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Nesta publicação, exploraremos a estrutura complexa da pele humana, abordando as suas duas camadas principais – a epiderme e a derme – e as diferentes células que as compõem, como queratinócitos, melanócitos, células de langerhans e fibroblastos. Aprenda sobre a função de cada componente e a importância de proteger esta barreira natural.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A pele é o maior órgão do corpo humano, recobrindo cerca de 7500 cm2 de um indivíduo adulto. Esse órgão protege nosso corpo contra atrito, patógenos, perda excessiva de água e atua em sua termorregulação. Além disso, contém receptores que permitem a percepção de dor, tato, temperatura e pressão. A pele apresenta uma estrutura com duas camadas distintas, a epiderme (origem ectodérmica) e a derme (origem mesodérmica). -EPIDERME: A epiderme é constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. A epiderme é a camada mais externa, sendo formada por tecido epitelial. A epiderme é formada por cinco camadas: estrato córneo estrato lúcido estrato granuloso estrato espinhoso estrato germinativo ou basal A camada mais externa é o extrato córneo, que é constituído por células mortas ricas em queratina. Suas células são muito achatadas, lembrando escamas. Essa camada funciona como uma barreira contra patógenos e agentes químicos. Sua espessura pode variar, sendo maior nas mãos e pés, que são partes que sofrem com o atrito e peso. O extrato córneo encontra- se em constante descamação. O estrato lúcido encontra- se abaixo do extrato córneo, entretanto, só é possível visualizá-lo em locais onde a pele é mais grossa. Suas células são mortas, transparentes, achatadas e anucleadas. No estrato granuloso, as células são achatadas e apresentam grânulos de querato-hialina. As terminações nervosas chegam até esse estrato. O estrato espinhoso apresenta células ligadas
através de desmossomos, conferindo assim resistência ao tecido e um aspecto espinhoso. O estrato germinativo, também chamado de camada basal, contém as células-tronco da epiderme e é a sua camada mais profunda. Esse estrato forma as células que darão origem a todas as camadas mais superiores. As células formadas nesse estrato vão sendo “empurradas” para as camadas mais superiores, sofrendo modificações morfológicas e nucleares. É nesse estrato que estão contidos os melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina. A melanina é responsável pela diferença de cor entre as pessoas. Uma pessoa de pele negra possui mais melanócitos ativos que uma pessoa de pele branca.
Os queratinócitos, são células diferenciadas que compõem o tecido epitelial e invaginações da epiderme para a derme, como é o caso das unhas e cabelos, responsáveis pela produção de queratina. Compõem o epitélio estratificado pavimentoso queratinizado que é formado por cinco regiões ou estratos discretos. A principal função é produzir queratina (garantir força, elasticidade e resistência a fibras), uma proteína fibrosa que faz, por exemplo, da epiderme uma camada protetora. Finamente ligados uns aos outros por desmossomas,
(DOPA) pela enzima tirosinase; A DOPA, também sobre ação da tirosinas, produz DOPA-quinona, que, após uma série de transformações, resulta a melanina; A tirosinase é sintetizada à nível de REG e é acumulada em vesícula chamadas pré- melanossomas. Com o acumulo de melanina, essas vesículas passam a se chamar melanossomas e, ao fim da síntese, recebe o nome de grão de melanina. A partir deste grão, o pigmento é injetado no interior das células epiteliais e se localizam em posição supranuclear, onde oferecem máxima proteção ao DNA contra a radiação ultravioleta. O escurecimento da pele por exposição à luz do sol ocorre inicialmente devido ao escurecimento da melanina pre-existente e à aceleração da transferência de melanina para os queratinócitos. -CÉLULAS DE LANGERHANS: São células derivadas de precursores da medula óssea vermelha e fazem parte do sistema fagocitário mononuclear, também chamadas de células dendríticas devido aos seus prolongamentos. Representam cerca de 4 a 4% do total de células da epiderme. Estão localizadas entre os queratinócitos, em toda a epiderme, porém, são mais frequentes na camada espinhosa. Fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua superfície os antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos T. Participa do desencadeamento das reações de hipersensibilidade por contato cutâneo. Ao contrário dos melanócitos, que se multiplicam após exposição repetida à luz ultravioleta, as células de Langerhans diminuem de número após uma agressão deste tipo; esta característica é, possivelmente, um fator
que contribui para a carcinogênese. -DERME: Após a epiderme, encontramos a derme. Ela é formada por tecido conjuntivo e nela estão localizados os nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, folículos pilosos e as glândulas sudoríparas. O tecido conjuntivo propriamente dito apresenta-se de muitas formas, as quais são caracterizadas pelos tipos de células que as compõe e pelas fibras. Tais células podem ser: fibroblastos, fibrócitos, macrófagos, linfócitos, plasmócitos, mastócitos e células adiposas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela