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PBL de Finanças corporativas, Notas de estudo de Finanças Empresariais

Resumo do PBL de finanças corporativas

Tipologia: Notas de estudo

2023

Compartilhado em 01/06/2025

vitor-fidelis-9
vitor-fidelis-9 🇧🇷

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Ao realizar uma análise ambiental, utilizando a matriz SWOT, na fase inicial
do seu Planejamento Estratégico Organizacional (PEO), a Argo Menthor
visualizou o risco de disponibilidade energética, a qual poderia afetar o
crescimento dos seus negócios.
Em virtude dessa constatação, a diretoria da Argo Menthor considerou
investir em uma unidade independente para geração de energia solar, que
atenderia às necessidades de consumo do grupo e geraria excedentes para
a comercialização.
Para sustentar a estratégia definida, a diretoria solicitou a análise da
viabilidade de um projeto (AVP) de investimento na nova unidade de
negócios do grupo (Cia Argo Energy), de modo a orientar a decisão
estratégica da empresa: a usina solar fotovoltaica com base em um sistema
fotovoltaico conectado à rede (on grid).
A Cia Argo Energy será responsável pela implantação da usina e facilitará a
chegada dos insumos de manutenção do sistema de geração solar.
A “fazenda solar” estará próxima à rede elétrica de uma grande
concessionária. Assim, para se calcular a energia a ser gerada pela usina, em
kWh/ano, será possível se basear na necessidade de consumo de energia
das empresas do Grupo Argo Menthor, atualmente prevista para uma
demanda de 5.000.000 kWh/ano.
Foi realizado um investimento inicial de R$ 23 milhões para garantir a
conclusão do projeto de construção da usina solar fotovoltaica (USV) no ano
20X0. Esse investimento inclui diversos insumos e a contratação de serviços
necessários para a implementação do projeto.
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Ao realizar uma análise ambiental, utilizando a matriz SWOT, na fase inicial do seu Planejamento Estratégico Organizacional (PEO), a Argo Menthor visualizou o risco de disponibilidade energética, a qual poderia afetar o crescimento dos seus negócios. Em virtude dessa constatação, a diretoria da Argo Menthor considerou investir em uma unidade independente para geração de energia solar, que atenderia às necessidades de consumo do grupo e geraria excedentes para a comercialização. Para sustentar a estratégia definida, a diretoria solicitou a análise da viabilidade de um projeto (AVP) de investimento na nova unidade de negócios do grupo (Cia Argo Energy ), de modo a orientar a decisão estratégica da empresa: a usina solar fotovoltaica com base em um sistema fotovoltaico conectado à rede ( on grid ). A Cia Argo Energy será responsável pela implantação da usina e facilitará a chegada dos insumos de manutenção do sistema de geração solar. A “fazenda solar” estará próxima à rede elétrica de uma grande concessionária. Assim, para se calcular a energia a ser gerada pela usina, em kWh/ano, será possível se basear na necessidade de consumo de energia das empresas do Grupo Argo Menthor, atualmente prevista para uma demanda de 5.000.000 kWh/ano. Foi realizado um investimento inicial de R$ 23 milhões para garantir a conclusão do projeto de construção da usina solar fotovoltaica (USV) no ano 20X0. Esse investimento inclui diversos insumos e a contratação de serviços necessários para a implementação do projeto.

Tão logo a Cia Argo Energy tenha permissão da Aneel para conectar a USV à rede elétrica, ela será um autoprodutor de energia elétrica e passará a suprir as demais empresas (unidades de negócios) do Grupo Argo Menthor. A diretoria já recebeu o parecer do estudo de viabilidade técnica, sob a ótica de engenharia, da equipe de Operações, indicando que o projeto é favorável. Agora, é necessário ter a análise do ponto de vista econômico- financeiro. Também faz parte do objetivo estratégico da empresa a obtenção de receita adicional por meio da comercialização da energia excedente. Essa receita deve crescer proporcionalmente ao crescimento da receita com a geração de energia. Diante das características do projeto e das perspectivas micro e macroeconômicas para o setor, a expectativa dos investidores para esse projeto é obter uma distribuição de dividendos anuais na ordem de 50%. Isso se justifica pelo fato de a Cia Argo Energy ter feito, recentemente, a abertura do seu capital (IPO) e de os seus acionistas serem investidores de “ perfil agressivo ”. Portanto, nesse contexto, é preponderante que o estudo de viabilidade econômica avalie se o projeto permitirá suportar todos os gastos das operações, bem como agregar riqueza ao longo dos próximos cinco anos , a saber: de 20X1 (quando a USV entra em operação ) até 20X5. Havendo lucro , o planejamento estratégico operacional da Cia Argo Energy considera que a maior parte dele será distribuído como dividendos – 50% de distribuição – sendo esse percentual praticado acima da média das empresas de capital aberto, embora os acionistas concordem em só receber os dividendos quando efetivamente obtiverem resultados positivos, o que poderá ocorrer somente após os investimentos que estão previstos em cinco anos.

Nesse sentido, a Cia Argo Energy pretende utilizar quase a totalidade da energia gerada para suprir as unidades de negócios da Argo Menthor, concentradas em São Paulo. Essas unidades receberão por meio da rede elétrica das concessionárias locais, pagando uma tarifa de uso do sistema de distribuição. As complexidades e especificidades das informações necessárias envolvem custos com a aquisição de energia elétrica, custos com o uso do sistema de distribuição, custos com o uso do sistema de transmissão, perdas técnicas e não técnicas, encargos diversos e impostos. Diante disso tudo, a projeção para o preço da energia se amparou no estudo estratégico da geração distribuída e geração centralizada, realizado em fevereiro de 2024, pela Greener. No horário ponta, a tarifa passou a custar, em média, R$ 3,20 kWh. Esse preço será o balizador da energia que a Cia Argo Energy fornecerá para as demais empresas do Grupo Argo Menthor (unidades de negócios). Ele cobrirá todos os gastos e irá remunerar os investimentos previstos no PEO. Para o cálculo do custo do capital próprio pelo modelo do capital asset price model (CAPM), tomou-se como benchmarking: a)o prêmio pelo risco de mercado (EUA); b)a taxa livre de risco (10Y T-Bond); c)o prêmio pelo risco-país (BRA); d)o beta desalavancado médio do setor de equipamentos elétricos (Damodaran); e)a inflação estimada (EUA) – meta de longo prazo; f)a inflação estimada (BRA) – IPCA meta de longo prazo. Para a elaboração do fluxo de caixa do projeto, consideram-se algumas premissas:

1.receitas para cinco anos mais os créditos de excedentes de energia deverão ser suficientes para pagar todos os gastos operacionais, dividendos, amortização e juros de financiamentos, resultando em fluxos de caixa livres, positivos;

  1. as placas fotovoltaicas e outros equipamentos são depreciados a uma taxa de 4% ao ano , com base no tipo de atividade e de acordo com as regras da Receita Federal. Em 25 anos, estarão 100% depreciados, e a alíquota de IRPJ considerado sobre o LAIR é de 34%; 3.o capital expenditure (Capex) deve contemplar, na data zero do fluxo de caixa, o orçamento de investimento previsto; 4.a variação da necessidade de capital de giro (NCG) está estimada em 10% da receita de vendas; 5.os dividendos dos acionistas, na ordem de 50%, reduzem o caixa, resultando, finalmente, no fluxo de caixa livre dos acionistas referentes ao projeto, para reinvestimentos. Informações contábeis e gerenciais de suporte: Ano: 20X custos fixos
    1. locação e manutenção de terrenos R$ 600.000,
    2. salários e encargos dos funcionários administrativos R$ 1.200.000,
    3. despesas de escritório e infraestrutura R$ 360.000,
    4. seguros e taxas de licenciamento R$ 240.000,
    5. serviços de consultoria e assessoria R$ 480.000,
    6. depreciação de equipamentos R$ 960.000, subtotal R$ 3.840.000, custos variáveis
    7. mão de obra para instalação de painéis solares R$ 2.400.000,