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Guias e Dicas
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pedras e rochas minerais, Manuais, Projetos, Pesquisas de Geologia

minerais do brasil e noderste braileiro

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 11/09/2019

pedro-elias-18
pedro-elias-18 🇧🇷

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Argilito
Os argilitos são rochas sedimentares lutáceas (granulação de argila , menor que 0,004
mm) maciças e compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto é, argilas
compactadas e exibindo orientação dos Minerais foliados.
São rochas sedimentares, de granulação finíssima, poucos mícrons e por isso untuosa
ao tato. É uma das rochas sedimentares mais abundantes, o que lhe dá grande
importância geológica; no entanto, por serem de granulação tão fina e tão difíceis de
estudar, estão entre as menos compreendidas. Possuem de cor de cinza até preta,
amarela, verde ou avermelhada. Os principais constituintes destas rochas são os
minerais argilosos, que são silicatos hidratados de alumínio. A presença de argila, seja
como impureza num sedimento qualquer (por exemplo num arenito ligeiramente
argiloso), seja no estado puro, faz com que o sedimento produza o cheiro
característico de moringa nova, quando humedecido com um simples bafejar bem
próximo à amostra. Os argilitos são rochas argilosas muito firmemente endurecidas,
desprovidas de clivagem ardosiana, e sua formação implica alguma recristalização do
material original. Estas rochas argilosas, quando apresentam a propriedade
denominada fissilidade, de modo que podem se partir (esfoliar) segundo camadas
finas e paralelas, levam o nome de folhelhos.
São formados em grãos, em camadas e a partir desse material, existem condições de
se formarem fósseis.
Pode constituir fonte de materiais utilizados principalmente na indústria cerâmica.
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Argilito

Os argilitos são rochas sedimentares lutáceas (granulação de argila , menor que 0, mm) maciças e compactas, sendo compostas por argilas litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo orientação dos Minerais foliados.

São rochas sedimentares, de granulação finíssima, poucos mícrons e por isso untuosa ao tato. É uma das rochas sedimentares mais abundantes, o que lhe dá grande importância geológica; no entanto, por serem de granulação tão fina e tão difíceis de estudar, estão entre as menos compreendidas. Possuem de cor de cinza até preta, amarela, verde ou avermelhada. Os principais constituintes destas rochas são os minerais argilosos, que são silicatos hidratados de alumínio. A presença de argila, seja como impureza num sedimento qualquer (por exemplo num arenito ligeiramente argiloso), seja no estado puro, faz com que o sedimento produza o cheiro característico de moringa nova, quando humedecido com um simples bafejar bem próximo à amostra. Os argilitos são rochas argilosas muito firmemente endurecidas, desprovidas de clivagem ardosiana, e sua formação implica alguma recristalização do material original. Estas rochas argilosas, quando apresentam a propriedade denominada fissilidade, de modo que podem se partir (esfoliar) segundo camadas finas e paralelas, levam o nome de folhelhos.

São formados em grãos, em camadas e a partir desse material, existem condições de se formarem fósseis.

Pode constituir fonte de materiais utilizados principalmente na indústria cerâmica.

Basalto amigdaloide

Diabásio

Rocha ígnea hipoabissal (intrusiva em outras rochas preexistentes), relativamente pobre em sílica e rica em plagioclásio cálcico. O diabásio normalmente ocorre em corpos rochosos consolidados ao longo do percurso do magma que, vindo de grandes profundidades, busca alcançar a superfície da Terra, percorrendo fraturas profundas, e alojando-se nas estruturas das rochas encaixantes. Formam-se assim principalmente osdiques (corpos tabulares verticalizados ao longo das fraturas) e soleiras (corpos horizontalizados ao longo do acamamento de rochas sedimentares). Os diabásios exibem coloração normalmente preta, decorrente da abundância de minerais ferromagnesianos (piroxênios, olivinas). Apresentam densidade relativa elevada, sendo por vezes denominados vulgarmente "pedra-ferro". Os cristais são equigranulares (tamanhos semelhantes), com dimensões submilimétricas a milimétricas, intermediárias entre os cristais maiores do gabro e os menores do basalto, respectivamente rochas plutônicas (profundas) e vulcânicas (extrusivas) geradas pelo mesmo magma que origina o diabásio. Nos Campos Gerais, os diabásios ocorrem principalmente na forma de extensos enxames de diques (muitos corpos paralelos) alongados na direção NW-SE, que cortam rochas do embasamento cristalino e rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Paraná. A estes diques ocasionalmente associam-se corpos tabulares horizontalizados, frequentemente explorados por pedreiras (por exemplo a pedreira da Vila Cipa, em Ponta Grossa). Os enxames de diques da região marcam as fraturas alimentadoras dos extensos derrames basálticos da Formação Serra Geral, que aparecem no Terceiro Planalto Paranaense. Estas rochas testemunham intensa atividade ígnea vulcânica ocorrida ao longo do Arco de Ponta Grossa, durante a fragmentação do antigo continente Gondwana, no Mesozoico. Nos Campos Gerais, por tratar-se de uma rocha ígnea, mais resistente, numa região de rochas sedimentares da Bacia do Paraná, o diabásio é muito utilizado como pedra britada para muitas finalidades (asfalto, concreto, enrocamentos, etc.), e várias são as pedreiras que exploram esta rocha. Ela também é utilizada para a confecção de poliedros e blocos utilizados no calçamento de vias e passeios, embora este emprego seja desaconselhável em locais de grande circulação, pois a rocha tende a desgastar-se, produzindo pisos lisos e escorregadios.

Dolomita

Dolomita ou dolomite (assim denominada em homenagem ao geólogo francês Déodat de Dolomieu[2][3]) é um mineral de carbonato de cálcio e magnésio CaMg(CO 3 ) 2 , muito abundante na natureza na forma de rochas dolomíticas, utilizado como fonte de magnésio, sobretudo para a fabricação de materiais refratários.

Na dolomita existe uma solução sólida entre o magnésio e o ferro. Sendo o extremo em Ferro denominado siderite e o extremo em magnésio denominado magnesita.

O mineral é de cor cinza com raias brancas, de brilho vítreo. Tem dureza entre 3,5 e 4,0 na escala de Mohs. A sua densidade varia entre 2,86 e 3,10. Cristaliza no sistema trigonal, geralmente em romboedros.

A origem da dolomite constitui um grande enigma geológico, não se sabendo muito ainda sobre a sua génese. São propostos modelos hidrotermais, com fluidos vindos de grandes profundidades, através de falhas geológicas também muito profundas; modelos de origem a partir de interação microbial em ambientes hipersalinos; modelos de misturas de águas doce e salgada, entre inúmeros outros.

Basalto alterado

Basalto

O basalto é uma rocha ígnea eruptiva (magmática) de composição máfica , por isso rica em silicatos de magnésio e ferro e com baixo conteúdo em sílica, que constitui uma das rochas mais abundantes na crosta terrestre. [1]^ É uma rocha de granulação fina, coloração escura, matriz afanítica, frequentemente com textura porifirica, com fenocristais de olivina, augite e plagioclase, e uma matriz cristalina fina. Como minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. Ocasionalmente encontram-se basaltos com matriz vítrea, denominados sideromelanos, com raros cristais ou mesmo sem eles. O basalto, pela sua dureza e resistência à meteorização, é explorada para a produção de alvenarias e de agregados de construção civil e como rocha ornamental para revestimentos e calçadas. A produção de fibras de basalto é uma indústria em expansão.

O basalto é similar, em composição e origem, a rochas ígneas máficas como a diabase, o gabro e o andesito. O basalto também ocorre nas superfícies da Lua, de Marte e de Vênus , assim como em alguns meteoritos.