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Planejamento, Exercícios de Cultura

O PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO NORTEADOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Tipologia: Exercícios

Antes de 2010

Compartilhado em 15/11/2009

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O PLANEJAMENTO COMO
INSTRUMENTO NORTEADOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Planejar a orientação educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a
sua abrangência e as perspectiva de sua atuação. Vale dizer que esse
planejamento envolve, antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da
Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades de ações. È
importante termos em mente que de nada vale as boas idéias, se não vierem a
revestir ações que as ponham em prática. Assim como não se deve pensar em
ações , sem que se considerem as suas dimensões conceptuais de sentido amplo,
não se deve pensar nestas , sem que se levem em consideração as formas de
expressão.
CONCEITOS DE PLANEJAMENTO:
Ao planejamento são atribuídos significados diversos, segundo o enfoque e a
ênfase com que o estudioso o aborda. Dessa forma, surge diferentes conceito que
nos orientam na abordagem à problemática do planejar.
Vejamos alguns conceitos de planejamento. O mesmo considerado como:
“Processo permanente e metódico de abordagem racional e científica de
problema” (Baptista,1979,p.13).
“Processo de tomada de decisão, execução e teste de
decisões”(Goldberg,1973,p.64).
“Processo que consiste em preparar um conjunto de decisões tendo em
vista agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos”(in Turra et
al.1975,p.13 )
Segundo uma descrição mais especifica e analítica o planejamento é
conceituado como sendo:
Processo de estruturação e organização da ação intencional, realizado
mediante;
o Análise de informações relevante do presente e do passado
objetivando, principalmente, o estabelecimento de necessidade a
serem atendidas;
o Estabelecimento de dados e situações futuras desejados;
o Previsão de condições necessárias aos estabelecimentos desses
estados e situações;
o Escolha e determinação de uma linha de ação capaz de produzir os
resultados desejados, de forma a maximizar os meios e recursos
disponíveis para alcançá-los.
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O PLANEJAMENTO COMO

INSTRUMENTO NORTEADOR NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Planejar a orientação educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectiva de sua atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve, antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades de ações. È importante termos em mente que de nada vale as boas idéias, se não vierem a revestir ações que as ponham em prática. Assim como não se deve pensar em ações , sem que se considerem as suas dimensões conceptuais de sentido amplo, não se deve pensar nestas , sem que se levem em consideração as formas de expressão.

CONCEITOS DE PLANEJAMENTO:

Ao planejamento são atribuídos significados diversos, segundo o enfoque e a ênfase com que o estudioso o aborda. Dessa forma, surge diferentes conceito que nos orientam na abordagem à problemática do planejar.

Vejamos alguns conceitos de planejamento. O mesmo considerado como:

 “Processo permanente e metódico de abordagem racional e científica de problema” (Baptista,1979,p.13).  “Processo de tomada de decisão, execução e teste de decisões”(Goldberg,1973,p.64).  “Processo que consiste em preparar um conjunto de decisões tendo em vista agir, posteriormente, para atingir determinados objetivos”(in Turra et al.1975,p.13 )

Segundo uma descrição mais especifica e analítica o planejamento é conceituado como sendo:  Processo de estruturação e organização da ação intencional, realizado mediante;

o Análise de informações relevante do presente e do passado objetivando, principalmente, o estabelecimento de necessidade a serem atendidas; o Estabelecimento de dados e situações futuras desejados; o Previsão de condições necessárias aos estabelecimentos desses estados e situações; o Escolha e determinação de uma linha de ação capaz de produzir os resultados desejados, de forma a maximizar os meios e recursos disponíveis para alcançá-los.

Esse conceito pode ser representado graficamente:

ELEMENTOS BÁSICOS DO PLANEJAMENTO:

Observa-se que nos conceitos de planejamentos apresentados há, de forma explicita ou implícita, certo elementos básico comuns, componentes de um processo mental único e global. Estes elementos são racionalidades, tomadas de decisão e futurismo.

 Racionalidade- Signific a tornar flexivo empregar o raciocino para resolver problemas.  Tomada de decisão È que respalda a construção do futuro segundo a visão daquilo que se espera obter.  Futurismo- O planejamento, embora leve em consideração o passado o presente, tem por orientação superá-los, tendo em vista uma realidade futura de sentido melhor.

DIMENSÕES DO PLNEJAMENTO

O Planejamento, como realidade complexa,é, também uma unidade dual.Do ponto de vista do objeto desse trabalho podemos evidenciar as seguintes dimensões:

DIMENSOES TÉCNICA e DIMENSOES POLITICA

Planejar é

Levantar a situação atual

Estabelecer o que se deseja mudar

Maior eficiência

Maior exatidão e determinação

Maiores e melhores resultados

Maximização dos esforços e gastos

A fim de se obter

Organizar a ação futura

Responsabilização – Um dos efeitos desejados ao se planejar é o de que os planos ou projetos sejam capazes de estruturar as ações daqueles que serão responsáveis pela realização dos objetivos.

Perguntas básicas do planejamento :

Um bom planejamento baseia-se fundamentalmente na resposta a determinadas perguntas.

  • O que?
  • Por quê?
  • Para que?
  • Quanto?
  • Como?
  • Onde?
  • Para quem?
  • Com quem?

Sua relevância depende diretamente da clareza, objetividade e precisão com que essas perguntas são respondidas.

O que? Esta é geralmente a primeira pergunta que o profissional faz.O que vou fazer? Baseia-se na preocupação motivadas pelo falta de que o profissional é geralmente, caracterizado por aquilo que faz. A pergunta refere-se à atividade, a ação observável ou procedimento. Por quê? Refere-se às causas às da ação a identificação do problema que do motivo e que se torna necessário à ação prevista. Quanto mais completas forem as respostas, melhores condições terão o orientado de realizar um bom planejamento. Para que? Uma ação não justifica por si. A afirmação de que é melhor fazer alguma coisa a não fazer nada quase nunca é confirmada.São os objetivos das ações, as intenções, para que são desenvolvidas que se tornam significativos ou não. A amplitude a direção, o significado dos objetivos de uma ação é que a justificam. Quando? Os planos são construídos para a promoção de resultado dentro de um espaço de tempo determinado, a consideração desse tempo diz respeito a três aspectos. a- Quanto tempo é disponível para o desempenho de uma ação; b- Quanto tempo é necessário para o seu desempenho; c- Em que tempo a ação é mais necessária útil e eficiente; Como? Meios diferentes poderão produzir os mesmos resultados Onde? Onde situa o desempenho de uma atividade orientada, é uma questão que envolve não sôo o local físico mais também a sua melhor posição dentro do programa global da escola. Para quem? È principio básico da orientação que seus esforços devem destina-se a todos os alunos e não se constituir um privilegio de alguns poucos. Com quem? Um aspecto chave em qualquer planejamento é a determinação das pessoas responsáveis pela realização dos objetivos e suas respectivas atividades.

DIMENSOES POLITICA

Não existe planejamento neutro ou apenas concebido como técnica, uma vez que, propondo diretrizes de ação que afetarão pessoas estabelece um sentido social.Todos os problemas relacionados à convivência e organização social são problemas da coletividade pertinente e as soluções devem ser buscadas em conjunto, levando-se em conta os interesses comuns.A conjuração das ações de indivíduos e de grupos humanos,dirigindo-as para um fim comum, é, pois política.

NECESSIDADE E IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO

Observa-se comumente que certas situações associadas entre si contribuem para manutenção de uma imagem negativa da orientação educacional, como incapaz de contribuir para o projeto de educacional da escola, imagem esta que vem servindo de justificativa para que não se criem vagas de orientadores educacionais em muitos sistemas municipais de ensino. Algumas dessas situações, que serão analisadas a seguir aparecem, a princípio, invalida qualquer possibilidade do orientador planejar o seu trabalho. No entanto ela mesma exige que a orientação educacional seja planejada como forma de se agir no sentido de se contrapor a elas.

1. Permanência de orientação educacional nas escolas tem sido descontínua e seu trabalho assistemático****. A descontinuidade e a falta de sistematização do trabalho do orientador e divida a falta de consistência no entendimento pelos administradores de nível macro (estaduais e municipais), quanto a uma política educacional e de recursos humanos para a educação. 2. O Orientador educacional é comumente solicitado nas escolas, a realizar múltiplas tarefas que não dizem respeito, diretamente a orientação educacional. O atendimento a situações emergenciais, como controle de disciplina, distribuição de merenda e materiais escolares, substituição de professores faltosos, organização de festas, constituem muitas vezes o dia a dia do orientador educacional , que assim atuando, revela a falta de plano pedagógico para direcionar a atuação. Atuando assim o orientador age ao saber dos ventos, sem compromisso político com a transformação da escola e, portanto sem determinação clara e explicita de sua responsabilidade. 3. Alunos, pais, professores e equipe administrativa da escola desconhecem o significado da orientação educacional e as perspectivas de sua atuação****. Sabe-se que o desconhecimento e a falta de informações e geram expectativas inadequadas que, por certo, promovem situações desnecessariamente desgastantes para todos e para o desenvolvimento do projeto pedagógico da escola como um todo.

Mediante a prática pedagógica planejada o orientador poderá;

  1. Constituí e estabelecer a relevância do seu trabalho;

tempo, energia e dedicação. Que não se traduz na produção de resultados imediatos.

 Influências de expectativa do meio ambiente-Relacionada à falta de tempo e as preocupações com soluções imediatas estão à pressão do meio ambiente traduzida nas expectativas que seus participantes têm em relação ao trabalho do orientador educacional. é comum o orientador sofrer pressão do diretor,dos professores e corpo administrativo no sentido que atuem segundo as expectativas que mantém , sobre o trabalho desse profissional. Muitas vezes essas expectativas são motivadas pela busca de alivio para a sua responsabilidade e outros pelo desconhecimento do sentido da orientação educacional e pela falta de informação a respeito das atribuições de atuação nesta área.

 Hesitação em assumir responsabilidades- O plano ou projeto que resulta o planejamento consiste no estabelecimento de um compromisso de trabalho.Ao fazê-lo, o orientador educacional afirma o seu comprometimento em promover determinadas transformações no contexto escolar,o qual será cumprido, na medida em que haja acordo com metas estabelecidas.

 Falta de habilidade de planejar- O planejamento enquanto processo mental envolve habilidades especificas de analise, síntese, prospecção, extrapolação, criatividade, discernimento, comparação,perspicácia , dentre outras .Todas elas imperiosa para, com propriedade se identificar necessidades analisar alternativas, estabelecer prioridades , definir objetivos,propor estratégias de ação,definir e articular ações, estabelecer cronograma de ações ajustadas e dimensionar estratégias de avaliação do programa de ação.

Planejar em educação envolve também habilidades em trabalho em grupo, de envolvimento de pessoas e de articulação de seus esforços, uma vez que sendo uma ação coletiva implica que seja feita de forma participativa.

CONSEQUENCIA DA FALTA DE PLANEJAMENTO

A falta de planejamento para orientar uma ação, ou sua realização sem os cuidados de análise objetiva e globalizante torna-se imprecisa, inconsistente , incoerente,e até mesmo inócua. Vamos ressaltar alguns problemas: o Reforço à rotina- Pela falta de analise contextual da situação na qual se propõe a agir e das expectativas de resultados dessa ação , em busca de uma modificação na realidade, o orientador passa a proceder a um contexto com o que fez em outro, numa ocasião como em outra, indiferenciadamente. Em vista disso, as ações se tornam repetitivas e rotineiras, desempenhadas mecanicamente. o Baixa eficiência e eficácia no trabalho- A inadequada compreensão da realidade na qual se pretende atuar e a falta de clareza de direcionamento das ações necessárias causam, por certo, hesitações , imprecisões, variações aleatórias de direcionamento que , de um lado levam uma baixa

eficiência ,isto é uma inadequada canalização de recursos e energia e por outro lado uma baixa eficácia isto é uma inadequada produção de resultado. o Desentendimento e confusão-A imprecisão na definição dos rumos a seguir gera confusão e desarticulação entre os envolvidos no trabalho educativo. o Obstruçãoe desenvolvimento da área de orientação educacional- o desenvolvimento de uma área profissional se faz mediante a aplicação de pressupostos teóricos de método e de técnica que sendo confrontados com a realidade são gradativamente corrigidos, expandido e transformados.

PREPOSIÇAO DE OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Toda ação profissional deve ser intencional, deve pretender a obtenção de determinados efeitos ou resultados finais, são sempre referente à aprendizagem isto é a mudança de comportamento.

CONCEITO DE OBJETIVO È a descrição clara e precisa de resultados que se pretende alcançar ao final de uma determinada ação. NIVEIS DE OBJETIVOS

Objetivos de amplo alcance- Gerais Objetivos de médio alcance- Específico Objetivos de curto alcance- Operacionais

Níveis Aspectos Amplitude Complexidade Tempo de efetivação

Geral grande

Grande múltipla longo

Específico relativa relativa médio

Operacional limitada simples singular

curto

FUNÇÕES DOS NIVEIS

Cada objetivo de níveis menor constitui-se na particularização e detalhamento do objetivo de nível mais amplo, de maneira a tornar mais explicito os resultados desejados..

ASPECTOS BASICOS DOS OBJETIVOS

A fim de que tenham condições de ser guia pratico para a ação, os objetivos devem ser elaborados, tendo-se em vista suas características relativamente a três aspectos: ⇒ Forma- Os critérios referentes à forma dizem respeito à linguagem com o qual o objetivo é apresentado e às palavras adotadas para a sua descrição.

Como em qualquer área, toda educação deve pretender determinado resultados pergunta-se? O que pretende o orientador, em termos de aprendizagem do orientando com aquelas ações de informar e esclarecer?