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periodontia clinica e cirurgica, Esquemas de Periodontia

instrumentos cirúrgicos curetas

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 02/04/2023

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PerioNews 2013;7(3):301-6
Instrumentação periodontal
INSTRUMENTAÇÃO PERIODONTAL: MANUAL
VERSUS
ULTRASSÔNICA
Renato de Vasconcelos Alves*
Saulo Cabral dos Santos**
Ianne Alencar de Araújo***
Cácio Lopes Mendes***
Maria Leonor Reis Costa***
Luana Costa Villas-Bôas***
*Professor adjunto da Disciplina de Periodontia – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, FOP-UPE; Coordenador do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE.
**Professor do Curso de Odontologia – Universidade Federal de Pernambuco, UFPE; Professor convidado do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE.
***Especialistas em Periodontia e membros do Corpo Docente Clínico do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE.
Introdução
A comprovação da relação direta entre o acúmulo
do biofi lme e a instalação de gengivite em humanos1 foi
marco decisivo para o conceito de terapia periodontal que
seguimos até os dias de hoje, focado no combate aos mi-
crorganismos envolvidos nos processos de saúde e doença
periodontal.
Vários estudos clínicos controlados têm demonstra-
do que a instrumentação periodontal reduz a infl amação
gengival e a profundidade de sondagem e resulta em ga-
nho de inserção clínica em pacientes com periodontite2-3.
Sobre este tema, uma importante revisão4 sobre o assunto
estimou que a média de redução da profundidade de son-
dagem para bolsas periodontais rasas (1 mm a 3 mm), mo-
deradas (4 mm a 6 mm) e profundas (> 7 mm) seria, respec-
tivamente, 0,03 mm, 1,29 mm e 2,16 mm. Já com relação ao
nível de inserção clínico, para os sítios com profundidade de
sondagem inicial considerada moderada e profunda, ocorre
um ganho médio de 0,55 mm e 1,29 mm, respectivamente.
Assim, a terapia não cirúrgica resulta na manutenção dos
níveis ósseos, ocorrendo limitado preenchimento em de-
feitos intraósseos. Tem-se demonstrado que a raspagem e
o alisamento radicular são efetivos na alteração da micro-
biota subgengival tanto qualitativamente (anaeróbios para
aeróbios, Gram-negativo para Gram-positivo, espiroquetas
e bastonetes móveis para cocos) quanto quantitativamen-
te5. Por outro lado, também está documentado que a ma-
nutenção periódica com controle profi ssional do biofi lme
resulta em retorno das bactérias periodontopatogênicas
em níveis elevados em um curto espaço de tempo, ocasio-
nando recidiva da doença periodontal6-8.
A raspagem e o alisamento radicular podem ser reali-
zados com uma variada gama de instrumentos, tais como:
manuais, sônicos, ultrassônicos, rotatórios e de movimen-
to alternado, sendo as curetas e os aparelhos ultrassôni-
cos os de uso mais rotineiro na prática clínica. As curetas,
instrumentos que possuem uma lâmina como ponta ativa,
em forma de colher, apresentam diferentes angulações e
comprimentos de haste, de acordo com seu modelo. Há,
inclusive, curetas com hastes mais alongadas e pontas ativas
de menor diâmetro destinadas especialmente à instrumen-
tação de bolsas mais estreitas e profundas (curetas MiniFi-
ve, HuFriedy, Chicago, IL, EUA). Atualmente, também foram
desenvolvidas pontas especiais para aparelhos ultrassônicos
com o mesmo objetivo das curetas MiniFive9 (Figuras 1 e 2).
Os instrumentos ultrassônicos caracterizam-se por re-
moverem os depósitos bacterianos do ambiente subgengi-
val por meio da vibração de sua ponta ativa, decorrente de
expansão e contração do inserto causada pelo campo eletro-
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Instrumentação periodontal

INSTRUMENTAÇÃO PERIODONTAL: MANUALVERSUS ULTRASSÔNICA

Renato de Vasconcelos Alves* Saulo Cabral dos Santos** Ianne Alencar de Araújo*** Cácio Lopes Mendes*** Maria Leonor Reis Costa*** Luana Costa Villas-Bôas***

*Professor adjunto da Disciplina de Periodontia – Faculdade de Odontologia de Pernambuco, FOP-UPE; Coordenador do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE. **Professor do Curso de Odontologia – Universidade Federal de Pernambuco, UFPE; Professor convidado do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE. ***Especialistas em Periodontia e membros do Corpo Docente Clínico do Curso de Especialização em Periodontia – ABO/PE.

Introdução

A comprovação da relação direta entre o acúmulo do biofilme e a instalação de gengivite em humanos^1 foi marco decisivo para o conceito de terapia periodontal que seguimos até os dias de hoje, focado no combate aos mi- crorganismos envolvidos nos processos de saúde e doença periodontal. Vários estudos clínicos controlados têm demonstra- do que a instrumentação periodontal reduz a inflamação gengival e a profundidade de sondagem e resulta em ga- nho de inserção clínica em pacientes com periodontite2-^. Sobre este tema, uma importante revisão^4 sobre o assunto estimou que a média de redução da profundidade de son- dagem para bolsas periodontais rasas (1 mm a 3 mm), mo- deradas (4 mm a 6 mm) e profundas (> 7 mm) seria, respec- tivamente, 0,03 mm, 1,29 mm e 2,16 mm. Já com relação ao nível de inserção clínico, para os sítios com profundidade de sondagem inicial considerada moderada e profunda, ocorre um ganho médio de 0,55 mm e 1,29 mm, respectivamente. Assim, a terapia não cirúrgica resulta na manutenção dos níveis ósseos, ocorrendo limitado preenchimento em de- feitos intraósseos. Tem-se demonstrado que a raspagem e o alisamento radicular são efetivos na alteração da micro- biota subgengival tanto qualitativamente (anaeróbios para

aeróbios, Gram-negativo para Gram-positivo, espiroquetas e bastonetes móveis para cocos) quanto quantitativamen- te 5. Por outro lado, também está documentado que a ma- nutenção periódica com controle profissional do biofilme resulta em retorno das bactérias periodontopatogênicas em níveis elevados em um curto espaço de tempo, ocasio- nando recidiva da doença periodontal6-^. A raspagem e o alisamento radicular podem ser reali- zados com uma variada gama de instrumentos, tais como: manuais, sônicos, ultrassônicos, rotatórios e de movimen- to alternado, sendo as curetas e os aparelhos ultrassôni- cos os de uso mais rotineiro na prática clínica. As curetas, instrumentos que possuem uma lâmina como ponta ativa, em forma de colher, apresentam diferentes angulações e comprimentos de haste, de acordo com seu modelo. Há, inclusive, curetas com hastes mais alongadas e pontas ativas de menor diâmetro destinadas especialmente à instrumen- tação de bolsas mais estreitas e profundas (curetas MiniFi- ve, HuFriedy, Chicago, IL, EUA). Atualmente, também foram desenvolvidas pontas especiais para aparelhos ultrassônicos com o mesmo objetivo das curetas MiniFive^9 (Figuras 1 e 2). Os instrumentos ultrassônicos caracterizam-se por re- moverem os depósitos bacterianos do ambiente subgengi- val por meio da vibração de sua ponta ativa, decorrente de expansão e contração do inserto causada pelo campo eletro-

Periodontia Clínica Avançada

PCA

magnético. Em geral, a vibração da ponta ativa de um apare- lho ultrassônico varia entre 18.000 e 45.000 Hz (Figuras 3 e 4). Os estudos clínicos clássicos, que documentaram a efi- cácia da terapia periodontal, foram desenvolvidos com ins- trumentos manuais10-11. Contudo, a partir dos anos 1990, alguns autores12-13^ demonstraram que o tempo gasto na ins- trumentação ultrassônica pode ser reduzido em relação ao uso de instrumentos manuais para a mesma finalidade, bem como o acesso em bolsas profundas e áreas de furca^14. Des- te modo, a maioria dos periodontistas lança mão de instru-

mentos ultrassônicos também para a raspagem subgengival, refinando o procedimento com instrumentos manuais, que notadamente possibilitam maior sensibilidade táctil. O entendimento dos princípios biológicos da terapia mecânica e das características dos instrumentos manuais e ultrassônicos é essencial para que se possa comparar os dois tipos de instrumentação, em relação a efetividade da instrumentação, perda de estrutura dental, efeitos sobre a superfície radicular, acesso às áreas de furca e perda de in- serção imediata.

Figura 4 – Raspagem subgengival feita sob refrigeração e preferencialmente sem que a ponta do inserto seja aplicada perpendicularmente à superfície radicular, devendo o posicionamento ser similar ao adotado na raspagem manual.

Figura 1 – Instrumentação com cureta Gracey 5-6. Importante obedecer sempre o preceito de inserir o instrumento com a porção terminal da haste estando paralela ao longo eixo do dente.

Figura 2 – Diferenças entre as dimensões das pontas ativas da cureta tipo Gracey 5-6 convencional e minicureta tipo Gracey 5-6 (MiniFive).

Figura 3 – Aparelho ultrassônico com inserto para instrumentação periodontal. A raspagem com ultrassom deve ser feita sempre sob refrigeração, como visto na figura.

PCA Periodontia Clínica Avançada

Outro fator relacionado às diferenças de acesso em áreas de furca diz respeito à profundidade de sondagem. Comparando o uso das curetas manuais e do aparelho ul- trassônico com pontas convencionais e com pontas espe- cífi cas para regiões de furca, foi detectado que, para bolsas com profundidade de sondagem de até 2 mm, os três mo- delos de raspadores foram igualmente eficazes, mas quan- do a bolsa ultrapassa os 2 mm, a ponta modifi cada para furcas apresentou melhores resultados^35. Deste modo, pa- rece razoável considerar que, de modo a se conseguir uma raspagem adequada nos defeitos de furca, as duas modali- dades de instrumentação (manual e ultrassônica) devem ser utilizadas em conjunto^36.

Perda de inserção imediata

Apesar de os trabalhos longitudinais terem sempre revelado bons resultados da instrumentação periodontal, independente do tipo de instrumento utilizado, com um trabalho clássico^37 surgiu uma informação importante para o estudo do tratamento da doença periodontal. Neste estudo, os pacientes selecionados foram submetidos à instrumen- tação periodontal com acesso cirúrgico em um quadrante, enquanto que, no quadrante contralateral, a instrumenta- ção periodontal foi feita sem afastamento de um retalho. O principal detalhe é que a terapia periodontal foi realizada independente das medidas de profundidade de sondagem ou nível clínico de inserção. Os resultados revelaram que o tratamento resultou em perda de inserção clínica em bol- sas inicialmente rasas; já os sítios com bolsas inicialmente mais profundas apresentaram ganho de inserção clínica, isto é, bolsas com profundidades de sondagem menores que 2,9 mm, em média, apresentaram perda de inserção ao lon- go do tempo de avaliação; quando foi realizada a cirurgia para descontaminação radicular, o limite de profundidade de sondagem para que houvesse ganho foi de 4,2 mm, em média. Estes valores médios de 2,9 mm e 4,2 mm são consi- derados os valores de “profundidade crítica de sondagem”. Esta informação suscitou uma dúvida: a instrumen- tação periodontal pode ser traumática em algumas situa- ções? Em outro estudo, foram examinadas as alterações histológicas produzidas por repetidas sessões de raspagem e alisamento radicular em sítios com baixas profundidades de sondagem em macacos. Os resultados revelaram que repetidas sessões de raspagem resultaram em uma perda

média de inserção conjuntiva de 0,39 mm e em reabsorção da crista óssea alveolar^38. Sabendo-se que o procedimento de instrumentação periodontal pode ser prejudicial em sítios de pouca profun- didade de sondagem (provavelmente por uma ação trau- mática de desinserção das fibras) e que o tecido periodontal inflamado pode permitir a entrada do instrumento raspa- dor em uma posição mais apical, faltava apenas determi- nar se a instrumentação periodontal em áreas com doença periodontal poderia ser capaz de produzir algum tipo de trauma no fundo da bolsa periodontal. Posteriormente, ou- tro grupo de pesquisadores constatou que um episódio iso- lado de raspagem subgengival com aparelho ultrassônico pode produzir uma perda de inserção imediata de 0,5 mm a 0,6 mm, em média, e estas injúrias poderiam ser resultado da instrumentação propriamente dita^39. Estudos subsequentes compararam tanto o trauma de instrumentação produzido por diferentes instrumentos manuais, como aquele produzido pelas curetas ou pelo ul- trassom. De fato, ocorre um trauma de instrumentação que varia entre 0,76 mm e 1,06 mm, em média, após raspagem dental realizada com diferentes instrumentos manuais, sem vantagem para qualquer dos instrumentos avaliados. De modo similar, o trauma de instrumentação produzido por curetas ou ultrassom não diferiu significativamente40-42. Apesar de não ter como objetivo detectar a perda de inserção imediata produzida pela raspagem, outros estudos constataram que a ponta do ultrassom penetrou mais pro- fundamente que a cureta43-44.

Conclusão

Em que pese o fato de o periodontista ter ao seu dis- por um vasto número de instrumentos para a descontami- nação do ambiente subgengival, mais importante do que o tipo de instrumento utilizado para a raspagem subgengival (manuais ou ultrassônicos), é a eficácia do procedimento destinado à remoção mecânica do biofilme presente no ambiente subgengival e, principalmente, é a conscientiza- ção do paciente com relação às medidas corretas de higiene bucal, como forma de manter a saúde dos tecidos perio- dontais ao longo do tempo. Merece ainda ser considerado que periodontistas mais treinados e experientes são geralmente mais capacitados

Alves RV • dos Santos SC • de Araújo IA • Mendes CL • Costa MLR • Villas-Bôas LC

para raspar de maneira eficaz em bolsas moderadas ou pro- fundas e em áreas de furca, e que a combinação das melho- res características da instrumentação manual e ultrassônica

deve ser buscada, com vistas à obtenção da melhor descon- taminação possível das superfícies radiculares periodontal- mente envolvidas.

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