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plano de exploração da cultura da couve segundo Ivomboa, Notas de estudo de Agronomia

Agropecuaria

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 16/03/2015

Ivaristo002
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Índice Páginas
1.0 Introdução1
2.0 Objectivos2
2.1 Objectivo geral2
2.2 Objectivos específicos2
3.0 Metodologia2
4.0 Delimitação do tema2
5.0 Problema e justificativa2
6.0 Hipótese2
7.0 Referencial teórico3
8.0 Cronograma de actividades6
9.0 Orçamento8
10.0 Resultados esperados9
11.0 Referencias bibliográficas10
12.0 Anexos11
1. Introdução
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Baixe plano de exploração da cultura da couve segundo Ivomboa e outras Notas de estudo em PDF para Agronomia, somente na Docsity!

Índice Páginas

  • 1.0 Introdução
  • 2.0 Objectivos
  • 2.1 Objectivo geral
  • 2.2 Objectivos específicos
  • 3.0 Metodologia
  • 4.0 Delimitação do tema
  • 5.0 Problema e justificativa
  • 6.0 Hipótese
  • 7.0 Referencial teórico
  • 8.0 Cronograma de actividades
  • 9.0 Orçamento
  • 10.0 Resultados esperados
  • 11.0 Referencias bibliográficas
  • 12.0 Anexos

No presente plano de produção ira-se debruçar a cerca da cultura da couve, dizer que a couve pertence à grande família das Brassicáceas ou Cruciferae constituída por mais de 300 géneros e 3000 espécies. O género mais conhecido dentro desta grande família é o género Brassica, onde se destacam: A mostarda, a colza, a couve-flor, a couve repolho (couve coração, repolho liso, couve roxa, couve portuguesa), as couves de folhas (couve galega), os brócolos e o nabo. Dentro da família das Brassicácea, embora pertencendo a outros géneros, também se incluem: o agrião, a rucola, os rabanetes, o rábano e o Wasabi (usado como condimento no Sushi). (ALMEDIA; 2006). O seu interesse para a alimentação varia entre o aproveitamento das suas folhas, as suas raízes (como no caso do nabo) e pelas suas inflorescências (couve grelo, brócolos ou couve flor). Uma das espécies com mais interesse comercial é a colza, em que as suas sementes são utilizadas para a produção de óleo vegetal, também utilizado na produção de Biodiesel. As suas folhas também podem ser utilizadas como forragem para o gado.

2.0 Objectivos 2.1 Objectivo geral

  • Estudar a cultura da couve.

Nome científico: Brassica oleracea.

Origem As couves são consumidas desde tempos pré-históricos, há 4000 a.C. Na Roma antiga, consumia-se muita couve a seguir ao estado de embriagueis, o que se provou mais tarde que a couve tem um efeito desintoxicante sobre o fígado. Estas couves, podem durar mais de 4 anos e atingir grandes alturas, 4-5 metros.

Características nutricionais Podemos distinguir dois tipos de couve-repolho:

  • Os repolhos frisados, onde se inclui a couve-lombarda;
  • Os repolhos lisos, onde incluímos a couve-coração e a couve-roxa. Os repolhos são ricos em cálcio, vitamina C, A e K, têm um alto conteúdo em proteínas vegetais, sendo especialmente ricos em aminoácidos que contêm enxofre. Almeida (2006) refere que existem indícios que o consumo de couves pode reduzir a incidência de certos tipos de cancro, este efeito pensa-se ser devido a um composto chamado de glucosinolato. As folhas da couve- roxa também são usadas em fototerapia com indicações para o tratamento de gastrites e úlceras.

Ciclo vegetativo São plantas bienais mas cultivadas como anuais. Podemos dividir o seu desenvolvimento em Duas fases:

  • Fase vegetativa (da germinação à maturação do repolho);
  • Fase reprodutiva (alongamento do caule, floração e desenvolvimento de sementes).

A germinação demora entre 6 a 10 dias, consoante a temperatura ambiente e tem uma temperatura mínima para germinação de 4^ 2 07 0 ; O método tradicional de produção de plantas é através de alfobres (pequenas parcelas de terreno onde são semeadas as couves para posterior plantação em local definitivo). Num alfobre de 1 m2 com 3 a 5 gramas de semente é possível produzir cerca de 500 a 600 plantas. Uma planta de couve demora entre 6 a 10 semanas desde a

sementeira até estar pronta a semear. Actualmente é possível comprar plantas semeadas em tabuleiro de alvéolos e prontas a transplantar para local definitivo.

Clima e solo

A faixa óptima de temperatura para a couve-flor, está entre 14° e 20° C. Temperaturas acima de 25°C podem provocar a não formação da inflorescência. Temperaturas próximas a 0°C causam injurias por congelamento do ápice dos brotos, resultando em não formação das inflorescências. Os solos preferenciais para implantação da cultura, são os argilosos profundos, ricos em matéria orgânica, bem drenados. Os repolhos preferem solos médios a pesados mas bem drenados (que conseguem escoar bem a água). São normalmente plantadas em camalhões, para aumentar a drenagem de um solo é conveniente que seja arejado com uma alfaia que permita um corte vertical (no caso das hortas o mais indicado será a pá francesa ou a forquilha francesa). As raízes podem atingir profundidades de 45 a 60 cm, facto que devemos levar em conta na altura de preparação do terreno. (MOURAO; 2009).

Os solos mais pesados (argilosos) devem ser utilizados no verão-outono, os solos mais arenosos devem ser utilizados no inverno-primavera pois aquecem mais facilmente. A distância entre plantas deve variar entre 30 cm e os 50 cm (no caso da consociação com alfaces devemos ter em conta que as alfaces serão colhidas antes das couves, como tal devemos pensar qual o tamanho que ambas as plantas terão na altura da colheita para escolhermos a distância apropriada) devemos ter em conta que quanto mais espaço tiver a plantar maior tamanho e peso atingirá no final. A cobertura de terreno (mulching) é uma prática aconselhada. (ALMEDIA; 2006).

Protege o solo da erosão provocada pela chuva, controla a perda de água por evapo-transpiração e ajuda no controle das ervas daninhas. A utilização de materiais de cor negra pode ajudar a subir a temperatura do solo no inverno. A sacha é uma prática aconselhável para controlar infestantes, tem ainda a vantagem de melhorar o arejamento do solo. A prática de amontoas também é aconselhável pois promove o desenvolvimento de raízes.

Fertilização

A rotação aconselhada é de 5 anos, na presença de doenças instaladas esta rotação deve ser estendida para 7 anos. Considera-se consociação à junção de duas ou mais plantas, retirando daí algum beneficio que poderá ser a protecção contra pragas e doenças, a diminuição das ervas daninhas ou melhor aproveitamento do espaço. Podemos considerar que existem consociações recomendáveis e consociações com efeitos indesejados. Em relação à cultura das couves, é benéfica a consociação com: acelga; aipo; alface; alho-francês; beterraba. Ao passo que a consociação com alho, batata ou cebola é prejudicial. (FERREIRA; 2009)

Luta biológica Os seguintes insectos são auxiliares no combate às lagartas das couves pois são parasitas naturais de lagartas. Hyposoter didymator, Telenomus laeviceps, Aplanetes glomeratu, Pteromalus puparum.

Utilização de armadilhas e feromonas Com a utilização destes instrumentos é possível detectar o aparecimento da praga, possibilitando uma actuação adequada no início da infestação.

Tratamentos fitossanitários Devemos realçar que a utilização de substância com efeito insecticida deverá ser o último recurso de um horticultor biológico, pois embora não sejam substâncias de síntese, são insecticidas e, como tal, também matam os insectos benéficos para as nossas culturas desequilibrando o ecossistema.

Quando, apesar de terem sido tomadas todas as medidas preventivas, atrás referidas, a praga se instala, temos à nossa disposição de algumas substâncias com efeito insecticidas, que demora cerca de 3 a 7 dias após aplicação a ter o seu efeito máximo. Deve molhar-se bem as plantas e efectuar 3-4 pulverizações em intervalos de cerca de 5 dias.

Tratos culturais Os principais tratos culturais são: Adubação de cobertura, irrigação e controle de ervas daninhas.

Colheita e classificação:

A colheita é realizada quando as inflorescências estão totalmente desenvolvidas, com os botões florais ainda unidos. A classificação da couve por tamanho e qualidade tem por objectivo a transparência na comercialização, melhores preços para produtores e consumidores. A cultura tem potencial de produção de 20 a 25 toneladas por hectare, porém, para efeito de comercialização, consideramos uma produtividade de 15 toneladas/ha. (FERREIRA; 2009).

8.0 Cronograma de actividades

Ordem Actividades^ Mês^ Observação Março Abril Maio Junho 01 Preparação do terreno definitivo e sua cobertura (mulching)

X

02 Preparação do alfobre e sua implantação

X

03 Teste do poder germinativo (PG)

X

10 Bloco de nota e esferográfica 25mt +10mt 35mt Total 4659mt

10.0 Resultados esperados Sabendo-se que seguindo todas as medias necessárias numa área de 1ha para a produção da couve poderá ser obtidas cerca de 37037 plantas. Tomando como base de que 3 plantas bens desenvolvidas poderão custar o valor 20mt, em 1ha poderia obter-se um rendimento de 246913,58mt. Entretanto, num campo de 50m^2 espera-se obter cerca de 185 plantas onde vendias as mesmas condições acima citadas teria no final da colheita 1233,33mt.

11.0 Referencias bibliografia ALMEDIA, D. Manual de Culturas Hortícolas. Editorial Presença, Lisboa, 2006. FERREIRA, J. (Coordenador) As bases da agricultura biológica (Produção Vegetal) , 1 a^ Edição. Porto Editores, Lisboa, 2009. MOURAO, I. & Pinto, R., Manua l de Agricultura Biológica. Terras de Bouro. I. Mourão. São Francisco, 2006. ARAUJO e L.M. Brito. Câmara Municipal de Terras de Bouro. Porto Alegre, São Paulo, 2009.

Anexos