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Brida - Brida
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Foto: cortesia de Istoé Gente
Edição especial do site www.paulocoelho.com.br , venda proibida
“Um rapaz chamado Santiago ( O alquimista ) passa a fazer parte de uma seleta galeria de personagens ilustres, como Cândido e Pinóquio, por causa de sua capacidade de nos conduzir a tão excepcional aventura.” PAUL ZINDEL, prêmio Pulitzer , EUA
“A encantadora história de Santiago ( O alquimista ), o pastor que sonha conhecer o mundo, é tocante por si mesma – e, entretanto, consegue ganhar mais ressonância através das muitas lições que Santiago aprende durante sua caminhada. Um livro para pessoas de todas as idades.” Publisher’s Weekly , EUA
“ O alquimista é de uma beleza imbatível, uma verdadeira maravilha da inspiração, mostrando-nos uma amálgama de busca espiritual e conflitos existenciais, com profundidade e força.” MALCOLM BOYD, Modern Maturity Magazine , EUA
“Esta peregrinação ( O diário de um mago ) se transforma numa história excitante.” LIBRARY JOURNAL, EUA
“Raramente deparei com uma história que tenha a simplicidade e a força concentradas de O alquimista. Ela leva o leitor através do tempo... uma bela história com uma mensagem pessoal para cada leitor.” JOSEPH GIRZONE , EUA (autor de Joshua )
“Paulo Coelho nos dá a motivação para seguirmos nossos próprios sonhos, fazendo com que possamos ver o mundo através de nossos próprios olhos.” LYNN ANDREWS , EUA (autora da série Medicine Woman )
“(Paulo) Coelho é uma das grandes revelações da literatura brasileira da atualidade, especialmente depois da publicação de O alquimista .” MARGA FONT , revista Integral , Espanha
“Longe da idéia do guru misterioso e enigmático, este mago de hoje...
“Uma inesquecível história sobre a mais interessante de todas as jornadas: o caminho para cumprir seu próprio destino. Eu recomendo O alquimista para qualquer pessoa que esteja comprometida totalmente com seus sonhos.” ANTHONY ROBBINS , autor de Awaken the Giant Within
“ O alquimista é uma síntese da sabedoria universal, que podemos aplicar ao trabalho de nossas vidas.” SPENCER JOHNSON , autor de O Gerente Minuto , EUA
“( O alquimista ) é uma síntese de uma história comum em toda a literatura universal: o homem busca fora de si mesmo o que sempre teve ao seu lado. Uma história atrativa e cheia de simbolismos, que convertem este livro na revelação literária brasileira.” JOSE MOLINA , revista Mucho Más , Espanha
“Nesta época conturbada em que vivemos, quando o Ter faz tudo para dominar o Ser, com melhor companhia (Paulo Coelho) não o poderíamos deixar.” VICTOR MENDANHA , jornal Correio da Manhã , Portugal
1974 – O teatro na educação 1974 – O manifesto de Krig-há (c/ Raul Seixas) 1981 – Os arquivos do inferno 1986 – O manual prático do vampirismo (recolhido) 1987 – O diário de um mago 1988 – O alquimista 1990 – Brida 1991 – O dom supremo (adaptação de Henry Drummond) 1992 – As Valkírias 1994 – Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei 1996 – O monte cinco 1997 – O manual do guerreiro da luz 1997 – Cartas de amor do profeta (adaptação de Kahlil Gibran) 1998 – Veronika decide morrer 2000 – O demônio e a Srta. Prym 2001 – Histórias de pais, filhos e netos (coletânea de contos)
Paulo Coelho na Web http:www.paulocoelho.com.br
Copyright © 1990 by Paulo Coelho
PROIBIDA A VENDA DESSE EXEMPLAR FORA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.
Direitos desta edição reservados à EDITORA ROCCO LTDA. Rua Rodrigo Silva, 26 – 4° andar 20011-040 – Rio de Janeiro, RJ Tel.: 2507-2000 – Fax: 2507- e-mail: rocco@rocco.com.br www.rocco.com.br Printed in Brazil /Impresso no Brasil
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
Coelho, Paulo, 1947- C619b Brida / Paulo Coelho. – Rio de Janeiro: Rocco, 1990.
Para: N. D. L., que realizou os milagres; Christina, que faz parte de um deles; e Brida.
No livro O diário de um mago , troquei duas das Práticas de RAM por exercícios de percepção que havia aprendido na época em que lidei com teatro. Embora os resultados fossem rigorosamente os mesmos, isto me valeu uma severa reprimenda de meu Mestre. “Não importa se existem meios mais rápidos ou mais fáceis; a Tradição jamais pode ser trocada”, disse ele. Por causa disso, os poucos rituais descritos em BRIDA são os mesmos praticados durante séculos pela Tradição da Lua – uma Tradição específica, que requer experiência e prática na sua execução. Utilizar tais rituais sem orientação é perigoso, desaconselhável, desnecessário, e pode prejudicar seriamente a Busca Espiritual. PAULO COELHO
Sentávamos toda noite num café em Lourdes. Eu, um peregrino do sagrado Caminho de Roma, que precisava andar muitos dias em busca do meu Dom. Ela, Brida O’Fern, controlava determinada parte deste caminho. Numa destas noites resolvi perguntar-lhe se ela experimentara uma emoção muito forte ao conhecer determinada abadia, parte da trilha em forma de estrela que os Iniciados percorrem nos Pirineus.
Este é um risco que agora corremos juntos, Brida. Um texto anônimo da Tradição diz que cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes: Construir ou Plantar. Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo. Então param, e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes às vezes sofrem com tempestades, as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura. Os jardineiros se reconhecerão entre si – porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a Terra.
Agosto 1983 – Março 1984
andaram em círculos, passando três ou quatro vezes pelo mesmo lugar. “Quem sabe está me testando.” Estava resolvida a ir até o fim com aquela experiência e procurava demonstrar que tudo que estava ocorrendo – inclusive as caminhadas em círculo – eram coisas perfeitamente normais. Viera de muito longe, e havia esperado muito por aquele encontro. Dublin ficava a quase 150 quilômetros de distância, e os ônibus até aquela aldeia eram desconfortáveis e saíam em horários absurdos. Ela teve que acordar cedo, viajar três horas, perguntar por ele na cidadezinha, explicar o que desejava com um homem tão estranho. Finalmente lhe indicaram a área do bosque onde ele costumava ficar durante o dia – mas não sem antes alguém preveni-la de que ele já tentara seduzir uma das moças da aldeia. “Ele é um homem interessante”, pensou consigo mesma. O caminho agora era uma subida, e ela começou a torcer para que o sol demorasse ainda um pouco mais no céu. Tinha medo de escorregar nas folhas úmidas que estavam no chão.
Chegaram finalmente ao alto de um monte, depois de atravessarem o bosque inteiro. O terreno ali ficava rochoso, e despido de qualquer vegetação; mas era menos escorregadio, e Brida acompanhou o Mago sem qualquer dificuldade. Ele sentou-se na parte mais alta, e pediu que Brida fizesse o mesmo.
Hoje quero ficar sozinho, subir as montanhas, cuidar das plantas, e comungar com Deus.
uma vez decepcionado com os sentimentos dos seres humanos comuns. Ela também estava decepcionada consigo mesma, mas não podia mentir.
“É preciso ter confiança na capacidade que cada pessoa tem de ensinar a si mesma.” Brida não estava enganada. Havia mesmo ternura na voz do Mago. Aquilo a assustava, ao invés de deixá-la mais à vontade.
O Mago pediu que Brida encostasse numa saliência da rocha e relaxasse.