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Guias e Dicas
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Placebo farmacologia, Slides de Farmacologia

Estudo sobro o fármaco placebo.

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 03/05/2020

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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE MANAUS FOM
FARMACOLOGIA II
Acadêmicos: César, David, Ely, Elielson, Juliana, Natalia, Robson e Virlee.
Professor: Gregório Magno.
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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE MANAUS – FOM

FARMACOLOGIA II Acadêmicos: César, David, Ely, Elielson, Juliana, Natalia, Robson e Virlee. Professor: Gregório Magno.

Placebo (do latim placere, significando "agradarei") é como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que está a ser tratado. No início, o termo placebo era atribuído apenas a produtos para uso oral ou injetável, como comprimidos de açúcar ou farinha e soro fisiológico, por exemplo.

O dicionário médico Hooper cita o placebo como

"o nome dado a qualquer medicamento

administrado mais para agradar do que

beneficiar o paciente’’.

Muitos médicos também podem atribuir efeito

placebo a medicamentos com princípios ativos,

mas que apresentam efeitos terapêuticos

diferentes do esperado.

Por exemplo, um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que melhora é não apenas o conteúdo do que ingerimos mas também o acreditar que se estamos a ser tratados.

O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas psico- somáticas levando assim a uma sensação de bem-estar. Este efeito não só pode como por vezes é de fato real e benéfico ao paciente.

O efeito placebo é particularmente importante nos mecanismos cerebrais que trazem consciência aos estímulos nervosos atrelados à dor, sendo a sensação experimentada em grande parte dependente da forma como se pensa a mesma. Relata-se nesses casos que o efeito placebo é capaz de aliviar ou mesmo suprimir por completo a sensação de dor, mesmo que o estímulo doloroso - uma ferida por exemplo - continue a sensibilizar as vias neurais correspondentes com igual intensidade.

Os placebos são aplicados para se testar os

reais efeitos de medicamentos. São usados em

estudos duplamente cegos e consistem no uso

de cápsulas desprovidas de substâncias

terapêuticas ou contendo produtos

reconhecidos como inertes e inócuos, que são

administrados a grupos de estudo humanos ou

animais para comparar e validar os efeitos

desses medicamentos.

Por quê o placebo funciona?

Criados para ser usados em estudos de

verificação de eficácia de novas drogas, eles

próprios passaram a ser objetos de investigação.

O interesse se deve à constatação de que, ao

contrário do que se imaginava, as pílulas não são

tão inócuas assim. Diversos trabalhos

demonstram efeito real no tratamento de

doenças como ansiedade, dor e até mal de

Parkinson.

Eficácia do placebo

A certeza de eficácia em algumas enfermidades é tão forte que levou, por exemplo, a Associação Alemã de Médicos a recomendar os placebos no tratamento de alguns casos de inflamações crônicas, dor e asma (em conjunto ou alternado com as medicações convencionais ou ministrado sozinho). No Brasil, sabe-se que uma das práticas comuns é receitar, junto com o remédio indicado, vitaminas sem efeito terapêutico. É uma forma de fazer o paciente sentir que seu tratamento está mais potencializado.

  • A eficácia do efeito placebo estaria ancorada em alguns fatores: ✓ O primeiro seria o condicionamento. Aprendemos a melhorar após recebermos remédio. Assim, por um mecanismo inconsciente, nos sentimos bem após receber qualquer medicação, ainda que inócua. ✓ Outro princípio seria a expectativa que temos em relação ao tratamento. Uma pesquisa realizada em Boston com pessoas com asma ilustra esse mecanismo. Ao tratar 13 pacientes com placebo, não foi notada nenhuma melhora em sua capacidade respiratória. Ainda assim, os doentes relatavam sentir-se melhor. ✓ As pílulas também atuam na parte fisiológica, principalmente na ativação de circuitos cerebrais relacionados à produção de substâncias capazes de controlar a liberação dos hormônios do estresse. “O reequilíbrio desse sistema, gerado pelo efeito placebo, ajuda os mecanismos de defesa do corpo a trabalhar melhor”, diz Ricardo Morezi, da Universidade Federal de São Paulo.

Benefícios

1 ) O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas psico- somáticas levando assim a uma sensação de bem-estar. 2 )Opção de substituição de uma droga química, que tenha efeitos colaterais indesejáveis. 3 )Quando o paciente acredita e tem esperança no medicamento que está tomando para ver-se livre de determinada doença, permitindo assim que o remédio faça efeito. 4 ) Confiança que o paciente deposita em seu médico e através de seu reconforto, cuidados e atenção causam um efeito placebo, resultando em cura. 5 ) Eficiente, segundo pesquisadores, em casos de stress, úlceras gástricas, artrites e outras doenças relacionadas ao sistema imunológico.

Malefícios

1 ) No caso de uso indiscriminado do placebo, ou quando torna-se uma dependência. 2 ) Quando o efeito do placebo mascara o avanço de uma doença e isso possa ser fatal. 3 ) Quando a opção pelo placebo ocorre de forma inadequada, por exemplo no lugar de uma droga química mais eficiente. 4 ) Quando o paciente não relata efeitos colaterais mesmo com os placebos, ou quando se auto-medica ou ainda aceita sugestões de outras pessoas não habilitadas para receitar.

✓Desconfiança

✓Dependência

Problemas éticos

Problemas éticos

EnganoImpedimento de tratamento e custos do placebo