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Periodontia parte 5 resumo, Exercícios de Periodontia

Periodontia, resumo, para prova, revisão

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 23/11/2019

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patricia-goncalves-machado-da-sil-1 🇧🇷

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ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52:50
-Distância da margem gengival ao fundo de sulco gengival ou bolsa periodontal.
-Avalia a necessidade de instrumentação subgengival e auxilia a obtenção do nível de inserção clinica.
(inserção clínica = 1mm abaixo da união cementoesmalte, quando a doença periodontal esta ativa essa
inserção migra para baixo e joga a inserção de tecido conjuntivo para baixo, 0,5 mm de epitélio
juncional (que não vai ser afastado pela sondagem) e sulco. Como medir nível de inserção clínica?
Precisa de algo fixo, por isso utiliza-se a distância da união cementoesmalte ao fundo da bolsa ou do
sulco);
-Tecido em fundo de sulco ou bolsa: dependendo do grau da inflamação vai ser epitélio juncional
(saudável).
-Tecido em fundo de sulco ou bolsa depende:
Epitélio juncional (saúde );
Tecido conjuntivo (inflamação).
- SEMPRE devemos realizar sondagem periodontal em 6 pontos de sondagem: face vestibular; face
disto-vestibular; face mesio- stibular (são 3 pontos por vestibular); ve
- Depois ce palatina ou lingual; face disto-palatina/lingual; face mésio-palatina/lingual (são 3 pontos fa
por palatina/lingual).
Esses pontos são utilizados, porque a doença tem um caráter remissivo e ativo (ativa e para, ativa e
para), então pode aparecer em algum ponto e em outro não.
- Nas faces proximais, devido ao ponto de contato, é necessário angular a sonda, portanto não pode
usar a sonda reta;
Faces livres: sonda mais paralela ao dente (perpendicular ao longo eixo do dente) Interproximais:
sonda levemente inclinada para alcançar abaixo do ponto de contato (menos que 45º, bem menos).
Erros inerentes à sondagem periodontal
Inclinação da sonda (a sonda tem que ser perpendicular ao longo eixo do dente, a sonda precisa chegar
ao fundo da bolsa);
Características da sonda (a sonda que temos, da Hu-Friedy, é padronizada, tem ponta delicada. A sonda
não pode ser nem muito fina e nem muito grossa, quando é muito grossa não penetra até o final da
bolsa e quando é muito fina penetra demais e machuca);
Presença de cálculos e materiais restauradores (quando o cálculo está supragengival, muitas vezes, ao
“batermos” nele durante a sondagem, imaginamos que é o fundo da bolsa);
Força de sondagem (gira em torno de 3 a 5 newtons);
Lembrar que a inflamação influencia na profundidade de sondagem (a sonda penetra mais para baixo,
porque o tecido esta edemaciado).
Índice gengival
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ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: -Distância da margem gengival ao fundo de sulco gengival ou bolsa periodontal. -Avalia a necessidade de instrumentação subgengival e auxilia a obtenção do nível de inserção clinica. (inserção clínica = 1mm abaixo da união cementoesmalte, quando a doença periodontal esta ativa essa inserção migra para baixo e joga a inserção de tecido conjuntivo para baixo, 0,5 mm de epitélio juncional (que não vai ser afastado pela sondagem) e sulco. Como medir nível de inserção clínica? Precisa de algo fixo, por isso utiliza-se a distância da união cementoesmalte ao fundo da bolsa ou do sulco); -Tecido em fundo de sulco ou bolsa: dependendo do grau da inflamação vai ser epitélio juncional (saudável). -Tecido em fundo de sulco ou bolsa – depende: Epitélio juncional (saúde); Tecido conjuntivo (inflamação).

  • SEMPRE devemos realizar sondagem periodontal em 6 pontos de sondagem: face vestibular; face disto-vestibular; face mesio- vestibular (são 3 pontos por vestibular);
  • Depois face palatina ou lingual; face disto-palatina/lingual; face mésio-palatina/lingual (são 3 pontos por palatina/lingual). Esses pontos são utilizados, porque a doença tem um caráter remissivo e ativo (ativa e para, ativa e para), então pode aparecer em algum ponto e em outro não.
  • Nas faces proximais, devido ao ponto de contato, é necessário angular a sonda, portanto não pode usar a sonda reta; Faces livres: sonda mais paralela ao dente (perpendicular ao longo eixo do dente) Interproximais: sonda levemente inclinada para alcançar abaixo do ponto de contato (menos que 45º, bem menos). Erros inerentes à sondagem periodontal Inclinação da sonda (a sonda tem que ser perpendicular ao longo eixo do dente, a sonda precisa chegar ao fundo da bolsa); Características da sonda (a sonda que temos, da Hu-Friedy, é padronizada, tem ponta delicada. A sonda não pode ser nem muito fina e nem muito grossa, quando é muito grossa não penetra até o final da bolsa e quando é muito fina penetra demais e machuca); Presença de cálculos e materiais restauradores (quando o cálculo está supragengival, muitas vezes, ao “batermos” nele durante a sondagem, imaginamos que é o fundo da bolsa); Força de sondagem (gira em torno de 3 a 5 newtons); Lembrar que a inflamação influencia na profundidade de sondagem (a sonda penetra mais para baixo, porque o tecido esta edemaciado). Índice gengival

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: Grau 0: a gengiva apresenta firme, coloração rósea ou rosa pálido e superfície opaca com margens finas e firme palpação e grau variável de ponteado. Grau 1:margem gengival com ligeira mudança de cor (avermelhada) e levemente edemaciada. NÃO SANGRA A SONDAGEM. Grau 2: gengiva edemaciada (margem arredondada). Brilhante e avermelhada. SANGRAMENTO À SONDAGEM -> a partir daqui considera-se o paciente com doença. Grau 3: gengiva marcadamente avermelhada, edemaciada e com ulcerações no sulco gengival. TENDÊNCIA AO SANGRAMENTE ESPONTÂNEO Nível de inserção clínica (NIC)

  • É a distância entre a junção cementoesmalte à base do sulco gengival ou bolsa periodontal;
  • Determina clinicamente a extensão dos tecidos periodontais comprometidos e perdidos durante o processo de inflamação e infecção (ou seja, da evolução) da doença periodontal. ganho de inserção clínica (resultados da terapia periodontal) perda de inserção clinica (doença ativa) Mobilidade dental Deslocamento do elemento em uma ou mais direções; Detectar causas da mobilidade (checar se é trauma oclusal, doença periodontal, etc); Preencher na ficha clinica o grau de mobilidade correspondente ao dente. Mobilidade grau 0: sem mobilidade. Mobilidade grau 1 no sentido horizontal (MD, VL) até 1 mm.: Mobilidade grau 2: no sentido horizontal (MD, VL) de 1mm a 2mm -> já considera o paciente com doença. Mobilidade grau 3: no sentido horizontal (MD, VL) acima de 2mm e intrusivo com perda de função -> buticoterapia, vai pra exo! Lol ->> Método utilizado para checar grau de mobilidade dental.
    • Situação que também pode apresentar mobilidade dental: trauma

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: recuperar tecido ósseo ou não. Quando se fala em parede óssea, defeito ósseo, quer dizer que estão sendo contadas quantas paredes RESTARAM¸portanto, quando falar “defeito ósseo de uma parede” é porque só restou uma parede, por exemplo, o defeito ósseo da parede mesial, é porque a parede distal, lingual/palatina, vestibular eu não tenho mais, elas estão ausentes. Como se faz a regeneração tecidual guiada: é cirúrgica, uma membrana + osso são implantados, para formar novo osso – aí, quando o paciente tem defeito ósseo de uma parede, por exemplo, é só aquela parede que vai fornecer células ósseas (que vai colonizar o osso), transformando aquele osso implantado no osso do paciente. -Graduação radiográfica do envolvimento ósseo: Grau 0: sem perda óssea. Grau 1: perda óssea horizontal menor que 1/3 do comprimento da raiz. Grau 2: perda óssea horizontal maior que 1/3 do comprimento da raiz. Grau 3: perda óssea vertical, crateras interdentais e envolvimento de furca. -Exame radiográfico completo do paciente para periodontia é o Status radiográfico, são realizadas 14 radiografias. "A informação coletada durante o exame clínico periodontal é essencial para determinar o diagnóstico e o prognóstico da dentição do paciente e para formular um plano d e tratamento” –Amitage 2007. Periodontia – Aula 02/P2: 30/09/2014.

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: Doenças Periodontais Agudas -Processos agudos Abscesso dentoalveolar agudo (mais relacionada a endo) Abscesso gengival (perio) Abscesso periodontal (perio) Abscesso pericoronário (perio) Doenças periodontais necrosantes: GUN; PUN; Estomatite necrosante; NOMA (todas da perio) Gengivoestomatite herpética (perio) →Abscesso gengival: é confinado à gengiva marginal ou papilar; doloroso; rápida expansão (gengiva edemacia). CAUSA: penetração de corpo estranho no interior sulco gengival (geralmente o paciente comeu pipoca ou peixe com espinhos pequenos; o palito dental t ambém pode causar este abscesso se ficar alguma parte do palito ali). Aspectos clínicos: elevação da gengiva seguindo o longo eixo do dente; pode ocorrer em umou mais dentes (geralmente é mais comum é um só dente, porém acomete dois quando o corpo penetra na papila interdental); dor irradiada (às vezes o abscesso está no pré-molar e o paciente queixa-se de dor no molar, ou dente antagonista); mobilidade dental (pela inflamação que ocorre nos tecidos dentais, especificamente nas fibras gengivais, portanto não envolve osso e ligamento periodontal). -ponto de flutuação: ponto de drenagem do abscesso. ->> NÃO TEM PERDA DE LIGAMENTO PERIODONTAL, NÃO TEM PERDA DE INSERÇÃO ÓSSEA. →Abscesso periodontal: abscesso em áreas onde os tecidos de suporte estão comprometidos. CAUSAS: bolsas sinuosas; corpo estranho no interior da bolsa periodontal; iatrogenias; cálculo/biofilme; fratura radicular ou coronorradicular. (também pode ser por entrada de corpo estranho no sulco gengival). Aspectos clínicos: elevação no longo eixo do dente; um ou mais dentes; dor irradiada; mobilidade dental (tem maior mobilidade dental porque o dente em perda de suporte, porque perde a q uantidade de osso necessária e como o tecido ao redor está inflamado, causa maior mobilidade). -O paciente que é acometido por esta entidade já tem problema periodontal. ->> TEM PERDA DE INSERÇÃO ÓSSEA E TEM PERDA DE LIGAMENTO PERIODONTAL. -Bolsa sinuosa: não é delimitada, em formato de S, geralmente. A bolsa periodontal, não é regra, mas geralmente desce reta, a bolsa sinuosa não, o que dificulta a mm da sondagem.

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: -Abscesso pericoronário Aspectos clínicos: lesão supurativa (ou seja, forma pus), avermelhada e edemaciada sobre dente incluso ou semi-incluso; dores irradiadas para ouvido, garganta e assoalho de boca; dificuldade de ocluir (ou seja, fechar a boca); linfadenide (ou linfoadenopatia – só alguns pacientes apresentam essa confição), febre e mal-estar; trismo (dificuldade de abertura bucal – o trismo significa que a infecção está disseminada). (opérculo é o nome do tecido inflamado que recobre o dente incluso/semi-incluso) -> pode ter bolsa em dente incluso?? Não. Microbiota: prevotela intermedia; porphiromonas gingivalis; aggregatibacter actinomycetemcomitans. ->>Abscesso pericoronário: TRATAMENTO É PO RSESSÃO!!! 1º Sessão: -Avaliação local e sistêmica. -Lavagem do opérculo com SF 0,9% ou peróxido de hidrogênio 10 volumes. -Curetagem delicada e irrigação com clorexidina 0,12% ou solução de tetraciclina. -Se necessário extração do 3º molar superior ou confecção de front platô. -Antibioticoterapia se necessário. -Cuidados caseiros: bochecho aquecido de água e sal e clorexidina 0,12%; repouso e hidratação. 2º Sessão (se necessário): -24hs após a primeira sessão; -Irrigação sob o opérculo com clorexidina, tetraciclina ou peróxido de hidrogênio; -Cuidados caseiros. 3º sessão (após resolução do caso) -Exodontia -Ulectomia -Cunha distal  JAMAIS EXTRAIR 3º MOLAR EM QUADRO INFECCIOSO COMO O ABSCESSO PERICORONARIO, POR EXEMPLO.

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: -Abscesso pericoronário Medicação sistêmica: -Antibiótico somente se: febre, mal-estar e linfadenopatia; doenças sistêmicas. -Analgésico; miorrelaxante (quando o paciente apresentar trismo). -DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES (levam a necrose tecidual, causada pelas bactérias). -GUN - gengivite ulcerativa necrosante -PUN - periodontite ulcerativa necrosante -Estomatite necrosante -NOMA → GUN – fatores predisponentes: -Higiene oral deficiente; gengivite pré-existente; história prévia de Doença Periodontal Necrosante (DPN); estresse psicológico; sono insuficiente; tabaco; álcool; jovens. → Doenças sistêmicas: -HIV e leucemia; sarampo; varicela; tuberculose; gengivoestomatite herpética; malária. → Características clínicas: -Inversão papilar; -Necrose papilar; -Pseudomembrana; -Crateras interproximais; -Sangramento gengival; -Eritema linear; -Dor; -Halitose – foetor ex ore; -Gosto metálico (porque tem sangramento gengival). → Sinais e sintomas: -Febre, mal estar e linfadenopatia; inapetência; prostração. (a GUN pode acometer qualquer área da boca. Mas geralmente ocorre nos dentes anteriores superiores ou inferiores).

ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/10/2019 15:52: → Gengivoestomatite herpética -Infecção inicial do vírus VH - I e II assintomática 80 a 90% sintomática 10 a 20% -Agente etiológico: herpes vírus tipo 1 (oral) e tipo 2 (genital); -Ocorrência: crianças, adolescentes e adultos. -Patogênese: inoculação de pele e mucosa; replicação do vírus; febre e mal-estar; vesículas discretas. -Características clínicas: mal-estar, febre, perda de apetite por 2 a 4 dias, autolimitada 10 a 14 dias ->>Tratamento: dieta líquida e pastosa; repouso; analgésicos e anestésicos tópicos laser terapia;; antivirais: aciclovir 250mg - 5 vezes ao dia; valaciclovir. -Diagnóstico diferencial: gengivite necrosante gengivoestomatite herpética Etiologia (^) Bactérias Vírus Idade 15-30 anos^ Crianças Sítio Papila interdental. Raramente fora da gengiva Gengiva e toda mucosa oral Sintomas Tecido necrótico e ulcerado, placa branco- amarelada; foetor ex ore; pode ocorrer febre Múltiplas vesículas que se rompem e coalescem; foetor ex ore; febre Duração 1-2 semanas, se tratada 1-2 semanas Transmissibilidade Não Sim Imunidade - Parcial Cicatrização Permanência da destruição dos tecidos^ Destruição não é permanente