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Este documento analisa o papel do planejamento organizacional estratégico em resposta às desafios impostos pela pandemia de covid-19 em organizações públicas brasileiras. O texto discute a importância do planejamento estratégico, suas estratégias para redução de impactos, e a resposta da administração pública brasileira. O planejamento estratégico é descrito como um esforço disciplinado que produz decisões e ações fundamentais para moldar e orientar uma organização.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA DEPARTAMENTO DE GESTÃO PÚBLICA – DGP CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – BAP/EAD
MICHELLEN LIMA MENEZES
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NA PANDEMIA: uma revisão da literatura
Orientador(a): Profa. Dra. Sabrina de Melo Cabral Coorientador(a): Profa. Dra. Edilene Dias Santos
JOÃO PESSOA - PB 2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA DEPARTAMENTO DE GESTÃO PÚBLICA – DGP CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – BAP/EAD
MICHELLEN LIMA MENEZES
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NA PANDEMIA: uma revisão da literatura
Trabalho de Conclusão de Curso em formato de Artigo Cientifico apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração Pública do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Administração Pública.
Orientador(a): Profa. Dra. Sabrina de Melo Cabral Coorientador(a): Profa. Dra. Edilene Dias Santos
JOÃO PESSOA – PB 2021
ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NA PANDEMIA: uma revisão da literatura
MICHELLEN LIMA MENEZES – BAP/EAD/UFPB ORIENTADOR(A): PROFA. DRA. SABRINA DE MELO CABRAL – DGP/UFPB COORIENTADOR(A): PROFA. DRA. EDILENE DIAS SANTOS – BAP/UFPB
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo analisar a importância do planejamento organizacional estratégico por meio de levantamento das publicações, em organizações públicas, no contexto da pandemia de COVID 19. A pandemia impulsionou alterações na realidade das organizações públicas e, por consequência, no planejamento organizacional estratégico. Imerso no cenário de transformação da vida das organizações, muitas mudanças foram necessárias para o atendimento aos legítimos anseios dos cidadãos. O ambiente de realização do trabalho deixou de ser o espaço físico do órgão público para ser a residência dos servidores públicos, por exemplo. Muitos trabalhadores vivenciaram uma nova era, a era do trabalho remoto. Dito isso, o presente artigo fez uma revisão da literatura por meio da busca de artigos publicados entre os anos de 2019 até 2021. Após a análise de artigos encontrados em bases de dados nacionais e internacionais sobre planejamento organizacional estratégico em organizações públicas no contexto da pandemia de COVID-19 observou-se que nesse cenário de imprecisão, as organizações públicas buscaram mudar suas estratégias de planejamento para atenuar impactos desfavoráveis às suas atividades profissionais.
Palavras-chave: COVID-19, planejamento organizacional estratégico, organizações públicas.
ABSTRACT
Given the scenario that the world is facing, strategic organizational planning in the COVID-19 pandemic has become something essential for a company's areas. The corporate scene of many associations had to be transferred, leaving the bu- siness premises to occupy the room or offices of many homes. Thus, this article aims to identify the difficulties faced by associations in times of pandemic, using a literature review, based on the search for articles published between 2019 and 2021, with the analysis of articles from databases from national and international data on COVID-19. This scenario of imprecision is proposed to adopt guidelines to mitigate unfavorable impacts on corporate activities.
Keywords: COVID-19, strategic organizational planning, public organizations.
A COVID- 19 é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém- descoberto. O vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala (Coronavirus disease (COVID-19), 2021). A pandemia de COVID- 19 caracteriza-se como uma crise extrema, definida por uma percepção generalizada de ameaça aos valores ou funções fundamentais de um sistema social, demandando ações urgentes em
Dado o cenário catastrófico, é necessário auxílio estatal para evitar que organizações encerrem suas atividades, além de preservar empregos e o nível de renda da população. Destaca-se que não se trata de aumento de gastos correntes, como por exemplo aumento de salários de servidores públicos, mas auxílio ao setor privado, que sofre o maior impacto da crise. Essas ações governamentais devem aumentar o gasto público, elevando o nível da dívida em relação ao PIB (LIMA, FREITAS, 2020). Assim, evidencia-se a importância do planejamento estratégico, caracterizado como um decidir antecipadamente o que fazer, de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer, para o alcance de uma situação desejada (GONÇALVES, 2012). Nas primeiras semanas da pandemia do COVID-19 em janeiro de 2019, as organizações começaram a implementar medidas de gestão de crise e resiliência. A maioria das organizações teve que reduzir o quadro de funcionários, re-orçamentar e gerenciar seu fluxo de caixa para lidar com a diminuição da demanda ou fechamentos temporários. Com a reabertura da economia e com todas as turbulências causadas pela pandemia, os empresários precisam agora reavaliar suas estratégias de negócios neste novo e muito diferente contexto (DUARTE, et al , 2020). A pandemia da COVID-19 afeta a economia de várias maneiras, especialmente as Pequena e médias organizações (PMEs) tanto do lado da oferta quanto da demanda. Do lado da oferta, as organizações experimentam uma redução na oferta de mão de obra, pois os trabalhadores estão doentes ou
articula não apenas para onde uma organização está indo e as ações necessárias para progredir, mas também como ela saberá se será bem-sucedida (PROPÓSITO EMPREENDEDOR, 2021) Embora não haja um cronograma específico que um plano estratégico deva seguir, a maioria das organizações se esforça para esperar dois ou três anos no futuro, enquanto outras criam um plano anualmente. Logo adiante será explicado sobre o processo de planejamento organizacional estratégico e como consultores de benefícios qualificados podem ajudá-lo a iniciar seu plano (BERNARDI, 2013).
Figura 1: Planejamento estratégico da organização.
Fonte: (BERNARDI, 2013).
Um plano estratégico é um documento usado para comunicar com a organização os objetivos da organização, as ações necessárias para atingir esses objetivos e todos os outros elementos críticos desenvolvidos durante o exercício de planejamento (LUNES, 2021).
Figura 2: Plano estratégico.
Fonte: Funasa (2018).
O planejamento organizacional estratégico pode ser uma ferramenta vital para um negócio, pois fornece às organizações objetivos mensuráveis que auxi- liam na tomada de decisões diárias. Esse processo de planejamento ajuda a evi- tar que as organizações executem tarefas de negócios sem objetivo, sem priori- dades definidas ou um propósito real. Sem uma visão clara em mente para o futuro, os empregadores podem tomar decisões erradas para seus negócios e os funcionários podem ficar confusos sobre sua posição na empresa. Um pro- cesso de planejamento organizacional estratégico é projetado para conduzir os negócios na direção certa e promover a troca de ideias úteis entre pessoas com objetivos semelhantes (BULGAVOV; SANTOS; MAY, 2012). O processo de planejamento organizacional estratégico é essencialmente uma lista de etapas que os gerentes devem seguir para concluir e implementar uma estratégia dentro de uma empresa. Existem vários componentes principais que constituem o processo de planejamento organizacional estratégico, inclu- indo fases comuns, como análise estratégica e formulação da estratégia, junto com a implementação e monitoramento. Embora o processo de planejamento organizacional estratégico exija muita paciência e possa ser uma tarefa desafia- dora, a maioria das organizações pode concordar que o processo pode gerar resultados altamente recompensadores (GAMBLE; THOMPSON, 2012). A gestão estratégica é o conjunto abrangente de atividades e processos contínuos que as organizações usam para coordenar e alinhar sistematicamente
Figura 4: Etapas do planejamento estratégico.
Fonte: Instituto federal Acre (2021).
Um mapa estratégico é um gráfico simples que mostra uma conexão lógica de causa e efeito entre os objetivos estratégicos (mostrados como ovais no mapa). É um dos elementos mais poderosos associados à metodologia do balanced scorecard , o qual é considerado um modelo de gestão estratégica que surgiu para desmistificar a visão de que, para obter sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores financeiros e contábeis, pois é usado para comunicar rapidamente como o valor é criado pela organização. O mapeamento da estratégia pode melhorar muito qualquer esforço de comunicação da estratégia (TERENCE, 2018).
Figura 5: Mapa estratégico.
Fonte: (TERENCE, 2018).
A maioria das pessoas são aprendizes visuais e, portanto, uma imagem de sua estratégia será compreendida por muito mais funcionários do que uma narrativa escrita. Além disso, o processo de desenvolvimento de um mapa estratégico força a equipe a concordar sobre o que estão tentando realizar em termos simples e fáceis de entender. Com um mapa estratégico bem elaborado, cada funcionário pode ver como eles contribuem para a realização dos objetivos da organização (SESSA; et al , 2020).
2.1 Benefícios do planejamento organizacional estratégico
O processo de planejamento organizacional estratégico pode levar algum tempo, mas é benéfico para todos os envolvidos. Como proprietário da empresa, terão uma ideia melhor das metas e objetivos que deseja alcançar e um caminho para fazer isso. Para os funcionários, o processo pode promover um aumento na produtividade contribuindo para o sucesso do negócio (SESSA; et al , 2020). O processo de planejamento organizacional estratégico deve envolver os funcionários nas operações do dia a dia e podem fornecer a uma visão única da empresa. Os funcionários podem compartilhar com o que acham que está e o que não está funcionando com a empresa hoje, o que pode informar seu
As fases iniciais do planejamento organizacional estratégico se concentram em pesquisas e discussões. As decisões que são tomadas durante o planejamento organizacional estratégico não são baseadas em suposições; eles se baseiam em pesquisas e informações que reuniu enquanto conversava com seus funcionários e pessoas de fora da empresa (SILVA, 2020). O processo de planejamento organizacional estratégico pode parecer assustador no início, mas, quando entende o que está envolvido e como fazer isso, não é tão complicado. Leva tempo, mas o valor que investe no processo compensa quando todos em sua empresa trabalham para cumprir as metas e objetivos que estabeleceu. O processo também não impede a criatividade. Ao se reunir com seus funcionários para o planejamento organizacional estratégico, está pedindo a todos que discutam e discutam ideias. O processo de planejamento organizacional estratégico une as mentes de todos para pensar em ideias criativas (SESSA; et al , 2020). O planejamento organizacional estratégico bem-sucedido envolve um esforço de equipe entre você e seus funcionários, bem como entre seus fornecedores e outras pessoas externas. Quanto mais engajar os funcionários com o planejamento organizacional estratégico, melhor eles entenderão a estratégia que deseja para o seu negócio. O planejamento organizacional estratégico também precisa ser flexível. Embora seja necessário ter metas e objetivos para o seu negócio, também deve ser capaz de se adaptar às mudanças. Pode levar mais tempo do que o esperado para atingir um objetivo específico; reconheça que isso não é um problema e que pode incorporar mudanças em seu plano para colocá-lo em uma posição melhor para ter sucesso (TERENCE, 2018). Quando o planejamento organizacional estratégico é bem-sucedido, todos em sua empresa estão em sintonia com a direção e as metas da empresa. Cada indivíduo entende o que torna o negócio mais forte e o que precisa ser trabalhado. E é mais provável que cada pessoa queira contribuir para o crescimento e o sucesso do negócio. Quando se trata de planejamento organizacional estratégico, desejar iniciá-lo mais cedo ou mais tarde. Não precisa necessariamente ser feito nos primeiros dias ou semanas da vida da empresa, pode querer estar no negócio por alguns meses para ter uma ideia
melhor do que está ou não funcionando (ANGONESE, LAVARDA, LAVARDA, 2013). Mas mesmo que já seja proprietário do negócio há muito tempo, não é tarde para começar o planejamento organizacional estratégico. Nunca é uma má hora para sentar-se e pensar sobre a situação atual da empresa e onde deseja estar nos próximos cinco a dez anos, reunir a equipe e agendar reuniões regulares dedicadas ao planejamento organizacional estratégico. O planejamento organizacional estratégico é um compromisso contínuo. Mesmo que passe por uma rodada inicial de planejamento organizacional estratégico e isso leve ao desenvolvimento do primeiro plano estratégico do negócio, ainda não está concluído. O plano tem que ser implementado (SILVA, 2020). Os planos estratégicos também podem dar errado se as metas e objetivos que foram definidos não forem realistas. Todo empresário quer ver seu negócio cresça e tenha sucesso, mas se definir uma taxa de crescimento excessivamente ambiciosa, isso poderá desanimar os funcionários. Um plano estratégico de sucesso requer comprometimento. Toda a equipe precisa estar focada no negócio e na execução do plano estratégico. Se o plano estratégico não estiver sendo usado regularmente ou como base do negócio, os funcionários podem perder de vista a direção e os objetivos da empresa (SESSA; et al , 2020).
2.2 Planejamento estratégico pós-pandemia
A pandemia ameaça valores centrais das sociedades modernas, como se evidencia no debate “vidas versus economia”, e a complexidade da situação torna desafiador, para qualquer governo, o desenho de estratégias claras para o seu enfrentamento. Entretanto, em contextos deste tipo, os governos devem responder com firmeza e demonstrar liderança (CHRISTENSEN, LAEGREID, & RYKKJA, 2016). Observando claramente o ambiente público, o planejamento estratégico encontra suas próprias barreiras. No entanto, o planejamento estratégico também oferece vantagens que vão além da lucratividade e tomada de decisão. Ele permite a maior transparência, a definição clara de responsabilidades, oferece maior entendimento sobre o negócio e autoanálise (RIBEIRO, 2020).
científicos. Segundo Ferrão (2013) quanto aos objetivos, à pesquisa divide-se em exploratória, descritiva e explicativa. Analisando os objetivos da pesquisa feita foi utilizada a pesquisa exploratória. A pesquisa pode ser classificada sob três aspectos: quanto aos objetivos, quanto à abordagem do problema e quanto aos procedimentos. No tocante aos seus objetivos, a pesquisa que gerou este texto caracterizou-se como sendo de natureza exploratória. As pesquisas exploratórias têm por fim “[...] mostrar mais contexto com o problema, tornando o assim mais explícito ou construindo hipóteses, sendo assim estas pesquisas têm como o grande objetivo aprimorar as ideias. ” (GIL, 2018 p. 45). O tipo do estudo é uma revisão bibliográfica, pesquisas do tipo tem o objetivo primordial à exposição dos atributos de determinado fenômeno ou afirmação entre suas variáveis (GIL, 2018). Assim, recomenda-se que apresente características do tipo: analisar a atmosfera como fonte direta dos dados e o pesquisador como um instrumento interruptor; não agenciar o uso de artifícios e métodos estatísticos, tendo como apreensão maior a interpretação de fenômenos e a imputação de resultados, o método deve ser o foco principal para a abordagem e não o resultado ou o fruto, a apreciação dos dados deve ser atingida de forma intuitiva e indutivamente através do pesquisador (GIL, 2018). Quanto à abordagem do estudo, tendo em consideração os objetivos definidos, considerou-se mais adequada a adoção de uma metodologia qualitativa. Conforme Richardson (2019), mostra que vários estudos os quais empregam assim uma metodologia qualitativa “[...] podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. ” Segundo Ferrão (2013) mostra que são considerados documentos: os livros, revistas, jornais, Internet, anuários, estatísticos, monografias, mapas, documentos audiovisuais, entre outras fontes, que contém informações fundamentais sobre a proposta do trabalho. As possibilidades de tratamento e análise dos dados depois de coletados, os dados serão analisados e interpretados.
A pandemia da COVID-19 afetou não apenas a economia global, mas também o fluxo de caixa diário dos negócios. Considerando a incerteza e os desafios sem precedentes que este período apresenta, é importante que as organizações mudem a forma como operam e atendem seus clientes. Uma mudança na estratégia ajudará as organizações a cuidar melhor dos funcionários, satisfazer as necessidades dos clientes e melhorar a saúde financeira da organização (DUARTE, et al , 2020). O planejamento é utilizado nas organizações como um processo racional de intervenção na realidade atual com vistas a atingir uma situação futura ideal (PINTO, 1982). Neste sentido, o planejamento é um processo integrado de decisões que formaliza e explicita a estratégia visando à produção de um resultado articulado, ou seja, é o controle do futuro da organização por meio de análise racional (MINTZBERB, 1994). Muitas organizações experimentarão um crescimento lento durante e imediatamente após esta pandemia da COVID-19. Qualquer organização que queira se manter em tempos de pandemia não deve apenas adotar as medidas necessárias, mas também identificar padrões pelos quais medirá seu progresso. Essencialmente, é importante pesquisar seus concorrentes para obter dados de crescimento de negócios e usá-los para determinar seu desempenho com base em sua taxa de crescimento. A pesquisa preliminar também pode permitir que seja estudado as estratégias que outras organizações em seu setor estão usando para alcançar o crescimento (LIMA, 2020). No caso da administração pública, Berry e Wechsler (1994), estudou o fator que levou as agências públicas nos Estados Unidos da América a adotarem a ferramenta de planejamento estratégico. Dado isso, a pesquisa deu-se início a partir de seis hipóteses sobre a saúde fiscal e o tamanho da agência, momento do ciclo do mandato governamental, proximidade com empresas do setor privado, quantidade de serviços prestados à sociedade e a quantidade de outras agências “irmãs” nas proximidades vizinhas que adotam o planejamento estratégico (OTA, 2014). Como resultado da pesquisa, Berry e Wechsler (1994), identificaram que as agências públicas são mais favoráveis a adotarem o planejamento estratégico