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Neste documento, encontramos definição para patologias cardiológicas, entre tipos e definições.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Segundo Guyton e Hall (2002), quando as válvulas se fecham, os folhetos das válvulas e os líquidos circundantes vibram, sob a influencia dos diferencias abruptos de pressão que se desenvolvem, originando sons que se propagam, em todas as direções pelo tórax gerando as quatros bulhas cardíacas, sendo apenas duas delas audíveis.
O ruído que se ouve ao auscultarmos o coração não é provocado pela contração em si, mas é pelo fechamento das válvulas, o primeiro "tum" é relativamente às valvas mitral e tricúspide, e o segundo ás sigmóides que da origem as bulhas cardíacas (FARINATTI, 1999).
O fechamento das válvulas e o rápido movimento do sangue no interior do coração dão origem a som que podem se ouvidos na superfície do tórax. A primeira bulha cardíaca, acompanha o inicio da fase de contração isovolumetrica, sendo causada basicamente pelo tensionamento das válvulas atrioventriculares depois que elas se fecham e pela aceleração do sangue para fora dos ventrículos, tanto para diante, pelas válvulas semilunares, como para trás, pelas válvulas atrioventriculares, ate que estas se fecham o som se assemelha a "tum".A segunda bulha cardíaca associa-se ao fechamento das válvulas aortica e pulmonar, sendo causada pela vibração das próprias válvulas, do coração e dos trechos das grandes artérias próximos as válvulas, a segunda bulha cardíaca ocorre no inicio da fase de relaxamento isovolumetrico, o som da segunda bulha se assemelha a "ta". A terceira bulha cardíaca resulta da turbulência que se associa à transição da fase de enchimento ventricular rápido, para fase de enchimento ventricular reduzido; A quarta bulha cardíaca se deve movimentação sangüínea causada pela sístole arterial. Nem a terceira e nem a quarta bulha podem ser ouvidas, mas elas podem ser vistas quando as ondas sonoras são registradas eletronicamente.(JOHNSON, 2000).
O movimento do sangue dentro das câmaras cardíacas e a vibração das paredes das câmaras também contribuem para gerar o primeiro ruído cardíaco. A primeira e segunda bulhas são normalmente audíveis em todos os indivíduos e podem ser detectadas e distinguidas através do estetoscópio. A primeira bulha caracteriza – se por ter maior duração e intensidade do que as demais bulhas, e
pode ser facilmente auscultada na região do ápice cardíaco. A segunda bulha é gerada pelo brusco fechamento das válvulas semilunaneres pulmonar e aórtica. Assim a segunda bulha, de modo similar a primeira, apresenta dois componentes distintos (aórtico e pulmonar). A terceira e a quarta bulhas nem sempre são audíveis.(AIRES, 1999).
Geralmente são gerados quatros sons pelo coração, mas apenas dois são ordinariamente audíveis com um estetoscópio. Com a amplificação eletrônica, os sons menos intensos podem ser detectados e registrados graficamente como um fonocardiograma. Este meio de registro dos sons cardíacos muitos fraco ajuda a delinear o momento preciso da ocorrência das bulhas cardíacas relativamente a outros eventos no ciclo cardíaco (Berne, Levy e Stanton, 2004).
Segundo Costanzo (1999), o fechamento das válvulas átrio ventricular produzem a primeira bulha cardíaca, que pode ser dividido (split) porque a válvula mitral fecha ligeiramente antes da válvula tricúspide. A válvula aórtica fecha ligeiramente antes da válvula pulmonar, produzindo a segunda bulha cardíaca. O fluxo rápido de sangue, dos átrios para os ventrículos, produz a terceira bulha cardíaca, que é normal em crianças, mas que não é ascultavél nos adultos normais.A quarta bulha cardíaca não é audível nos adultos normais, embora possa ser auscultada na hipertrofia ventricular, onde a complacência ventricular fica diminuída e o enchimento forçado do ventrículo produz o som.
O sopro cardíaco é um ruído que pode ser ouvido entre um batimento e outro do coração. Não se trata de uma doença, mas de um achado ao se examinar o coração com o estetoscópio, que pode ter ou não significado clínico, ou seja, indicar ou não doença do coração.
Pode ocorrer em crianças, adultos e idosos. Cerca de 40% a 50% das crianças saudáveis apresentam o sopro denominado inocente ou fisiológico, decorrente de fenômenos naturais. É um tipo de sopro com características próprias, que após investigação clínica não se encontra doença.
Entretanto, o sopro também pode ser representação de doenças cardíacas congênitas ou adquiridas. Por haver essa possibilidade, é preciso esclarecer sua origem. Como muitas vezes o sopro é detectado em consultas de rotina em crianças, a notícia costuma causar uma grande preocupação para os pais.
Contudo, na maioria das vezes, o sopro é do tipo inocente, ou seja, sem causa ou doença detectável e, mesmo quando há doenças responsáveis pelo seu
mostra imagens do coração e o seu funcionamento e permite o diagnóstico da maioria das causas de sopros em adultos e crianças.
Os sopros propriamente não requerem tratamento. Quando existe uma doença que cause o sopro, há necessidade de acompanhamento e, algumas vezes, pode ser necessário tratamento clínico ou por meio de cirurgia ou outro procedimento invasivo.
Quando não há doença e o sopro é considerado fisiológico ou inocente não há necessidade de tratamento e as crianças que apresentam esse sinal podem levar uma vida normal, sem restrições e sem necessidade de acompanhamento cardiológico.
Apesar de haver fatores que independem de prevenção, o risco de ter um bebê com doença cardíaca que cause sopro anormal pode ser reduzido por um bom acompanhamento pré-natal, que inclua medidas de prevenção contra doenças infecciosas, particularmente a sífilis e a rubéola, e por cuidados com o uso de medicamentos e de outras substâncias que interfiram na formação do coração do feto, que ocorre até a oitava semana de gestação.
Já durante a infância, é importante tratar adequadamente a criança que contrai infecções por estreptococos, sempre pelo tempo recomendado pelo médico, para evitar uma possível evolução do quadro para febre reumática, que, em alguns casos, pode ocasionar lesões nas valvas do coração.
Eletrocardiograma, ou ECG, é um exame que avalia a atividade elétrica do coração a partir de eletrodos fixados na pele. Essa atividade é caracterizada pela variação na quantidade de íons de sódio dentro e fora das células musculares cardíacas.
O resultado deste exame é registrado em gráficos que comparam a atividade cardíaca do paciente com o padrão, indicando se a atividade cardíaca está dentro da normalidade ou se há alterações nos músculos e nervos do coração.
Esse exame é capaz de detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto, por isso é usado para identificar arritmias, aumento de cavidades cardíacas, patologias coronarianas, infarto do miocárdio, distúrbios na condução elétrica do órgão, problemas nas válvulas do coração, pericardite, hipertrofia das câmaras cardíacas e doenças que isolam o coração.
Também pode ser indicado para verificar a saúde do coração quando o paciente apresenta outras condições, como:
Pressão alta;
Colesterol alto;
Tabagismo;
Diabetes;
Histórico familiar de doença cardíaca precoce.
Existem três diferentes tipos de eletrocardiograma, todos têm a mesma finalidade e são capazes de atingir o mesmo fim.A principal diferença entre cada tipo são as formas como cada um é feito. Porém existem pontos em comum entre eles, como:
As indicações, o paciente não deve fumar nos últimos 30 minutos, nem praticar atividades físicas nos últimos 10 minutos que antecedem o exame;
A aplicação de um gel condutor para facilitar a captação dos estímulos em todos os tipos.
Também conhecido como ECG de repouso ou de superfície, é a forma mais comum do exame, simples e indolor. Sua duração máxima é de 5 minutos.
Nesse método o paciente deita-se em uma maca, com o peito nú, e tem sua pele limpa e desengordurada para receber os eletrodos. Caso o paciente apresente muitos pelos no corpo será feita uma depilação, e em casos de muita oleosidade na pele, deve ser feita uma limpeza com álcool.
Com a pele pronta, os eletrodos são conectados em partes específicas do corpo, como peitos, braços e pernas. Nos braços e pernas os eletrodos são fixados por braceletes e no tórax por uma espécie de ventosa de borracha.
Também conhecido como teste ergométrico, nesse tipo de eletrocardiograma o teste é realizado enquanto o paciente executa algum tipo de exercício físico, geralmente em esteira ou na bicicleta. Para a boa realização desse exame, a alimentação do paciente deve ser leve por pelo menos 2 horas antes do exame. O paciente também deve levar roupas apropriadas para a execução de
O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida, é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece.
A Pressão Arterial de um indivíduo varia de acordo com vários fatores tais como a idade, o estado emocional, a temperatura ambiente, a posição postural (em pé, deitado, sentado), estado de vigília, ou sono e com uso de drogas (fumo, álcool, etc ... ).
A medida da pressão arterial é simples e o método é fácil, mas certos cuidados e recomendações devem ser levados em consideração para que se evitem erros; observar no anexo 1.
A medida incorreta da pressão arterial pode trazer conseqüências graves, tanto por levar pessoas normotensas a serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar pessoas hipertensas.
As fontes de erros mais comuns são apresentadas no anexo 11. Um cuidado especial deve ser tomado quanto à escolha adequada do manguito quando as pessoas são muito gordas ou muito magras.
O problema da pressão alta (hipertensão arterial) é de extrema gravidade no mundo. No Brasil, sabe-se que essa doença é responsável direta ou indiretamente por 19% de todas as mortes ocorridas no país e 3% de todas as internações, além de se constituir na terceira causa de afastamento do trabalho (Iogo depois das doenças mentais e tuberculose).