parede do intestino médio do inseto, formando o oocisto, no interior do qual se desenvolverão os esporozoítos. O tempo requerido para que se complete o ciclo esporogônico nos insetos varia com a espécie de Plasmodium e com a temperatura, situando-se geralmente em torno de 10 a 12 dias. Os esporozoítos produzidos nos oocistos são liberados na hemolinfa do inseto e migram até as glândulas salivares, de onde

são transferidos para o sangue do hospedeiro humano durante o repasto

sanguíneo.

3. Transmissão da malária

O período de transmissibilidade natural da malária está ligado à existência

de portadores de gametócitos (reservatórios humanos) e de vetores.

Existem centenas de espécies de anofelinos com potencial de transmitir a

malária. A malária pode ser transmitida acidentalmente por transfusão de

sangue (sangue contaminado com plasmódio), pelo compartilhamento de

seringas (em usuários de drogas ilícitas) ou por acidente com agulhas e/ou

lancetas contaminadas. Há, ainda, a possibilidade de transmissão neonatal.

Prática

  • (^) Tradicionalmente, o diagnóstico confirmatório da malária é feito pelo exame microscópico do sangue, necessitando de material e reagentes adequados, bem como de técnicos bem treinados para sua realização, objetivando a detecção e diferenciação das espécies de plasmódios. O exame microscópico do sangue pode ser feito em esfregaço delgado (distendido) ou espesso (gota espessa). A gota espessa é corada pela técnica de Walker (azul de metileno e Giemsa) e o esfregaço delgado é corado pelo Giemsa, após fixação com álcool metílico. Além do baixo custo, ambas permitem identificar, com facilidade e precisão, a espécie do plasmódio.

1. O preparo da gota espessa

  • (^) A melhor preparação para o diagnóstico de malária é obtida com amostra de sangue colhida diretamente por punção digital ou venosa sem anticoagulante. Após a coleta, a lâmina deve ser mantida em temperatura ambiente para secagem da gota de sangue – para tanto, pode-se também utilizar estufa de 37o C ou lâmpada de 25-40 watts sob placa de vidro. Após secagem é corada de 15 á 20 min. Depois lavagem e secagem novamente.
  • (^) Na prática, a secagem pode ser verificada pelo desaparecimento do brilho da amostra úmida. O sangue colhido com anticoagulante não é indicado para o preparo da gota espessa, por não apresentar boa fixação na lâmina, podendo desprender-se no ato da coloração ou durante a lavagem. Em caso de sangue com anticoagulante, a lâmina deve ser submetida à secagem durante um tempo maior, antes da coloração.