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Guias e Dicas
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Plano de gerenciamento de resíduos do Hospital municipal Dr. Raimundo Gobira, Notas de estudo de Enfermagem

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DO HOSPITAL MUNICIPAL DR RAIMUNDO GOBIRA

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 10/10/2011

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APRESENTAÇÃO
O presente trabalho foi elaborado por uma comissão de profissionais envolvidos com a
saúde da região de Teófilo Otoni e baseado na RDC n.3062004 da ANVISA e na resolução n.
3582005 do CONAMA.
Promover a gestão sustentável de resíduos do serviço de saúde estratégica para o hospital
Dr. Raimundo Gobira, foi a leitura fidedigna e legitima, que o plano de gerenciamento dos
resíduos de serviço de saúde( PGRSS ), busca com a sua colaboração e implantação, seguindo
os parâmetros da vigilância sanitária.
Ciente dos limites orçamentários, gerenciais e estruturais do hospital Dr. Raimundo
gobira, o PRGSS considerou suas limitações, com o objetivo de desenvolver um plano que
possa ser aplicado dentro da realidade do hospital.
EVERTON SOUZA SILVA
RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO TRABALHO
ABREVIATURAS E SIGLAS
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Baixe Plano de gerenciamento de resíduos do Hospital municipal Dr. Raimundo Gobira e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho foi elaborado por uma comissão de profissionais envolvidos com a saúde da região de Teófilo Otoni e baseado na RDC n.306∕2004 da ANVISA e na resolução n. 358 ∕2005 do CONAMA. Promover a gestão sustentável de resíduos do serviço de saúde estratégica para o hospital Dr. Raimundo Gobira, foi a leitura fidedigna e legitima, que o plano de gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde( PGRSS ), busca com a sua colaboração e implantação, seguindo os parâmetros da vigilância sanitária. Ciente dos limites orçamentários, gerenciais e estruturais do hospital Dr. Raimundo gobira, o PRGSS considerou suas limitações, com o objetivo de desenvolver um plano que possa ser aplicado dentro da realidade do hospital.

EVERTON SOUZA SILVA

RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

ANVISA – AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

CCIH – COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

CONAMA – CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

CNEN – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCELAR

EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

HMRG – HOSPITAL MUNICIPAL DR RAIMUNDO GOBIRA

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

NRB – NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

PGRSS – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO SERVIÇO DE

SAÚDE

PNSB – PESQUISA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PMTO – PREFEITURA MUNICIPAL DE TEÓFILO OTONI

RSS – RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

RSU – RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

INTRODUÇÃO

A sustentabilidade ambiental significa a possibilidade de utilização dos recursos ambientais de forma controlada para que as gerações seguintes não sejam comprometidas.

para o hospital municipal Dr. Raimundo gobira, levando em consideração suas características estruturais operacionais e financeiras, para que o mesmo não se torne apenas um registro de intenções.

OBJETIVO GERAL

Este trabalho pretende cumprir dentro da sua capacidade, as exigências legais exigidas pela vigilância sanitária, com o objetivo principal de minimizar o impacto ambiental causado por uma unidade geradora de resíduos perigosos e difíceis de serem dispostos em um local apropriado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Promover a educação ambiental a partir de cursos e palestras com funcionários do hospital. Minimizar a geração dos resíduos gerados; Acondicionar resíduos corretamente; Determinar vias de transporte dos resíduos em horários específicos; Avaliar a possibilidade de reutilização de alguns resíduos; Avaliar a possibilidade de reciclagem de alguns resíduos; Promover a disposição final dos resíduos de forma correta.

METODOLOGIA

A realização deste trabalho esta submetida a diversas etapas de busca, aquisição e organização de informações obedecendo a uma seqüência de eventos que irão compor o plano de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde PRGSS segundo a RDC n. 306\2004 da ANVISA e na resolução n. 358\2005. O PGRSS obedece a critérios técnicos, legislações sanitárias e ambientais gerais, locais de coleta e transporte de serviços de limpeza.

CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL

MODALIDADE DE GESTÃO

O hospital municipal Dr. Raimundo gobira, devido a sua localização geográfica estratégica, interligando os vales do mucuri e Jequitinhonha, traz em si a responsabilidade do acolhimento das urgências advindas do macro nordeste, alem de dar suporte necessário ao paciente quanto a melhora, cura e ou estabilização do quadro e, se necessário, encaminha-lo a unidade de referencia.

diretor clinico Dr. Valdez Mello dos Anjos.O corpo clinico do HMRG, através de votação bienal, elege o diretor clinico. Os diretores técnico e administrativo são indicados pelo prefeito municipal em exercício.

CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS

Razão social: hospital municipal Dr.Raimundo gobira

Nome fantasia: pronto socorro municipal

Quanto a propriedade: (x) pública ( ) privado

Tipo de estabelecimento: hospital

Município: Teófilo Otoni UF: minas gerais Numero de habitantes: cerca de 135.

( ) outros

Endereço: rua Adib Cadah 50, São Diogo

Fone: 3529 2300 fax: ramal 210 Horário de funcionamento: 24h

Numero de leitos:

Capacidade de atendimento: 18.00/ mês

habitantes

Responsável técnico: Dr. Fausto Goulardt Caminhas Responsável pelo PGRSS: Robson

CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DADOS GERAIS – CAPACIDADE

DESCRIÇÃO DA CAPACIDADE OPERACIONAL

Unidade ou serviço Número de leitos Paciente/mês Considerações

INSTALADOS EM USO INSTALADOS EM USO

Clinica 33 33 990 990 Falta medico com dedicação de 12 horas na terças

Ortopedia 27 27 810 810 Falta medico com dedicação de 48 horas geralmente no 2º e no 4º final de semana de cada mês

SERVIÇO DE APOIO

Chefia imediata de enfermagem Edson Mauriz Lopes

Chefia de enfermagem auxiliar Ione Lopes dos santos Damaris r. De oliveira Karina Maciel Charles silva santo s Karla Christine s. Santos Roselis r. Dos santos Roberta Miranda Helena Indira Leidia

Limpeza Nair barreiros Miranda

Lavanderia Romilda Gomes da silva

Portaria e recepção Anderson leite ribeiro

Internação Adailde Souza mangabeira

Clinica medica Valdez Mello dos anjos

Clinica pediátrica Eliana Edna Lauar

Cínica ortopédica Marcelo Lopes Tomich

SND Maria Dilma Alves

Farmácia Robson

SAME ( sala de arquivos médicos ) Dora

Cpd( central de processamento de dados ) Keila Gomes ferraz

Compras Carlos Henrique de oliveira

Faturamento Rosalia

CCIH Rosemere Moraes Ferreira Cintia Gomes Frois

Manutenção Uriacir

Radiologia Antonio Barbosa

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA

FONTO DE

CAPTAÇÃO

DESCRIÇÃO DOS

RESERVATORIOS

QUANT. DE

RESERVAT.

QUANTIDADE DE

CADA

RESERVATÓRIO

CAPACIDAD

E DE CADA

RESERVATÓ

RIO

COPASA – MG

São quatro reservatórios, três caixas d’agua convencionais, e uma construída manualmente a tijolos e devidamente azulejada interiormente

4 3CX comuns 1CX construída manualmente

1- 1,5 L

2- 1,5 L

3- 1,5 L

EFLUENTES LIQUIDOS – TRATAMENTO

TIPOS DE TRATAMENTOS (X) NÃO REALIZA TRATAMENTO

DE EFLUENTES ( ) PRE - TRATAMENTO

REALIZADOS NO ( ) TRATAMENTO PRIMARIO

ESTABELECIMENTO ( )TRATAMENTO SECUNDARIO

( )TRATAMENTO TERCIARIO ( )TRATAMENTO SÉPTICO

DEPOSIÇÃO FINAL DO

EFLUENTE LIQUIDO

( X) REDE ESGOTO

( ) SOLO

( ) CORPO D’AGUA

TRATAMENTO DE AGUA

UTILIZAÇÃO ANALISE PRE-

TRATAMETO

INTERNO

TRATAMENTO

INTERNO

MONITORAMENTO DE

ANALISE

Todo o estabelecimento

--

MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DA AGUA

LIMPEZA E

DESINFECÇÃO

CONDIÇÕES DOS

RESERVATORIOS

ANALISE DA

QUALIDADE DA

AGUA

RESPONSAVEL

---------------- Equipe de manutenção

CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS I

LOCAL DE

GERAÇÃO

RESÍDUOS

SÓLIDOS

EMISSÃO

GASOSA

EFLUENTE LÍQUIDO

Salas de espera e corredores de circulação

D

R

N/r

Efliente com tensoativo, efulente sanitários.

Recepção D R N/r

Efluente com tensoativo, efluente sanitários.

Consultórios A D R N/r

Efluente com tensoativo, efluente sanitários.

Sala de procedimento A B D E R N/r

Vapor de álcool Efluente com tensoativo, efluente sanitários, sangue, vomito, solução de iodo.

MANEJO DE RESÍDUOS

O manejo dos resíduos consta das seguintes etapas:

  • GERAÇAO, SEGURANÇA E ACONDICIONAMENTO.
  • COLETA E TRANSPORTE INTERNO
  • ARMAZENAMENTO EXTERNO
  • COLETA E TRANSPORTE EXTERNO
  • TRATAMENTO
  • DIPOSIÇAO FINAL

SEGREGAÇAO E ACONDICIONAMENTO

A segregação e uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos de um sistema eficiente de manuseio de resíduos e consiste em separar ou selecionar apropriadamente os resíduos segundo a classificação adotada. Essa operação deve ser realizada na fonte de geração e esta condicionada a previa capacitação do pessoal de serviço. O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes adequados. A capacidade dos recipientes de condicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os sacos para acondicionamento dos resíduos do grupo A devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa provida de sistema de abertura em contato manual, com contatos arredondados. Devem ser resistentes a tombamento e devem ser respeitados os limites de peso de cada invólucro. Os sacos devem estar identificados com a simbologia da substancias infectante. Substancias perigosa (corrosivas, reativas, tóxicas explosivas e inflamáveis) devem ser acondicionadas com base nas recomendações especificas do fabricante para acondicioná-los e descarta-los. Elas se encontram nas etiquetas de cada produto. Resíduos com características semelhantes aos domiciliares (grupo D) devem ser acondicionados em sacos impermeáveis, de acordo com as orientações dos serviços locais de limpeza urbana. Para os resíduos cortantes ou perfurantes (grupo E), o pré-acondicionamento deve ser em recipiente rígido, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável, com tampa, contendo a simbologia da substancia. Os materiais perfurocortantes devem ser acondicionados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso. O estabelecimento possui atendimentos múltiplos, gerando com isso todos os tipos de resíduos A, B, C, D, e E; acondicionado comumente em recipientes de plástico inapropriado, sem tampa e sem identificação, sendo utilizados sacos brancos leitosos, com simbologia de riscos infectante, com capacidade para 40 e 100lts utilizados para todos os tipos de resíduos gerados em cada unidade; e no caso dos resíduos do grupo E em caixas de papelão (descartex), sem nenhuma segregação dos resíduos não infectantes (comuns) daqueles considerados infectantes ou químicos. Depois e levado a um local impróprio de acondicionamento temporário (carrinho de lixo) que fica em uma área externa para posterior acondicionamento em um deposito de resíduos de serviços de saúde. Esta situação pode levar ao aumento do risco de infecção e impactos ao mesmo ambiente, pois os resíduos de características não contaminantes, acabam sendo contaminados,

necessitando de tratamento especial e, consequentemente aumentando custos no gerenciamento.

COLETA E TRANSPORTE INTERNO

A coleta e transporte interno do RSS consistem no transporte dos resíduos dos pontos de geração ate o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta. E nesta fase que o processo se torna visível para o usuário e o publico em geral, pois os resíduos são transportados nos equipamentos de coleta (carros de coleta) em áreas comuns. A coleta e o transporte devem atender ao roteiro previamente definido e devem ser feitos em horários, sempre que factível não coincidentes com distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. A coleta deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos. A coleta interna de RSS deve ser planejada com base no tipo de RSS, volume gerado, roteiros (itinerários ), dimensionamento dos abrigos, regularidade, freqüência de horários de coleta externa. Deve ser dimensionado considerando o numero de funcionários disponíveis, numero de carros de coletas, EPIs e demais ferramentas e utensílios necessários. O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário. A coleta interna dos resíduos gerados e realizados pelos funcionários da limpeza sendo 3 diurnos, 2 noturnos e dotados de equipamentos de segurança, onde executam varias atividades dentro do hospital, sendo insuficiente pela capacidade geradora do estabelecimento. O transporte interno se faz passando por centro dos setores de assistência, não havendo rotinas estabelecidas em relação aos horários, sua duração e a freqüência das coletas em função da quantidade e qualidade dos resíduos gerados de acordo com os setores de forma diferenciada, coincidindo com períodos de maior fluxo de pessoas, sempre após o almoço ou quando necessário, e no caso da emergência e ambulatório a todo o momento.

GRUPO A

Os resíduos do grupo A são recolhidos de 2 a 6 feiras as 13:00horas eaos sábados as 10: horas, e no domingo não há coleta. Pelo tamanho do estabelecimento, este recolhimento e efetuado por 3 funcionários diurnos e 2 noturnos de serviços gerais. Estes funcionários, providos de luvas, gorro e botas de borracha fazem o recolhimento no hospital e encaminha para carrinho de lixo e são fechados com um no e são substituídos por sacos novos. Esses sacos são depositados em um recipiente coletor com capacidade de 200 litros e depois encaminhados para casa do lixo.

GRUPO B

Os resíduos do grupo B, gerados em quantidades reduzidas permanecem armazenados em seus locais de geração, ate o esgotamento do volume do reservatório, sendo depois, descartados na rede de esgoto com diluição; já os efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores) são armazenados no seus próprios recipientes de origem num cômodo escuro nos fundos do hospital, sendo os efluentes de fixador vendidos e o revelador descartado na rede de esgoto.

O armazenamento temporário externo consiste no acondicionamento do resíduos em abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores, no aguardo da realização da etapa de colte externa. O local desse armazenamento externo de RSS deve apresentar as seguintes características: ACESSIBILIDADE: O ambiente de estar localizado e construído de forma a permmitir acesso facilitado para os recipientes de tranposrte e para os veículos coletores. EXCLUSIVIDADE: O ambiente deve ser utilizado somente para o armazenamento de resíduos. SEGURANÇA: O ambiente deve reunir condições físicas estruturais adequdas, impedindo a ação do sol, chuva, ventos, etc. E que pessoas não autorizadas ou animais tenham acesso ao local. HIGIENE E SANEAMENTO: Deve haver local para higienização dos carrinhos e contêineres. O ambiente deve contar com boa iluminação e ventilação e ter pisos e paredes revestidos com materiais resistentes aos processos de higienização. O local de armazenamento externo localiza-se distante dos setores de assistência, externo ao hospital numa área de difícil acesso, próximo ao setores de nutrição e dietética e lavanderia, exigindo grande esforço do funcionário as três rampas que dão acesso á “ Abrigo dos Resíduos”, formado por três divisórias contendo quatro contêineres sem identificação, possuindo um portão que da acesso a rua e permite a coleta externa.

Figura03- abrigo de resíduos Foto: Everton souza silva

Foto04: abrigo de resíduos Foto: Everton Souza Silva

Figura 05- portão de acesso para coleta externa Foto: Everton Souza Silva

FLUXOGRAMA DOS RESIDUOS

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO

A coleta externa consiste na remoção do RSS do abrigo de resíduos :(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final , pela utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as regulamentações do órgão de limpeza urbana. Após o acondicionamento no armazenamento externo ( abrigo dos resíduos), os resíduos são coletados diariamente pelo serviço de limpeza urbana terceirizado pela empresa LOCALIX e encaminhados para o aterro municipal de Teófilo Otoni.

TRATAMENTO

Segunda a resolução ANVISA N. 306\04, o tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente. Há varias formas de ser proceder ao tratamento: desinfecção química ou térmica ( autoclavagem, microondas, insineração). Não há tratamento pra nenhum dos tipos de resíduos gerados na instituição. Entretanto é necessário que haja quaisquer processo manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos, visando a minimização do risco a saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador.

DISPOSIÇÃO FINAL

Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebe-los. Pela legislação brasileira a disposição deve obedecer a critérios técnicos de construção e operação, para as quais é exigido licenciamento ambiental. As formas de disposição final do RSS atualmente utilizado são: Aterro sanitário, aterro controlado, lixão ou vazadouro e valas.

  • Aterro sanitário – È um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantido a preservação ambiental e a saúde publica. Os sistema esta fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais especificas.
  • (^) Aterro controlado – Trata-se de um lixão melhorado. Nesse sistema os resíduos são descarregados no solo, com recobrimento de camada de material inerte, diariamente. Essa forma não evita os problemas de poluição, pois é carente de sistema de drenagem, tratamento de liquido, gases, impermeabilização, etc.
  • Lixão ou vazadouro- Este é considerado um método inadequado de disposição d resíduos sólidos e se caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente e a saúde é altamente prejudicial a saúde e ao meio ambiente, devido a aparecimento de vetores indesejáveis, mal cheiro, contaminação das água superficiais e subterrâneas, presença de catadores risco de explosões, devido a geração de gases ( CH4) oriundos da degradação do lixo.
  • (^) Vasa séptica – esta técnica com impermeabilização do solo de acordo com a norma da ABNT é chamada de célula especial de RSS e é empregada em pequenos municípios. Consiste no preenchimento de valas escavadas impermeabilizadas, com largura e profundidade proporcionais a quantidade de lixo a ser aterrada. A terra é retirada com retro-escavadeira ou trator que deve ficar próximo as valas e, posteriormente ser usada na cobertura diária dos resíduos. Os veículos de colete depositam os resíduos sem compactação diretamente no interior da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, podendo ser feita manualmente ou por meio de maquina. O município de Teófilo Otoni dispões de um aterro que funciona como mecanismo de lixão, pois os resíduos de serviço de saúde são depositados sobre o solo em local diferenciado dos demais resíduos, porem sem nenhum tipo de tratamento especifico sendo aterrado de maneira inadequada.

MANEJO DE RSS (SEGREGAÇAO E ACONDICIONAMENTO)

Local Descrição do resíduo

Grupo Estado físico Recipiente utilizado

A B C D

R

D

NR

Sólido Liquido Descrição Capacidad e

Simbologi a