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A estratégia da superintendência de seguros de entidades e previdência privada (susep) para o ciclo 2012 a 2015. A estratégia foi definida através do planejamento estratégico, que incluiu a revisão da missão, visão, valores, macroprocessos e objetivos estratégicos. Os objetivos estratégicos foram detalhados em iniciativas e projetos estratégicos, formando o portfólio estratégico da susep. A análise do cenário identificou opositivos e ameaças do ambiente externo e forças e fraquezas do ambiente interno, permitindo uma posicionamento da susep. O documento também apresenta a estruturação do portfólio estratégico em três temas estratégicos: sociedade, processo e recursos.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Presidência da República
Dilma Vana Rousseff
Ministério da Fazenda
Guido Mantega
Superintendente
Luciano Portal Santanna
Diretoria de Administração
Helena Mulim Venceslau
Diretoria de Autorizações
Nelson Victor Le Cocq de Oliveira
Diretoria de Fiscalização
Carlos Roberto Amorelli de Freitas
Diretoria Técnica
Danilo Claudio da Silva
Agosto 2013
Acreditar é tão importante quanto desejar, elaborar, analisar e agir”. (Autor Desconhecido)
No vértice do desenvolvimento sustentável do mercado de seguros e previdência, observa-se o aprimoramento da gestão das companhias impulsionado por requerimentos regulatórios que acompanham o cenário internacional da supervisão prudencial baseada em riscos, que promovem maiores garantias tanto para o melhor funcionamento do negócio, seja por meio de investimentos com mais liquidez ou por meio do estabelecimento de métricas para dimensionar os riscos inerentes à atividade; quanto para a satisfação do segurado/participante com o serviço comprado, uma vez que ao se estabelecer requerimentos mais prudenciais para investimentos em ativos, cálculo de provisões e aferição de solvência, entre outros, mais garantias se tem de que a finalidade última de pagamento de sinistros e benefícios será alcançada.
Outro ponto relevante na busca do alcance deste interesse é o papel desempenhado pela Susep no fomento de produtos que têm impacto direto na melhoria da qualidade de vida da população, tal como o microsseguro. Para tanto, não cabe apenas a autorização de um novo ramo, mas também a aplicação da lógica da proporcionalidade, que começa a permear todo o sistema de supervisão da Autarquia.
No que tange diretamente ao interesse da Autarquia em se diminuir os riscos que se venha a ter na proteção aos interesses dos consumidores, a Susep elegeu temas como o combate ao mercado marginal e a coibição de práticas ilegais, aperfeiçoando os normativos que orientam as práticas de penalidades, buscando uma maior eficácia na atividade fiscalizatória.
Em suma, a Susep permanece desempenhando seu papel de consolidar o arcabouço regulatório para enfrentar com rapidez e solidez quaisquer oscilações no contexto econômico nacional e internacional ao mesmo tempo em que se compromete a perseguir o alinhamento aos Princípios Básicos de Seguros, internacionalmente reconhecidos como as melhores práticas de supervisão prudencial, por meio do investimento contínuo em seu corpo técnico e em seus sistemas de informação, a fim de que o sucesso até então conquistado se estenda também aos anos que se seguem.
Atualmente, a Susep está organizada de acordo com o previsto na Resolução CNSP N° 272, de 2012, que dispõe sobre o seu Regimento Interno. As atividades estão dividas, organizadas e coordenadas, conforme a seguinte estrutura organizacional:
Figura 1 – Organograma da SUSEP
d) Diretoria de Administração – Dirad
1.1. Serviço
1.2. Coordenação de Planejamento Estratégico – Cople
1.3. Coordenação de Planejamento Orçamentário – Copla
1.3.1. Divisão de Planejamento – Dipla
1.3.2. Divisão de Orçamento – Diorc
1.4. Coordenação de Contabilidade – Cotab
1.5. Coordenação de Pessoal – Corpe
1.5.1 Divisão de Pagamento de Pessoal - Dipag
1.6. Coordenação de Gestão de Pessoas – Coges
1.6.1. Divisão de Capacitação – Dicap
1.6.2. Divisão de Desenvolvimento de Pessoas - Didep
2.1. Serviço
2.2. Coordenação de Material e Patrimônio – Comap
2.3. Coordenação de Administração de São Paulo – Coasp
2.4. Coordenação de Conformidade – Cofor
2.5. Coordenação de Serviços – Coser
2.5.1 Divisão de Serviços – Diser
2.5.2. Seção de Protocolo – Sepro
2.6. Coordenação de Arrecadação e Finanças – Coraf
2.6.1. Divisão de Finanças – Difin
2.7. Coordenação de Licitação e Contratos – Colic
2.7.1 Divisão de Contratos – Dicon
3.1. Seção
3.2. Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas Internos – Coinf
3.3. Coordenação de Metodologias, Processos e Contratos – Comec
3.4. Coordenação de Suporte Operacional de Tecnologia da Informação – Cosup
3.5. Coordenação de Suporte à Infraestrutura e à Segurança de Tecnologia da
Informação – Cosis
IV – órgãos específicos singulares:
a) Diretoria de Autorizações – Dirat
1.1. Serviço
1.2. Coordenação de Cadastro e Registro de Resseguradores Estrangeiros e Corretores
1.2.1. Divisão de Registro de Corretores – Direc
1.3. Coordenação de Registros e Autorizações de Empresas – Corat
1.3.1. Divisão de Registro de Empresas de Seguros – Dires
1.3.2. Divisão de Registro de Empresas de Capitalização e Previdência – Direp
2.1. Serviço
2.2. Coordenação de Seguros de Riscos Financeiros, Rurais, de Responsabilidades e
Transportes, e de Títulos de Capitalização – Cofir
2.2.1. Divisão de Títulos de Capitalização – Ditic
2.2.2. Divisão de Seguros de Responsabilidades e Transportes – Diret
2.3. Coordenação de Seguros de Bens, Automóveis e Estudos Tarifários – Coseb
2.3.1. Divisão de Seguros de Automóveis e Estudos Tarifários – Disat
1.1. Serviço
1.2. Coordenação de Monitoramento de Provisões Técnicas – Copra
1.2.1. Divisão de Monitoramento de Provisões Técnicas de Seguros, Resseguros e
Capitalização – Disec
1.2.2. Divisão de Monitoramento de Provisões Técnicas de Seguros e Resseguros de
Pessoas e Previdência – Dipep
1.3. Coordenação de Aferição de Solvência – Coaso
1.3.1. Divisão de Monitoramento de Reportes Financeiros – Diref
1.3.2 Divisão de Monitoramento Macroprudencial e de Grupos – Dimag
1.4. Coordenação de Monitoramento de Ativos e Riscos – Coari
1.4.1. Divisão de Monitoramento de Riscos – Diris
1.4.2. Divisão de Monitoramento de Ativos - Dimat
Toda organização precisa ter clareza sobre o futuro desejado, para que seja capaz de estabelecer a melhor estratégia para o alcance de seus objetivos.
A estratégia de uma organização refletirá sua capacidade de se posicionar corretamente frente às incertezas e turbulências do ambiente e representa o resultado do processo de planejamento estratégico.
Durante o processo de planejamento estratégico, procura-se identificar a situação atual da organização, seus propósitos e seus objetivos, os fatores ambientais críticos enfrentados pela organização, e aquilo que poderá ser feito para alcançar os objetivos organizacionais de forma mais efetiva no futuro. A partir daí, elabora-se a estratégia, procurando prever um padrão de alocação que garanta o ajuste entre planos, recursos e unidades.
O planejamento pretende possibilitar que a organização faça a coisa certa no momento certo, e busca solucionar as duas equações sempre presentes nas decisões organizacionais: a importância e a urgência.
Nesse contexto, o planejamento estratégico configura-se como um importante instrumento para a Administração Pública, que vem passando por notórias transformações na tentativa de identificar modelos de gestão mais eficazes, fontes de vantagem competitiva e mecanismos para promover, de forma sustentada, o desenvolvimento organizacional.
Alinhando-se a esse cenário a Susep tem desenvolvido esforços no sentido de incentivar e dar continuidade ao processo de revisão e desdobramento do Planejamento Estratégico, iniciado em 2010, visto ser este um importante instrumento de gestão.
Por meio do Planejamento Estratégico na Susep foram definidos e revisados: sua missão (razão de existir), sua visão de futuro (como pretende ser reconhecida em determinado horizonte temporal), seus valores (virtudes que devem ser preservadas, adquiridas e/ou incentivadas) e seus objetivos estratégicos (focos de atuação nos quais o êxito é fundamental para o cumprimento da missão e o alcance da visão de futuro).
A partir daí, mediante debates entre os servidores, buscou-se estabelecer ações, para o ciclo de 2012 a 2015, direcionadas ao alcance dos objetivos estratégicos, e priorizadas, conforme a importância e urgência de cada uma delas frente ao cenário atual e às perspectivas de mudanças.
Figura 3 – Ações macro do processo de revisão do PLE
A análise do cenário ou ambiente teve por finalidade identificar as oportunidades e ameaças do ambiente externo e as forças e fraquezas do ambiente interno, de modo a possibilitar um posicionamento da Susep frente a cada um dos fatores identificados.
O direcionamento estratégico organizacional é constituído pela missão, pela visão de futuro, pelos macroprocessos, pelos valores, pelos objetivos estratégicos e por seus indicadores e metas; que contribuirão para que a Susep para o Ciclo 2012 a 2015 alcance o que pretende.
O portfólio estratégico representa as ações – iniciativas e projetos – resultantes do desdobramento dos Objetivos Estratégicos, assim definidas:
Iniciativa: “instrumento de programação para o alcance dos objetivos estratégicos. Consiste num conjunto de ações realizadas de modo contínuo e permanente, das quais resultam produtos necessários à manutenção das atividades da instituição”.
Projeto: “consiste num esforço temporário empreendido com um objetivo pré- estabelecido, definido e claro, seja para criar um novo produto, serviço ou processo. Tem início, meio e fim definidos, duração e recursos limitados, numa seqüência de atividades relacionadas”.
Partindo-se do direcionamento estratégico, previamente aprovado em reunião de Análise Estratégica – RAE, elaborou-se uma metodologia própria para a construção do portfólio estratégico da Susep.
A execução constitui a materialização do Planejamento Estratégico da Susep, e representa o conjunto de ações a serem desenvolvidas por cada unidade, em um tempo determinado, visando ao cumprimento das metas estabelecidas, contribuindo para o alcance dos objetivos estratégicos.
A unidade responsável por cada indicador e as corresponsáveis, com a colaboração da Cople, elaborarão um plano de ação, que detalhará as ações a serem desenvolvidas e o prazo para execução de cada uma delas, a fim de facilitar o monitoramento dos resultados.
O mapa estratégico é a apresentação visual da estratégia da SUSEP. Está estruturado em três temas estratégicos: sociedade, processo e recursos; organizados segundo uma relação lógica de causa e efeito, em um conjunto de objetivos direcionadores do comportamento e do desempenho institucionais, que expressam os resultados esperados para o próximo Ciclo 2012 a 2015.
Os fundamentos propostos no mapa estratégico são fruto de um processo participativo construído e consolidado pelos servidores, e validado pela Alta Administração, e representam o estágio inicial do planejamento.
A figura 4 apresenta o mapa estratégico da Susep, conforme atualização em julho de
Figura 4 – Mapa Estratégico da Susep