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Este documento discute a importância da relação cliente-fornecedor na manufatura enxuta, além de apresentar o conceito de fornecimento enxuto. Os autores citados destacam a importância de gerenciar relacionamentos, não apenas transações, para reduzir desperdícios e adicionar valor. O texto também discute as diferenças entre o fornecimento enxuto e o tradicional.
O que você vai aprender
Tipologia: Exercícios
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Se a gestão da cadeia de suprimentos tem como objeto de estudo principal a relação e colaboração entre os seus diversos elos – ou seja, cliente- fornecedor ao longo de toda a cadeia de valor - a Manufatura Enxuta, apesar do foco no chão de fábrica, também tem evoluído para incluir aspectos relacionados à cadeia de suprimentos. Para Warnecke e Hüser (1995), a produção, propriamente dita, ou chão de fábrica, é somente um aspecto da Manufatura Enxuta, outros aspectos estão relacionados às áreas de desenvolvimento de produto, cadeia de suprimentos e, com menor ênfase, o serviço de pós-venda. Aliás, um dos objetivos do Sistema Toyota de Produção era fazer montadoras e fornecedores colaborar entre si, para reduzir custos e melhorar a qualidade (WOMACK et al. 2004). Dyer e Hatch (2004), ao abordar a experiência da Toyota, também ressaltam o papel da relação entre cliente e fornecedores e afirmam que as vantagens competitivas podem ser criadas e sustentadas por meio dos processos de compartilhamento de conhecimento na rede de fornecedores. É nesse contexto da Manufatura Enxuta que o termo fornecimento enxuto tem sido usado e, conforme Lamming (1993 apud ARKADER, 1999), constitui uma abordagem de relacionamento entre compradores e fornecedores com uma perspectiva de longo prazo, em que se gerenciam relacionamentos (e não transações esporádicas), para evitar desperdícios e adicionar valor. Essa perspectiva de longo prazo do fornecimento, decorrente da adoção de uma nova filosofia, tem destacado dois conjuntos extremos de práticas na relação fornecedor-cliente: o modelo de fornecimento enxuto, ou colaborativo, e o tradicional, ou baseado em transações, cujo objetivo é maximizar os resultados em cada transação. Entre esses dois comportamentos extremos, podem-se identificar outros tipos, inclusive porque o relacionamento colaborativo, muitas vezes, é considerado como resultado de uma evolução, na qual as partes vão, ao longo do tempo, investindo na relação, adquirindo confiança recíproca e alcançando outros níveis de relacionamento. Referências: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rgo/article/viewFile/877/