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Guias e Dicas
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pindyck cap 2 edicao 6a, Resumos de Microeconomia

mircroeconomia pindyck cap 2 edicao 6a

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 30/06/2025

mariana-silva-3yu
mariana-silva-3yu 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

bg1
CAPÍTULO
2
OS
FUNDAMENTOS
DA
OFERTA
E
DA
DEMANDA
ESTE
CAPÍTULO
DESTACA
2.1
Oferta
e
demanda
2.2
O
mecanismo
de
mercado
2.3
Mudanças
no
equilíbrio
do
mercado
2.4
Elasticidades
da
oferta
e
da
demanda
2.5
Elasticidades
de
curto
prazo
versus
elasticidades
de
longo
prazo
*2.6
Compreendendo
e
prevendo
os
efeitos
das
modificações
nas
condições
de
mercado
2.7
Efeitos
da
intervenção
governamental
-
controle
de
preços
LISTA
DE
EXEMPLOS
2.1
O
preço
dos
ovos
e
o
custo
do
ensino
universitário
analisados
novamente
2.2
A
desigualdade
salarial
nos
Estados
Unidos
2.3
O
comportamento
de
longo
prazo
dos
preços
dos
recursos
naturais
2.4
Os
efeitos
do
11
de
setembro
na
oferta
e
na
demanda
de
imóveis
comerciais
em
Nova
York
2.5
O
mercado
de
trigo
2.6
A
demanda
por
gasolina
e
automóveis
2.7
O
clima
no
Brasil
e
o
preço
do
café
em
Nova
York
2.8
A
demanda
declinante
e
a
evolução
do
preço
do
cobre
2.9
A
alta
forçada
no
mercado
mundial
de
petróleo
2.10
Controle
de
preços
e
escassez
de
gás
natural
ma
das
melhores
maneiras
de
perceber
a
relevância
da
ciência
da.
A
análise
da
oferta
e
da
demanda
é
uma
ferramenta
essen-
cial
e
poderosa
que
pode
ser
aplicada
a
uma
ampla
variedade
de
ques-
tões
interessantes
e
importantes.
Dentre
elas
podemos
citar:
Π
A
compreensão
e
a
previsão
de
como
as
variações
nas
condi-
ções
econômicas
mundiais
podem
afetar
o
preço
de
mercado
e
a
produção.
A
avaliação
do
impacto
dos
controles
governamentais
de
pre-
ços,
do
salário
mínimo,
de
suporte
dos
preços
e
dos
incenti-
vos
à
produção.
A
determinação
do
modo
como
os
impostos,
os
subsídios,
as
tarifas
e
as
cotas
de
importação
afetam
consumidores
e
pro-
dutores.
Começaremos
com
uma
revisão
da
maneira
como
as
curvas
da
oferta
e
da
demanda
são
utilizadas
para
descrever
o
mecanismo
de
merca-
do.
Não
havendo
intervenção
governamental
(por
exemplo,
por
meio
da
imposição
de
controles
de
preços
ou
qualquer
outra
política
de
regula-
mentação),
a
oferta
e
a
demanda
de
uma
mercadoria
entrarão
em
equi-
líbrio,
determinando
seu
preço
de
mercado,
bem
como
a
quantidade
produzida.
Tal
preço
e
tal
quantidade
dependerão
das
características
es-
pecíficas
da
oferta
e
da
demanda.
As
variações
do
preço
e
da
quantidade
ao
longo
do
tempo
dependem
de
como
a
oferta
e
a
demanda
reagem
a
outras
variáveis
econômicas,
como
a
atividade
econômica
agregada
e
os
custos
da
mão-de-obra,
que
também
podem
estar
sofrendo
alterações.
Discutiremos,
portanto,
as
características
da
oferta
e
da
demanda
e
como
elas
podem
diferir
de
um
mercado
para
outro.
Poderemos,
en-
tão,
dar
início
ao
uso
das
curvas
de
oferta
e
demanda
para
compreender
diversos
fenômenos
-
por
exemplo,
a
causa
da
contínua
queda
no
preço
de
algumas
commodities
básicas
durante
longos
períodos,
enquanto
os
preços
de
outras
mercadorias
sofreram
grandes
flutuações;
por
que
ocorre
escassez
de
mercadorias
em
determinados
mercados;
e
a
razão
pela
qual
o
anúncio
de
planos
para
políticas
governamentais
futuras
ou
as
previsões
a
respeito
de
condições
econômicas
podem
afetar
mercados
muito
antes
de
tais
políticas
ou
condições
se
tornarem
realidade.
Além
de
compreender
qualitativamente
como
a
quantidade
e
o
pre-
ço
de
mercado
são
determinados
e
como
variam
ao
longo
do
tempo,
é
também
importante
saber
como
eles
podem
ser
analisados
quantitativa-
mente.
Veremos
como
cálculos
simples
podem
ser
utilizados
para
ana-
lisar
e
prever
o
desenrolar
das
condições
de
mercado.
Além
disso,
mostra-
remos
a
reação
dos
mercados
às
flutuações
macroeconômicas
domésticas
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CAPÍTULO 2

OS FUNDAMENTOS DA OFERTA

E DA DEMANDA

ESTE CAPÍTULO DESTACA

2.1 Oferta e demanda

2.2 O mecanismo de mercado

2.3 Mudanças no equilíbrio^ do^ mercado

2.4 Elasticidades da oferta e da demanda

2.5 Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de longo prazo

*2.6 Compreendendo e prevendo os efeitos das modificações nas condições de mercado 2.7 Efeitos da intervenção governamental

  • controle de preços

LISTA DE EXEMPLOS

2.1 O preço dos ovos e o custo do ensino

universitário analisados novamente

2.2 A desigualdade salarial nos Estados

Unidos

2.3 O comportamento de longo prazo dos preços dos recursos naturais 2.4 Os efeitos do 11 de setembro na oferta e na demanda de imóveis

comerciais em Nova York

2.5 O mercado de trigo 2.6 A demanda por gasolina e automóveis 2.7 O clima no Brasil e o preço^ do^ café em Nova York

2.8 A demanda declinante e a evolução

do preço do cobre 2.9 A alta forçada no mercado^ mundial

de petróleo

2.10 Controle de preços e escassez de gás

natural

ma das melhores maneiras de perceber a relevância da ciência

da. A análise da oferta e da demanda é uma ferramenta essen-

cial e poderosa que pode ser aplicada a uma ampla variedade de ques-

tões interessantes e importantes. Dentre elas podemos citar:

Π

A compreensão e a previsão de como as variações nas condi-

ções econômicas mundiais podem afetar o preço de^ mercado

e a produção.

A avaliação do impacto dos controles governamentais de pre-

ços, do salário mínimo, de suporte dos preços e dos incenti-

vos à produção.

A determinação do modo como os impostos, os subsídios, as

tarifas e as cotas de importação afetam consumidores e pro-

dutores.

Começaremos com uma revisão da maneira como as curvas da

oferta e da demanda são utilizadas para descrever o mecanismo de merca-

do. Não havendo intervenção governamental (por exemplo, por meio da

imposição de controles de preços ou qualquer outra política de regula-

mentação), a oferta e a demanda de uma mercadoria entrarão em equi- líbrio, determinando seu preço de mercado, bem como a quantidade

produzida. Tal preço e tal quantidade dependerão das características es-

pecíficas da oferta e da demanda. As variações do preço e da quantidade

ao longo do tempo dependem de como a oferta e a demanda reagem a

outras variáveis econômicas, como a atividade econômica agregada e os

custos da mão-de-obra, que também podem estar sofrendo alterações.

Discutiremos, portanto, as características da oferta e da demanda

e como elas podem diferir de um mercado para outro. Poderemos, en-

tão, dar início ao uso das curvas de oferta e demanda para compreender

diversos fenômenos - por exemplo, a causa da contínua queda no preço

de algumas commodities básicas durante longos períodos, enquanto os

preços de outras mercadorias sofreram grandes flutuações; por que

ocorre escassez de mercadorias em determinados mercados; e a razão

pela qual o anúncio de planos para políticas governamentais futuras ou

as previsões a respeito de condições econômicas podem afetar mercados

muito antes de tais políticas ou condições se tornarem realidade. Além de compreender qualitativamente como a quantidade e o pre-

ço de mercado são determinados e como variam ao longo do tempo, é

também importante saber como eles podem ser analisados quantitativa-

mente. Veremos como cálculos simples podem ser utilizados para ana-

lisar e prever o desenrolar das condições de mercado. Além disso, mostra-

remos a reação dos mercados às flutuações macroeconômicas domésticas

18 PARTE^ I INTRODUÇÃO: MERCADOS E PREÇOS

e internacionais e aos efeitos das intervenções governamentais. Procuraremos reforçar essa compreensão

com exemplos simples e recomendando que você faça alguns exercícios ao final de cada capítulo.

curva da oferta Rela-

ção entre as quantidades

de um bem que os produ- tores desejam vender e o preço desse bem.

2.1 OFERTA E DEMANDA

O modelo básico da oferta e da demanda é o instrumento-chave da microeconomia. Ele ajuda a

compreender por que e como os preços mudam e o que acontece quando o governo intervém em um

mercado. O modelo da oferta e da demanda combina dois conceitos importantes: a curva da oferta e a cur-

va da demanda. É importante entender precisamente o que essas duas curvas representam.

A CURVA DA OFERTA

A curva da oferta informa-nos a quantidade de mercadoria que os produtores estão dispostos a

vender a determinado preço, mantendo-se constantes quaisquer fatores que possam afetar a quantidade

ofertada. A curva S da Figura 2.1 ilustra isso. O eixo vertical do gráfico mostra o preço da mercadoria, P, medido em dólares por unidade. Esse é o preço que os vendedores recebem por determinada quantidade ofertada. O eixo horizontal mostra a quantidade total ofertada, Q, medida em unidades por período.

A curva da oferta é, assim, uma relação entre quantidade ofertada e preço. Podemos escrever es-

sa relação por meio de uma equação:

Q= Q(P)

ou podemos desenhá-la graficamente, como na Figura 2.1.

Observe que, na Figura 2.1, a curva da oferta é ascendente porque, quanto mais alto for o preço,

maior será a capacidade e o desejo das empresas de produzir e vender. Por exemplo, um preço mais alto pode per-

mitir que as empresas existentes aumentem sua produção no curto prazo, por meio da contratação de

trabalhadores adicionais, ou então por meio de horas extras trabalhadas pelos funcionários atuais (a

um custo mais alto para a empresa); podem também aumentar a produção no longo prazo, por meio da

expansão de suas fábricas. O preço mais alto também pode atrair para o mercado novas empresas, que

se defrontam com custos mais altos, em virtude de sua inexperiência, e que, portanto, teriam conside-

rado não vantajosa sua entrada no mercado a preços mais baixos.

OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A OFERTA A quantidade ofertada pode depender de outras variáveis além

do preço. Por exemplo, a quantidade que os produtores desejam vender depende não apenas do preço

que recebem, mas também de seus custos de produção, incluindo-se aí salários, taxa de juros e o custo

Preco

P

P

Q1^ Q2^ Quantidade

Figura 2.1^ A^ curva^ da^ oferta A curva da oferta, denominada S na figura, mostra^ como^ a^ quantidade^ ofertada^ de^ um^ bem^ muda^ conforme

o preço desse bem sofre alterações. A curva da oferta é ascendente: quanto mais altos os preços, maior a ca-

pacidade e o desejo das empresas de produzir e vender. Se o custo de produção cai, as empresas podem pro-

duzir a mesma quantidade com um preço menor ou uma quantidade maior com o mesmo preço. A curva da

oferta desloca-se, então, para a direita (de S para S').

20 PARTE I

substitutos Dois bens são substitutos quando um aumento no preço de um deles provoca um au- mento na quantidade de- mandada do outro.

complementares^ Dois bens são^ complementa- res quando^ um^ aumento no preço de um deles provoca uma queda^ na quantidade demandada do outro.

preço de equilíbrio (ou de balanceamento do mercado) Preço que iguala a quantidade ofer-

tada com a quantidade

demandada.

mecanismo de mercado Tendência dos preços a se modificarem num merca- do livre até que haja ba- lanceamento do mercado.

INTRODUÇÃO: MERCADOS E PREÇOS

tros consumidores que anteriormente não dispunham de poder aquisitivo para comprar tal mercadoria comecem a adquiri-la.

Obviamente, , a a quantidade de um bem que os consumidores estão dispostos a comprar pode de

pender de outras variáveis, além de seu próprio preço. A renda é especialmente importante. Com renda

maior, os consumidores podem gastar mais em qualquer dos bens disponíveis, e alguns consumidores farão isso com muitos bens.

DESLOCANDO A CURVA DA DEMANDA Vejamos o que acontece com a curva da demanda se o nível da ren-

da aumenta. Como você pode ver na Figura 2.2, se o preço de mercado fosse constante em P, seria de

esperar um aumento da quantidade demandada - digamos, de Q, para Q₂, como resultado da renda

mais alta dos consumidores. Como esse aumento ocorreria qualquer que fosse o preço de mercado, о

resultado seria um deslocamento para a direita de toda a curva da demanda. Na figura, isso é mostrado со-

mo um deslocamento de D para D'. Alternativamente, podemos perguntar que preço os consumidores

pagariam para adquirir dada quantidade Q. Com uma renda maior, eles poderiam estar dispostos a pа-

gar um preço mais alto - digamos, P, em vez de P, na Figura 2.2. Novamente, a curva da demanda é des-

locada para a direita. Tal como mencionamos no caso da oferta, empregaremos a expressão mudança nа

demanda para nos referirmos aos deslocamentos da curva da demanda, e a expressão mudanças nas

quantidades demandadas para a situação em que ocorrem movimentos ao longo da curva da demanda.

BENS SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES Mudanças nos preços de bens relacionados também afetam a de- manda. Os bens são substitutos quando um aumento no preço de um deles produz um aumento na quantidade demandada do outro. Por exemplo, o cobre e o alumínio são bens substitutos. Pelo fato de ca-

da um deles poder ser substituído pelo outro em muitos usos industriais, a quantidade demandada de cobre

aumentará se o preço do alumínio subir. De igual modo, a carne de vaca e a carne de frango são bens substi-

tutos, uma vez que muitos consumidores decidem substituir uma pela outra quando seus preços mudam.

Os bens são complementares quando um aumento no preço de um deles leva a um decrésci-

mo na quantidade demandada do outro. Por exemplo, automóveis e gasolina são bens complementa-

res. Como tendem a ser usados em conjunto, um decréscimo no preço da gasolina aumenta a quanti-

dade demandada de automóveis. De igual modo, computadores e programas de computadores são

bens complementares. O preço dos computadores caiu drasticamente na última década, propiciando

um aumento não apenas das compras dos próprios computadores, mas também das compras de paасо-

tes de programas para computadores.

Atribuímos o deslocamento para a direita da curva da demanda na Figura 2.2 a um aumento da

renda. No entanto, esse deslocamento poderia ser resultado tanto de um aumento no preço de um bem

substituto quanto do decréscimo no preço de um bem complementar. Ou, ainda, poderia ser resultado

da alteração de alguma outra variável, tal como o clima. Por exemplo, as curvas da demanda por esquis

para neve e pranchas de snowboard se deslocarão para a direita sempre que houver grandes nevascas.

2.2 0 MECANISMO DE MERCADO

O próximo passo consiste em colocar a a c curva da oferta e a curva da demanda juntas. Isso é feito

na Figura 2.3. O eixo vertical mostra o preço de um bem, P, novamente medido em dólares por unida-

de. Esse é agora o preço que os vendedores recebem por dada quantidade ofertada e o preço que os com-

pradores pagam por dada quantidade demandada. O eixo horizontal mostra a quantidade total deman-

dada e ofertada, Q, medida por meio do número de unidades por período.

EQUILÍBRIO No ponto em que as duas curvas se cruzam, dizemos que foram atingidos a quantidade eо

preço de equilíbrio ou de balanceamento do mercado. Nesse preço (P, na Figura 2.3), a quantida-

de ofertada e a quantidade demandada são exatamente iguais (a Q). Denomina-se mecanismo de

mercado a tendência, em mercados livres, de que o preço se modifique até que o mercado se torne ba-

lanceado - ou seja, até que a quantidade ofertada e a quantidade demandada sejam iguais. Nesse ponto,

não há escassez nem excesso de oferta, de tal forma que não existe pressão para que o preço continue

se modificando. A oferta e a demanda podem não estar sempre em equilíbrio, e em alguns mercados o

balanceamento pode demorar quando as condições são modificadas repentinamente. A tendência, po-

rém, é de que os mercados se tornem balanceados.

Matematicamente, podemos escrever a curva da demanda como

Q = D(P,I)

onde I é a renda disponível. Ao desenharmos a curva da demanda, estamos mantendo I fixo.

Preço

(dólares por unidade)

Excesso P

Po

P Escassez

CAPÍTULO 2 Os FUNDAMENTOS DA OFERTA E DA DEMANDA 21

Qo^ Quantidade

Figura 2.3^ Oferta^ e^ demanda

No preço Po e na quantidade Qo, o mercado torna-se balanceado. A um preço maior, P, há um excesso de ofer- ta, e, portanto, o preço cai. A um preço mais baixo, P,, há um excesso de demanda, e então o preço sobe.

Para compreendermos por que os mercados tendem a se tornar balanceados, suponhamos que o preço fosse inicialmente superior ao nível de balanceamento do mercado - digamos que fosse P₁, na Fi-

gura 2.3. Dessa maneira, os produtores procurariam produzir e vender quantidades maiores do que os

compradores estariam dispostos a adquirir. Haveria um excesso de oferta, situação na qual a quanti-

dade oferecida excede a quantidade demandada. Para que tal excedente pudesse ser vendido, ou pelo

menos pudesse parar de crescer, os produtores começariam a reduzir seus preços. Por fim, conforme o preço caísse, a quantidade demandada aumentaria e a quantidade ofertada diminuiria, até que o preço

de equilíbrio, P, fosse alcançado.

Aconteceria o oposto caso o preço inicial estivesse abaixo de P - digamos que em P,. Ocorreria,

então, uma escassez de oferta - situação na qual a quantidade demandada excede a quantidade ofer-

tada - e os consumidores não conseguiriam comprar toda a quantidade que desejariam. Isso ocasiona-

ria uma pressão ascendente sobre os preços, à medida que os compradores se mostrassem dispostos a

pagar mais pelas quantidades existentes e os produtores reagissem com aumentos de preço e de produ-

ção. E, novamente, o preço acabaria chegando a P.

QUANDO PODEMOS EMPREGAR O MODELO DA OFERTA E DA DEMANDA? Quando desenhamos e utilizamos cur- vas de oferta e demanda, estamos supondo que, em qualquer nível de preço, determinada quantidade deverá ser produzida e vendida. Isso faz sentido apenas quando o mercado é, pelo menos, quase compe- titivo. Com isso queremos dizer que tanto vendedores quanto compradores deveriam dispor de pouco po- der de mercado (isto é, pequena capacidade de afetar individualmente o preço de mercado).

Suponhamos, em vez disso, que a oferta fosse controlada por um único produtor - um monopolis-

ta. Nesse caso, não haveria mais uma correspondência de um para um entre preço e quantidade ofertada.

Isso ocorre porque o comportamento do monopolista depende da forma e da posição da curva da deman-

da. Se a curva da demanda se modificasse de determinada maneira, poderia interessar ao monopolista

manter a quantidade fixa, mas alterando o preço, ou então manter o preço fixo, modificando a quantida-

de. (No Capítulo 10 explicaremos como isso poderia ocorrer.) Sendo assim, à medida que traçamos curvas de oferta e demanda, implicitamente assumimos que estamos nos referindo a um mercado competitivo.

2.3 MUDANÇAS NO EQUILÍBRIO DO MERCADO

Vimos como as curvas da oferta e da demanda se deslocam em resposta às mudanças em variáveis

como salários, custos de capital e renda. Vimos também como o mecanismo de mercado produz um equi- líbrio em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Veremos, agora, como esse equilí- brio se altera em face de deslocamentos nas curvas da demanda e da oferta.

Consideremos, de início, um deslocamento na curva da oferta. Na Figura 2.4, a curva da ofer-

ta se desloca de S para S' (como já aconteceu na Figura 2.1), talvez em razão de uma queda no pre-

ço das matérias-primas. Conseqüentemente, o preço de mercado cai (de P, para P,) e a quantidade total produzida aumenta (de Q, para Q,). Isto é o que devemos esperar: menores custos resultam

excesso de oferta^ Si- tuação na qual a^ quanti dade ofertada excede^ a

quantidade^ demandada.

escassez de oferta Si-

tuação na qual a quanti-

dade demandada excede a quantidade ofertada.

Preço

P P

CAPÍTULO 2 OS FUNDAMENTOS DA OFERTA E DA DEMANDA^23

Q Q2 Quantidade

D

Figura 2.6 Novo^ equilíbrio^ após^ deslocamentos^ da^ oferta^ e^ da^ demanda

As curvas da oferta e da demanda deslocam-se ao longo do tempo em resposta às mudanças das condições

de mercado. Neste exemplo, o deslocamento para a direita de ambas as curvas resulta em um preço ligeira-

mente mais alto que o anterior e em uma quantidade bem maior que a anterior. Em geral, o preço e a quan-

tidade sofrem modificações que dependem do tamanho dos deslocamentos das curvas da oferta e da deman-

da e também da inclinação delas.

mudanças nos gostos. De modo similar, os salários, custos de capital e o preço das matérias-primas tam-

bém mudam de tempos tempos em em tempos, e essas mudanças alteram a posição^ da^ curva^ da^ oferta.

As curvas da oferta e da demanda também podem ser empregadas para acompanhar os efeitos

dessas mudanças. Na Figura 2.6, por exemplo, deslocamentos para a direita, tanto da curva da oferta

quanto da curva da demanda, resultam num ligeiro aumento no preço (de P, para P₂) e num grande au-

mento na quantidade (de Q, para Q₂). Em geral, o preço e a quantidade vão se modificar em função de

quanto as curvas da oferta e da demanda vão se deslocar, assim como em função das formas dessas cur-

vas. Para prever a dimensão e a direção dessas mudanças, precisamos saber caracterizar quantitativa-

mente a dependência da oferta e da demanda em relação aos preços e a outras variáveis. Trataremos

desse assunto na próxima seção.

EXEMPLO 2.1 O preço dos ovos e o custo do ensino universitário analisados novamente

No Exemplo 1.3, vimos que, de 1970 a 2002, o preço

real da dúzia de ovos (em dólares constantes) caiu em

74%, enquanto o preço real do ensino universitário au-

mentou em 55%. O que teria causado o forte declínio no

preço dos ovos e o considerável aumento no preço do ensi- no universitário?

Para compreendermos a mudança nos preços, devemos

examinar a evolução da oferta e da demanda de cada um dos

produtos, como mostrado na Figura 2.7. A mecanização das

granjas reduziu drasticamente o custo dos ovos, mudando a curva da oferta para baixo. Ao mesmo tem-

po, a curva da demanda por ovos deslocou-se para a esquerda, devido à população ter se tornado mais

consciente dos cuidados com a saúde, mudando seus hábitos alimentares e evitando comer ovos. Como

resultado, não apenas o preço real dos ovos declinou drasticamente, mas também o consumo anual

aumentou apenas levemente (de 5,3 bilhões de dúzias para 5,9 bilhões de dúzias).

Em relação ao ensino universitário, a oferta e a demanda se deslocaram em direções opostas.

O aumento nos custos para equipar e manter as modernas salas de aula, os laboratórios e as biblio-

tecas, somado ao aumento no salário dos funcionários, deslocou a curva da oferta para cima. Ao mes-

mo tempo, a curva da demanda deslocou-se para a direita, porque um maior percentual de alunos

que se formaram no ensino médio decidiu que o ensino universitário era essencial. Portanto, a des-

peito do aumento no preço, o número de estudantes matriculados cresceu de 7,4 milhões em 1970 para mais de 13 milhões em 2002.

24 PARTE I INTRODUÇÃO: MERCADOS E PREÇOS

P (em^ dólares de 1970 por dúzia)

$0,

$0,

P

$1970^ (custo^ anual

em dólares de 1970)^2002

D1970^ D

D2002 D

5.3 5.9 Q (bilhões de dúzias)

(a)

7.4 13,2 Q (milhões de estudantes matriculados) (b)

Figura 2.7 (a) Mercado de ovos

(b) Mercado do ensino universitário

(a) A curva da oferta de ovos deslocou-se para baixo como resultado da queda nos custos de produção, e a curva da demanda deslocou-se pa-

ra a esquerda como resultado da mudança nas preferências dos consumidores. Assim, o preço real dos ovos caiu drasticamente e o consumo

aumentou ligeiramente. (b) A curva da oferta do ensino universitário deslocou-se para cima como resultado do aumento nos custos de equi-

pamentos, manutenção e pessoal. A curva da demanda deslocou-se para a direita como resultado do aumento de estudantes secundaristas

querendo cursar uma universidade. Assim, tanto o preço real quanto o número de alunos matriculados^ cresceram^ significativamente.

EXEMPLO 2.2 A desigualdade salarial nos Estados Unidos

Embora a economia norte-americana tenha crescido vigorosamente durante as duas últimas décadas, os ganhos decorrentes desse processo de crescimento não foram repartidos igualmente. Os

trabalhadores especializados bem remunerados viram seu salário crescer substancialmente, enquan-

to o salário dos trabalhadores não especializados, mal remunerados, reduziu-se levemente em ter-

mos reais. De modo geral, houve um aumento no grau de desigualdade da distribuição de renda,

caracterizando um fenômeno que começou por volta de 1980 e se acelerou nos últimos anos. Por

exemplo, de 1978 a 2001, os 20% no topo da distribuição de renda experimentaram um aumento em

sua renda familiar média, real e antes dos impostos (ou seja, a renda bruta ajustada pela inflação),

de 52%, enquanto os 20% na base viram sua renda bruta média subir apenas 8%.

Por que a distribuição de renda se tornou muito mais desigual durante as duas últimas décadas?

A resposta encontra-se na demanda e na oferta de trabalhadores. Enquanto a oferta de trabalhadores

não qualificados - ou seja, pessoas com pouca instrução - cresceu substancialmente, a demanda por

esse tipo de mão-de-obra subiu apenas levemente. O deslocamento da curva da oferta para a direita,

combinado com um pequeno movimento da curva da demanda, provocou a queda no salário dos tra-

balhadores não especializados. Por outro lado, enquanto a oferta de trabalhadores qualificados - por

exemplo, engenheiros, cientistas, gerentes e economistas - cresceu eu apenas levemente, a demanda por

esses profissionais cresceu drasticamente, elevando o salário deles. (Deixamos para o leitor, como um

exercício, a tarefa de desenhar as curvas da oferta e da demanda mostrando o que ocorreu, tal como

foi feito no Exemplo 2.1.)

Essas tendências são evidentes quando se observa a evolução dos salários das diferentes cate-

gorias profissionais. Por exemplo, os ganhos reais (corrigidos pela inflação) semanais dos trabalha-

dores especializados (tais como profissionais das áreas imobiliária, securitária e financeira) cresceu

Se verificarmos esses valores após os impostos, veremos que o crescimento da desigualdade é ainda maior; a renda

média real após os impostos (isto é, líquida) dos 20% mais pobres caiu nesse período. Para dados históricos sobre a desigualdade de renda nos Estados Unidos, consulte "Historical Income Inequality Tables", no site do U.S. Census

Bureau: http://www.census.gov/.

26 PARTE I INTRODUÇÃO: MERCADOS E PREÇOS

Preço $1900 $

S

Trajetória^ de^ longo^ prazo^ do

preço e do^ consumo

D 1900 D 1950 D 2000 Quantidade

Figura 2.9 Deslocamentos de longo prazo da oferta e da demanda de recursos minerais A demanda pela maioria dos recursos aumentou drasticamente no século XX, mas os preços caíram ou subi-

ram pouco em termos reais (com ajuste pela inflação), devido à considerável redução dos custos, que deslo-

cou a curva da oferta significativamente para a direita.

de 100 vezes maior que em 1880. Padrões semelhantes são válidos para outros recursos minerais,

como o ferro, o petróleo e o carvão.

A demanda por tais recursos cresceu juntamente com a economia mundial. (Os desloca-

mentos da curva da demanda encontram-se ilustrados na Figura 2.9.) No entanto, à medida que

a demanda cresceu, os custos de produção foram reduzidos. Essa redução deveu-se, em primeiro

lugar, à descoberta de reservas maiores, que apresentaram menores custos de lavra, e, em segun-

do lugar, ao progresso tecnológico e à vantagem econômica das operações de mineração e refina-

mento em larga escala. Conseqüentemente, a curva da oferta deslocou-se para a direita ao longo

do tempo. No longo prazo, os deslocamentos da curva da oferta foram maiores que os desloca-

mentos da curva da demanda, de tal forma que o preço apresentou repetidas quedas, como mos-

tra a Figura 2.9.

Isso não significa que os preços do cobre, do ferro e do carvão devam declinar ou permanecer cons-

tantes para sempre, pois tais recursos são finitos. Contudo, à medida que os preços começarem a subir, o

consumo provavelmente mudará, pelo menos em parte, para materiais substitutos. Por exemplo, o co-

bre em muitas de suas aplicações foi substituído pelo alumínio e, mais recentemente, pela fibra ótica na

eletrônica. (Veja o Exemplo 2.7 para uma discussão mais detalhada a respeito do preço do cobre.)

EXEMPLO 2.4 Os efeitos do 11 de setembro na oferta e na demanda de imóveis

comerciais em Nova York

O ataque terrorista que atingiu o complexo do World Trade Center (WTC) em 11 de setembro

de 2001 danificou ou destruiu 21 edifícios, que totalizavam aproximadamente $31,2 milhões de pés

quadrados (2.800 quilômetros quadrados) na área comercial de Manhattan - cerca de 10% da ofer-

ta total da cidade. Pouco antes do ataque, a taxa de desocupação dos escritórios em Manhattan era

de 8%, e o aluguel médio cobrado era de $52,50 por pé quadrado ($565,10 por metro quadrado).

Após a imensa e inesperada redução na quantidade de imóveis comerciais ofertados, poderíamos es-

perar um aumento no preço de equilíbrio dos aluguéis e, com isso, uma queda na quantidade de

equilíbrio dos imóveis comerciais. Além disso, como construir novos prédios comerciais e restaurar

os danificados é um processo demorado, também poderíamos esperar por uma violenta queda na ta-

xa de desocupação.

Entre 1999 e 2000, o índice de consumo de cobre nos Estados Unidos era de aproximadamente 102, mas depois

sofreu uma queda significativa, em decorrência da crise econômica de 2001 e 2002. Os dados sobre consumo

(1880-1899) e preço (1880-1969) da Figura 2.8 foram extraídos de Robert S. Manthy, Natural resource commodities:

a century of statistics. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1978. Já os dados mais recentes sobre preço e con-

sumo (1970-2002) vieram do U.S. Geological Survey - Minerals Information, Copper Statistics and Information:

http://minerals.usgs.gov/.

Preço

(dólares/pé2) Snov

P

45, 41,

CAPÍTULO 2 OS FUNDAMENTOS DA OFERTA E DA DEMANDA

Sago

D'nov

Dag

Figura 2.

0 57,2 Q 76,4 Espaço (milhões de pés²)

Oferta e demanda de espaço comercial na cidade de Nova York

Após 11 de setembro, a curva da oferta se desviou para a esquerda, mas a curva da demanda também se des-

viou na mesma direção e, assim, o preço do aluguel caiu.

Para surpresa geral, porém, a taxa de desocupação em Manhattan cresceu: daqueles 8% em

agosto de 2001, passou para 9,3% em novembro de 2001. Além disso, o preço médio do aluguel caiu,

de $52,50 para $50,75 por pé². No centro de Manhattan, onde ficava o WTC, a mudança foi ainda

mais marcante. A taxa de desocupação cresceu de 7,5% para 10,6%, e o preço médio do aluguel caiu

aproximadamente 8%, ficando em $41,81. O que houve?^ Os^ preços^ caíram^ porque^ a^ demanda^ por imóveis comerciais diminuiu. A Figura 2.10 descreve o mercado para imóveis comerciais no centro de Manhattan. As curvas de oferta e demanda antes de 11 de setembro são representadas por S, e D. No equilíbrio, o preço e o espaço comercial eram de $45,34 por pé e 76,4 milhões de pés, respectivamente. A redução na

oferta, ocorrida de agosto a novembro, é indicada por um desvio para a esquerda na curva de oferta

(de S para S); o resultado é um preço de equilíbrio mais alto, P', e um espaço de equilíbrio mais

baixo, Q'. Esse é o resultado que muitos previram para os meses seguintes a 11 de setembro.

Muitos especialistas não^ o^ previram,^ porém,^ a^ a^ significativa^ diminuição^ na^ demanda^ por^ imóveis

comerciais que acompanhou a queda na oferta. Em primeiro lugar, muitas empresas, tivessem sido

desalojadas ou não, preferiram não voltar ao centro por questões relacionadas à qualidade de vida (as

ruínas do WTC, a poluição, o transporte deficiente e um conjunto arquitetônico em processo de en-

velhecimento eram fatores desestimulantes). As empresas desalojadas pelo ataque também foram

obrigadas a rever sua necessidade de espaço e, por fim, compraram de novo pouco mais de 50% de

seu espaço original em Manhattan. Outras deixaram a região, mas permaneceram na cidade de No-

va York; outras, ainda, mudaram-se para New Jersey. Além disso, no fim de 2001, a economia nor-

te-americana passava por uma crise (exacerbada pelos eventos de 11 de setembro) que reduziu ainda

mais a demanda por imóveis comerciais. Assim, a queda cumulativa na demanda (a mudança de D

para D) acabou fazendo com que o preço médio dos aluguéis comerciais no centro de Manhattan caísse, em vez de subir, nos meses posteriores ao ataque. Em novembro, embora o preço tivesse bai- xado para $41,81, ainda havia 57,2 milhões de pés desocupados.

2.4 ELASTICIDADES DA OFERTA E DA DEMANDA

Já vimos que a demanda por uma mercadoria depende de seu preço, bem como da renda do consu-

midor e dos preços de outras mercadorias. De modo semelhante, a oferta depende do preço, bem como de

Veja Jason Bram, James Orr e Carol Rapaport, "Measuring the effects of the September 11 attack on New York

City", Federal Reserve Bank of New York, Economic Policy Review, nov. 2002.

Preço

Ep=-

4 Q=8-2P

E=-

2

CAPÍTULO 2 OS FUNDAMENTOS DA OFERTA E DA DEMANDA 29

E=

(^48) Quantidade

Figura 2.11^ Curva^ da^ demanda^ linear

A elasticidade de preço da demanda depende não apenas da inclinação da curva da demanda, mas também

do preço e da quantidade. A elasticidade, então, varia ao longo da curva conforme mudam os preços e as

quantidades. A inclinação dessa curva da demanda linear é constante. Próximo ao topo, o preço é alto e a

quantidade é pequena, então a elasticidade é alta em magnitude. A elasticidade diminui à medida que nos

movemos para baixo ao longo da curva.

Como traçamos as curvas da demanda (e da oferta) com o preço representado no eixo vertical, e

a quantidade representada no eixo horizontal, AQ/AP = (1/inclinação da curva). Como resultado, para

qualquer combinação entre preço e quantidade, quanto mais acentuada for a inclinação^ da^ curva,^ me- nor será a elasticidade da demanda. A Figura 2.12 apresenta dois casos especiais. A Figura 2.12(a) apre-

senta uma curva da demanda que reflete uma demanda infinitamente elástica: os consumidores

vão adquirir a quantidade que puderem a determinado preço, P*. No caso de qualquer aumento de pre-

ço acima desse nível, mesmo que ínfimo, a quantidade demandada cai a zero; da mesma maneira, pa-

ra quaisquer reduções no preço, a quantidade demandada aumenta de forma ilimitada. A curva da de-

manda na Figura 2.12(b), por outro lado, reflete uma demanda completamente inelástica: os con-

sumidores adquirirão uma quantidade fixa Q*, qualquer que seja o preço.

demanda infinitamente

elástica Situação de mer-

cado em em que os consumi- dores vão adquirir a quan-

tidade que puderem de

certo bem a determinado preço; a qualquer preço mais alto do que esse, a demanda cai para zero; a qualquer preço mais baixo,

a demanda aumenta ilimi-

tadamente

Preço

p D

Quantidade

(a)

Preço^ D

Q^ Quantidade

(b)

Figura 2.12^ (a)^ Demanda^ infinitamente^ elástica

(b) Demanda completamente inelástica

(a) Para uma curva da demanda horizontal, AQ/AP é infinito. Como uma pequena mudança no preço leva a uma enorme variação na

quantidade demandada, a elasticidade de preço da demanda é infinita. (b) Para uma curva da demanda vertical, AQ/AP é zero. Como a

quantidade demandada é a mesma,^ não^ importa^ o^ preço,^ então^ a^ elasticidade^ de^ preço^ da^ demanda^ é^ zero.