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A Manufatura Enxuta e o Fornecimento Enxuto: Colaboração Cliente-Fornecedor em Produção, Exercícios de Planejamento e Controle de Produção

Este documento discute a importância da relação cliente-fornecedor na manufatura enxuta, além de apresentar o conceito de fornecimento enxuto. Os autores citados destacam a importância de gerenciar relacionamentos, não apenas transações, para reduzir desperdícios e adicionar valor. O texto também discute as diferenças entre o fornecimento enxuto e o tradicional.

O que você vai aprender

  • Que é a Manufatura Enxuta?
  • O que é o fornecimento enxuto?
  • Como a relação cliente-fornecedor é gerenciada na Manufatura Enxuta?

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 18/06/2020

mario-pedro-3
mario-pedro-3 🇧🇷

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A Manufatura Enxuta e a Relação Cliente-Fornecedor
Se a gestão da cadeia de suprimentos tem como objeto de estudo
principal a relação e colaboração entre os seus diversos elos ou seja, cliente-
fornecedor ao longo de toda a cadeia de valor - a Manufatura Enxuta, apesar do
foco no chão de fábrica, também tem evoluído para incluir aspectos relacionados
à cadeia de suprimentos. Para Warnecke e Hüser (1995), a produção,
propriamente dita, ou chão de fábrica, é somente um aspecto da Manufatura
Enxuta, outros aspectos estão relacionados às áreas de desenvolvimento de
produto, cadeia de suprimentos e, com menor ênfase, o serviço de pós-venda.
Aliás, um dos objetivos do Sistema Toyota de Produção era fazer
montadoras e fornecedores colaborar entre si, para reduzir custos e melhorar a
qualidade (WOMACK et al. 2004). Dyer e Hatch (2004), ao abordar a experiência
da Toyota, também ressaltam o papel da relação entre cliente e fornecedores e
afirmam que as vantagens competitivas podem ser criadas e sustentadas por
meio dos processos de compartilhamento de conhecimento na rede de
fornecedores.
É nesse contexto da Manufatura Enxuta que o termo fornecimento
enxuto tem sido usado e, conforme Lamming (1993 apud ARKADER, 1999),
constitui uma abordagem de relacionamento entre compradores e fornecedores
com uma perspectiva de longo prazo, em que se gerenciam relacionamentos (e
não transações esporádicas), para evitar desperdícios e adicionar valor. Essa
perspectiva de longo prazo do fornecimento, decorrente da adoção de uma nova
filosofia, tem destacado dois conjuntos extremos de práticas na relação
fornecedor-cliente: o modelo de fornecimento enxuto, ou colaborativo, e o
tradicional, ou baseado em transações, cujo objetivo é maximizar os resultados
em cada transação.
Entre esses dois comportamentos extremos, podem-se identificar outros
tipos, inclusive porque o relacionamento colaborativo, muitas vezes, é
considerado como resultado de uma evolução, na qual as partes vão, ao longo
do tempo, investindo na relação, adquirindo confiança recíproca e alcançando
outros níveis de relacionamento.
Referências:
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rgo/article/viewFile/877/672

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A Manufatura Enxuta e a Relação Cliente-Fornecedor

Se a gestão da cadeia de suprimentos tem como objeto de estudo principal a relação e colaboração entre os seus diversos elos – ou seja, cliente- fornecedor ao longo de toda a cadeia de valor - a Manufatura Enxuta, apesar do foco no chão de fábrica, também tem evoluído para incluir aspectos relacionados à cadeia de suprimentos. Para Warnecke e Hüser (1995), a produção, propriamente dita, ou chão de fábrica, é somente um aspecto da Manufatura Enxuta, outros aspectos estão relacionados às áreas de desenvolvimento de produto, cadeia de suprimentos e, com menor ênfase, o serviço de pós-venda. Aliás, um dos objetivos do Sistema Toyota de Produção era fazer montadoras e fornecedores colaborar entre si, para reduzir custos e melhorar a qualidade (WOMACK et al. 2004). Dyer e Hatch (2004), ao abordar a experiência da Toyota, também ressaltam o papel da relação entre cliente e fornecedores e afirmam que as vantagens competitivas podem ser criadas e sustentadas por meio dos processos de compartilhamento de conhecimento na rede de fornecedores. É nesse contexto da Manufatura Enxuta que o termo fornecimento enxuto tem sido usado e, conforme Lamming (1993 apud ARKADER, 1999), constitui uma abordagem de relacionamento entre compradores e fornecedores com uma perspectiva de longo prazo, em que se gerenciam relacionamentos (e não transações esporádicas), para evitar desperdícios e adicionar valor. Essa perspectiva de longo prazo do fornecimento, decorrente da adoção de uma nova filosofia, tem destacado dois conjuntos extremos de práticas na relação fornecedor-cliente: o modelo de fornecimento enxuto, ou colaborativo, e o tradicional, ou baseado em transações, cujo objetivo é maximizar os resultados em cada transação. Entre esses dois comportamentos extremos, podem-se identificar outros tipos, inclusive porque o relacionamento colaborativo, muitas vezes, é considerado como resultado de uma evolução, na qual as partes vão, ao longo do tempo, investindo na relação, adquirindo confiança recíproca e alcançando outros níveis de relacionamento. Referências: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rgo/article/viewFile/877/