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Este relatório analisa o papel da psicologia social na intervenção comunitária e na saúde pública, explorando as conexões entre a teoria e a prática. O documento aborda o compromisso social da psicologia no brasil, destacando sua evolução histórica e sua atuação em políticas públicas, como a criação do sus e dos caps. Discute-se também o surgimento da psis, que desenvolve técnicas para avaliar e intervir em processos sociais complexos. O relatório enfatiza a importância da atuação do psicólogo na intervenção social, focando na capacitação dos indivíduos e no desenvolvimento de habilidades e recursos para superar desafios.
Tipologia: Resumos
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Isabelle Catarina Alves da Silva 01359676 Estágio Supervisionado I RECIFE – PE 2023
Texto apresentado pela aluna Isabelle Catarina Alves da Silva à Professora Ms. Ludmila Martins de Sousa (CRP 02/12774) como requisito parcial para obtenção de créditos referentes à disciplina de Estágio I do curso de Psicologia do Centro Universitário Maurício de Nassau. RECIFE – PE 2023
O presente relatório almeja enriquecer as análises e considerações concretas acerca da supervisão do Estágio Supervisionado I no contexto social, estabelecendo conexões com estudos de artigos científicos, debates em sala de aula e visitas técnicas. O propósito central foi explorar os cenários de atuação do psicólogo e estabelecer vínculos entre a prática e a teoria, identificando estratégias de intervenção diante dos desafios enfrentados por esses profissionais. O foco principal do relatório desenvolvido no ambiente social foi promover e viabilizar um maior entendimento sobre o papel dos profissionais, ampliando a compreensão da relevância da psicologia e seu impacto em um contexto multidisciplinar. Os participantes foram capacitados para colaborar na busca por soluções conjuntas e maneiras de tornar o ambiente de trabalho mais propício, estimulando uma reflexão mais abrangente e profunda sobre questões sociais, discutindo dificuldades e explorando novas perspectivas. Isso se baseou na integração entre o conhecimento teórico e prático, resultando em uma ampla aprendizagem. Palavras-chave: Supervisão; Estágio; Social; Psicólogo; Psicologia; Integração.
realidade, porém para isso, era preciso que estes entendessem o significado da profissão. O primeiro relatório de estágio supervisionado I com ênfase social apresentou, em seu modelo inicial: fundamentos e aspectos da questão social e política instrumento de estágio, averiguação do meio social, serviço da psicologia social, diagnóstico social, proposta de intervenção social, observação e síntese da prática adquirida da vivência, propostos em comunidade e no campo hospitalar.
O compromisso social da psicologia no Brasil encontra-se vigorosamente interligado ao planejamento de modernização da sociedade. A profissão de psicólogo não é uma prática pré-determinada, mas sim um molde da história brasileira em um contexto histórico específico. A psicologia apareceu como um modelo médico e técnico com a finalidade de colaborar para a modernização do país, concebendo instrumentos para uma produção de riqueza considerada "moderna" (Bock, 2008). Segundo Bock (2008), a psicologia brasileira importou conhecimentos da Europa e dos Estados Unidos para a prática em escolas e indústrias, como elemento do esforço de modernização. A profissão agiu alinhada com os interesses das camadas dominantes da sociedade brasileira, que possuíam influências para introduzir a Psicologia no país. Com o tempo, a psicologia se tornou intimamente associada à elite e conquistou a obter status de profissão regulamentada por meio de uma lei que estabelecia suas diretrizes de formação, tornando o Brasil pioneiro nesse aspecto. A psicologia voltada para as políticas públicas surgiu como resposta aos desafios de toda a sociedade moderna e em conformidade com os princípios dos direitos humanos. A nova Psicologia é desafiada a enfrentar as complexidades da realidade social, reconhecendo que a sociedade em todas as classes podendo favorecer no processo de desenvolvimento e construção social (Bock, 2008). O objetivo da prática social é desenvolve uma psicologia pensada em identificar e combater as disparidades presentes na sociedade. Esse compromisso visa a progressiva melhoria da sociedade, atenuando preconceitos, segregações e desigualdades sociais recorrentes, com o objetivo de beneficiar toda a camada social por meio dos estudos e intervenções psicológicas (Bock, 2008). Nos anos 70, os profissionais da Psicologia no Brasil começaram a atuar na área da saúde pública com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços básicos de saúde. Esse esforço culminou na criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que promoveu a inserção da Psicologia e outras áreas de saúde nas ações preventivas e
O psicólogo trabalha a partir das urgências individuais, auxiliando no processo de independência e acolhendo a subjetividade do indivíduo dentro da coletividade. Isso contribui para o fortalecimento do sujeito e para a busca por uma sociedade mais justa e igualitária, onde os direitos de todos sejam efetivamente assegurados (Gesser, 2008). A Psicologia Social de Intervenção em Serviço Social (PSIS) surge com o propósito de abordar questões relacionadas às interações sociais, concentrando-se na relação entre indivíduos e seu ambiente social. Ela desenvolve técnicas para avaliar e intervir em processos sociais complexos, considerando tanto os aspectos individuais e grupais quanto as estruturas sociais, políticas e econômicas que os circundam. A principal função é reduzir riscos sociais e pessoais, promovendo necessidades humanas fundamentais, como subsistência, integração social e igualdade de oportunidades, diante da perspectiva interdisciplinar (Ochando, 1998). A intervenção social é um fator fundamental diante da psicologia e deve estar comprometido com valores, seja através da solidariedade entre pessoas, povos e raças, assim como com a igualdade de oportunidades e o respeito. Esse compromisso se reflete e é considerado essencial para os profissionais que estão ao meio dessa intervenção social (Ochando, 1998). Os psicólogos muitas vezes trabalham com grupos para alcançar objetivos, como ajudar as pessoas a se darem bem, serem ativas na comunidade e trabalhar bem juntas. Eles fazem isso com famílias, crianças, mulheres, idosos e outros grupos. Com as técnicas de trabalho em grupo, os psicólogos conseguem planejar e organizar melhorias para a comunidade. Um exemplo comum disso é quando trabalham com famílias, seguindo modelos propostos pela psicologia clínica (Ochando, 1998). Esses profissionais têm a responsabilidade de promover uma melhor qualidade de vida para as pessoas e o bem-estar das comunidades. O psicólogo da intervenção social desempenha um papel crucial na defesa de valores humanitários e na busca por um mundo mais justo e sustentável (Ochando, 1998). Atualmente, a psicologia social vem desempenhando o debate sobre o desenvolvimento sustentável, ao enfocar os processos subjetivos na formação crítica do ser humano e sua capacidade de agir criativamente na realidade. Resultando em um desenvolvimento benéfico às necessidades locais e com melhor qualidade de vida. A participação ativa dos indivíduos nesse processo fortalece a
sociedade civil e promove projetos coletivos facilitando o bem-estar entre eles (Maciel; Alves, 2015). A psicologia no Brasil contribui significativamente para esse debate, conduzindo pesquisas em diversas áreas, além de desenvolver soluções para os problemas urbanos. Ela destaca a importância do sujeito como agente de transformação em sua própria realidade, promovendo um desenvolvimento mais humano, ético e sustentável (Maciel; Alves, 2015).
A visita foi extremamente proveitosa, não só para adquirir uma compreensão do ambiente em que o psicólogo atuará, mas também para conhecer as demandas, os enfrentaremos, desafios e necessidades específicas daquela região. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO: A entrevista foi enriquecedora, pois ouvimos o relato de uma paciente atendida pela associação desde o final de 2021. Ela compartilhou que sofreu violência sexual na infância, e só na idade adulta começou a identificar os sintomas de estresse pós-traumático. A violência é um problema social e de saúde pública com causas e circunstâncias diversas. Ela afeta pessoas em diferentes ambientes, sejam públicos ou privados. A violência contra as mulheres é particularmente preocupante e complexa em termos de saúde pública, já que suas várias formas podem impactar negativamente tanto na saúde física quanto mental das mulheres. A AASC reconhece a importância de ampliar seu alcance para mulheres vítimas de violência que carecem de apoio. Para isso, está planejando uma intervenção que visa especializar seus voluntários no acolhimento das vítimas e criar um grupo de apoio dedicado a mulheres agredidas. A coordenadora da associação conduzirá uma reunião para explicar os objetivos da intervenção, apresentar as datas da formação em violência doméstica para os voluntários e detalhar a implementação do grupo de apoio. A capacitação será ministrada presencialmente ao longo de um mês por psicólogos da associação, com dois encontros quinzenais de 4 horas cada. Essa iniciativa visa reduzir os custos médicos e os danos pessoais causados pela violência, fortalecendo o apoio às vítimas. O objetivo da formação é capacitar voluntários para fornecer apoio psicológico estruturado às vítimas de violência, compreendendo o trauma e implementando intervenções. Após a formação, um grupo de apoio semanal para mulheres vítimas de violência será criado, conduzido pelos voluntários da associação. Isso proporcionará às sobreviventes um espaço seguro para compartilhar suas experiências e ouvir outras histórias similares. Os psicólogos em formação apresentarão tópicos para discussão durante essas reuniões. Além disso, essa intervenção visa tornar a associação uma referência na comunidade como uma rede de apoio, escuta e acolhimento às
mulheres vítimas de agressão, uma vez que os voluntários estarão equipados com o conhecimento necessário para oferecer assistência adequada. 3.2 RELATÓRIO DA 2º VISITA TÉCNICA: DATA: 23/11/ HORÁRIO: 9: LOCAL: Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra - Derby, Recife. OBJETIVO: Proporcionar os discentes a habituar-se do espaço de saúde ofertados no tratamento dos indivíduos enfermos e os meios acerca deles. Assim como, experenciar e assimilar os desafios e as habilidades do papel do psicólogo diante das demandas hospitalares. PARTICIPANTES: Isabelle C. Alves da Silva e Fábian Daniely de Oliveira Silva. ROTEIRO DE ENTREVISTA: O Hospital da Restauração desempenha um papel fundamental como uma unidade de referência na área da saúde, operando de maneira multidisciplinar para atender diversas especialidades. Os psicólogos entrevistados foram Ana Karla Lucas Cunha que cuida do setor de traumatologia, Juan Emanoel Rodrigues Dantas da especialidade de neurocirurgia e por fim, Glaudston Cordeiro de Lima que atua na parte de queimaduras. Esses profissionais da área, desempenham um papel crucial como parte integrante de uma rede de apoio. Eles não apenas contribuem para a recuperação física e emocional dos pacientes enfermos, mas também desempenham um papel vital em várias outras esferas. Além de proporcionar suporte terapêutico, os psicólogos desempenham um papel fundamental na disseminação de informações aos pacientes, ajudando-os a compreender melhor seus diagnósticos, tratamentos e prognósticos. Contudo, favorece um papel crucial na construção de um ambiente de cuidado mais informativo e empático. Ademais, os psicólogos colaboram estreitamente com outros profissionais da área da saúde, facilitando a comunicação e a cooperação interdisciplinar. Essa
intervenção abrangente é de suma importância, visando beneficiar tanto os profissionais quanto os pacientes. A proposta central é a implementação de grupos de escuta, nos quais os pacientes do setor e o psicólogo designado estariam presentes em cada respectivo dia. Esses encontros ocorreriam semanalmente em todos os setores do hospital sob a supervisão do psicólogo responsável, proporcionando uma intervenção regular e consistente. A frequência semanal visa atender às demandas locais e promover um efeito de apoio e acolhimento não apenas entre o paciente e o profissional, mas também entre os próprios pacientes. Os temas abordados seriam baseados nas queixas semelhantes dos pacientes, visando oferecer suporte eficaz aos participantes. O foco da intervenção é criar um espaço de escuta, proporcionando aos pacientes a oportunidade de compartilhar suas aflições no grupo, liderado pelo psicólogo. Essa abordagem não apenas amplia o alcance da escuta para mais indivíduos, mas também promove uma atmosfera de apoio mútuo entre os pacientes. O objetivo principal é atender da melhor forma possível os pacientes que se encontram em situações de vulnerabilidade no ambiente hospitalar. A presença do psicólogo não apenas facilita a expressão dos pacientes, mas também promove um ambiente terapêutico que pode contribuir para o bem-estar emocional de todos os envolvidos. Essa intervenção não só aborda a escassez de profissionais, mas também cria um espaço inclusivo que reconhece as diferentes necessidades emocionais dos pacientes. Além disso, o caráter regular da intervenção permite a construção de um ambiente de confiança ao longo do tempo, o que pode ser crucial para lidar com as complexidades emocionais inerentes ao contexto hospitalar.
A supervisão da disciplina de Estágio Supervisionado I, com ênfase no aspecto social, revelou a importância vital de vivenciar e compreender não apenas durante as aulas, mas também durante as visitas técnicas. Durante esses momentos, promovemos debates e discussões embasadas nas teorias aprendidas em sala de aula, confrontando-as com a realidade dos desafios enfrentados pelos profissionais da psicologia em contextos sociais diversos, desde intervenções em comunidades até em ambientes hospitalares. O suporte e a orientação fornecidos pela professora foram inestimáveis, desde o planejamento prévio até o encerramento do estágio. Ela facilitou e ajudou a abordar questões pertinentes no âmbito social, fornecendo fundamentos mais concisos, específicos e esclarecedores sobre a área de atuação do psicólogo. As visitas técnicas proporcionaram uma compreensão mais próxima e realista da realidade e das situações enfrentadas nessa atuação, permitindo-nos realizar uma autoavaliação crítica. Adicionalmente, essas visitas ofereceram insights valiosos sobre os temas discutidos e orientações sobre como abordá-los ao ingressarmos na profissão. 4.2 AUTOAVALIAÇÃO A avaliação desempenhou um papel crucial ao oferecer um retorno abrangente sobre as conquistas acadêmicas e as áreas que necessitavam de aprimoramento durante esse processo educacional. Assim, compartilhando minha perspectiva sobre essa experiência educacional.
OCHANDO, Francisco José Santolaya. Psicologia da intervenção social. Colegio Oficial de Psicologos de España, 1998. Disponível em: https://www.cop.es/perfiles/contenido/is.htm. Acesso em: 30 de Setembro de 2023. APÊNDICES Texto 1 – O Compromisso social da Psicologia: contribuições da perspectiva Sócio-Histórica A importância do estudo da psicologia diante ao compromisso a população brasileira. Como profissão, por muitos anos contribuiu e ainda contribui inicialmente aos saberes técnicos de aplicação instrumentais em uma época de modernização no Brasil. A chegada da psicologia era visivelmente restrita a uma camada elitizada da população que tinha o acesso a essa nova ciência. Os avanços tecnológicos possibilitaram os testes psicológicos a participar dos processos profissionais da sociedade como a educação e o trabalho. A introdução da psicologia direcionada as políticas públicas surgiu a partir das urgências dos desafios na sociedade moderna seguido dos parâmetros dos direitos humanos, visando em um compromisso e fortalecimento em meio a sociedade como todo e não mais a uma parte desta classe. Assim, a nova psicologia foi desafiada a encarar o lado da realidade social em que a sociedade ajuda, mas também atrapalha no processo desse desenvolvimento e construção social. O compromisso social em meio ao capitalismo se tornar mais desafiante pelo fato de sermos obrigados a sempre estar em produção, viver ao mundo onde a desigualdade é inevitável atribuindo vários efeitos emocionais nos seres-humanos. O propósito é trazer uma Psicologia capaz de reconhecer e combater as disparidades presentes na sociedade. É de extrema importância adotar perspectivas históricas que compreendam que os seres humanos estão em constante evolução,
sendo moldados pela forma como, de maneira coletiva, construímos nossa sobrevivência e vida social. Os desafios fazem com que a profissão da psicologia obtenha um amplo comprometimento na questão da compreensão social, contribuindo diante do conhecimento em uma concepção de construção mutua da sociedade em que as condições externas favoreça a interna para que esse desenvolvimento prossiga progredindo e observar que cada um tem sua subjetividade diante do coletivo para que preconceitos, segregações, desigualdades sociais que são pautas recorrentes sejam atenuadas e sinalizadas para uma melhoria de toda camada social a partir dos estudos dessa profissão. Texto 2 – Políticas Públicas e Direitos Humanos: Desafios à Atuação do Psicólogo A profissão do psicólogo no Brasil iniciou um espaço de geração do conhecimento e da orientação profissional, onde o acesso era restrito apenas a classe elitista do país e em que se estalava uma alta demanda de produção capitalista. Contudo, atribuiu ao desenvolvimento da psicologia nas áreas da educação e trabalho, demandando instrumentos de seleção e orientação para tal população. Atualmente a psicologia está viabilizando um conjunto de políticas públicas corroborando na promoção da garantia dos direitos humanos, potencializando o desenvolvimento da população. Destaca-se que um dos maiores desafios para uma garantia de um bem-estar ao sujeito, enquanto as questões sociais impõem-se a seguir padrões normativos. Através dos padrões são vistos que modos atípicos se caracteriza em uma patologia, de uma forma “patologizante” e atribuindo o uso de medicações. No campo da educação é notório que por meio das dificuldades que estudantes apresente, se consta justificativas mediante a distúrbios e transtornos. Dessa maneira se mostra a forma que a sociedade tenta de forma acelerada e justificável em resolver problemas em que na maioria das vezes está relacionada aos problemas histórico-sociais. A atuação do psicólogo diante a potencialização do sujeito, ele amplifica de uma maneira educativa e conscientizada, com o objetivo de solucionar o sofrimento ético-político no indivíduo. Com isso, impactaria o coletivo visando na criação e na