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A formação dos estudantes visa o desenvolvimento integral, mobilizando conhecimentos, habilidades e valores para desafios na vida, cidadania e trabalho. Enfatiza o respeito às regras sociais e ao próximo, reconhecendo ações que promovem a saúde e ambientes saudáveis. Destaca a compreensão das relações entre matemática e outras áreas, utilizando ferramentas matemáticas, inclusive digitais, para resolver problemas cotidianos e sociais. Em resumo, oferece uma visão abrangente da formação, abordando aspectos cognitivos, sociais e emocionais, capacitando os alunos para os desafios contemporâneos.
Tipologia: Exercícios
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O principal objetivo da BNCC é ser uma referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, integrando a política nacional da Educação Básica e contribuindo para o alinhamento de outras políticas e ações referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
A implementação da BNCC no território nacional é de natureza OBRIGATÓRIA, visando ser referência na elaboração dos currículos de todas as etapas da Educação Básica.
A BNCC define 'competência' como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A BNCC está orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas DCNGEB (Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica).
A BNCC busca contribuir para a superação da fragmentação das políticas educacionais ao estabelecer um conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, fortalecendo o caráter colaborativo de atuação dos entes federados e servindo como balizadora da qualidade da educação.
As aprendizagens essenciais são os conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências. Elas compõem o processo formativo dos educandos, enquanto as competências representam a mobilização desses elementos para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Em outras palavras, as aprendizagens essenciais são os 'ingredientes' que, quando mobilizados, resultam em uma competência.
Três das dez competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC são: 1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital; 2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências; 3) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais.
As instituições escolares, no exercício de sua autonomia prevista na LDB, podem adotar formas de organização e propostas de progressão que julgarem necessárias no processo de construção de suas propostas pedagógicas, desde que atendam a todos os direitos e objetivos de aprendizagem instituídos na BNCC.
De acordo com o artigo 3º, Parágrafo Único, da Resolução, a expressão “competências e habilidades” deve ser considerada como equivalente à expressão “direitos e objetivos de aprendizagem” presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE).
A competência de 'utilizar diferentes linguagens' (verbal, corporal, visual, sonora e digital, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica) contribui para o desenvolvimento integral do estudante ao permitir que ele se expresse e partilhe informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, produzindo sentidos que levem ao entendimento mútuo. Isso promove a comunicação eficaz, a criatividade, o pensamento crítico e a capacidade de interagir e colaborar em diversos ambientes.
O principal objetivo da BNCC é servir como referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e
regular, garantindo condições de acesso e de permanência com aprendizagem, buscando prover atendimento com qualidade.
A Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e o Plano Nacional de Educação (PNE) são alguns dos documentos legais que embasam a BNCC.
A BNCC define o que os alunos devem 'saber' considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. Define o que os alunos devem 'saber fazer' considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A parte diversificada do currículo, definida pelas instituições de ensino com base na LDB, DCN e características regionais, não deve ser vista como um bloco separado da BNCC. Ambas devem ser integradas e planejadas, executadas e avaliadas como um todo, garantindo que o contexto local e as necessidades específicas dos alunos sejam considerados em conjunto com as aprendizagens essenciais definidas pela BNCC.
Segundo a BNCC, os eixos estruturantes da Educação Infantil são as interações e a brincadeira. Eles são fundamentais para o desenvolvimento integral da criança.
Os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil, segundo a BNCC, são: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se.
No contexto da BNCC, equidade significa reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes e, portanto, os sistemas e redes de ensino e as instituições escolares devem se planejar com um claro foco em atender a essas necessidades de forma diferenciada, garantindo que todos tenham as mesmas oportunidades de aprendizado.
A BNCC destaca o vínculo intrínseco entre educar e cuidar na Educação Infantil. Reconhece que a EI é um dos primeiros espaços estruturados para interação e, portanto, deve promover o desenvolvimento da criança ao mesmo tempo em que articula as práticas de cuidado nas ações educativas.
Os cinco campos de experiências previstos na BNCC para a Educação Infantil são: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
A BNCC demonstra preocupação com o que denomina 'culturas plurais', enfatizando que as práticas pedagógicas devem considerar a diversidade cultural das famílias e das comunidades de onde a criança vem, reconhecendo que a criança traz de casa percepções de mundo, valores e orientações diversas.
A BNCC promove a autonomia dos sistemas de ensino e das instituições escolares ao permitir que os currículos em cada sistema de ensino 'adequem as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos'. Isso significa que, embora a BNCC estabeleça as aprendizagens essenciais, os sistemas de ensino e as escolas têm a liberdade de adaptar o currículo para atender às necessidades específicas de seus alunos e comunidades.
A BNCC, retomando o conceito das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), define a criança como um sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
O pacto interfederativo na implementação da BNCC visa garantir que tudo o que a BNCC propõe (de forma obrigatória) chegue até onde a 'roda gira', assegurando que as engrenagens estejam rodando no mesmo propósito e alinhadas. Ele respeita a autonomia dos entes federativos, considera a
A BNCC divide as crianças da educação infantil em três grupos etários: Bebês (0 a 1 ano e 6 meses), Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
Espera-se que a criança seja capaz de apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo. Além disso, espera-se que coordene suas habilidades manuais.
No campo 'O eu, o outro e o nós', espera-se que as crianças respeitem e expressem sentimentos e emoções, atuem em grupo e demonstrem interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros. Também se espera que conheçam e respeitem regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro.
A BNCC articula os direitos de aprendizagem e desenvolvimento com os campos de experiência ao prever oportunidades que permitam que a criança se desenvolva tendo assegurados esses direitos. Os campos de experiência são o contexto onde as crianças vivenciam os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
A BNCC considera a criança como um sujeito cultural que já traz consigo elementos históricos que vão compor o seu desenvolvimento, sendo entrelaçados aos conhecimentos constituídos historicamente pela sociedade. Isso significa que a criança não é uma 'tábula rasa', mas sim um indivíduo com experiências e saberes prévios que influenciam sua aprendizagem.
A Educação Infantil, segundo a BNCC, abrange crianças desde o nascimento até os 5 anos e 11 meses, dividida em: bebês (0 a 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
A principal preocupação da BNCC é garantir a integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos. Isso visa evitar a descontinuidade do trabalho pedagógico.
Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EFAI) compreendem do 1º ao 5º ano.
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, garantindo amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética, desenvolvam habilidades de leitura e escrita, e compreendam o uso das operações matemáticas.
As cinco áreas de conhecimento presentes na BNCC para o Ensino Fundamental são: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso.
A área de Linguagens no Ensino Fundamental engloba os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa (a partir do 6º ano).
A área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental é composta pelos componentes curriculares de Geografia e História.
De acordo com a decisão do CNE/CEB Nº: 8/2019, o Ensino Religioso deixa de ser uma Área de Conhecimento autônoma e passa a ser um componente curricular da área de Ciências Humanas no Ensino Fundamental. A BNCC orienta que o Ensino Religioso deve tratar os conhecimentos religiosos a partir de pressupostos éticos e científicos, sem privilegiar nenhuma crença ou convicção, abordando as diversas culturas e tradições religiosas e filosofias seculares de vida.
Se um triângulo retângulo tem catetos de 3 cm e 4 cm, então a hipotenusa é √(3² + 4²) = √(9 + 16) = √25 = 5 cm.
Sustentabilidade refere-se à capacidade de atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades. Nas Ciências da Natureza, a sustentabilidade envolve a gestão responsável dos recursos naturais, a minimização da poluição e a conservação da biodiversidade. Nas Ciências Humanas, a sustentabilidade implica em promover a justiça social, a equidade econômica e a participação democrática na tomada de decisões. A sustentabilidade requer uma abordagem interdisciplinar que integre conhecimentos de ambas as áreas para enfrentar os desafios ambientais e sociais.
A Revolução Industrial teve impactos profundos tanto na organização social quanto no meio ambiente. Na organização social, observamos: 1) o surgimento de novas classes sociais, como a burguesia industrial e o proletariado; 2) a migração em massa do campo para as cidades, levando ao crescimento urbano desordenado; 3) o desenvolvimento de novas formas de trabalho, caracterizadas pela divisão do trabalho e pela exploração da mão de obra. No meio ambiente, os impactos incluem: 1) o aumento da poluição do ar e da água devido à queima de combustíveis fósseis e ao descarte de resíduos industriais; 2) a exploração intensiva de recursos naturais, como minerais e madeira; 3) a destruição de habitats naturais para a expansão da agricultura e da indústria.
A diversidade cultural é fundamental para o enriquecimento da sociedade, pois permite a troca de conhecimentos, experiências e perspectivas entre diferentes grupos sociais. Ela promove a tolerância, o respeito e a valorização das diferenças, combatendo o preconceito e a discriminação. Em um ambiente escolar, a diversidade cultural pode ser promovida através de atividades que celebrem as diferentes culturas presentes na comunidade escolar, como festivais, apresentações culturais, projetos de pesquisa sobre diferentes culturas e a inclusão de conteúdos que abordem a diversidade cultural no currículo.
Fake news são notícias falsas ou enganosas que são disseminadas com o objetivo de manipular a opinião pública, gerar lucro ou prejudicar a reputação de indivíduos ou instituições. Para identificar fake news, é importante verificar a fonte da informação, checar a data de publicação,
analisar a linguagem utilizada, comparar a informação com outras fontes confiáveis e desconfiar de notícias sensacionalistas ou que apelam para as emoções. Para combater a desinformação, é fundamental promover a educação midiática, incentivar o pensamento crítico e denunciar as fake news às plataformas de mídia social.
A ética e a tecnologia estão intrinsecamente relacionadas, pois a tecnologia pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal. A ética busca orientar o uso da tecnologia de forma responsável e justa, considerando os impactos sociais, ambientais e individuais. Um exemplo de dilema ético relacionado ao uso de tecnologias digitais é a questão da privacidade dos dados. A coleta e o uso de dados pessoais por empresas e governos podem gerar benefícios, como a personalização de serviços e a prevenção de crimes, mas também podem violar a privacidade dos indivíduos e levar à discriminação e ao controle social. A ética exige que haja transparência, consentimento e segurança no tratamento dos dados pessoais.
A globalização, impulsionada pela tecnologia e pelo comércio internacional, promove a interconexão entre diferentes culturas, resultando em trocas e influências mútuas. Aspectos positivos incluem a disseminação de ideias, o acesso a produtos e serviços de diferentes partes do mundo, e o aumento da diversidade cultural em alguns contextos. No entanto, a globalização também pode levar à homogeneização cultural, com a imposição de valores e padrões culturais dominantes, e à perda de identidades culturais locais. Por exemplo, a popularização da culinária fast-food americana em detrimento de pratos tradicionais locais, ou a influência da música pop global sobre estilos musicais regionais.
Empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos de outra pessoa, colocando-se no lugar dela e reconhecendo suas emoções e perspectivas. Em sala de aula, a empatia pode ser desenvolvida através de atividades que promovam a escuta ativa, a reflexão sobre diferentes pontos de vista, a discussão de dilemas morais e a realização de projetos colaborativos que exijam a cooperação e o respeito entre os alunos. Também é importante que o professor modele comportamentos empáticos, demonstrando interesse e compreensão pelas necessidades e dificuldades dos alunos.
As três unidades temáticas são: Matéria e energia, Vida e evolução, e Terra e universo.
As competências específicas de Língua Portuguesa, como compreender a língua como fenômeno cultural, histórico e social, e apropriar-se da linguagem escrita como forma de interação, contribuem para a construção da identidade dos alunos ao reconhecerem a língua como meio de expressão de suas individualidades e da comunidade a que pertencem. Ao explorar diferentes textos e práticas de linguagem, os alunos desenvolvem a capacidade de se expressar e de se identificar com diferentes culturas e perspectivas.
A BNCC incentiva o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Envolver os alunos em práticas de leitura literária possibilita o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
A BNCC pretende superar o abismo existente nos mais diversos currículos das redes de ensino do país, contribuindo para a superação da fragmentação das políticas educacionais e fortalecendo o caráter colaborativo de atuação dos entes federados, além de figurar como balizadora da qualidade da educação.
Segundo a BNCC, competência é a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
As quatro áreas do conhecimento que estruturam a BNCC no Ensino Médio são: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias,
Ciências da natureza e suas tecnologias, e Ciências humanas e sociais aplicadas.
Três das dez competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC são: 1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade; 2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências; 3) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais.
A Resolução que institui a BNCC sinaliza preocupação quanto ao processo de inclusão e afirma que as instituições ou redes de ensino devem intensificar o processo de inclusão dos alunos com deficiência, TGD e AH nas classes comuns do ensino regular, garantindo condições de acesso e de permanência com aprendizagem, buscando prover atendimento com qualidade.
A Resolução indica prazos a fim de que os sistemas de ensino e as instituições adequem seus currículos, o que, segundo a norma, poderia ser feito de imediato ou efetivada preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020.
Na perspectiva de valorização do professor e da sua formação inicial e continuada, as normas, os currículos dos cursos e programas a eles destinados devem adequar-se à BNCC, nos termos do §8º do Art. 61 da LDB, devendo ser implementados no prazo de dois anos, contados da publicação da BNCC, de acordo com Art. 11 da Lei nº 13.415/2017.
A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas amplia a base conceitual e, mantendo referência às principais categorias da área, concentra-se na análise e na avaliação das relações sociais, dos modelos econômicos, dos processos políticos e das diversas culturas. Nos textos de apresentação, cada área do conhecimento explicita seu papel na formação integral dos estudantes do Ensino Médio e destaca particularidades no que concerne ao tratamento de seus objetos de conhecimento.
A BNCC sugere laboratórios, oficinas, clubes, observatórios, incubadoras, núcleos de estudos e núcleos de criação artística como exemplos de situações de trabalho mais colaborativas.
Laboratórios, nesse contexto, são atividades que envolvem observação, experimentação e produção em uma área de estudo e/ou o desenvolvimento de práticas de um determinado campo (línguas, jornalismo, comunicação e mídia, humanidades, ciências da natureza, matemática etc.).
Oficinas são espaços de construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias, que possibilitam articulação entre teorias e práticas (produção de objetos/equipamentos, simulações de “tribunais”, quadrinhos, audiovisual, legendagem, fanzine, escrita criativa, performance, produção e tratamento estatístico etc.).
Observatórios são grupos de estudantes que se propõem, com base em uma problemática definida, a acompanhar, analisar e fiscalizar a evolução de fenômenos, o desenvolvimento de políticas públicas etc. (imprensa, juventude, democracia, saúde da comunidade, participação da comunidade nos processos decisórios, condições ambientais etc.).
As incubadoras estimulam e fornecem condições ideais para o desenvolvimento de determinado produto, técnica ou tecnologia (plataformas digitais, canais de comunicação, páginas eletrônicas/sites, projetos de intervenção, projetos culturais, protótipos etc.).
Os núcleos de criação artística desenvolvem processos criativos e colaborativos, com base nos interesses de pesquisa dos jovens e na investigação das corporalidades, espacialidades, musicalidades, textualidades literárias e teatralidades presentes em suas vidas e nas manifestações culturais das suas comunidades, articulando a prática da criação artística com a apreciação, análise e reflexão sobre referências históricas, estéticas, sociais e culturais (artes integradas, videoarte, performance, intervenções urbanas, cinema, fotografia, slam, hip hop etc.).
A BNCC visa o pleno desenvolvimento dos estudantes, considerando suas múltiplas dimensões, na perspectiva de efetivação de uma educação integral.
A BNCC define competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Sim, a BNCC define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças e adolescentes, excetuando-se os adultos, que terão norteador curricular diferenciado, no âmbito da Educação Básica escolar.
As escolas indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas línguas, saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e habilidades correspondentes, de exigência nacional da BNCC.
A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos.
A implementação da BNCC visa fortalecer o regime de colaboração entre as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) de modo a balizar a qualidade da educação ofertada.
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica.
O conceito de competência adotado pela BNCC corresponde à ideia de uma indicação clara do que os alunos devem “saber” em termos de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores e, sobretudo, do que devem “saber fazer”, que é a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
A Base Nacional Comum Curricular – BNCC contribui para o alinhamento de outras políticas e ações, efetivamente em âmbito Federal.
As cinco unidades temáticas que orientam a formulação de habilidades a serem desenvolvidas no ensino de matemática para o nível fundamental são: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade e estatística.
Um professor pode planejar uma aula que mobilize conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, apresentando um problema real e complexo do cotidiano dos alunos. A aula deve incluir atividades que permitam aos alunos aplicar conceitos teóricos (conhecimentos), desenvolver habilidades de pensamento crítico e colaboração (habilidades), refletir sobre seus próprios valores e os valores da sociedade (atitudes), e trabalhar em conjunto para encontrar uma solução viável para o problema (mobilização). Por exemplo, um projeto sobre sustentabilidade na escola pode envolver pesquisa (conhecimento), análise de dados (habilidade), discussão sobre responsabilidade ambiental (atitude) e implementação de ações práticas (mobilização).
A organização do Ensino Fundamental em áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso) visa favorecer a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares. Isso impacta a prática pedagógica ao incentivar abordagens interdisciplinares e projetos que integrem diferentes disciplinas para abordar um tema comum. Na formação integral dos alunos, essa organização permite que eles desenvolvam uma compreensão mais holística do mundo, conectando diferentes áreas do saber e aplicando seus conhecimentos em situações reais. Por exemplo, um projeto sobre a história da alimentação pode envolver conhecimentos de História, Geografia, Ciências (nutrição) e Língua Portuguesa (produção de textos informativos), promovendo uma aprendizagem mais significativa e contextualizada.
Os estados brasileiros têm a incumbência de elaborar os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que servirão como referência nos processos nacionais de avaliação, com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A Resolução CNE/CP nº 2/2017 institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
De acordo com a Resolução CNE/CP nº 2/2017, a expressão 'competências e habilidades' deve ser considerada equivalente à expressão 'direitos e objetivos de aprendizagem' presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE).
As aprendizagens essenciais são definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências.
A mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.