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Filosofia da Linguagem: Grandes Pensadores e Suas Ideias, Esquemas de Pensamento Criativo

Uma visão geral da filosofia da linguagem, abordando os estudos e ideias de vários pensadores notáveis, desde a antiguidade clássica até a filosofia moderna. Através de textos selecionados, é discutida a função comunicacional da linguagem, sua relação com o pensamento e a subjetividade, além da força que ela exerce sobre nossa interpretação da realidade.

Tipologia: Esquemas

2016

Compartilhado em 06/01/2024

nathaliagabrielam
nathaliagabrielam 🇧🇷

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PENSAMENTO E
LINGUAGUEM
Profª. MSc. Roseli Mª Rodella de Oliveira
rrodella@gmail.com
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O Pensador
Auguste Rodin
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PENSAMENTO E

LINGUAGUEM

Profª. MSc. Roseli Mª Rodella de Oliveira rrodella@gmail.com 1 O Pensador Auguste Rodin

ESTUDOS SOBRE

A LINGUAGEM

 Grandes linhas de desenvolvimento da discussão filosófica e teórica sobre a linguagem (GUIMARÃES, Eduardo):

  1. A função comunicacional da linguagem: interação entre os seus usuários;
  2. A relação entre linguagem e a mente, ou o pensamento: ela é a expressão de um pensamento.

Grandes linhas de desenvolvimento da

discussão filosófica e teórica sobre a

linguagem:

  1. Linguagem e subjetividade - (Discussão da psicanálise sobre a linguagem).

 Mito – Tem o poder de fazer com que as coisas sejam tais como são ditas, como são pronunciadas. Exemplo: Gênese – Bíblia – Deus cria o mundo do nada, apenas usando a linguagem. “E Deus disse: faça-se! E foi feito.”

A FORÇA DA LINGUAGEM:

ESTUDOS SOBRE A LINGUAGEM:

I - Na antiguidade:Platão (428-347 a. C.):

  1. Estabelece a primeira classificação das palavras: nomes e verbos;
  2. Opõe linguagem e conhecimento e a linguagem como fonte de erro;

Aristóteles (384-322 a. C.):

  1. Na Política – homem é um “animal político” (social e cívico, porque é dotado de linguagem). Animais – Voz (phone) - com ela experimenta dor e prazer. Homem – Palavra (logos) - com ela exprime o bom e o mau, o justo e o injusto.  Exprimir e possuir esses valores é o que torna possível a vida social e política.
  1. Propõe outra classificação das palavras: nomes, verbos e partículas;
  2. A análise do significado dos signos deve se realizar através da relação entre a mente, isto é, o pensamento e a realidade;
  3. Precursor das duas grandes linhas de desenvolvimento da discussão filosófica sobre a linguagem (a relação linguagem e pensamento e a função comunicacional).
  1. Tece considerações sobre a natureza do signo e do processo de comunicação: as palavras variam de língua para língua e são sinais arbitrários das coisas;
  2. Não é através das palavras que conhecemos – nosso “mestre interior”, Cristo, que representa, nossa capacidade de inata de conhecer.
  1. Caracteriza o signo como tudo aquilo como tudo aquilo que serve para indicar outra coisa. Ex.: onde há fumaça há fogo.
  1. A relação entre palavras e objetos no mundo é intermediada pela relação mais fundamental entre o termo mental correspondente e aquilo que ele significa. (intermediação da mente entre as palavras e o real).

René Descartes (1596-1650):

  1. Um dos fundadores da filosofia moderna;
  2. Sua ênfase na subjetividade e na consciência marcam o pensamento moderno;
  3. Influenciou o desenvolvimento de uma “lógica do pensamento”;
  4. Mente é capaz de conhecer o real por meio das idéias, que representam as coisas, e é com base nesse conhecimento que a ciência se constrói.

c. Porque nossa familiaridade com as palavras faz com que deixemos de examiná-las e de levar em conta os pensamento que deve expressar.

  1. “Discurso do Método”: a. Diferença radical entre a natureza humana e a dos animais. Quando os animais proferem sons não expressam o pensamento, ou seja, não é linguagem; b. Linguagem é indício de racionalidade humana;

Lógica de Port-Royal (1662) – escrita por Antoine Arnaud e Pierre Nicole:

  1. Uma lógica que pretende representar o funcionamento do pensamento humano: a)as operações do intelecto no processo de conhecimento; b) a maneira pela qual as idéias representam a realidade; c) como as palavras expressam as idéias.
  2. O significado das palavras são as idéias associadas a elas – supera a arbitrariedade do signo porque são as idéias que representam a realidade. (^20)